435 research outputs found
Trends in stem and career and technical education in the United States of America
This paper offers a portrait of educational trends affecting the practice of career and technical education in the United States of America. It argues that through a combination of governmental agenda, accountability discourse on legislation, and pressure from state governments and businesses alike, teachers have been having to make evident how their technical courses contribute to the achievement of academic parameters in mathematics. The interplay between the need for legitimation of their programs and for maintaining the authority over their courses has led teachers to focus on convincing authorities that their technical courses already teach a great amount of mathematics and science. Conversation with the socio-political strand of mathematics education literature is suggested as a catalyst for future research and action
Photoinactivation of MRSA on skin: effect of potassium iodide and iodopovidone as potentiators of a porphyrinic formulation
Staphylococcus aureus, Gram-positive bacterium, is one of the leading causes
of a wide range of serious clinical infections, such as skin and soft tissue
infections. To treat these infections, antibiotics are used as the first treatment
option. However, S. aureus, namely methicillin-resistant S. aureus (MRSA), can
acquire resistance to the conventionally used antibiotics. This fact is associated
with high mortality, morbidity and high financial costs associated with the
treatment. Therefore, new approaches for the control of infections by this
bacterium are needed. Antimicrobial photodynamic therapy (aPDT), a multitarget
therapy, has emerged as a promising alternative treatment for localized
infections in response to the growing problem of antibiotic resistance. This
therapy requires the use of three key elements: photosensitizer (PS), light
(usually in the visible range) and oxygen. In the presence of these elements
reactive oxygen species (ROS) responsible for oxidative damage and microbial
cell death, are generated. Despite several in vitro studies reporting the
effectiveness of this therapy in inactivating a broad spectrum of
microorganisms, including S. aureus, there are few in vivo and ex vivo studies.
In this sense and given the importance of the composition of test matrices in
aPDT, in order to transpose this therapy for clinical application, it is necessary
to test the PSs in clinically relevant matrices. Thus, the aim of this work was to
evaluate the effectiveness of various aPDT approaches to control S. aureus
infections on skin. The use of aPDT adjuvants is important in order to increase
the efficiency of aPDT, reducing at the same time the amount of PS and/or the
treatment time and therefore the costs involved. In this work, a porphyrin
formulation (FORM), based on a non-separated mixture of 5 cationic porphyrins
and with recognized efficiency as an alternative to the highly efficient PSs
included in the formulation was used, in order to reduce the costs and
synthesis time relatively to the use of the separated porphyrins. FORM has
already been shown to be effective in aPDT of various bacteria, including S.
aureus. Potassium iodide (KI), recognized for increasing the efficiency of some
PSs in a broad spectrum of microorganisms, including S. aureus, through the
formed iodine species, was also used as a potentiator of aPDT. Iodopovidone
(PVP-I), a commonly used antimicrobial agent as disinfectant and antiseptic,
being a water-soluble complex of iodine bound to polyvinylpyrrolidone, was
also tested as a potentiator of aPDT. In a first phase, the aPDT protocol was
developed in phosphate buffered saline (PBS, in vitro). Thereafter, the efficacy
of FORM, as PS, alone and in combination with KI or PVP-I to photoinactivate
MRSA on skin was evaluated. For this, porcine skin (considered a good test
model for human skin) was artificially contaminated with MRSA and treated
with FORM, FORM + KI or FORM + PVP-I, under white light. The results
showed that FORM was effective to inactivate MRSA in PBS, where total
inactivation was achieved for all tested concentrations (0.5, 1.0 and 5.0 μM).
For the combinations FORM + KI and FORM + PVP-I, total inactivation of
MRSA and considerable reduction in irradiation time compared to FORM alone
was observed using the lowest tested PS concentration (0.5 μM). On skin, ex
vivo, a reduction in MRSA survival of 3.1 Log10 colony forming units (CFU) mL-1
with 50 μM FORM, was observed. Although the FORM + KI and FORM + PVP-I
combinations enhanced the efficacy of aPDT in inactivating MRSA in PBS, this
effect was not observed in ex vivo assays. Overall, aPDT using FORM as PS,
even without adjuvants, is a promising therapy for the inactivation of MRSA on
skin.Staphylococcus aureus é uma bactéria de Gram-positivo que pode causar
vários tipos de infeções, incluindo doenças graves, como infeções de pele e
tecidos moles. Os antibióticos são usados como primeira opção no tratamento
destas infeções. Algumas estirpes de S. aureus, nomeadamente S. aureus
resistente à meticilina (MRSA), podem adquirir resistência aos antibióticos
mais frequentemente utilizados. Tal facto está associado a alta mortalidade,
morbidade e altos custos financeiros associados ao seu tratamento. Assim, é
necessário desenvolver novas abordagens para controlar infeções causadas
por esta bactéria. A terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT), uma terapia
multi-alvo, surgiu como um tratamento alternativo promissor para infeções
localizadas em resposta ao crescente problema da resistência aos antibióticos.
Esta terapia requer o uso de três elementos-chave: fotossensibilizador (PS),
luz (geralmente na gama do visível) e oxigénio. Na presença destes
elementos, são geradas espécies reativas de oxigénio (ROS) que causam
danos oxidativos nos microrganismos e consequentemente a sua morte.
Apesar dos vários estudos in vitro que relatam a eficácia desta terapia na
inativação de um amplo espectro de microrganismos, incluindo S. aureus,
poucos são os estudos in vivo e ex vivo. Neste sentido, e dada a importância
da composição das matrizes teste em aPDT, com vista à transposição desta
terapia para aplicação clínica, é necessário testar os PSs em matrizes
clinicamente relevantes. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia
de vários protocolos de aPDT no controlo de infeções causadas por S. aureus
na pele. De forma a aumentar a eficácia da aPDT, o uso de adjuvantes pode
ser usado reduzindo também a quantidade de PS e/ou o tempo de tratamento
e, portanto, os custos envolvidos no tratamento. Neste trabalho foi usada uma
formulação porfirínica (FORM), baseada numa mistura não separada de 5
porfirinas catiónicas e reconhecida como uma alternativa ao uso dos PSs
individuais incluídos nesta mistura, permitindo reduzir os custos e o tempo de
síntese relativamente ao uso de porfirinas separadas. A FORM já mostrou ser
eficaz na aPDT de várias bactérias, incluindo S. aureus. O iodeto de potássio
(KI), reconhecido por aumentar a eficiência de alguns PSs para um amplo
espectro de microorganismos, incluindo S. aureus, através da formação de
espécies de iodo foi usado como potenciador da aPDT. A iodopovidona (PVPI),
agente antimicrobiano vulgarmente usado como desinfetante e antisséptico,
sendo um complexo solúvel em água de iodo ligado à polivinilpirrolidona, foi
também testado como potenciador da aPDT. Numa primeira fase, o protocolo
de aPDT foi desenvolvido em solução salina tamponada com fosfato (PBS, in
vitro). Posteriormente, foi avaliada a eficácia da FORM, como PS, sozinha e
em combinação com KI ou PVP-I para fotoinativar MRSA na pele. Para isso,
pele suína (considerada um bom modelo de teste para a pele humana) foi
artificialmente contaminada com MRSA e tratada com FORM, FORM + KI ou
FORM + PVP-I, sob luz branca. Os resultados mostraram que a FORM foi
eficaz para inativar MRSA em PBS, tendo sido observada inativação total para
todas as concentrações testadas (0,5; 1,0 e 5,0 μM). Para as combinações
FORM + KI e FORM + PVP-I, foi observada inativação total de MRSA e
considerável redução no tempo de irradiação em comparação com a FORM
sozinha, para a menor concentração de PS testada (0,5 μM). Na pele, ex vivo,
foi observada uma redução na sobrevivência de MRSA de 3.1 Log10 unidades
formadoras de colónias (UFC) mL-1 com 50 μM de FORM. Embora as
combinações FORM + KI e FORM + PVP-I aumentassem a eficácia da aPDT
na inativação de MRSA em PBS, esse efeito não foi observado nos ensaios ex
vivo. No geral, a aPDT usando a FORM como PS, mesmo sem adjuvantes, é
uma terapia promissora para a inativação de MRSA na pele.Mestrado em Microbiologi
Importância do suplemento com Ácido Fólico na fase periconcepcional para a prevenção dos Defeitos do Tubo Neural: nível de conhecimentos e de adesão nas mulheres em idade fértil
Introdução:
As anomalias congénitas (AC) são erros do desenvolvimento, presentes no período embriofetal. A etiologia das AC é múltipla tendo os fatores genéticos e ambientais um papel relevante e frequentemente conjugado (1). Anualmente 2% a 3% dos nascimentos em todo o mundo são afetados por uma anomalia congénita major (2). Vários estudos demonstram a evidência de que o uso periconcepcional de ácido fólico pode prevenir cerca de 2/3 dos DTN (3, 4). Em Portugal, a Circular Normativa de 18/3/1998 recomenda “ preferencialmente a mulheres que desejam engravidar… a suplementação com ácido fólico” e a Circular Normativa de 16/01/06 sugere que a suplementação com ácido fólico, se deve “iniciar pelo menos dois meses antes da data de interrupção do método contraceptivo” (5, 6). É objetivo deste estudo avaliar o conhecimento das mulheres em idade fértil sobre o uso de ácido fólico na fase periconcepcional e a adesão a esta terapêutica, em 1998 e em 2005.
Materiais e Métodos:
Foi realizado um estudo observacional, com duas componentes transversais realizadas em 1998 e 2005. As amostras populacionais utilizadas nos dois estudos foram constituídas por puérperas internadas nos Hospitais a sul do Tejo em 1998 e em 2005. Foram utilizadas amostras de conveniência sem carácter sistemático, constituídas por todas as puerperas internadas nos vários hospitais nos dias em que foi aplicado o questionário. Foi utilizado o teste de Qui-quadrado e o teste de comparação de proporções para duas amostras independentes. Foi feita uma análise de conteúdo através da categorização dos dados por categorias emergentes.
Resultados:
Foram inquiridas 72 mulheres no ano de 1998 e 71 mulheres no ano de 2005. Quando distribuídas por grupo etário observa-se uma diferença estatisticamente significativa (P<0,001) em relação à percentagem de puérperas entrevistadas com idade igual ou superior aos 35 anos (6,9% e 28,2% respetivamente). Comparando ambos os estudos também se observa um aumento estatisticamente significativo na percentagem de mulheres que “já ouviu falar em ácido fólico” (47,2%; 66,2%), acompanhado de igual aumento em relação à percentagem de puérperas que “conhece alimentos ricos em ácido fólico” (29,4%; 44,7%). No mesmo ano também se verificou um aumento estatisticamente significativo na percentagem de mulheres que refere conhecer o efeito do ácido fólico na prevenção de malformações (17,6%; 44,7%). Em 2005, 23,9% das puérperas iniciou o suplemento antes de estar grávida, situação que não se tinha encontrado em 1998. Nas mulheres que foram a uma consulta pre-concepcional, 65,2% iniciaram o suplemento antes de estarem grávidas e 17,4% iniciaram-no nas primeiras 6 semanas de gravidez. A utilização do suplemento na fase pre-concepcional parece estar associada a fatores como o nível de educação da mulher e o conhecimento que tem sobre o ácido fólico.
Conclusão:
• Observou-se uma evolução positiva da percentagem de mulheres que refere o uso e conhece o efeito desta medida preventiva durante a gravidez.
• Só cerca de 47% das puérperas, em 2005, utilizou ácido fólico na fase periconcepcional.
• Persiste a necessidade de se promover o uso de ácido fólico nas mulheres em idade fértil
An Understanding of Socially-Constructed Knowledge in the Context of Traditional Game-Playing as Theorems-in-Action
In this article the authors describe data from an ethnographical study about the playing of Uril, a mancala-type game played in the island of São Vicente, Cape Verde. They interpret observed game strategies as theorems-in-actions, constructed socially and throughout a long period of time, influenced by socially shared norms and beliefs, as well as by knowledge construction at the individual level. The authors also use knowledge obtained from a computer-generated database to explore a sequence of game moves observed ethnographically, verifying its robustness and the necessary conditions that make it a winning strategy. The authors use evidence from ethnographical data to argue that those necessary conditions are tacitly assumed by the players observed
An Understanding of Socially-Constructed Knowledge in the Context of Traditional Game-Playing as Theorems-in-Action
In this article the authors describe data from an ethnographical study about the playing of Uril, a mancala-type game played in the island of São Vicente, Cape Verde. They interpret observed game strategies as theorems-in-actions, constructed socially and throughout a long period of time, influenced by socially shared norms and beliefs, as well as by knowledge construction at the individual level. The authors also use knowledge obtained from a computer-generated database to explore a sequence of game moves observed ethnographically, verifying its robustness and the necessary conditions that make it a winning strategy. The authors use evidence from ethnographical data to argue that those necessary conditions are tacitly assumed by the players observed
Registo Nacional de Anomalias Congénitas: relatório de 2011-2013
O presente relatório disponibiliza os dados recolhidos pelo sistema de informação do Registo Nacional de Anomalias Congénitas (RENAC), no período compreendido entre janeiro de 2011 e dezembro de 2013.
O RENAC é um registo nosológico de base populacional que recebe notificações da ocorrência de Anomalias Congénitas (AC) em Portugal, sendo registados os casos com AC diagnosticadas em recém-nascidos vivos, em fetos mortos e nos fetos submetidos a interrupção médica da gravidez.
São objetivos deste registo: i) determinar a prevalência das AC no País e caracterizar a sua distribuição geográfica, por residência das mães; ii) estabelecer e manter um sistema de vigilância epidemiológica que permita detetar a ocorrência de agregados de AC no espaço e no tempo, promover a sua análise epidemiológica e divulgar o resultado dessa análise às entidades que poderão intervir sobre essa situação; iii) manter uma base de dados nacional a partir da qual seja possível realizar estudos epidemiológicos nesta área.
Do relatório agora apresentado destacam-se os seguintes resultados: 1) As cardiopatias congénitas continuam a constituir o grupo de AC mais prevalente (63,6 casos/10.000 nascimentos) seguido do grupo das anomalias do sistema músculo-esquelético (36,6 casos/10.000 nascimentos). Também se evidenciam com frequências elevadas, as anomalias cromossómicas e as AC do sistema urinário (cerca de 25 casos por 10.000 nascimentos para cada grupo);
2) Observou-se um aumento da percentagem de deteção de AC na fase pré-natal, tendo sido detetadas nesta fase 91,8% das AC do sistema urinário, 88,0% das anomalias cromossómicas, 84,9% das patologias do aparelho genital e 80,8% das patologias do grupo das fendas labiais e/ou do palato
Prevenção primária dos Defeitos do Tubo Neural: dados do Registo Nacional de Anomalias Congénitas
Resumo do poster publicado em: Gac Sanit. 2015;29 (Supl):109. Disponível em: http://www.gacetasanitaria.org/es/vol-29-num-s/suplemento/congresos/X0213911115X24386/#II CONGRESO IBEROAMERICANO DE EPIDEMIOLOGÍA Y SALUD PÚBLICAIntrodução: Os defeitos do tubo neural (DTN) são anomalias congénitas que ocorrem devido ao deficiente encerramento do tubo neural que deve estar concluído até ao 28º dia de vida. Estudos internacionais mostram que a utilização do ácido fólico previne cerca de 70% dos DTN, quando administrado antes da gravidez até ao fim do primeiro trimestre. Em Portugal é recomendado o uso pre-concepcional do ácido fólico desde 1998 A literatura mostra que características maternas como a idade e a escolaridade têm influência na utilização pre-concepcional de ácido fólico. É objetivo deste estudo avaliar a utilização de ácido fólico na prevenção primária dos DTN, para os anos de 2004 a 2013
Registo Nacional de Anomalias Congénitas: relatório de 2008-2010
O presente relatório abrange um período de 3 anos, compreendido entre 2008 e
2010. O número de nascimentos no Continente e Regiões Autónomas foi de 104935
em 2008, 99872 em 2009 e 101717 em 2010, segundo informação do Instituto
Nacional de Estatística.
O número de notificações recebidas neste período foi de 853 casos em 2008, 690
casos em 2009 e 655 casos em 2010. No conjunto dos 3 anos foram registadas 3574
anomalias congénitas.
As anomalias mais frequentemente registadas foram as do aparelho circulatório
(30%) a que correspondeu a prevalência de 37 por cada 10000 nascimentos.
Seguiram-se as anomalias do sistema musculoesquelético (17%; 20,2 casos por cada
10000 nascimentos) e das anomalias cromossómicas (11%; 13,1 casos por cada
10000 nascimentos)
Risco fetal de anomalias congénitas com base na idade materna em Portugal
Introdução
A idade materna é um reconhecido fator de risco para a mortalidade e morbilidade fetais. O risco de ter um filho com uma anomalia cromossómica, nomeadamente trissomia 21, é maior entre as grávidas com mais de 35 anos. Já as grávidas adolescentes têm baixo risco de trissomias mas um maior risco de anomalias não cromossómicas, designadamente defeitos do encerramento da parede abdominal. Nos últimos anos, a idade materna à data do parto tem vindo a aumentar em Portugal como noutros países europeus. Este estudo tem como objectivo analisar a prevalência de Anomalias Congénitas (AC) de acordo com a idade materna em Portugal, entre 2002 e 2010.
Material e métodos
Analisaram-se os dados do Registo Nacional de Anomalias Congénitas (RENAC), registo de base populacional que visa a vigilância epidemiológica e a investigação das AC em Portugal. Os médicos especialistas registam AC diagnosticadas em recém-nascidos (até ao final do período neonatal), fetos mortos e interrupções médicas de gravidez. As AC são posteriormente codificadas de acordo com o capitulo Q da 10ª versão da Classificação Internacional de Doenças e causas de morte. Os dados do número de partos foram fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística.
Resultados
Entre 2002 e 2010, a percentagem de gravidas entre 15-19 anos de idade diminuiu de 5,8% para 4,8%, enquanto a percentagem de grávidas com idade superior a 35 anos aumentou de 14,4% para 20,5%. A distribuição da prevalência de AC registadas no mesmo período, por idade da mãe, revela um aumento moderado após os 35-39 anos (185,0/10000), mais acentuado após os 40 anos de idade (266,4/10000). As AC do Aparelho Cardiovascular revelam prevalências mais elevadas após os 35-39 anos, mas a maior variação verificou-se para as Anomalias Cromossómicas, cuja prevalência aumenta no grupo 35-39 anos (23,4/10000), e mais expressivamente após os 40 anos de idade. (70,4/10000). Nas grávidas jovens a prevalência de Gastrosquisis é mais elevada comparativamente com outras idades maternas (4,5/10000 nas grávidas com idade inferior a 20 anos e 0,3/10000 nas com mais de 40 anos).
Conclusões
Verificou-se uma tendência de aumento da frequência de AC, em especial cromossómicas, com a idade materna, à semelhança de outros países. A disseminação desta informação é relevante para o planeamento dos cuidados de saúde reprodutiva e, em especial, para as mulheres e casais em idade fértil de modo a reconhecerem este factor de risco e o papel do diagnóstico pré-natal na vigilância da gravidez e na prevenção destas anomalias congénitas
Registo Nacional de Anomalias Congénitas – RENAC
Livro de resumos disponível em: http://apdpn.org.pt/reunioes-cientificasO Registo Nacional de Anomalias Congénitas (RENAC) é um registo epidemiológico de base populacional, que visa a vigilância epidemiológica e a investigação das anomalias congénitas em Portugal.
São registadas anomalias congénitas em recém-nascidos (até ao final do período neonatal), fetos mortos e interrupções médicas de gravidez.
Em 2011, enviaram registos 37 hospitais (públicos e privados) ou seja, 75% dos que manifestaram intenção de colaborar (67% em 1997).
Nos últimos 11 anos, cerca de 80% dos casos foram enviados pelos serviços de Pediatria e 20% pelos serviços de Obstetrícia, o que indica a necessidade de uma maior participação dos serviços hospitalares desta área.
Desde o início, as taxas de prevalência anuais de anomalias congénitas obtidas pelo registo são, frequentemente, inferiores aos valores considerados internacionalmente como mínimos na avaliação de qualidade de um registo deste tipo (entre 200 a 300 casos por 10 000 nascimentos, por ano). Este facto está, muito provavelmente, associado à sub-notificação pelo que é desejável aumentar o número e a regularidade do registo de casos de anomalias congénitas e o seu envio ao RENAC.
A participação de um maior número de serviços no RENAC permitirá que os resultados sejam mais representativos, contribuindo para a vigilância epidemiológica e para a investigação de âmbito local, nacional ou internacional por parte dos médicos notificadores
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