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    CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS E CONCEITUAIS SOBRE ARQUIVOS PESSOAIS

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    O presente trabalho constitui-se como uma revisão de literatura do tema “arquivos pessoais” tendo como subsídio as recentes publicações sobre o assunto, principalmente sobre a perspectiva da arquivística. Entende-se que os “arquivos pessoais”, apesar de abarcarem documentos considerados de arquivo, contêm especificidades próprias diferentes dos arquivos institucionais e que devem ser compreendidas por aqueles que atuam e utilizam esse tipo de acervo. Nesse sentido, aborda-se a história dos arquivos pessoais, a diferença entre arquivo privado e arquivo público e as particularidades das tipologias documentais que os arquivos pessoais apresentam. Segue-se o debate sobre os motivos que levam a alguém a preservar os seus documentos, com destaque sobre “escrita de si”, quem deve ter os seus acervos recolhidos aos arquivos públicos, à relação da memória com os arquivos pessoais e o seu legado a sociedade. Finaliza sobre o perigo do “feitiço dos arquivos pessoais” devido à subjetividade na fase de formação de acervo. Longe de sugerir definições definitivas, esse trabalho busca apresentar diferentes perspectivas sobre o tema contribuindo tanto com o desenvolvimento da literatura arquivística como com o conhecimento aos interessados em arquivos pessoais

    O VALOR NARRATIVO EM ARQUIVOS PESSOAIS COMPREENDIDO COMO “ESCRITA DE SI”

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    The holders of Personal Files form their collections for the most diverse motivations and these are linked to the values ​​that justify them. The "narrative value" is one of those reasons that explain the owner's existence of personal collections. It is understood that due to the impossibility of preserving all the documents produced in life, the holder of a Archive makes a selection that responds to the image that he wishes to leave upon himself to those who will have access to his collection. Therefore, the holder performs a "self-writing" and this action happens in the phases of training, selection and availability of their documents. The holder as a social individual suffers influence from the conception that the subjects have of themselves, so the process of subjectivation via "self-writing" differs in different epochs. This work therefore seeks to contribute to those who are interested in Personal Files presenting concepts and theories about "self writing" that will influence the narrative of the Personal File holder as a bias that explains the narrative value.Os titulares de Arquivos Pessoais formam os seus acervos pelas mais diversas motivações e essas são atreladas a valores que as justificam. O “valor narrativo” é um desses motivos que explicam por parte do titular a existência de acervos de caráter pessoal. Compreende-se que devido à impossibilidade de se preservar todos os documentos produzidos em vida, o titular de um arquivo realiza uma seleção que responda a imagem que ele deseja deixar sobre si a aqueles que irão ter acesso ao seu acervo. Logo, o titular realiza uma “escrita de si” e essa ação acontece nas fases de formação, seleção e disponibilização de seus documentos. O titular enquanto indivíduo social sofre influência da concepção que os sujeitos têm de si, logo o processo de subjetivação via “escrita de si” difere em diferentes épocas. Esse trabalho busca, portanto, contribuir com aqueles que se interessam em Arquivos Pessoais ao apresentar conceitos e teorias sobre a “escrita de si” que influenciarão a narrativa do titular do Arquivo Pessoal como um viés que explica o valor narrativo

    Egodocumentos: os documentos que expressam a personalidade, intimidade e motivações dos titulares de arquivos pessoais

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    O presente trabalho constitui-se como uma revisão de literatura do tema “egodocumento” tendo como subsídio a historiografia holandesa que originou e aprofundou o termo e as publicações nacionais recentes na área da comunicação, linguística e historiografia. A pesquisa originou-se após a leitura do livro de Camargo; Goulart; (2007) que ao abordarem os Arquivos Pessoais citam os egodocumentos como aqueles documentos onde a intimidade e motivações dos titulares dos arquivos se fazem presente no processo de narrar a sua vida. A falta de um estudo mais abrangente sobre os “egodocumentos”, dentro da perspectiva arquivística, motivou a revisão da literatura principalmente ao que tange a história do termo, os conceitos enunciados e as principais espécies exemplificadas pelos autores que trabalham com o tema. Esse trabalho busca, portanto, contribuir com a literatura arquivística, principalmente para aqueles interessados em Arquivos Pessoais

    Egodocumentos: os documentos que expressam a personalidade, intimidade e motivações dos titulares de arquivos pessoais

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    Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Arquivo. Ananindeua, PA, Brasil / Universidade da Amazônia. Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura. Belém, PA, Brasil.Universidade da Amazônia. Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura. Belém, PA, Brasil.O presente trabalho constitui-se em uma revisão de literatura do tema “egodocumento”, tendo como subsídio a historiografia holandesa que originou e aprofundou o termo e as publicações nacionais recentes na área da comunicação, linguística e historiografia. A pesquisa originouse após a leitura do livro de Camargo e Goulart (2007), que, ao abordarem os Arquivos Pessoais, citam os egodocumentos como aqueles documentos em que a intimidade e motivações dos titulares dos arquivos se fazem presente no processo de narrar a sua vida. A falta de um estudo mais abrangente sobre os “egodocumentos”, dentro da perspectiva arquivística, motivou a revisão da literatura principalmente ao que tange a história do termo, os conceitos enunciados e as principais espécies exemplificadas pelos autores que trabalham com o tema. Esse trabalho busca, portanto, contribuir com a literatura arquivística, principalmente para aqueles interessados em Arquivos Pessoais

    O arquivo enquanto lugar de memória e sua relação com a identidade

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    Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Arquivo. Ananindeua, PA, Brasil / Universidade da Amazônia. Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura. Belém, PA, Brasil.Universidade da Amazônia. Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura. Belém, PA, Brasil.Universidade da Amazônia. Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura. Belém, PA, Brasil.O Arquivo, ao espelhar discursos e práticas sociais, mantem uma relação inerente com a memória e identidade da sociedade na qual o mesmo se insere. Tendo como pressuposto a importância dessa relação, este artigo visa demonstrar a maneira como o arquivo, memória e identidade se intercruzam. Retoma e contextualiza a história dos arquivos até o momento em que esses se tornam em laboratório para história e “lugares de memória” enunciados por Nora (1993) focando a sua relação com a memória e identidade. Explana sobre a conceituação e classificação realizadas por Stuart Hall (2001) e Denys Cuche (2002) sobre as concepções de identidade. Também é observado o Arquivo e suas finalidades enquanto “lugar de memória” e a utilização desse espaço na construção, corroboração e/ou refutação de discursos identitários. Explana sobre o uso das novas tecnologias na preservação e acesso de acervos arquivísticos e a repercussão que acarreta na relação entre Arquivos digitais, memória e identidade

    Teoria do reconhecimento de Axel Honneth: razões para preservar arquivos pessoais

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    Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Arquivo. Ananindeua, PA, Brasil / Universidade da Amazônia. Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará. Faculdade de Comunicação. Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social. Belém, PA, Brasil.Universidade da Amazônia. Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura. Belém, PA, Brasil.Resumo: A Teoria do Reconhecimento de Axel Honneth surge na metade do século XX como modelo de interpretação dos fenômenos sociais. Podemos elencar os Arquivos Pessoais e os motivos que os seus titulares levaram para preservar seus documentos como um dos fenômenos possíveis a ser estudado mediante essa teoria. Tendo como pressuposto essa possibilidade, esse artigo visa demonstrar a relação entre as Teorias Arquivísticas e a Teoria do Reconhecimento ao se estudar um Arquivo Pessoal específico. O acervo escolhido foi o do Dr. José Maria de Souza custodiado pelo Instituto Evandro Chagas - IEC por conter uma diversidade de tipologias documentais o qual possibilitou um amplo campo para análise e interpretação. Conceitua-se Arquivo e Arquivo Pessoal e disserta-se, baseada na literatura arquivística, os motivos que levam alguém a preservar seus documentos. Contextualiza-se a Teoria do Reconhecimento e o acervo do Dr. José Maria de Souza. Finda com a análise do acervo em estudo tendo como molde a Teoria do Reconhecimento
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