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    ESTIMATIVA DO AFILAMENTO DO FUSTE DE INDIVÍDUOS DE EUCALIPTO POR MEIO DE TÉCNICAS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICAL

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    Objetivou-se com este trabalho definir configurações acuradas de redes neurais artificiais (RNA) para estimar o afilamento do fuste de indivíduos de eucalipto com seis anos de idade. Foi realizada uma cubagem rigorosa em um povoamento comercial no município de Paragominas, mesorregião sudeste do Estado do Pará. Para maior precisão de cubagem, todos os clones foram separados em três classes diamétricas, sendo abatidas cinco árvores por classe, totalizando 60 árvores abatidas. Para o banco de dados foram treinadas 240 RNA no software Neuro versão 4.06. As RNA treinadas foram do tipo Multilayer Perceptron (MLP), com o algoritmo de aprendizado Resilient Propagation RPROP+, com diferentes funções de ativação e arquitetura, sendo estas avaliadas quanto o bias, raiz quadrada do erro médio, variância, erro padrão da estimativa e coeficiente de correlação.  As RNA com menor valor ponderado foram as 165, 202, 204, 203 e 177, as quais apresentaram função de ativação do tipo sigmoidal. O coeficiente de correlação apresentou valores maiores que 0,99 para o treinamento e 0,98 para a validação das RNA, nas RNA treinadas. As RNA não foram tendenciosas e possuem capacidade de estimar o taper do eucalipto com acurácia. A RNA 165, com arquitetura de 5-7-1 e função de ativação sigmoidal, foi a que apresentou melhores resultados

    INFLUÊNCIA ANTRÓPICA E DA PRECIPITAÇÃO NA DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE FOCOS DE CALOR NA MICRORREGIÃO DE PARAGOMINAS, PARÁ

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    A Amazônia legal obteve uma média de 126.938 focos de calor entre os anos de 1998-2018, destes cerca de 32.934 se concentram no estado do Pará. Assim, o objetivo desse trabalho foi analisar a dinâmica espaço-temporal dos focos de calor na microrregião de Paragominas. Os dados de focos de calor foram adquiridos no banco de dados do INPE, estes foram analisados num período de 15 anos, englobando os anos de 2002 a 2017. Estes dados foram comparados com a precipitação, desmatamento e expansão agrícola. A maior incidência dos focos de calor é no período seco, com incremento médio de 2830,63% em relação ao chuvoso. A precipitação reduz cerca de 68% entre esses períodos. Há redução de 94% do desmatamento e crescimento de 599131,76% da agricultura. A concentração dos focos de calor obedece a orientação Norte/Sul da microrregião, nos entornos das rodovias, áreas desmatadas e de agricultura, bem como programas de assentamento. O padrão espacial dos focos de calor da microrregião de Paragominas é influenciado pela sazonalidade da precipitação, havendo uma maior concentração destes nas áreas de menor precipitação da microrregião. O padrão temporal e a intensidade dos focos são influenciados pela ação antrópica, coincidindo com as áreas de menor precipitação

    Identificação espaço-temporal dos padrões de focos de calor no estado do maranhão

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    The fire use in Brazil is associated with several agricultural sector stages, such that it is frequent the fires and uncontrolled burning registration throughout the national territory. In this way, Maranhão is one of the states with the largest record of hot spots. Thus, this study analyzing the spatial and temporal dynamics of hot spots in the Maranhão state. The hot spot data were acquired from the National Institute of Space Research, while the rainfall data were obtained with the TRMM sensor. Hot spot data were analyzed yearly, between the years 2007 to 2019. In this period, 325.940 hot spots were registered in Maranhão, with higher incidence in 2007. The highest rainfall occurred between January and May, which coincides with the lower incidence of hot spots. These was concentrated in the state center, where there is a low precipitation. The hot spots were between 0-149 km of deforestation areas, settlements, highways, and indigenous villages. The cerrado biome has the highest concentration of hots pots, with the highest incidence in the second semester, which has low rainfall. The incidence of hot spots is intrinsic to the seasonality of precipitation and was intensified by anthropic action.O fogo no Brasil é associado a diversas etapas do setor agropecuário, sendo frequente o registro de incêndios e queimadas no país. Assim, o Maranhão, é um dos estados com maior ocorrência de focos de queimadas. O objetivo deste trabalho foi analisar a dinâmica espacial e temporal dos focos de calor no   Maranhão. Os dados de focos de calor foram adquiridos no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, enquanto os de pluviosidade com o sensor TRMM. Analisou-se os focos de calor anualmente, entre 2007 a 2019. Estes foram submetidos ao estimador de densidade Kernel no QGIS 2.18. Houve 325.940 focos no Maranhão entre 2007 a 2019, com maior incidência em 2007. A maior precipitação ocorreu entre janeiro e maio, o que coincide com a menor incidência dos focos de calor. Estes estão concentrados no centro maranhense, onde há menor precipitação. Os focos estavam entre 0-149 km de áreas de desmatamento, assentamentos, rodovias e aldeias indígenas. As áreas com maior concentração dos focos de queimadas estão localizadas no bioma cerrado, sendo a maior incidência no segundo semestre, o qual tem menor pluviosidade. Portanto, a incidência dos focos de calor é intrínseca à sazonalidade da precipitação e intensificada pela ação antrópica

    Efeito da dieta nos parâmetros biológicos de Cleruchoides noackae (Hymenoptera: Myrmaridae) em ovos de Thaumastocoris peregrinus (Hemiptera: Thaumastocoridae)

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    Orientador: Prof. Dr. Luís Amilton FoersterCoorientador: Dr. Leonardo Rodrigues BarbosaDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Produção Vegetal. Defesa : Curitiba, 26/02/2021Inclui referências: p. 62-68Resumo: Thaumastocoris peregrinus (Hemiptera: Thaumastocoridae) é um inseto sugador conhecido popularmente como percevejo bronzeado, cujo controle é realizado pelo parasitoide de ovos Cleruchoides noackae (Hymenoptera: Mymaridae). Este parasitoide possui ciclo de vida curto; em condições controladas e alimentados com mel a 50%, vivem em média dois dias e poucas horas quando não alimentados. Entretanto, para um bom desempenho, são necessárias medidas que possam incrementar seus parâmetros biológicos. Este estudo avaliou o efeito de diferentes dietas no desenvolvimento de C. noackae, a fim de subsidiar seu desempenho no controle biológico de T. peregrinus. Foram realizados três experimentos, nos quais o primeiro consistiu em avaliar um melato (bracatinga, marca comercial Minamel) e três diferentes tipos de mel (eucalipto, marca comercial Minamel©, flores silvestres da marca comercial Unimel© e maçã, sem marca comercial). O segundo avaliou a adição de pólen Minamel© e néctar artificial Alcon Club© ao melato de bracatinga. O terceiro avaliou o desempenho do parasitoide em condições de ausência e/ou presença de alimento (melato de bracatinga com pólen) em diferentes dias de vida. Duas gerações foram avaliadas quanto aos seguinte parâmetros: parasitismo, proporção de femêas, periodo de desenvolvimento (ovo-adulto), número de ninfas do hospedeiro e probabilidade de sobrevivência dos adultos. No primeiro experimento, houve uma melhora significativa no desempenho de C. noackae utilizando melato de bracatinga resultando em um parasitismo médio de 60%. Os parasitoides sobreviveram até 96 horas com altos níveis de parasitismo em 24 e 72 horas. A adição de pólen no melato de bracatinga proporcionou um parasitismo de até 89,55% nas primeiras 24 horas de vida da progênie. No terceiro experimento, o tratamento 1 - mel e ovos todos os dias (controle) manteve as melhores médias de parasitismo, seguido pelo tratamento 2, mel no primeiro dia e ovos no segundo dia, que apresentou um parasitismo médio de 48%. A privação de alimentos resultou em 33,5% de parasitismo, mostrando que o parasitoide, mesmo sem alimentos, parasita alguns ovos. Entretanto, quando adequadamente alimentados, o potencial de parasitismo é maior. Em caso de eventos inesperados na liberação dos parasitoides, eles podem ser alimentados em seu primeiro dia de vida, e os ovos oferecidos no dia seguinte, mantendo taxas de parasitismo acima de 40%. Palavras-chave: Controle Biológico. Eucalipto. Endoparasitoide. Mel. Percevejo Bronzeado. Pólen.Abstract: Thaumastocoris peregrinus (Hemiptera: Thaumastocoridae) is a pest popularly known as the bronze bug, whose control is performed by the egg parasitoid Cleruchoides noackae (Hymenoptera: Mymaridae). This one has a short life cycle; under controlled conditions and fed with 50% honey, they live on average two days and a few hours when not fed. However, for a good performance, measures that can increase its biological parameters are necessary. This study evaluated the effect of different diets on the development of C. noackae, to support its performance in the T. peregrinus biological control. Three experiments were conducted, in which the first consisted in evaluating one honeydew (bracatinga, commercial brand Minamel©) and three different types of honey (eucalyptus, commercial brand Minamel©, wildflowers, commercial brand Unimel© and apple, no commercial brand). The second evaluated the addition of Minamel© pollen and Alcon Club© artificial nectar to bracatinga melate. The third evaluated the performance of the parasitoid in conditions of absence and/or presence of food (bracatinga melato with pollen) on different days of life. Two generations were evaluated, and the parameters were parasitism, female proportion, development period, number of emerged nymphs and survival probability. In the first experiment, there was a significant improvement in the performance of C. noackae using bracatinga melata, reaching an average parasitism of 60%. The parasitoids survived up to 96 hours with high parasitism levels in 24 and 72 hours. The addition of pollen to the bracatinga melato provided up to 89.55% parasitism in the first 24 hours of offspring life. In the third experiment, treatment 1 - honey and eggs every day (control) maintained the best parasitism averages, followed by treatment 2, honey on day 1 and eggs on day 2, which showed an average parasitism of 48%. Food deprivation resulted in 33.5% parasitism, showing that the parasitoid, even without food, parasitizes some eggs. However, when adequately fed, the parasitism potential is higher. In case of unexpected events in the release of the parasitoids, they can be fed on their first day of life, and the eggs offered the next day, maintaining parasitism rates above 40%. Keywords: Biological Control. Bronze Bug. Eucalyptus. Endoparasitoid. Honey. Pollen
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