2 research outputs found

    Patients with COPD differ in the assessment of knowledge by Bristol and the need for information by LINQ

    No full text
    Objetivo: Avaliar o conhecimento sobre a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e a necessidade de informação dos pacientes com DPOC e suas correlações com escolaridade, sexo, idade e tempo de acompanhamento. Além de analisar a concordância das respostas do LINQ nos modos presencial e por telefone. Métodos: Foram selecionados indivíduos de ambos os sexos, entre 40 e 94 anos, com diagnóstico de DPOC, de modo consecutivo, que estavam em acompanhamento no Ambulatório de DPOC da Escola Paulista de Medicina. Os voluntários foram submetidos a coleta de dados referentes à idade, sexo, raça, escolaridade, valores espirométricos, COPD Assessment Test (CAT), modified Medical Research Council (mMRC), número de exacerbações e sua gravidade. As necessidades de informação e conhecimento específico da doença foram medidos usando o Lung Information Needs Questionnaire (LINQ) e o Bristol COPD Knowledge Questionnaire (BCKQ). Após um período de 7 a 10 dias foi reaplicado o questionário LINQ por contato telefônico. Resultados: Foram avaliados 196 pacientes de ambos os sexos (51,5% do sexo feminino), média de idade de 69,4±8,9 anos, predominando na amostra o baixo nível de escolaridade (49,5% com ensino fundamental incompleto), a cor branca (44,9%), a classificação GOLD moderado (43,9%) e nenhuma exacerbação nos últimos 12 meses (58,7%). A média do escore CAT foi de 15,6±9,2 e a mediana do mMRC 2 (1-4). A pontuação média totaldo LINQ foi de 9,2 ± 2,9 e do Bristol 27,3 ± 6,6. Os domínios com maior necessidade de informações pelo LINQ foram “Medicações” e “Dieta”, e no conhecimento específico do Bristol as pontuações mais baixas foram “Broncodilatadores” e “Corticoides Inalatórios”, e os domínios “Exercícios”, “Sintomas” e “Etiologia” com as pontuações mais altas. A correlação de Spearman foi fraca (r=-0,21) entre LINQ e escolaridade e entre Bristol e escolaridade também foi fraca (r=0.08). Não houve correlação significante dos questionários com sexo, idade e tempo de acompanhamento do paciente no ambulatório. Houve concordância forte [Kappa (p>0,90)] e excelente [ICC (p>0,79)] entre as avaliações do LINQ presencial e por telefone. Conclusões: Nossos pacientes com DPOC diferem quando acreditavam que sabiam informações avaliados pelo LINQ e as informações reais que possuíam avaliadas pelo Bristol. Constatamos que a necessidade de conhecimento avaliado pelo questionário LINQ pode ser aplicado por telefone e em consultas iniciais de tratamento. O Bristol pode ser aplicado para verificar o conhecimento real do paciente para o desenvolvimento e avaliação de programas de educação em saúde e reabilitação pulmonar.Objective: To assess knowledge about chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and the need for information of patients with COPD and their correlations with education, sex, age and follow-up time. In addition to analyzing the agreement of LINQ responses in face-to-face and telephone modes. Methods: Individuals of both sexes, between 40 and 94 years old, diagnosed with COPD, consecutively, who were being followed up at the COPD Outpatient Clinic of the Escola Paulista de Medicina were selected. The volunteers underwent data collection regarding age, sex, race, education, spirometric values, COPD Assessment Test (CAT), modified Medical Research Council (mMRC), number of exacerbations and their severity. Disease-specific information and knowledge needs were measured using the Lung Information Needs Questionnaire (LINQ) and the Bristol COPD Knowledge Questionnaire (BCKQ). After a period of 7 to 10 days, the LINQ questionnaire was reapplied by telephone contact. Results: A total of 196 patients of both genders (51.5% female), mean age 69.4±8.9 years, predominating in the sample the low level of education (49.5% with incomplete primary education ), white color (44.9%), moderate GOLD classification (43.9%) and no exacerbation in the last 12 months (58.7%). The mean CAT score was 15.6±9.2 and the median mMRC 2 (1-4). The mean total score for the LINQ was 9.2 ± 2.9 and for the Bristol 27.3 ± 6.6. The domains with the greatest need for information by the LINQ were “Medications” and “Diet”, and in the specific knowledge of the Bristol the lowest scores were “Bronchodilators” and “Inhaled Corticosteroids”, and the domains “Exercises”, “Symptoms” and “ Etiology” with the highest scores. Spearman's correlation was weak (r=-0.21) between LINQ and education and between Bristol and education was also weak (r=0.08). There was no significant correlation between the questionnaires and the patient's gender, age and length of follow-up at the outpatient clinic. There was strong [Kappa (p>0.90)] and excellent [ICC (p>0.79)] agreement between faceto-face and telephone LINQ assessments. Conclusions: Our patients with COPD differ when they believe they know information assessed by the LINQ and the actual information they have assessed by the Bristol. We found that the need for knowledge assessed by the LINQ questionnaire can be applied over the telephone and in initial treatment consultations. The Bristol can be applied to verify the actual knowledge of the patient for the development and evaluation of education programs in health and pulmonary rehabilitation. Keywords: Knowledge, Chronic Obstructive Pulmonary Disease, Assessment questionnaire, LINQ, BRISTO

    Atuação fisioterapêutica na sobrecarga física e dor de cuidadores de crianças com paralisia cerebral

    Get PDF
    Objective: To assess physical therapy intervention in self-reported physical stress and pain in caregivers of children with cerebral palsy. Methods: Longitudinal cross-sectional study carried out in 2017 with 14 caregivers of children with cerebral palsy who participated in physical therapy intervention during five consecutive weeks while children were served in the Department of Neuropediatric Physical Therapy of a reference outpatient clinic in the municipality of São Paulo, Brazil. Data were collected using a questionnaire addressing gender, current occupation, household income, number of children, shared caregiving, caregiver overload, and intensity and localization of pain. The Caregiver Burden Interview and the Visual Analog Scale (VAS) were also used. Results: Of the participants, 12 (85.7%) were women and 10 (71.4%) had no employment relationships. Moderate and low overload were found in the same proportion in half of the sample (n=7; 50%) after the physical therapy intervention. The relationship between presence of pain and moderate overload remained present in 62% (n=5) of the participants, but the pain in the visual analog scale decreased, with scores ranging 1 – the lowest – and 10 – the highest. After physical therapy, the score ranged 0 to 4. Conclusion: Caregiving is a nonstop activity; therefore, there were no differences in overload. However, after physical therapy and guidance regarding caregivers’ posture while handling the child, there was a decrease in self-reported complaints of musculoskeletal pain in the upper limb of the caregivers analyzed.Objetivo: Evaluar la actuación de la fisioterapia en la sobrecarga física y en el dolor auto referido de cuidadores de niños con parálisis cerebral. Métodos: Estudio transversal y longitudinal realizado en 2017 con 14 cuidadores de niños con parálisis cerebral que participan de la actuación de la fisioterapia durante cinco semanas seguidas en las consultas de los niños realizado en el sector de Fisioterapia en Neuropedíatria de un ambulatorio de referencia del municipio de São Paulo, Brasil. Para la recogida de datos se utilizó un cuestionario con las variables escolaridad, sexo, ocupación actual, renta familiar, cantidad de hijos, división de los cuidados con otras personas, sobrecarga de cuidado, intensidad y localización del dolor. También se utilizó la Evaluación de la Sobrecarga del Cuidador y la Escala Visual Analógica (EVA). Resultados: De entre los participantes, 12 (85,7%) eran del sexo femenino y 10 (71,4%) no tenían vinculo de empleo. La sobrecarga moderada y baja se mantuvo en la misma proporción en la mitad de la muestra (n=7; 50%) después de la actividad de fisioterapia. La relación entre la presencia de dolor y la sobrecarga moderada continuó presente en el 62,5% (n=5), sin embargo, el dolor disminuyó a través de la escala visual analógica con la puntuación inicial de 1 como la menor nota y 10 la mayor. La puntuación varió entre 0 y 4 después de la fisioterapia. Conclusión: La continuidad de la asistencia del cuidado no termina y, de ese modo, no ha sido encontrada diferencia entre la sobrecarga. Sin embargo, después de la actuación de la fisioterapia y las orientaciones recibidas sobre el posicionamiento del cuidador al cuidar del niño se observó la disminución de las quejas de dolores musculoesqueléticas auto referidas en los miembros superiores de los cuidadores investigados.Objetivo: Avaliar a atuação fisioterapêutica na sobrecarga física e na dor autorreferida de cuidadores de crianças com paralisia cerebral. Métodos: Estudo transversal e longitudinal, realizado em 2017 com 14 cuidadores de crianças com paralisia cerebral que participaram de atuação fisioterapêutica durante cinco semanas consecutivas simultaneamente ao atendimento das crianças, realizado no setor de Fisioterapia em Neuropediatria de um ambulatório de referência do município de São Paulo, Brasil. Para a coleta dos dados, utilizou-se questionário contendo as variáveis escolaridade, sexo, ocupação atual, renda familiar, quantidade de filhos, divisão dos cuidados com outrem, sobrecarga de cuidado, intensidade e localização da dor. Também se utilizou a Avaliação da Sobrecarga do Cuidador e a Escala Visual Analógica (EVA). Resultados: Dos participantes, 12 (85,7%) eram do sexo feminino e 10 (71,4%) não tinham vínculo empregatício. A sobrecarga moderada e baixa manteve a mesma proporção em metade da amostra (n=7; 50%) após a atividade fisioterapêutica. A relação entre a presença de dor e sobrecarga moderada continuou presente em 62,5% (n=5), porém a dor pela escala visual analógica diminuiu, pontuando inicialmente entre 1, como a menor nota, e 10, a maior nota. Após a fisioterapia, a pontuação oscilou entre 0 e 4. Conclusão: A continuidade da prestação do cuidado não cessa e, desse modo, não foi encontrada diferença entre a sobrecarga. Entretanto, após a atuação fisioterapêutica e as orientações recebidas quanto ao posicionamento do cuidador ao manejar a criança, observou-se diminuição das queixas de dores musculoesqueléticas autorreferidas em membros superiores dos cuidadores investigados
    corecore