12 research outputs found

    Oxidative and nitrosative stress biomarkers in chronic schizophrenia

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    There is evidence that the acute phase of schizophrenia (SCZ) is accompanied by specific changes in oxidative and nitrosative stress (O&NS) biomarkers. There are, however, no firm data regarding these biomarkers in chronic SCZ. Therefore, this study aimed to delineate O&NS biomarkers in patients with chronic SCZ. 125 outpatients with SCZ and 118 controls were enrolled. The markers included lipid hydroperoxides (LOOH), advanced oxidation protein products (AOPP), nitric oxide metabolites (NOx), total radical-trapping antioxidant parameter (TRAP) and paraoxonase 1 (PON-1) activity. Immune-inflammatory markers known to be altered in SCZ were also measured: leptin, IL-6, soluble TNF receptors (sTNF-Rs) and the chemokines CCL-11 and CCL-3. There were no significant associations between chronic SCZ and the O&NS markers (AOPP, NOx, LOOH) and the anti-oxidants PON-1 and TRAP. Leptin, sTNF-R, CCL-3 and CCL-11 were significantly higher in SCZ. There were significant associations between pro-inflammatory and O&NS biomarkers (leptin/CCL-8 and AOPP; IL-6 and NOx; CCL-3 and LOOH; CCL-3/IL-6/NOx and TRAP). In conclusion, there were significant intercorrelations between inflammatory and O&NS pathways, which play a role in the pathophysiology of chronic SCZ. O&NS markers and the enzyme PON-1 are not useful as biomarkers in chronic stable polymedicated SCZ patients

    Polymyxin for treatment of ventilator-associated pneumonia in a setting of high carbapenem resistance.

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    ObjectivesTo analyse the use of polymyxins for the treatment of ventilator-associated pneumonia (VAP) at a teaching hospital where carbapenem-resistant gram-negative bacteria are endemic.Patients and methodsThis was a historical cohort study of patients receiving polymyxins to treat VAP in ICUs at a public university hospital in southern Brazil between January 1, 2017 and January 31, 2018.ResultsDuring the study period, 179 cases of VAP were treated with polymyxins. Of the 179 patients, 158 (88.3%) were classified as having chronic critical illness. Death occurred in 145 cases (81.0%). Multivariate analysis showed that the factors independently associated with mortality were the presence of comorbidities (PConclusionsIn our study, comprised primarily of chronically critically ill patients, there was a high prevalence of VAP caused by multidrug-resistant bacteria, consistent with healthcare-associated infections in low- and middle-income countries. Presence of comorbidities and the SOFA score at the time of polymyxin prescription were predictors of mortality in this cohort. Despite aggressive antimicrobial treatment, mortality was high, stressing the need for antibiotic stewardship

    ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO CLÍNICO NO PROGRAMA DE STEWARDSHIP – CATEGORIZAÇÃO DE INTERVENÇÕES FARMACÊUTICAS EM PRESCRIÇÕES DE ANTIMICROBIANOS

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    Introdução: Sabe-se que o programa de Stewardship é uma importante ferramenta para manejar a resistência bacteriana e sua principal estratégia é tratar o paciente com o antimicrobiano (ATM) certo, na dose certa e no tempo certo. Entre os profissionais atuantes no Stewardship, cabe ao farmacêutico clínico avaliar a prescrição médica, acompanhar os exames laboratoriais e protocolos institucionais e realizar intervenções relacionadas ao uso de medicamentos. Objetivo: Identificar as intervenções realizadas pelo farmacêutico relacionadas ao uso de ATM em prescrições de pacientes adultos de um hospital de nível terciário de Londrina no ano de 2022, categorizando as intervenções e demonstrar o papel do farmacêutico no programa de Stewardship. Métodos: Estudo realizado em um hospital de nível terciário, as intervenções farmacêuticas relacionadas a ATM realizadas no período de 2022, foram classificadas conforme a ferramenta PRAT (identificação do problema relacionado a terapia antimicrobiana) baseada na classificação de problemas relacionados a medicamentos, sendo categorizadas como intervenções relacionadas a indicação, efetividade ou segurança. Resultados: Foram avaliadas 22069 prescrições e realizadas 1843 intervenções farmacêuticas relacionadas aos ATM, sendo 45% relacionadas à segurança (potencial de reação adversa ou toxicidade), 38% à efetividade (questionamento do efeito terapêutico antiinfecioso), 10% à indicação (necessidade ou não do antimicrobiano ou à indicação ou não do uso de acordo com parâmetros clínicos e laboratoriais) e 7% que não se enquadram nas categorias anteriores. As principais intervenções realizadas foram referentes às interações medicamento-medicamento (31%), sendo realizado o reaprazamento dos medicamentos para resolução do problema. A dose prescrita está relacionada a 24% dos problemas encontrados, sendo realizado o ajuste da dose como intervenção, seguido por prescrição de medicamento desnecessário (11%), sendo sugerido então a suspensão do ATM. Problemas relacionados a frequência, intervalo de administração, são de 8% e problemas relacionados a administração do medicamento são 7%. Conclusão: Evidenciou-se que a análise criteriosa da prescrição pelo farmacêutico clínico e suas intervenções são fundamentais para garantir a segurança do paciente e para a efetividade do seu tratamento, contribuindo então para o uso racional de ATM que, redução da resistência bacteriana, o principal objetivo de um programa de Stewardship

    RELAÇÃO ENTRE USO DE ANTIMICROBIANOS PARENTERAIS E DOSAGEM DE PROCALCITONINA SÉRICA NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO PERÍODE DE JANEIRO DE 2020 A JUNHO 2021

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    Introdução: A COVID19 estimulou a integração entre equipes multidisciplinares e o monitoramento do consumo de antimicrobianos é indicador essencial da assistência hospitalar. Sua associação com a utilização de testes laboratoriais, como a procalcitonina (PCTS), otimiza recursos, através do uso racional de antimicrobianos e favorece a ampliação de serviços. Objetivo: Traçar perfis de consumo de antimicrobianos e correlacionar com a implantação da dosagem de PCTS em hospital terciário de referência no início da pandemia. Métodos: Estudo observacional e transversal, com dados obtidos do sistema de prescrição e gerenciamento de estoque. Incluíram-se pacientes com antimicrobianos endovenosos e as solicitações de PCTS no período de 01/2020 a 06/2021. O consumo de antimicrobianos, perfil de prescrição por DOT (Days of Therapy) e número de exames foram ajustados pelo número de pacientes-dia (p-d). Resultados: O consumo médio de antimicrobianos mensal foi R69,89/pdemuniversode8.395,5pdmeˊdio/me^s.ValoresmensaisvariaramdeR 69,89/p-d em universo de 8.395,5 p-d médio/mês. Valores mensais variaram de R 55,02 (03/2020) a R92,67(04/2021)porpd.Nospicosdeinternac\ca~odepacientesCOVIDconfirmadosem09/2020e03/2021noservic\co,oconsumodosantimicrobianosmanteveseentreR 92,67 (04/2021) por p-d. Nos picos de internação de pacientes COVID confirmados em 09/2020 e 03/2021 no serviço, o consumo dos antimicrobianos manteve-se entre R 67,63 e R71,10edeR 71,10 e de R 83,97 a R$ 92,67. A Ceftriaxona teve média de 117,26 DOT/ mil p-d e total de 18.197 prescrições no período, sendo 06/2020 o mês de maior frequência de prescrição (189,3). Azitromicina teve 2.542 prescrições e média de 24,2 DOT/mil p-d, sendo o primeiro semestre o auge com DOT 55,6 e retorno aos índices pré-pandemia a partir de 10/2020. O perfil de prescrição de Meropenem (DOT médio: 71,0) e Polimixinas (DOT médio: 48,7) manteve-se sem grandes variações, oscilando proporcionalmente com número de casos. Aferição de PCTS, implantada em 08/2020, teve 4.147 dosagens até 06/2021, com maior freqüência em 05/2021 (644 testes) e auge em 12/2020 (64,6 testes/mil p-d). Conclusão: Houve redução no consumo de antimicrobianos com a dosagem da PCTS. Meropenem e Polimixinas não mostraram interferência entre prescrição e aferição de PCTS. Os auges de Ceftriaxona correspondem às ondas de COVID-19 e a redução com início da dosagem em 09/2020. O aumento de prescrição retornou com a ruptura do teste entre 12/2020 e 01/2021. A incidência de prescrição de Ceftriaxona está relacionada à progressão de p-d e a PCTS relaciona-se inversamente ao uso de Ceftriaxona e Azitromicina, configurando peça diferenciada ao stewardship de antimicrobianos

    REAÇÕES ADVERSAS RELACIONADAS À POLIMIXINA B EM PACIENTES ATENDIDOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO TERCIÁRIO DO PARANÁ

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    Introdução/Objetivo: para o tratamento de infecções graves causadas por bactérias gram negativas, o sulfato de Polimixina B tem se mostrado uma opção. Entretanto, é uma medicação que pode apresentar efeitos nefrotóxicos e neurotóxicos. O objetivo desse trabalho é descrever as reações adversas a medicamentos (RAM) relacionadas ao tratamento com Polimixina B. Métodos: foram analisados os pacientes internados em um hospital universitário terciário que utilizaram Polimixina B, entre janeiro e março de 2021 e janeiro e agosto de 2022, e apresentaram suspensão por suspeita de RAM, seguida pela introdução de Polimixina E. Os dados foram coletados em módulos de prontuário eletrônico em gestão e controle de estoques do sistema Dedalus Healthcare Systems Group® e tabulados no programa Microsoft Excel. Também foram utilizados os registros da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Resultados: foram avaliados 36 pacientes com idade média de 61 anos, a maioria (87,10%) internados em unidades de terapia intensiva. Do total, quatro foram diagnosticados com COVID-19, sendo três fora do período de isolamento e um ainda isolado. Os principais sinais e sintomas encontrados associados à RAM foram midríase, rebaixamento do nível de consciência, dessaturação, hipotensão, parada cardiorrespiratória e parestesia. Essas reações adversas se desenvolveram durante e após a infusão da Polimixina B. Foram identificados fatores que podem ter contribuído, como dose mais elevada do que a recomendada, concentração da solução inadequada, taxa infusional acima do preconizado e interações medicamentosas correlatas que podem ser relacionadas a efeitos de neurotoxicidade. Em cinco casos houve esforço respiratório, queda da saturação e rebaixamento do nível de consciência, necessitando de intubação e ventilação mecânica. Estes cinco pacientes apresentaram midríase, revertida posteriormente. Conclusão: as RAM apresentadas durante ou após a infusão da Polimixina B foram extremamente graves e necessitaram da implantação de ações de segurança ao paciente, a fim de atendê-los prontamente e evitar danos. Os serviços de saúde precisam manter ações de farmacovigilância no preparo e administração e também vigilância contínua do paciente. Além disso, deve ser realizada uma análise criteriosa e rotineira da prescrição com possível adequação da diluição, da infusão e análise das interações medicamentosas de maneira prévia à administração

    Passiflora incarnata treatment during gestation and lactation: toxicological and antioxidant evaluation in wistar dams

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    Passiflora incarnata is marketed in many countries as a phytomedicine. Even though the directions of most marketed phytomedicines recommend them to be used under medical supervision, reproductive and developmental studies are sparse and not mandatory for regulatory purposes. In this study, a reproductive toxicity evaluation of P. incarnata was conducted in Wistar rats gavaged (30 or 300 mg/kg) during pregnancy and lactation. Moreover, considering that antioxidant properties have been attributed to flavonoids present in the genus Passiflora, it was also evaluated the antioxidant/pro-oxidant balance in the plasma of these dams and the antioxidant potential in an in vitro test. P. incarnata treatment did not influence dams´ body weight as well as reproductive (gestation length, post-implantation loss, litter size, litter weight) and hepatic (albumin, AST, ALT, GGT) parameters. The antioxidant property of P. incarnata was evidenced both in vivo (increase in the total antioxidant plasmatic potential) and in vitro (decrease in neutrophil-induced respiratory burst). The results from the present study indicate that under the experimental conditions evaluated, P. incarnata treatment during gestation and lactation presented antioxidant activity in the absence of maternal reproductive toxicity
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