59 research outputs found

    Association between excess weight and beverage portion size consumed in Brazil

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    OBJECTIVE: To describe the beverage portion size consumed and to evaluate their association with excess weight in Brazil. METHODS: We used data from the National Dietary Survey, which included individuals with two days of food record aged over 20 years (n = 24,527 individuals). The beverages were categorized into six groups: soft drink, 100% fruit juice, fruit drink, alcoholic beverage, milk, and coffee or tea. We estimated the average portion consumed for each group and we evaluated, using linear regression, the association between portion size per group and the variables of age, sex, income, and nutritional status. We tested the association between portion size and excess weight using Poisson regression, adjusted for age, sex, income, and total energy intake. RESULTS: The most frequently consumed beverages in Brazil were coffee and tea, followed by 100% fruit juices, soft drinks, and milk. Alcoholic beverages presented the highest average in the portion size consumed, followed by soft drinks, 100% fruit juice, fruit drink, and milk. Portion size showed positive association with excess weight only in the soft drink (PR = 1.19, 95%CI 1.10–1.27) and alcoholic beverage groups (PR = 1.20, 95%CI, 1.11–1.29), regardless of age, sex, income, and total energy intake. CONCLUSIONS: Alcoholic beverages and soft drinks presented the highest averages in portion size and positive association with excess weight. Public health interventions should address the issue of portion sizes offered to consumers by discouraging the consumption of large portions, especially sweetened and low nutritional beverages.OBJETIVO: Descrever o tamanho das porções de bebidas consumidas e avaliar sua associação com excesso de peso no Brasil. MÉTODOS: Utilizou-se dados do Inquérito Nacional de Alimentação, incluindo indivíduos com dois dias de registro alimentar, acima de 20 anos de idade (n = 24.527 indivíduos). As bebidas foram categorizadas em seis grupos: refrigerante; suco; refresco; bebida alcóolica; leite; e café ou chá. Estimou-se a porção média por ocasião de consumo para cada grupo e avaliou-se, por meio de regressão linear, a associação entre tamanho da porção por grupo e as variáveis idade, sexo, renda e estado nutricional. A associação entre tamanho da porção e excesso de peso foi testada por meio de regressão de Poisson, ajustada por idade, sexo, renda e ingestão total de energia. RESULTADOS: As bebidas com maior frequência de consumo no Brasil foram café e chá, seguidas dos sucos, refrigerantes e leite. As bebidas alcóolicas apresentaram maior média no tamanho da porção consumida, seguidas dos refrigerantes, sucos, refrescos e leite. O tamanho da porção mostrou associação positiva com excesso de peso somente no grupo dos refrigerantes (RP = 1,19; IC95% 1,10–1,27), e bebidas alcoólicas (RP = 1,20; IC95% 1,11–1,29), independentemente da idade, sexo, renda e ingestão total de energia. CONCLUSÕES: Bebidas alcoólicas e refrigerantes apresentaram as maiores médias no tamanho da porção e associação positiva com excesso de peso. Intervenções de saúde pública devem abranger a questão do tamanho das porções oferecidas aos consumidores, desencorajando o consumo de grandes porções, principalmente das bebidas adicionadas de açúcar e de baixo teor nutricional

    Evolução do consumo de alimentos fora do domicílio no Brasil de 2008–2009 a 2017–2018

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    OBJECTIVE To describe the evolution of out-of-home food consumption in Brazil in 2008–2018. METHODS We used the 2008–2009 and 2017–2018 data from the Inquéritos Nacionais de Alimentação (INA - National Food Surveys), conducted amid 34,003 and 46,164 individuals, to estimate the frequency of out-of-home food consumption and the contribution of this consumption to specific foods. Food consumption was analyzed using food records in the 2008–2009 INA and 24-hour recalls in 2017–2018. Estimates were generated for Brazil in general, for urban and rural areas, for age groups (adolescent, adult, elderly), and for income bracket. RESULTS The frequency of out-of-home consumption decreased by 8.8% between the two surveys, with no change in the rural area, in the Northeast and South regions, and for the lowest income brackets. We observed a slight increase among the elderly and in the Midwest region. The contribution of out-of-home food consumption to daily energy intake also decreased (16.3% vs. 12.7%), excepting the rural area, where there was a reduction in the difference in relation to the urban area between the two surveys. For most items evaluated, the out-of-home food consumption decreased. The most consumed out-of-home food were alcoholic beverages, fried and baked snacks, soft drinks, pizza, sweets, and sandwiches in both surveys. CONCLUSION In 10 years, the prevalence of food consumption and the percentage of contribution of out-of-home food decreased in Brazil, but ultra-processed foods still figure as the most consumed food group outside the home.OBJETIVO Descrever a evolução do consumo de alimentos fora do domicílio no Brasil no período 2008–2018. MÉTODOS Foram usados dados dos Inquéritos Nacionais de Alimentação (INA) de 2008–2009 e 2017–2018, realizados com 34.003 e 46.164 indivíduos, respectivamente, para estimar a frequência de consumo de alimentos fora de casa e a contribuição desse consumo para alimentos específicos. O consumo de alimentos foi investigado por meio de registros alimentares no INA 2008–2009 e de recordatórios 24 horas em 2017–2018. As estimativas foram geradas para o Brasil como um todo, para áreas urbana e rural, para faixas de idade (adolescente, adulto, idoso) e para faixas de renda. RESULTADOS A frequência de consumo fora de casa diminuiu 8,8% entre os dois inquéritos, sem alteração na área rural, nas regiões Nordeste e Sul e nas menores faixas de renda. Houve leve aumento entre idosos e na região Centro-Oeste. De modo geral, a contribuição do consumo alimentar fora de casa para a ingestão diária de energia também diminuiu (16,3% vs. 12,7%), com exceção da área rural, onde houve redução da diferença em relação à área urbana entre os dois inquéritos. O consumo de alimentos fora de casa foi reduzido para a maioria dos itens avaliados. Os alimentos mais consumidos fora de casa em ambos os inquéritos foram as bebidas alcoólicas, salgadinhos fritos e assados, refrigerantes, pizzas, doces e sanduíches. CONCLUSÃO Em 10 anos, a prevalência de consumo de alimentos e o percentual de contribuição dos alimentos consumidos fora de casa diminuíram no Brasil, mas os alimentos ultraprocessados ainda figuram como o grupo de alimento mais consumido fora de casa

    Consumption of foods away from home in Brazil

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    OBJETIVO: Analisar características do consumo de alimentos fora do domicílio no Brasil. MÉTODOS: Foram analisados dados do Inquérito Nacional de Alimentação, conduzido com 34.003 indivíduos acima de dez anos de idade em 24% dos domicílios participantes da Pesquisa de Orçamentos Familiares em 2008-2009. O consumo de alimentos e bebidas foi coletado por meio de registros dos alimentos consumidos, tipo de preparação, quantidade, horário e fonte do alimento (dentro ou fora de casa). A frequência de indivíduos que consumiu alimentos fora do domicílio foi calculada segundo faixas de idade, sexo, faixas de renda, área de localização do domicílio, tamanho da família, presença de criança no domicílio e idade do chefe do domicílio no Brasil e em cada região brasileira. Para as análises, considerou-se o peso amostral específico do inquérito e incorporou-se o efeito do desenho amostral. RESULTADOS: O consumo de alimentos fora do domicílio no Brasil foi reportado por 40% dos entrevistados, variando de 13% entre os idosos da região Sul a 51% entre os adolescentes da região Sudeste. Esse percentual diminuiu com a idade e aumentou com a renda em todas as regiões brasileiras; foi maior entre os homens e na área urbana. Os grupos de alimentos com maior percentual de consumo fora de casa foram bebidas alcoólicas, salgadinhos fritos e assados, pizza, refrigerantes e sanduíches. CONCLUSÕES: A alimentação fora de casa apresenta predominância de alimentos de alto conteúdo energético e pobre conteúdo nutricional, indicando que o consumo de alimentos fora do domicílio deve ser considerado nas ações de saúde pública voltadas para a melhoria da alimentação dos brasileiros.OBJETIVO: Analizar características del consumo de alimentos fuera del domicilio. MÉTODOS: se analizaron datos de la Pesquisa Nacional de Alimentación, conducido con 34.003 individuos con edades mayores a diez años en 24% de los domicilios participantes de la Investigación de Presupuestos Familiares en 2008-2009. El consumo de alimentos y bebidas fue colectado por medio de registros de los alimentos consumidos, tipo de preparación, cantidad, horario y fuente de alimento (dentro o fuera de la casa). La frecuencia de individuos que consumió alimentos fuera del domicilio fue calculada según grupo etario, sexo, rango de la renta, área de localización del domicilio, tamaño de la familia, presencia de niño en el domicilio y edad del jefe del domicilio en Brasil y en cada región brasileña. Para los análisis, se consideró el peso específico de la muestra en la pesquisa y se incorporó el efecto del diseño de muestreo. RESULTADOS: El consumo de alimentos fuera del domicilio en Brasil fue reportado por 40% de los entrevistados, variando de 13% entre los ancianos de la Región Sur a 51% entre los adolescentes de la Región Sureste. Este porcentaje disminuyó con la edad y aumentó con la renta en todas las regiones brasileñas; fue mayor entre los hombres y en el área urbana. Los grupos de alimentos con mayor porcentaje de consumo fuera de casa fueron bebidas alcohólicas, pasapalos salados fritos y asados, pizza, gaseosas y sándwiches. CONCLUSIONES: la alimentación fuera de casa presenta predominancia de alimentos con alto contenido energético y pobre contenido nutricional, indicando que el consumo de alimentos fuera del domicilio debe ser considerado en las acciones de salud pública dirigidas a mejorar la alimentación de los brasileños.OBJECTIVE: To describe foods consumed away from home and associated factors in Brazil. METHODS: The study was based on the National Dietary Survey which was conducted among residents aged over 10 years old in 24% of households participating in the Household Budget Survey in 2008-2009 (n = 34,003). The consumption of food and beverages was collected through records of foods consumed, type of preparation, quantity, time and food source (inside or outside home). The frequency with which individuals consumed food away from home was calculated according to age, gender, income, household area location, family size, presence of children at home and age of head of household in Brazil and in each Brazilian region. Specific sampling weight and effect of the sampling design were considered in the analyses. RESULTS: Consumption of food away from home in Brazil was reported by 40% of respondents, varying from 13% among the elderly in the Midwest Region to 51% among adolescents in the Southeast. This percentage decreased with age and increased with income in all regions of Brazil and was higher among men and in urban areas. Foods with the highest percentage of consumption outside home were alcoholic beverages, baked and fried snacks, pizza, soft drinks and sandwiches. CONCLUSIONS: Foods consumed away from home showed a predominance of high energy content and poor nutritional content, indicating that the consumption of foods away from home should be considered in public health campaigns aimed at improving Brazilians' diet

    Evolução dos alimentos mais consumidos no Brasil entre 2008-2009 e 2017-2018

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    OBJECTIVE: To describe the evolution of food consumption by the Brazilian population in 2008–2009 to 2017–2018. METHODS: Data from the National Dietary Surveys of 2008–2009 and 2017–2018 were used. Both surveys estimated food consumption of two non-consecutive days of individuals aged 10 years or older. The first survey collected consumption data from 34,003 individuals through food records; the second, obtained data from 46,164 individuals, through 24-hour recalls. The twenty most frequently reported food groups in the two surveys were identified. The probability of consumption of each food group in the two surveys was estimated according to sex, age and income. This study presents the foods that had a change in the frequency of consumption of 5% or higher between the two surveys. The probability of consumption was corrected for intra-individual variability using the method developed by the National Cancer Institute. RESULTS: Rice, beans, coffee, bread, vegetables and beef remained the staple Brazilian diet, ranking as the six most consumed items in both surveys. Ultra-processed foods such as sweet/stuffed cookies, savory cookies, processed meats and carbonated drinks also remained among the 20 most consumed foods. Trend analyses showed, regardless of gender, age and income range, a decrease in the consumption of rice, beans, beef, bread, fruit, milk and dairy, processed meats and carbonated drinks, and an increase in the consumption of sandwiches. CONCLUSION: The Brazilian diet is still characterized by consumption of traditional foods, such as rice and beans, and by high frequency of consumption of ultra-processed foods, such as cookies and carbonated drinks. However, between the years of 2008–2009 and 20172018, there was a decrease in the consumption of rice, beans, beef, bread, fruit, milk and dairy, processed meats and carbonated drinks, but an increase in the consumption of sandwiches. The results show a decrease in quality in the Brazilian diet.OBJETIVO: Descrever a evolução do consumo alimentar da população brasileira de 2008–2009 a 2017–2018. MÉTODOS: Foram utilizados dados dos Inquéritos Nacionais de Alimentação de 2008–2009 e 2017–2018, que estimaram o consumo alimentar de dois dias não consecutivos de indivíduos com 10 anos ou mais de idade. O primeiro inquérito colheu dados de consumo de 34.003 indivíduos por meio de registro alimentar; o segundo, de 46.164 indivíduos, por meio de recordatório de 24 horas. Identificaram-se os 20 grupos de alimentos mais frequentemente referidos nos dois inquéritos. A probabilidade de consumo de cada um dos grupos de alimentos nos dois inquéritos foi estimada segundo sexo, idade e renda. No presente estudo, são apresentados os alimentos que tiveram mudança igual ou superior a 5% na frequência de consumo entre os dois inquéritos. A probabilidade de consumo foi corrigida para a variabilidade intraindividual, utilizando método desenvolvido pelo National Cancer Institute. RESULTADOS: Arroz, feijão, café, pães, hortaliças e carne bovina permaneceram como base da alimentação dos brasileiros, sendo os seis itens mais consumidos em ambos os inquéritos. Alimentos ultraprocessados, como biscoitos doces/recheados, biscoitos salgados, carnes processadas e refrigerantes, também se mantiveram entre os 20 alimentos mais consumidos. As análises de tendência evidenciaram, independentemente de sexo, idade e faixa de renda, a diminuição do consumo de arroz, feijão, carne bovina, pães, frutas, laticínios, carnes processadas e refrigerantes, e o aumento da ingestão de sanduíches. CONCLUSÃO: A dieta do brasileiro permanece caracterizada pelo consumo de alimentos tradicionais, como arroz e feijão, e pela frequência elevada de ingestão de alimentos ultraprocessados, como biscoitos e refrigerantes. No entanto, entre os anos de 2008–2009 e 2017–2018, observou-se redução no consumo de arroz, feijão, carne bovina, pães, frutas, laticínios, carnes processadas e refrigerantes, mas aumento no consumo de sanduíches. Os resultados sinalizam piora na qualidade da alimentação do brasileiro

    Ingestão inadequada de nutrientes na população de idosos do Brasil: Inquérito Nacional de Alimentação 2008-2009

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    OBJETIVO: Estimar a prevalência de ingestão inadequada de nutrientes na população idosa brasileira. MÉTODOS: Foram analisados dados do Inquérito Nacional de Alimentação como parte da Pesquisa de Orçamentos Familiares, em 2008-2009. Dados de consumo alimentar individual de 4.322 indivíduos com 60 anos ou mais foram obtidos por meio do registro alimentar de dois dias não consecutivos. A ingestão habitual para cada nutriente foi estimada pelo método do National Cancer Institute, cujos modelos tiveram como covariáveis sexo e região. As prevalências de inadequação de ingestão de micronutrientes foram estimadas segundo sexo e região utilizando o método da EAR como ponte de corte. RESULTADOS: Elevadas prevalências de inadequação (>; 50%) foram observadas para as vitaminas E, D, A, cálcio, magnésio e piridoxina em ambos os sexos. Em todas as regiões, observou-se 100% de inadequação de vitamina E. Vitamina D obteve percentuais de inadequação próximos de 100% em todas as regiões, exceto para a região Norte. As prevalências de inadequação de vitamina A foram superiores a 70% nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Cálcio e magnésio foram os minerais com maior prevalência de ingestão inadequada (>; 80%) em todas as regiões. CONCLUSÕES: Idosos brasileiros apresentam elevada inadequação da ingestão de nutrientes, reconhecidos como protetores contra doenças crônicas.OBJETIVO: Estimar la prevalencia de ingestión inadecuada de nutrientes en la población anciana brasileña. MÉTODOS: Se analizaron datos de la Pesquisa Nacional de Alimentación como parte de la Investigación de Presupuestos Familiares, en 2008-2009. Datos de consumo alimentario individual de 4.322 individuos con 60 años o más se obtuvieron por medio de registro alimentario de dos días no consecutivos. La ingestión habitual para cada nutriente fue estimada por el método del National Cancer Institute, cuyos modelos tuvieron como co-variables sexo y región. Las prevalencias de inadecuación de ingestión de micronutrientes se estimaron según sexo y región utilizando el método de la EAR como punto de corte. RESULTADOS: Elevadas prevalencias de inadecuación (>;50%) se observaron para las vitaminas E, D, A, calcio, magnesio y piridoxina en ambos sexos. En todas las regiones, se observó 100% de inadecuación de vitamina E. Vitamina D obtuvo porcentajes de inadecuación próximos a 100% en todas las regiones, excepto para la región Norte. Las prevalencias de inadecuación de vitamina A fueron superiores a 70% en las regiones Norte, Noreste y Centro-oeste. Calcio y magnesio fueron los minerales con mayor prevalencia de ingestión inadecuada (>;80%) en todas las regiones. CONCLUSIONES: Ancianos brasileños presentaban elevada inadecuación de ingestión de nutrientes, reconocidos como protectores contra enfermedades crónicas.OBJECTIVE: To estimate the prevalence of inadequate nutrient intake in the Brazilian elderly. METHODS: This study was based on data from the National Dietary Survey, part of the Household Budget Survey 2008-2009. All individuals aged 60 and over, totaling 4,322 individuals, were included. Individual food intake was obtained from food records from two non-consecutive days. The habitual intake for each nutrient was estimated by the National Cancer Institute method, in which sex and region were included as covariates. The prevalence of inadequate nutrient intake was estimated stratified by sex and region using the EAR method to define cut-off points. RESULTS: A high prevalence of inadequate intake (>; 50%) of vitamins E, D and A, calcium, magnesium and pyridoxine was observed for both sexes. In all regions, 100% inadequate vitamin E intake was observed. Vitamin D showed almost 100% inadequate intake except in the North region. The prevalence of inadequate vitamin A intake was higher than 70% in the North, Northeast, and Midwest regions. Among the minerals evaluated, calcium and magnesium showed the highest prevalence of inadequate intake (>; 80%) in all regions. CONCLUSIONS: The present study found a high prevalence of inadequate intake of nutrients recognized as being protective against chronic diseases among the Brazilian elderly

    Influência do comportamento alimentar no consumo de alimentos ultraprocessados em jovens universitários

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    Introdução: Estudantes universitários apresentam alterações no comportamento alimentar decorrentes da preocupação com as atividades e a formação acadêmica, o que pode ocasionar aumento no consumo de alimentos altamente palatáveis Objetivo: Avaliar a correlação do consumo de ultraprocessados e o comportamento alimentar de estudantes universitários. Materiais e Métodos: Estudo transversal, com 348 alunos estudantes de uma universidade pública. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos, e de comportamento e consumo alimentar. Os modelos foram ajustados por idade, índice de massa corporal e ingestão total de energia. As análises conduzidas com o software SAS, versão online. Resultados e discussão: A média de ingestão energética foi de 2.276 Kcal, sendo 27,2% provenientes de ultraprocessados. Em relação a análise do comportamento alimentar, verificamos que 32,3% dos universitários apresentaram comportamento alimentar externo. O comportamento alimentar externo apresentou correlação com o aumento da ingestão de alimentos ultraprocessados em ambos os sexos. Conclusão: Os fatores externos ao alimento estão associados ao aumento no consumo de alimentos ultraprocessados

    Factors associated with self-rated health in older adults receiving oral prosthetic rehabilitation

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    Objectives: To assess factors associated with self-perception of health in older adults submitted to oral prosthetic rehabilitation in order to contribute to a more contextualized planning of public policies, actions and health services aimed at healthy aging. Design: Analytical cross-sectional study. Setting: Dental specialty centers. Participants: 244 people aged 60 years and older enrolled for oral prosthetic rehabilitation. Intervention: Interviews, oral examination and anthropometric measurements. Measurements: A questionnaire assessed demographic and economic data, general health and oral health and self-perception of oral health-related quality of life was measured by the Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI). Performance in instrumental activities of daily living was assessed by the Lawton and Brody scale, mood was assessed by the Geriatric Depression Scale and nutritional status was assessed by the Mini Nutritional Assessment. Results: The multivariate analysis showed that factors such as hospitalization in the previous year, diabetes and risk of malnutrition determined the negative self-perception of general health and current health status compared with 12 months ago. Needing assistance to perform AIDL significantly influenced self-perception of general health while income and vision problems interfered with older adults’ perception of their current health status compared with 12 months ago. Conclusion: Older adults who needed oral prosthetic rehabilitation exhibited a predominantly negative self-perception of oral health.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Macronutrient consumption and inadequate micronutrient intake in adults

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    OBJETIVO: Estimar o consumo de energia e nutrientes e a prevalência de ingestão inadequada de micronutrientes entre adultos brasileiros. MÉTODOS: Foram analisados dados do Inquérito Nacional de Alimentação da Pesquisa de Orçamento Familiar 2008-2009. O consumo alimentar foi avaliado por dois dias de registro alimentar não consecutivos. Um total de 21.003 indivíduos (52,5% mulheres) entre 20 e 59 anos de idade participou do estudo. A ingestão usual de nutrientes foi estimada pelo método proposto pelo National Cancer Institute. As prevalências de ingestão inadequada de micronutrientes foram obtidas pelo método da necessidade média estimada (EAR) como ponto de corte. Para manganês e potássio, a Ingestão Adequada (AI) foi usada como ponto de corte. A ingestão de sódio foi comparada com o nível de ingestão máximo tolerável (UL). A prevalência de inadequação da ingestão de ferro foi determinada por abordagem probabilística. Os dados foram analisados de acordo com a localização do domicílio (área urbana ou rural) e as macrorregiões do país. RESULTADOS: A média do consumo energético foi de 2.083 kcal entre os homens e 1.698 kcal entre as mulheres. Prevalências de inadequação maiores ou iguais a 70% foram observadas para cálcio entre os homens e magnésio, vitamina A, sódio em ambos os sexos. Prevalências maiores ou iguais a 90% foram encontradas para cálcio entre as mulheres e vitaminas D e E em ambos os sexos. Prevalências menores que 5% foram encontradas para ferro entre os homens e niacina para homens e mulheres. No geral, a prevalência de ingestão inadequada foi mais acentuada na área rural e na região Nordeste. CONCLUSÕES: O consumo de energia é maior entre indivíduos residentes em áreas urbanas e da região Norte. Os grupos com maior risco de ingestão inadequada de micronutrientes são as mulheres e os que residem na área rural e na região Nordeste.OBJETIVO: Estimar el consumo de energía y nutrientes y la prevalencia de ingestión inadecuada de micronutrientes entre adultos brasileños. MÉTODOS: Se analizaron datos de la Pesquisa Nacional de Alimentación de la Investigación de Presupuesto Familiar 2008-2009. El consumo de alimentos fue evaluado por dos días no consecutivos de registro alimenticio. Un total de 21.003 individuos (52,5% mujeres) entre 20 y 59 años de edad participó del estudio. La ingesta usual de nutrientes fue estimada por el método propuesto por el National Cancer Institute. Las prevalencias de ingestión inadecuada de micronutrientes fueron obtenidas por el método de la necesidad promedio estimada (EAR) como punto de corte. Para manganeso y potasio, la Ingestión Adecuada (IA) fue usada como punto de corte. La ingestión de sodio fue comparada con el nivel de ingestión máxima tolerable (UL). La prevalencia de ingestión inadecuada de hierro fue determinada por abordaje probabilístico. RESULTADOS: El promedio de consumo energético fue de 2.083 kcal entre los hombres y 1698 kcal entre las mujeres. Prevalencias de ingesta inadecuada mayores o iguales a 70% fueron observadas para calcio entre los hombre y magnesio, vitamina A, sodio en ambos sexos. Prevalencias mayores o iguales a 90% fueron encontradas para calcio entre las mujeres y vitaminas D y E en ambos sexos. Prevalencias menores que 5% fueron encontradas para hierro entre los hombres y niacina para hombres y mujeres. En general, la prevalencia de ingesta inadecuada fue más acentuada en el área rural y en la región Noreste. CONCLUSIONES: El consumo de energía es mayor entre individuos residentes en áreas urbanas y de la región norte. Los grupos con mayor riesgo de ingestión inadecuada de micronutrientes son las mujeres y los que residen en el área rural y en la región Noreste.OBJECTIVE: To estimate energy and nutrient intake and prevalence of inadequate micronutrient intake among Brazilian adults. METHODS: Data from the National Dietary Survey, from the 2008-2009 Household Budget Survey, were used. Food consumption was evaluated through food record on two non-consecutive days. A total of 21,003 individuals (52.5% women), between 20-59 years old, participated in the survey. Usual nutrient intake was estimated according to the National Cancer Institute method. The Estimated Average Requirement (EAR) cut-off points were used to determine the prevalence of inadequate micronutrient intake. For manganese and potassium, the Adequate Intake (AI) was used as cut-off. Sodium intake was compared with the Tolerable Upper Intake Level (UL). The probability approach was used to determine the prevalence of inadequate iron intake. The data were analyzed according to the location of the household (urban or rural) and macro regions of Brazil. RESULTS: The mean energy intake was 2,083 kcal among men and 1,698 kcal among women. Prevalence of inadequacy equal to or greater than 70% were observed for calcium among men and magnesium, vitamin A, and sodium among both men and women. Prevalence equal to or greater than 90% were found for calcium in women and vitamins D and E in both genders. Prevalence lower than 5% were found for iron in men and for niacin in men and women. In general, prevalence of inadequate intake was higher in the rural area and in the Northeast region. CONCLUSIONS: Energy intake was higher among individuals who live in urban areas and in the North region. The greatest risk groups of inadequate micronutrient intake were women and those living in rural areas and in the Northeast region
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