4 research outputs found

    Inteligência contínua: a sétima revolução cognitiva do Sapiens

    Get PDF
    My training in the field of languages – musical, visual, and verbal – was always marked by attention to the materiality of languages themselves and to the means how they are transmitted to allow their communicative functions. Since the phonatory system, installed in the body itself, these means constitute technologies that have evolved over the centuries, bringing with them new forms of languages, such as the different forms of writing, the Gutenberg galaxy and, from the 19th century onwards, the industrial, electronic, and digital revolutions, each introducing technologies of their own. When language issues are placed in the focus of attention, what matters, since the industrial revolution, is the advent of cognitive technologies, such as photography, cinema, followed by electronic technologies – radio and television –, and, finally, the explosion of the digital revolution with all its new language forms and consequently of cognition, which today are distributed across the most different applications and platforms. The study of this evolution led me to postulate, based on the inspiration gathered from some authors, that human cognition is, since the first forms of writing, growing outside the human skull. Therefore, this is a proposal that concerns the exosomatization of human intelligence and cognition with all the contradictions that this brings. This article is dedicated to explaining this proposal with attention to the way it was developed in my work along the years.    Mi formación en el campo de los lenguajes, musicales, visuales y verbales siempre ha estado marcada por la atención a la materialidad de los propios lenguajes y a los medios por los que se transmiten para permitir sus funciones comunicativas. Desde el tracto vocal, instalados en el propio cuerpo, estos medios se constituyen como tecnologías que han ido evolucionando a lo largo de los siglos, trayendo consigo nuevas formas de lenguaje, como las diferentes formas de escritura, la galaxia de Gutenberg y, a partir del siglo XIX, las revoluciones industrial, electrónica y digital, cada una introduciendo tecnologías propias. Cuando las cuestiones del lenguaje se sitúan en el centro de atención, lo que importa, desde la revolución industrial, es el advenimiento de las tecnologías cognitivas, como la fotografía, el cine, seguidas de las tecnologías electrónicas, la radio y la televisión y, finalmente, la explosión de lo digital. revolución con todas sus nuevas formas de lenguajes y consecuentemente de cognición que hoy se distribuyen en las más diversas aplicaciones y plataformas. El estudio de esta evolución me llevó a postular, basándome en la inspiración recogida de algunos autores, que la cognición humana está, desde las primeras formas de escritura, creciendo fuera de la caja craneana. Por tanto, una propuesta que atañe a la exosomatización de la inteligencia y la cognición humanas con todas las contradicciones que ello conlleva. Este artículo está dedicado a explicar esta propuesta con atención a la forma en que se desarrolló en mi pensamiento.Ma formation dans le domaine des langues, musicales, visuelles et verbales a toujours été marquée par une attention à la matérialité des langues elles-mêmes et aux moyens par lesquels elles sont transmises pour permettre leurs fonctions communicatives. A partir du conduit vocal, installés dans le corps lui-même, ces moyens se constituent comme des technologies qui ont évolué au cours des siècles, apportant avec elles de nouvelles formes de langage, comme les différentes formes d'écriture, la galaxie de Gutenberg et, à partir du XIXe siècle , les révolutions industrielle, électronique et numérique, chacune introduisant des technologies qui lui sont propres. Lorsque les questions langagières sont placées au centre de l'attention, ce qui importe, depuis la révolution industrielle, c'est l'avènement des technologies cognitives, comme la photographie, le cinéma, puis les technologies électroniques, la radio et la télévision, et, enfin, l'explosion du numérique. révolution avec toutes ses nouvelles formes de langages et par conséquent de cognition qui se répartissent aujourd'hui sur les applications et plateformes les plus diverses. L'étude de cette évolution m'a conduit à postuler, sur la base de l'inspiration recueillie auprès de certains auteurs, que la cognition humaine est, depuis les premières formes d'écriture, en train de se développer en dehors du casse-tête. Par conséquent, une proposition qui concerne l'exosomatisation de l'intelligence et de la cognition humaines avec toutes les contradictions que cela apporte. Cet article est dédié à expliquer cette proposition en prêtant attention à la façon dont elle s'est développée dans ma pensée.La mia formazione nel campo delle lingue, musicali, visive e verbali è sempre stata caratterizzata dall'attenzione alla materialità dei linguaggi stessi e ai mezzi attraverso i quali vengono trasmessi per consentire le loro funzioni comunicative. Dal tratto vocale, installato nel corpo stesso, questi mezzi si costituiscono come tecnologie che si sono evolute nel corso dei secoli, portando con sé nuove forme di linguaggio, come le diverse forme di scrittura, la galassia di Gutenberg e, dal XIX secolo in poi , le rivoluzioni industriale, elettronica e digitale, ognuna delle quali introduce tecnologie proprie. Quando le questioni linguistiche sono al centro dell'attenzione, ciò che conta, a partire dalla rivoluzione industriale, è l'avvento delle tecnologie cognitive, come la fotografia, il cinema, seguite dalle tecnologie elettroniche, radiotelevisive e, infine, l'esplosione del digitale rivoluzione con tutte le sue nuove forme di linguaggi e di conseguenza di cognizione che oggi si distribuiscono nelle più diverse applicazioni e piattaforme. Lo studio di questa evoluzione mi ha portato a postulare, sulla base dell'ispirazione raccolta da alcuni autori, che la cognizione umana sia, sin dalle prime forme di scrittura, crescere al di fuori della scatola cranica. Una proposta, quindi, che riguarda l'esosomatizzazione dell'intelligenza e della cognizione umana con tutte le contraddizioni che ciò comporta. Questo articolo è dedicato a spiegare questa proposta con attenzione al modo in cui si è sviluppata nel mio pensiero.A formação da autora deste trabalho, no campo das linguagens – musicais, visuais e verbais – foi sempre marcada pela atenção à materialidade das próprias linguagens e aos meios pelos quais elas são transmitidas, para permitir suas funções comunicativas. Desde o aparelho fonador, instalado no próprio corpo, esses meios se constituem como tecnologias que foram evoluindo, através dos séculos, trazendo consigo novas formas de linguagem, tais como as distintas formas de escrita, a galáxia de Gutenberg e, do século 19 para cá, as revoluções industrial, eletrônica e digital, cada qual introduzindo tecnologias que lhes são próprias. Quando as questões de linguagem são colocadas no foco da atenção, o que importa, desde a revolução industrial, é o advento de tecnologias cognitivas, como são a fotografia, o cinema, seguidas das tecnologias eletrônicas – rádio e televisão – e, por fim, a explosão da revolução digital com todas as suas novas formas de linguagens e consequentemente de cognição, que hoje se distribuem pelos mais distintos aplicativos e plataformas. O estudo dessa evolução levou a autora a postular, a partir da inspiração colhida em alguns autores, que a cognição humana está, desde as primeiras formas de escrita, crescendo fora da caixa craniana. Portanto, uma proposta que diz respeito à exossomatização da inteligência e da cognição humana com todas as contradições que isso traz. Este artigo está dedicado à explicitação dessa proposta, com atenção ao modo como ela foi se desenvolvendo, no seu pensamento

    As Três Categorias Peircianas e os Três Registros Lacanianos

    Get PDF
    The first part of this paper proposes a general comparison between Peirce’s three universal phenomenological categories of firstness, secondness, and thirdness on one hand and Lacan’s three registers, also called the conceptual categories of human reality, the categories of the imaginary, the real, and the symbolic on the other hand. The second part develops the comparative analysis between Peirce and Lacan even further, showing that the logic of the third category, which is the logic of the sign, can function as a guiding map towards the understanding of the complex interactions that the three registers, the imaginary, the real, and the simbolic, have with each other.A primeira parte deste artigo propõe uma comparação geral entre as categorias fenomonológicas universais de Peirce, primeiridade, secundidade e terceiridade, de um lado, e os três registros lacanianos, também chamados de categorias conceituais da realidade humana, as categorias do imaginário, real e simbólico, de outro lado. A segunda parte avança alguns passos na análise comparativa entre Peirce e Lacan, ao discutir que a lógica da terceira categoria, que é a lógica do signo, pode funcionar como um mapa de orientação para o entendimento das interações complexas que os três registros, imaginário, real e simbólico, mantêm entre si

    TRANSMUTAÇÕES DA ESCRITA EM SUPORTE DIGITAL

    Get PDF
    Este artigo tem por objetivo percorrer a trajetória da escrita desde suas inscrições em suportes mais primitivos, passando pelo papel e o advento do livro impresso, na era gutenberguiana, cuja cultura reinou com soberania durante alguns séculos, até chegar à revolução digital quando a escrita saltou do papel impresso para as telas eletrônicas. Nesse momento a escrita muda de natureza, pois o computador permite a mistura inconsútil das três matrizes da linguagem, o verbal, o visual e o sonoro. Além disso, permite a subdivisão da informação em parcelas que se conectam sob ação do usuário, o que cria uma nova linguagem hipertextual e hipermidiática
    corecore