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    EFEITOS SUB-LETAIS DOS PESTICIDAS AGRÍCOLAS E SEUS IMPACTOS NO MANEJO DE POLINIZADORES DOS AGROECOSSISTEMAS BRASILEIROS

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    As normas internacionais utilizadas como padrão para estudos em laboratórios dos riscos de pesticidas agrícolas para polinizadores concentram-se, primariamente, na mortalidade de abelhas melíferas (Apis mellifera), que são os agentes polinizadores mais comumente utilizados na grande maioria das culturas agrícolas. No entanto, efeitos sub-letais, decorrentes da exposição de abelhas melíferas a baixos níveis de doses e/ou aplicações, principalmente a longo prazo, são pouco conhecidos e não têm sido utilizados nos estudos de risco para fins de discussão. O presente trabalho revisa as informações disponíveis na literatura sobre os efeitos sub-letais de pesticidas nos agentes polinizadores, particularmente abelhas, na perspectiva de se interpretar e correlacionar os resultados obtidos sob condições de testes de laboratório, de semi-campo e campo às condições de agroecossistemas brasileiros específicos e definir estratégias de manejo adequadas

    EFEITOS LETAIS DOS PESTICIDAS AGRÍCOLAS SOBRE POLINIZADORES E PERSPECTIVAS DE MANEJO PARA OS AGROECOSSISTEMAS BRASILEIROS

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    Os polinizadores estão entre os componentes essenciais para o funcionamento dos ecossistemas em geral. Na agricultura, a Biodiversidade Associada às Culturas (CAB) constitui parte importante dos ecossistemas agrícolas, sendo os polinizadores um dos seus componentes principais. No entanto, os pesticidas utilizados na agricultura moderna têm causado impactos muito negativos sobre a diversidade e quantidade de polinizadores em áreas agrícolas e contribuído para baixas produtividades em várias culturas. O presente trabalho revisa as informações disponíveis na literatura a respeito dos efeitos letais de pesticidas agrícolas de uso autorizado no Brasil sobre os polinizadores, discute os diferentes impactos das formulações e uso nos ecossistemas brasileiros e propõe boas práticas de manejo visando minimizar os efeitos negativos e racionalizar o uso dos pesticidas nos ecossistemas agrícolas brasileiros

    Diversidade de abelhas visitantes florais e potenciais polinizadores de culturas oleaginosas no Nordeste do Brasil Diversity of bee species floral visitors and potential pollinators of oleaginous crops in Northeast of Brazil

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    Este trabalho teve por objetivo estudar a diversidade de abelhas em flores de gergelim (Sesamus indicum), girassol (Helianthus annuus) e algodão (Gossypium hirsutum) no Nordeste do Brasil. Os experimentos foram realizados na Embrapa Algodão, em Barbalha e Missão Velha, e na Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, no período de outubro de 2009 a janeiro de 2011. Foram registradas oito espécies de abelhas coletando recursos no girassol: Apis mellifera, Frieseomelitta doederleini, Plebeia aff. flavocincta, Trigona spinipes, Melipona subnitida, Xylocopa (Neoxylocopa) grisescens, Augochlora (Oxystoglossella) aff. semiramis e Dialictus sp.. No gergelim, foram registradas quatro espécies de abelhas: Apis mellifera, Trigona spinipes, Xylocopa (Neoxylocopa) grisescens e Xylocopa (Neoxylocopa) cearensis. Dentre os que visitavam as flores de algodão, apenas cinco espécies eram de abelhas (Sarocolletes sp., Melissodes sp., Melitomella grisescens, Trigona spinipes e Apis mellifera) e uma espécie de vespa esfecóide não identificada. O levantamento de espécies de abelhas e seu comportamento em culturas oleaginosas de valor econômico são importantes para o entendimento da relação planta-polinizador.Abstract This work aimed to study the diversity of bees floral visitors of sesame (Sesamus indicum), sunflower (Helianthus annuus) and cotton (Gossypium hirsutum) in Northeast of Brazil. Experiments were carried out in the experimental field of Embrapa Algodão situated in the counties of Barbalha and Missão Velha, state of Ceará, and in the Universidade Federal do Ceará in Fortaleza, from October 2009 to January 2010. Eight bee species were observed gathering resources in sunflower: Apis mellifera, Frieseomelitta doederleini,Plebeia aff. flavocincta, Trigona spinipes, Melipona subnitida, Xylocopa (Neoxylocopa)grisescens, Augochlora (Oxystoglossella) aff. semiramis and Dialictus sp. Four bee species were observed in sesame: Apis mellifera, Trigona spinipes, Xylocopa (Neoxylocopa) grisescens and Xylocopa (Neoxylocopa) cearensis. Only five bee species visited cotton flowers (Sarocolletes sp., Melissodes sp., Melitomella grisescens, Trigona spinipes e Apis mellifera) and one wasp specie not identified. Survey of diversity and behavior of bee species in oleaginous crops is relevant to understand plant-pollinator relationship

    Cursos de campo sobre polinización: una propuesta pedagógica

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    A polinização é um importante serviço ecológico para o funcionamento dos ecossistemas. É um processo chave na produção de alimentos e na conservação da biodiversidade, pois os polinizadores asseguram a reprodução da maioria das espécies vegetais com flores. Para viabilizar ações que visem a conservação e o uso sustentável dos polinizadores é essencial investir na formação de profissionais para atuarem nesse campo do conhecimento. Nesse contexto, iniciativas voltadas para o desenvolvimento de estratégias pedagógicas inovadoras, que logrem bons resultados em curto espaço de tempo devem ser incentivadas. Os cursos internacionais de campo sobre polinização é uma dessas iniciativas. O curso visa qualificar pesquisadores, docentes de instituições de ensino superior, discentes de pós-graduação e demais profissionais que atuam na área de polinização e/ou que possuem o perfil para atuarem nesta área, como futuros pesquisadores, formadores de recursos humanos e disseminadores de conhecimentos em nível local e/ou regional. O formato original desses cursos foi concebido e desenvolvido pelo Prof. Dr. Peter Kevan, da Universidade de Guelph no Canadá, na década de 90. No Brasil já foram realizadas cinco edições desses cursos, sendo quatro na Bahia (Chapada Diamantina) e uma no Ceará (Limoeiro do Norte). A sexta edição está sendo preparada para novembro de 2010, no Rio Grande do Sul e a sétima para 2011, no Pará. O curso é teórico e prático e tem a duração de duas semanas. A proposta pedagógica e o cronograma do curso serão apresentados neste artigo.Pollination is an important and ecological service for ecosystem function. It is a key process for food production and biodiversity conservation because pollinators mediate reproduction in most flowering plant species. To take practical actions directed to conservation and sustainable management of pollinators, it is essential to invest in training experts with appropriately deep knowledge in the field. In this context, initiatives devoted to improving novel pedagogical strategies that generate highly qualified personnel in a short time must be improved. The international pollination field course is one of such initiatives. The aim of this course is to qualify researchers, professors at higher education institutions, undergraduate and graduate students and other professionals working in the general area of pollination with practical and theoretical skills as future researchers, human resource trainers and disseminators of knowledge in local and/or regional levels. The original format of the course was conceived and developed by Professor Dr. Peter Kevan, from University of Guelph, in Canada, in the 1990’s. In Brazil, the course has been offered five times to date four times in Bahia (Chapada Diamantina) and once in Ceará (Limoeiro do Norte). The sixth presentation is being organized for November 2010, in Rio Grande do Sul state and the seventh for 2011, in Pará state. The course, with both theoretical and practical phases, lasts two weeks. The pedagogical details and chronogram of the course are presented in this article.La polinización es un importante servicio ecológico para el funcionamiento de los ecosistemas. Es un proceso clave en la producción de alimentos y en la conservación de la biodiversidad, pues los polinizadores garantizan la reproducción de la mayoría de las especies vegetales con flores. Para viabilizar acciones que busquen la conservación y el uso sostenible de los polinizadores, es esencial invertir en la formación de profesionales que actúen en ese campo del conocimiento. En este contexto, deben ser incentivadas iniciativas dirigidas al desarrollo de estrategias pedagógicas innovadoras, que logren buenos resultados en un corto intervalo de tiempo. Los cursos internacionales de campo sobre polinización son una de esas iniciativas. El curso pretende formar investigadores, docentes de instituciones de educación superior, alumnos de posgrado y demás profesionales que actúan en el área de polinización y/o poseen el perfil para actuar en esta área, como futuros investigadores, formadores de recursos humanos y divulgadores de conocimiento a nivel local y/o regional. El formato original de estos cursos fue concebido y desarrollado por el profesor Dr. Peter Kevan, de la Universidad de Guelph, en Canadá, en la década de 1990. En Brasil han sido realizadas cinco ediciones de estos cursos, cuatro en Bahia (Chapada Diamantina) y una en Ceará (Limoeiro do Norte). La sexta edición está siendo preparada para noviembre de 2010, en Rio Grande do Sul y la séptima para 2011, en Pará. El curso es teórico y práctico y tiene una duración de dos semanas. La propuesta pedagógica y el cronograma del curso serán presentados en este artículoFil: Viana, Blandina Felipe. Universidade Federal da Bahia. Instituto de Biología. Departamento de Zoologia. Laboratório de Biologia e Ecologia de Abelhas; Brasil. Universidade Federal da Bahia. Instituto de Biologia. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Biomonitoramento; BrasilFil: Freitas, Breno Magalhães. Universidade Federal do Ceará. Departamento de Zootecnia. Grupo de Pesquisa com Abelhas; BrasilFil: Silva, Fabiana Oliveira Da. Universidade Federal da Bahia. Instituto de Biologia. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Biomonitoramento; BrasilFil: Oliveira, Favizia Freitas De. Universidade Estadual de Feira de Santana. Depto. de Ciências Biológica. Laboratório de Sistemática de Insetos; BrasilFil: Galetto, Leonardo. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Córdoba. Instituto Multidisciplinario de Biología Vegetal (p); ArgentinaFil: Kevan, Peter G.. Universiy of Guelph. Department of Environmental Biology. Applied Ecology and Anthecology Laboratory; Canad

    Occupation and Emergence of Solitary Bees in Different Types of Trap Nests

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    The study investigated the occupation and emergence of bees that nest in trap-nests and assessed aspects of the structure of such nests, sex ratio, parasitism and mortality of bees in four areas of Baturité Massif, State of Ceará. Samples were taken using three types of trap-nests: dried bamboo internodes, cardboard tubes and rational boxes. In the four studied sites, a total of 185 artificial nests were offered monthly and 34 of them were occupied by bees. Six species of bees, distributed in five genera (Centris, Mesocheira, Euglossa, Megachile and Coelioxys) occupied the 34 trap-nests, but of this total nests, 24 presented emergence of individuals. In the rest of the nests there was mortality of the occupants. Considering the total of nests with emergence, it was obtained 139 individuals: 131 bees (28 kleptoparasite bees) and 8 coleopterans. In 34 bee nests obtained, there were constructed 162 brood cells, the number of cells per trap-nest varied from 1 to 13 brood cells and the length of these nests varied from 2.4 to 14cm. Thirteen nests were parasitized by hymenopterans (Apidae and Megachilidae) and coleopterans (Meloidae), resulting in a parasitism rate of 38.2% of the total of nests founded. In addition, mortality occurred from unknown causes in 29.4% (n=10) of individuals before reaching adult stage. This work identified the bee species that use pre-existing cavities in the Baturite Massif, determined their nesting requirements and constrains for their reproduction. This information may contribute to conservation efforts of these bee species as well as their potential use for pollination services

    Bionomy and Nesting Behavior of the Bee Epanthidium tigrinum (Schrottky, 1905) (Hymenoptera: Megachilidae) in Trap-Nests

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    About 85% of pollinating bees are solitary, but few are used for agricultural pollination. The Anthidiini tribe looks very promising in Brazil, in the light of ecosystem utility, but  it is still a species with poorly scientific research[EdM1] . To fill this gap studies on the bionomics of this species may collaborate on future studies on use of Epanthidium tigrinum as pollinator. Presented research results aims to describe the bionomy and the biological cycle of the bee E. tigrinum (SCHROTTKY, 1905) in pre-existing cavities. Conventional trap-nests inserted in wooden blocks were placed in covered spaces and daily observations of spontaneous nesting as well as individually tagged bees and nests incubated in B.O.D. were carried out during 11 months in Fortaleza-CE. The results showed that the competition with other species of bees for the pre-existing cavities and the lack of food resources or nest building materials are limiting factors for the establishment of E. tigrinum populations. However, once these problems were remedied, the bees showed multivoltine behavior, nesting throughout the experimental period. Data from 16 nests studied showed that bee foraging began on average at 7:50 a.m., foragers collected pollen in the morning and resin in the afternoon, took on average 15 days to complete a nest and there was a negative correlation with the temperature for the number of nests and for the number of cells constructed. The offspring took 43 days for the emergency, presented sexual ratio of 1.2: 1 (n = 66 emerged bees) and a mortality rate of 18.5%. The number of nests constructed per female ranged from 1 to 4 with an average size of 7.97 mm. It is concluded that E. tigrinum shows potential to rational rearing in trap nests aiming crop pollination. [EdM1

    First record of the stingless bee lestrimelitta rufa (Friese) (Hymenoptera: Apidae: Meliponini) in NE Brazil and its cleptobiotic behavior

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    The aim of this study was to expand occurrence records of Lestrimelitta rufa (Friese, 1903) to the Brazilian Northeast and to document the cleptobiotic behavior of this robber species in colonies of Melipona quinquefasciata Lepeletier, 1836. Two attacks were carried out in a meliponary in the county of Barbalha (Ceará, Brazil), where pot and larval food were sacked. Even with direct confrontation between invading and inquiline bees, there was a total loss of one of the attacked nests because robber workers remained insistently in search of resources of these nests during the attacks

    Diversidade de insetos e frequência de abelhas visitantes florais de Serjania lethalis na Chapada do Araripe

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    O cipó-uva Serjania lethalis pertence à Sapindacea, grupo de plantas escandentes reconhecidas por sua importância apícola. A espécie é encontrada naturalmente na Chapada do Araripe. O objetivo do trabalho foi estudar a diversidade e frequência dos visitantes florais do cipó-uva nos municípios de Santana do Cariri – CE e Moreilândia – PE nos meses de agosto a novembro entre2009 e 2010. Os visitantes florais foram conhecidos por meio de coletas regulares, usando-se rede entomológica durante o pico de floração. A frequência média de abelhas visitantes florais foi determinada através da contagem simples dos indivíduos, percorrendo por 20 minutos transectos pré-determinados, em sete horários diferentes ao longo dia. Os resultados mostraram indivíduos de Lepidoptera, Diptera, Apidae, Vespidea, Formicidae e Pompilidae visitando as inflorescências do Cipó - Uva, sendo os indivíduos de Apidae mais significativos. Conclui-se que a espécie S. lethalis atrai uma diversidade de visitantes florais, na grande maioria abelhas, especialmente Apis mellifera e Trigona spinipes que a visitam ao longo de todo o dia, indicando uma disponibilidade de recursos por todo esse período, sugerindo que a espécie vegetal possui potencial apícola. A visitação por outras espécies de abelhas nativas e insetos de outros grupos, demonstram a importância de S. lethalis para manutenção de visitantes florais silvestres da Chapada do Araripe

    Requerimentos de polinização de variedades de minimelancia com e sem semente cultivadas em ambiente protegido

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    The objective of this work was to evaluate the floral biology and pollination requirements of seeded and seedless mini watermelon varieties, and to determine the best varieties to cultivate under protected environment. Three seedless (HA‑5106, HA‑5158, and HA‑5161) and two seeded (Minipol and Polimore) genotypes were tested. Flowers were monitored from the pre‑anthesis stage to senescence, and fruit quality was also evaluated. The evaluated treatments were hand‑geitonogamous pollination (MG), cross‑pollination with pollen from the Polimore variety (MCP), cross‑pollination with pollen from the Minipol variety (MCM), and restricted pollination. All varieties had monoecious plants with diclinous flowers, and the stigmas remained receptive throughout anthesis. Fruit set rates of 84.62% (MG), 61.54% (MCP), 48% (MCM), and 0% (restricted) were obtained for seeded varieties, but of 0% (MG), 76.36% (MCP), 82.69% (MCM), and 0% (restricted) for seedless varieties. Fruits did not differ in quality among treatments within each genotype. Therefore, all the studied varieties require a pollination agent and diploid pollen for fruit set to occur, regardless of the donor variety; and Minipol or Polimore with HA‑5106 or HA‑5158 are the varieties recommended for cultivation in protected environment.O objetivo deste trabalho foi avaliar a biologia floral e os requerimentos de polinização de variedades de minimelancia com e sem sementes, e determinar as melhores variedades para cultivo em ambiente protegido. Três genótipos sem semente (HA‑5106, HA‑5158 e HA‑5161) e dois com semente (Minipol e Polimore) foram testados. As flores foram monitoradas da pré‑antese à senescência, e a qualidade dos frutos também foi avaliada. Avaliaram-se tratamentos de polinização manual por geitonogamia (MG), de pólen cruzado da variedade Polimore (MCP), de pólen cruzado da variedade Minipol (MCM) e de polinização restrita. Todas as variedades apresentaram plantas monoicas e flores díclinas, e os estigmas permaneceram receptivos durante toda a antese. Foram obtidas taxas de vingamento de 84,62% (MG), 61,54% (MCP), 48% (MCM) e 0% (restrita) para as variedades com semente, mas de 0% (MG), 76,36% (MCP), 82,69% (MCM) e 0% (restrita) para aquelas sem semente. Os frutos não diferiram quanto à qualidade entre os tratamentos dentro de cada genótipo. Portanto, todas as variedades estudadas requerem um agente polinizador e pólen diploide para o vingamento de frutos, independentemente da variedade doadora; e Minipol ou Polimore com HA‑5106 ou HA‑5158 são as variedades recomendadas para cultivo em ambiente protegido

    CURSOS DE CAMPO SOBRE POLINIZACAO: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA

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    A polinização é um importante serviço ecológico para o funcionamento dos ecossistemas. É um processo chave na produção de alimentos e na conservação da biodiversidade, pois os polinizadores asseguram a reprodução da maioria das espécies vegetais com flores. Para viabilizar ações que visem a conservação e o uso sustentável dos polinizadores é essencial investir na formação de profissionais para atuarem nesse campo do conhecimento. Nesse contexto, iniciativas voltadas para o desenvolvimento de estratégias pedagógicas inovadoras, que logrem bons resultados em curto espaço de tempo devem ser incentivadas. Os cursos internacionais de campo sobre polinização é uma dessas iniciativas. O curso visa qualificar pesquisadores, docentes de instituições de ensino superior, discentes de pós-graduação e demais profissionais que atuam na área de polinização e/ou que possuem o perfil para atuarem nesta área, como futuros pesquisadores, formadores de recursos humanos e disseminadores de conhecimentos em nível local e/ou regional. O formato original desses cursos foi concebido e desenvolvido pelo Prof. Dr. Peter Kevan, da Universidade de Guelph no Canadá, na década de 90. No Brasil já foram realizadas cinco edições desses cursos, sendo quatro na Bahia (Chapada Diamantina) e uma no Ceará (Limoeiro do Norte). A sexta edição está sendo preparada para novembro de 2010, no Rio Grande do Sul e a sétima para 2011, no Pará. O curso é teórico e prático e tem a duração de duas semanas. A proposta pedagógica e o cronograma do curso serão apresentados neste artigo
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