4 research outputs found

    Prevalência e perfil de universitários que fumam narguilé no Distrito Federal

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    O hábito de fumar narguilé é visto como prazeroso devido ao aroma e ao sabor agradáveis gerados por essências que mascaram o tabaco. Nesse cenário, o presente artigo buscou avaliar o uso crescente do narguilé entre universitários, em razão dos prejuízos à saúde causados por essa prática. Esta pesquisa objetivou estimar a prevalência e o perfil dos estudantes que utilizam narguilé, no que se refere aos aspectos quanti-qualitativos do hábito. Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter descritivo, com abordagem quantitativa, sendo um levantamento entre os anos de 2018 e 2019, com análise de questionários autoaplicáveis sobre hábitos de fumar e conhecimentos acerca do narguilé. As variáveis investigadas foram: idade, gênero e curso dos estudantes; prevalência do hábito de fumar narguilé, frequência e duração das sessões de fumo; motivação para o uso do narguilé e associação com outras drogas; hábito de fumar, conhecimento acerca da composição do narguilé e das doenças associadas. Os sujeitos da pesquisa foram 500 alunos do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, não havendo critérios de exclusão. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética sob nº 2.933.427. A maior parte dos entrevistados (60,4%) declarou ter tido contato com narguilé. A maioria (35,8%) fuma raramente, sendo evidenciada a duração da prática por menos de 20 minutos (33,8%). As principais motivações para o início do hábito foram pelo gosto/cheiro (46%) e influência dos amigos/colegas (36,8%). Pôde-se concluir que, entre os fumantes de narguilé, a maioria já teve contato com outros tipos de fumo e com outros tipos de droga, destacando-se o álcool e a maconha. A maior parte dos entrevistados tem conhecimento de que o uso do narguilé não é menos prejudicial à saúde quando comparado ao cigarro (66%) e que a água presente no instrumento utilizado não filtra as impurezas da fumaça (77,4%). Contudo, a minoria aponta conhecimento sobre substâncias presentes no narguilé, como monóxido de carbono e alcatrão. Quanto ao conhecimento sobre a suscetibilidade dos usuários a doenças, cerca de 69,5% dos participantes assinalaram câncer de pulmão, porém as porcentagens associadas a doenças transmissíveis foram mais baixas. Os resultados mostraram que a prevalência da experimentação de narguilé é alta entre os universitários, destacando-se a falta de conhecimento por uma parte considerável desses usuários sobre a nocividade de tal prática. Assim, os achados enfatizam a necessidade de investigar e desenvolver melhores formas de informar a população acerca dos componentes encontrados ou produzidos por esse tipo de fumo e das doenças a ele associadas. Deve-se incentivar uma maior abordagem sobre o tema nas instituições de ensino, além de serviços de apoio ao estudante, para proteger a saúde dos acadêmicos e prevenir contra a continuidade da prática após a conclusão do curso

    Hábitos sexuais e de anticoncepção em jovens de uma universidade do Distrito Federal / Sexual and contraceptive habits among young people at a university in the Federal District

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    Esta pesquisa objetivou conhecer a epidemiologia dos hábitos sexuais e de anticoncepção de jovens de uma universidade do Distrito Federal. Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter descritivo, com abordagem quantitativa, sendo um levantamento, entre os anos de 2020 e 2021, com análise de questionários estruturados auto aplicáveis sobre os efeitos do uso de métodos contraceptivos na sexualidade. As variáveis investigadas foram: idade, sexo, escolaridade, uso e conhecimento sobre os contraceptivos, hábitos sexuais, opiniões sobre sexualidade. Os sujeitos da pesquisa foram 252 alunos do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido que já tiveram a sexarca. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética sob nº 4.373.886.  Em relação à primeira relação sexual, 56% dos entrevistados revelaram ter sido após os 18 anos e 20% não fez uso de métodos contraceptivos, já dos que tiveram a relação antes dos 18 anos (44%), 28,5% não fizeram uso de tais métodos nesta relação. Dos entrevistados, 69% referiu usar sempre, 21,8% na maioria das vezes, 2% raramente e 7,2% não faz. Assim, 43,3% usam preservativos, 21,8% contraceptivos orais e 19% dupla proteção. Dos que usam preservativos de barreira, apenas 19% fazem uso durante toda a relação sexual. 49,2% dos estudantes acreditam que o uso de métodos de barreira atrapalha no prazer sexual e 26,6% referem que o uso destes prejudicam a naturalidade e espontaneidade do ato. Tratando-se de parceiros fixos, 58,3% não faz uso de métodos que previnem Infecções Sexualmente Transmissíveis, desses, apenas 29,2% interrompem após realização de exames. A maior parte dos entrevistados (79,4%) recebeu orientações sobre saúde sexual e planejamento familiar, sendo que 6,7% obtiveram estas informações apenas após a 1ª relação. Ademais, a maior parte obteve tais orientações pelas escolas (70,2%), 52,9% dos pais e apenas 22,2% de serviços de saúde. A maior parte dos estudantes (96%) concorda que a responsabilidade pelo uso de contraceptivos deve ser das duas pessoas. Dentre os entrevistados, 76,2% tem um plano de vida, desses 2% não fez uso de contraceptivos na primeira relação e, dos que não tem tal plano, 11% não fizeram uso de anticoncepção. Os resultados demonstram que uma proporção alta dos estudantes teve a primeira relação sexual com menos de 18 anos, além da baixa prevalência do uso correto de métodos anticoncepcionais e proteção contra ISTs. Assim, os achados enfatizam a necessidade da orientação sobre saúde sexual e planejamento familiar com objetivo primário prevenir a gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis. Deve-se incentivar essa abordagem em instituições de ensino e serviços de saúde, de forma a proteger a saúde e incentivar o planejamento de vida dos estudantes.

    Prevalência e perfil de universitários que fumam narguilé no Distrito Federal

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    O hábito de fumar narguilé é visto como prazeroso devido ao aroma e ao sabor agradáveis gerados por essências que mascaram o tabaco. Nesse cenário, o presente artigo buscou avaliar o uso crescente do narguilé entre universitários, em razão dos prejuízos à saúde causados por essa prática. Esta pesquisa objetivou estimar a prevalência e o perfil dos estudantes que utilizam narguilé, no que se refere aos aspectos quantiqualitativos do hábito. Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter descritivo, com abordagem quantitativa, sendo um levantamento, entre os anos de 2018 e 2019, com análise de questionários autoaplicáveis sobre hábitos de fumar e conhecimentos acerca do narguilé. As variáveis investigadas foram: idade, gênero e curso dos estudantes; prevalência do hábito de fumar narguilé, frequência e duração das sessões de fumo; motivação para o uso do narguilé e associação com outras drogas; hábito de fumar, conhecimento acerca da composição do narguilé e das doenças associadas. Os sujeitos da pesquisa foram 500 alunos do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, não havendo critérios de exclusão. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética sob nº 2.933.427. A maior parte dos entrevistados (60,4%) declarou ter tido contato com narguilé. A maioria (35,8%) fuma raramente, sendo evidenciada a duração da prática por menos de 20 minutos (33,8%). As principais motivações para o início do hábito foram pelo gosto/cheiro (46%) e influência dos amigos/colegas (36,8%). Pôde-se concluir que, entre os fumantes de narguilé, a maioria já teve contato com outros tipos de fumo e com outros tipos de droga, destacando-se o álcool e a maconha. A maior parte dos entrevistados tem conhecimento de que o uso do narguilé não é menos prejudicial à saúde quando comparado ao cigarro (66%) e que a água presente no instrumento utilizado não filtra as impurezas da fumaça (77,4%). Contudo, a minoria aponta conhecimento sobre substâncias presentes no narguilé, como monóxido de carbono e alcatrão. Quanto ao conhecimento sobre a suscetibilidade dos usuários a doenças, cerca de 69,5% dos participantes assinalaram câncer de pulmão, porém as porcentagens associadas a doenças transmissíveis foram mais baixas. Os resultados mostraram que a prevalência da experimentação de narguilé é alta entre os universitários, destacando-se a falta de conhecimento por uma parte considerável desses sobre a nocividade da prática. Assim os achados enfatizam a necessidade de investigar e desenvolver melhores formas de informar a população acerca dos componentes encontrados ou produzidos por esse tipo de fumo e das doenças associadas a essa prática. Deve-se incentivar uma maior abordagem sobre o tema nas instituições de ensino, além de serviços de apoio ao estudante, para proteger a saúde dos acadêmico

    Hábitos sexuais e de anticoncepção em jovens de uma universidade do Distrito Federal

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    Esta pesquisa objetivou conhecer a epidemiologia dos hábitos sexuais e deanticoncepção de jovens de uma universidade do Distrito Federal. Trata-se de um estudoepidemiológico de caráter descritivo, com abordagem quantitativa, sendo um levantamento,entre os anos de 2020 e 2021, com análise de questionários estruturados auto aplicáveissobre os efeitos do uso de métodos contraceptivos na sexualidade. As variáveis investigadasforam: idade, sexo, escolaridade, uso e conhecimento sobre os contraceptivos, hábitossexuais, opiniões sobre sexualidade. Os sujeitos da pesquisa foram 252 alunos do CentroUniversitário de Brasília (UniCEUB) que assinaram o termo de consentimento livre eesclarecido que já tiveram a sexarca. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética sob nº4.373.886. Em relação à primeira relação sexual, 56% dos entrevistados revelaram ter sidoapós os 18 anos e 20% não fez uso de métodos contraceptivos, já dos que tiveram a relaçãoantes dos 18 anos (44%), 28,5% não fizeram uso de tais métodos nesta relação. Dosentrevistados, 69% referiu usar sempre, 21,8% na maioria das vezes, 2% raramente e 7,2%não faz. Assim, 43,3% usam preservativos, 21,8% contraceptivos orais e 19% dupla proteção.Dos que usam preservativos de barreira, apenas 19% fazem uso durante toda a relaçãosexual. 49,2% dos estudantes acreditam que o uso de métodos de barreira atrapalha noprazer sexual e 26,6% referem que o uso destes prejudicam a naturalidade eespontaneidade do ato. Tratando-se de parceiros fixos, 58,3% não faz uso de métodos queprevinem Infecções Sexualmente Transmissíveis, desses, apenas 29,2% interrompem apósrealização de exames. A maior parte dos entrevistados (79,4%) recebeu orientações sobresaúde sexual e planejamento familiar, sendo que 6,7% obtiveram estas informações apenasapós a 1ª relação. Ademais, a maior parte obtiveram tais orientações pelas escolas (70,2%),52,9% dos pais e apenas 22,2% de serviços de saúde. A maior parte dos estudantes (96%)concorda que a responsabilidade pelo uso de contraceptivos deve ser das duas pessoas.Dentre os entrevistados, 76,2% tem um plano de vida, desses 2% não fez uso decontraceptivos na primeira relação e, dos que não tem tal plano, 11% não fizeram uso deanticoncepção. Os resultados demonstram que uma proporção alta dos estudantes teve aprimeira relação sexual com menos de 18 anos, além da baixa prevalência do uso correto demétodos anticoncepcionais e proteção contra ISTs. Assim, os achados enfatizam anecessidade da orientação sobre saúde sexual e planejamento familiar com objetivoprimário prevenir a gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis. Deve-seincentivar essa abordagem em instituições de ensino e serviços de saúde, de forma aproteger a saúde e incentivar o planejamento de vida dos estudantes
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