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    Uso da genotipagem de grupos sanguíneos como alternativa à fenotipagem eritrocitária em pacientes com Síndrome Mielodisplásica atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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    Transfusão de sangue promove a exposição de antígenos não-próprios que podem estimular uma resposta imune e formação de anticorpos nos receptores, chamada aloimunização. Síndrome Mielodisplásica (SMD) é uma desordem das células-tronco hematopoéticas (CTH) e, em 80-90% dos casos, os pacientes possuem indicações de transfusão. Métodos de prevenção à aloimunização incluem transfusões fenótipo compatíveis para os sistemas Rh e Kell e para os sistemas Duffy, Kidd e MNS, quando possível. A genotipagem pode ser utilizada para predição de fenótipo eritrocitário, eliminando limitações da técnica sorológica. Foram selecionados dezesseis pacientes com SMD em suporte transfusional, e realizada a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para os genes dos sistemas Rh e Kell. Para os genes RHD e RHCE*C/c, através da técnica de PCR multiplex alelo específico e gene RHCE*E/e e KEL através da técnica de PCR seguida de digestão com enzimas de restrição. Treze pacientes foram fenotipados através da técnica de hemaglutinação com antissoros comerciais no momento da transfusão para comparação entre as técnicas de genotipagem e fenotipagem. As frequências genotípicas entre esta população e uma população de doadores de sangue etnicamente e geograficamente próxima foram comparadas através do teste de qui-quadrado. Discrepâncias entre fenótipo e genótipo foram encontradas em sete testes de seis pacientes, dentre os quais quatro possuíam transfusão recente. Em três casos foram detectadas reações negativas no teste molecular e positivas na fenotipagem para os antígenos D, E e K. Em um caso o teste molecular foi positivo para KEL*2, e o teste sorológico inconclusivo. Dois testes obtiveram resultados negativos na genotipagem e inconclusivos na sorologia, para os antígenos c e E. As frequências encontradas foram comparadas com uma população de doadores de sangue da região do Paraná, região do sul do Brasil. As frequências genotípicas foram semelhantes, exceto para RHCE*D (p=0,034) e RHCE*C/C (p=0,046), que foram mais altas. É importante observar as limitações da técnica de genotipagem, como possíveis variantes que podem não ser detectadas pelos polimorfismos selecionados e da fenotipagem, como transfusões recentes. A determinação do fenótipo através do genótipo foi possível, porém, idealmente deve-se aliar ambas as técnicas e nos casos de discrepância selecionar outro método como genotipagem estendida para outros polimorfismos ou sequenciamento de DNA.Blood transfusion promotes non-self antigens exposition that can stimulate the immune response and antibodies development in receptors, called alloimmunization. Myelodysplastic syndrome (MDS) is a stem-cell disorder and, for 80-90% of cases, patients require blood transfusion. Prevention methods include phonotype compatible erythrocyte transfusion for Rh and Kell systems, and for Duffy, Kidd and MNS systems, when possible. Genotyping can be used to predict erythrocyte phenotype, diminishing serological techniques limitations. Sixteen MDS patients in transfusion support were selected and Polymerase Chain Reaction (PCR) for Rh and Kell systems genes was executed. To RHD and RHCE*C/c genes, through a multiplex allele specific PCR and for RHCE*E/e and KEL genes through a PCR follow by restriction enzymes digestion. Thirteen patients were phenotyped using the hemagglutination technique with commercial antisera at time of transfusion to compare results obtained by genotyping and phenotyping methods. Genotype frequencies between this population and a blood donors’ population ethnic and geographically close were compared using a chi-square test. Discrepancies between phenotype and genotype were found in sevens tests from six patients, from which four had recent transfusions. In three cases, negative reactions were detected in molecular testing and positive in phenotyping for D, E and K antigens. In one case, molecular test was positive for KEL*2, but serologic result was inconclusive. Two tests obtained negative results in genotyping and inconclusive in serology for c and E antigens. Frequencies found were compare with a blood donors population form Parana, region of South Brazil. Genotype frequencies were similar, except for RHCE*D (p=0,034) and RHCE*C/C (p=0,046), which were higher. It is important to observe genotyping methods limitations, like the presence of variants that could not be detected by polymorphisms chosen in the test design and phenotyping limitations, such as recent transfusions. Phenotype determination using genotyping methods was possible, although, ideally both techniques should be performed, and in cases of discrepancies another method such as extended genotype to include other polymorphisms or DNA sequencing could be performed

    Severidade da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) em cultivares de soja, na presença e ausência de fungicidas

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    Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Curso de Agronomia, 2019.A ferrugem-asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi) é uma doença de difícil controle e que se encontra disseminada na maioria das regiões sojícolas do Brasil. Assim, objetivou-se com essa pesquisa avaliar a tolerância de cultivares de soja de ciclo curto, médio e tardio à ferrugem-asiática e seu desempenho agronômico, na região de Planaltina-DF na safra 2018/19, na presença e ausência de fungicidas. O experimento foi implantado em Latossolo Vermelho Distrófico, cultivado em sistema de semeadura direta sobre palhada de milheto. O delineamento experimental utilizado foi em faixas com parcelas subdivididas. O tratamento de parte aérea representaram as parcelas e as cultivares representaram as subparcelas. Nas parcelas foram testadas ausência e presença de fungicidas e nas subparcelas, 41 cultivares de soja. As parcelas foram compostas por 5 linhas de soja de 6 m de comprimento, com espaçamento de 50 cm entre linhas (2,5m x 6 m = 15 m²). As subparcelas foram compostas por 5 linhas de soja de 14 m de comprimento, com espaçamento de 50 cm entre linhas (2,5 m x 14m = 35 m²). A área útil para a realização das avaliações e colheita foi de 4 m de comprimento por 1,5 m. Foram avaliadas severidade da ferrugem-asiática em R6, área abaixo da curva de progresso da doença, produtividade, peso de mil grãos, altura da planta e inserção da primeira vagem e total de vagens e grãos por planta. Verificou-se variabilidade entre as Cultivares avaliadas quanto à tolerância à ferrugem-asiática. As cultivares TMG7063IPRO, 97R50IPRO, TMG 2378IPRO, M7110IPRO, ST 797 IPRO, M5917IPRO, TMG7067IPRO, TEC 7022IPRO, 83HO113 TP IPRO e TMG1180RR, TMG1264RR, AS3680IPRO e BRS7980 foram caracterizadas como tolerantes à ferrugem-asiática, pelo fato de as produtividades na ausência e presença da doença não apresentarem diferenças significativas. A aplicação de fungicida foi eficiente na redução da severidade da ferrugem-asiática e na área abaixo da curva de progresso da doença, porém este controle variou de acordo com a cultivar

    DA (IN) EFETIVIDADE DOS DIREITOS HUMANOS À DENEGAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS: REFLEXÕES CONSTITUCIONAIS

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    Os desafios da democracia, no sentido de promover e efetivar uma cidadania capaz de consagrar os direitos humanos no Estado democrático atual é tema de inúmeras interlocuções. A Constituição Federal Brasileira traz o voto como uma das formas mais importantes de exercício da cidadania. Seguindo este ideário, através de uma abordagem doutrinária que segue o método hipotético dedutivo, o texto tem como objetivo fomentar a reflexão acerca da atual conjuntura constitucional, pontualmente sobre a denegação do direito político ao voto do preso provisório. Verifica-se que tal situação representa a privação do exercício de um direito fundamental – o direito ao voto

    Convalescent plasma for COVID-19 in hospitalised patients : an open-label, randomised clinical trial

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    Background: The effects of convalescent plasma (CP) therapy in hospitalised patients with coronavirus disease 2019 (COVID-19) remain uncertain. This study investigates the effect of CP on clinical improvement in these patients. Methods: This is an investigator-initiated, randomised, parallel arm, open-label, superiority clinical trial. Patients were randomly (1:1) assigned to two infusions of CP plus standard of care (SOC) or SOC alone. The primary outcome was the proportion of patients with clinical improvement 28 days after enrolment. Results: A total of 160 (80 in each arm) patients (66.3% critically ill, 33.7% severely ill) completed the trial. The median (interquartile range (IQR)) age was 60.5 (48–68) years; 58.1% were male and the median (IQR) time from symptom onset to randomisation was 10 (8–12) days. Neutralising antibody titres >1:80 were present in 133 (83.1%) patients at baseline. The proportion of patients with clinical improvement on day 28 was 61.3% in the CP+SOC group and 65.0% in the SOC group (difference −3.7%, 95% CI −18.8–11.3%). The results were similar in the severe and critically ill subgroups. There was no significant difference between CP+SOC and SOC groups in pre-specified secondary outcomes, including 28-day mortality, days alive and free of respiratory support and duration of invasive ventilatory support. Inflammatory and other laboratory marker values on days 3, 7 and 14 were similar between groups. Conclusions: CP+SOC did not result in a higher proportion of clinical improvement on day 28 in hospitalised patients with COVID-19 compared to SOC alone

    O uso do plasma convalescente para tratamento de pacientes graves com covid-19 : avaliação das características dos doadores

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    Uso da genotipagem de grupos sanguíneos como alternativa à fenotipagem eritrocitária em pacientes com Síndrome Mielodisplásica atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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    Transfusão de sangue promove a exposição de antígenos não-próprios que podem estimular uma resposta imune e formação de anticorpos nos receptores, chamada aloimunização. Síndrome Mielodisplásica (SMD) é uma desordem das células-tronco hematopoéticas (CTH) e, em 80-90% dos casos, os pacientes possuem indicações de transfusão. Métodos de prevenção à aloimunização incluem transfusões fenótipo compatíveis para os sistemas Rh e Kell e para os sistemas Duffy, Kidd e MNS, quando possível. A genotipagem pode ser utilizada para predição de fenótipo eritrocitário, eliminando limitações da técnica sorológica. Foram selecionados dezesseis pacientes com SMD em suporte transfusional, e realizada a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para os genes dos sistemas Rh e Kell. Para os genes RHD e RHCE*C/c, através da técnica de PCR multiplex alelo específico e gene RHCE*E/e e KEL através da técnica de PCR seguida de digestão com enzimas de restrição. Treze pacientes foram fenotipados através da técnica de hemaglutinação com antissoros comerciais no momento da transfusão para comparação entre as técnicas de genotipagem e fenotipagem. As frequências genotípicas entre esta população e uma população de doadores de sangue etnicamente e geograficamente próxima foram comparadas através do teste de qui-quadrado. Discrepâncias entre fenótipo e genótipo foram encontradas em sete testes de seis pacientes, dentre os quais quatro possuíam transfusão recente. Em três casos foram detectadas reações negativas no teste molecular e positivas na fenotipagem para os antígenos D, E e K. Em um caso o teste molecular foi positivo para KEL*2, e o teste sorológico inconclusivo. Dois testes obtiveram resultados negativos na genotipagem e inconclusivos na sorologia, para os antígenos c e E. As frequências encontradas foram comparadas com uma população de doadores de sangue da região do Paraná, região do sul do Brasil. As frequências genotípicas foram semelhantes, exceto para RHCE*D (p=0,034) e RHCE*C/C (p=0,046), que foram mais altas. É importante observar as limitações da técnica de genotipagem, como possíveis variantes que podem não ser detectadas pelos polimorfismos selecionados e da fenotipagem, como transfusões recentes. A determinação do fenótipo através do genótipo foi possível, porém, idealmente deve-se aliar ambas as técnicas e nos casos de discrepância selecionar outro método como genotipagem estendida para outros polimorfismos ou sequenciamento de DNA.Blood transfusion promotes non-self antigens exposition that can stimulate the immune response and antibodies development in receptors, called alloimmunization. Myelodysplastic syndrome (MDS) is a stem-cell disorder and, for 80-90% of cases, patients require blood transfusion. Prevention methods include phonotype compatible erythrocyte transfusion for Rh and Kell systems, and for Duffy, Kidd and MNS systems, when possible. Genotyping can be used to predict erythrocyte phenotype, diminishing serological techniques limitations. Sixteen MDS patients in transfusion support were selected and Polymerase Chain Reaction (PCR) for Rh and Kell systems genes was executed. To RHD and RHCE*C/c genes, through a multiplex allele specific PCR and for RHCE*E/e and KEL genes through a PCR follow by restriction enzymes digestion. Thirteen patients were phenotyped using the hemagglutination technique with commercial antisera at time of transfusion to compare results obtained by genotyping and phenotyping methods. Genotype frequencies between this population and a blood donors’ population ethnic and geographically close were compared using a chi-square test. Discrepancies between phenotype and genotype were found in sevens tests from six patients, from which four had recent transfusions. In three cases, negative reactions were detected in molecular testing and positive in phenotyping for D, E and K antigens. In one case, molecular test was positive for KEL*2, but serologic result was inconclusive. Two tests obtained negative results in genotyping and inconclusive in serology for c and E antigens. Frequencies found were compare with a blood donors population form Parana, region of South Brazil. Genotype frequencies were similar, except for RHCE*D (p=0,034) and RHCE*C/C (p=0,046), which were higher. It is important to observe genotyping methods limitations, like the presence of variants that could not be detected by polymorphisms chosen in the test design and phenotyping limitations, such as recent transfusions. Phenotype determination using genotyping methods was possible, although, ideally both techniques should be performed, and in cases of discrepancies another method such as extended genotype to include other polymorphisms or DNA sequencing could be performed
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