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    ESTRUTURA DA VEGETAÇÃO EM DUAS ÁREAS COM DIFERENTES HISTÓRICOS DE ANTROPIZAÇÃO NO MANGUEZAL DE ANCHIETA, ES

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    A estrutura da vegetação do manguezal de uma área com histórico de antropização foi comparada com a de uma área preservada, em Anchieta, estado do Espírito Santo. As espécies amostradas foram Avicennia schaueriana Stapft & Leechm., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. f. e Rhizophora mangle L. Considerando as árvores com diâmetro > 5 cm, houve diferença marcante no desenvolvimento estrutural entre as florestas analisadas. A área conservada exibiu menor densidade de indivíduos e maiores valores de altura, diâmetro e área basal.  Registrou-se maior contribuição em área basal na classe diamétrica > 5,0 e < 10,0 cm na área impactada e na classe > 10,0 cm na área conservada. Rhizophora mangle foi dominante em área basal e em número de indivíduos em ambas as florestas estudadas.Palavras-chaves: Altura, área basal, densidade, mangue, rio BeneventeAbstractVegetation structure in two areas with different histories of anthropic influence in the mangrove of Anchieta, ESThe structure of vegetation in an impacted area was compared with a preserved area in the mangrove of Anchieta, state of Espirito Santo. The species sampled were Avicennia schaueriana Stapft & Leechm., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. f. and Rhizophora mangle L. Whereas the trees with a diameter > 5 cm, there was a marked difference in structural development between forests analyzed. The area conserved exhibited lower density of individuals and higher values of height, diameter and basal area. There were greater contribution in basal area in the class diameter > 5.0 and < 10.0 cm in the area impacted in the class and > 10.0 cm in the area conserved. Rhizophora mangle was dominant in basal area and number of individuals in both forests.Key words: Height, basal area, density, mangrove, Benevente rive

    Fitossociologia de florestas de mangue plantadas e naturais no estuário do Rio das Ostras, Rio de Janeiro, Brasil

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    A fitossociologia de florestas de mangue plantadas e naturais foi comparada no estuário do Rio das Ostras, Rio de Janeiro, Brasil. A amostragem da vegetação foi feita pelo método de parcelas, sendo registrado o diâmetro à altura do peito (DAP) e a altura dos indivíduos > 1 m de altura. Os resultados indicaram que a floresta plantada apresenta menores valores de DAP médio e área basal, e maior densidade de troncos em relação à floresta natural. A distribuição de indivíduos por classes de altura e a distribuição de troncos por classes diamétricas mostraram que a floresta plantada é mais jovem. Laguncularia racemosa e Rhizophora mangle ocorreram em ambas as florestas, enquanto Avicennia schaueriana foi registrada apenas na floresta plantada. Laguncularia racemosa apresentou maior dominância e densidade relativa em todos os sítios analisados, provavelmente, por ser característica de locais com menor influência marinha e pelo fato do estuário ter sido alterado por perturbações antrópicas

    Climate changes in mangrove forests and salt marshes

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    This synthesis is framed within the scope of the Brazilian Benthic Coastal Habitat Monitoring Network (ReBentos WG 4: Mangroves and Salt Marshes), focusing on papers that examine biodiversity-climate interactions as well as human-induced factors including those that decrease systemic resilience. The goal is to assess difficulties related to the detection of climate and early warning signals from monitoring data. We also explored ways to circumvent some of the obstacles identified. Exposure and sensitivity of mangrove and salt marsh species and ecosystems make them extremely vulnerable to environmental impacts and potential indicators of sea level and climate-driven environmental change. However, the interpretation of shifts in mangroves and salt marsh species and systemic attributes must be scrutinized considering local and setting-level energy signature changes; including disturbance regime and local stressors, since these vary widely on a regional scale. The potential for adaptation and survival in response to climate change depends, in addition to the inherent properties of species, on contextual processes at the local, landscape, and regional levels that support resilience. Regardless of stressor type, because of the convergence of social and ecological processes, coastal zones should be targeted for anticipatory action to reduce risks and to integrate these ecosystems into adaptation strategies. Management must be grounded on proactive mitigation and collaborative action based on long-term ecosystem-based studies and well-designed monitoring programs that can 1) provide real-time early warning and 2) close the gap between simple correlations that provide weak inferences and process-based approaches that can yield increasingly reliable attribution and improved levels of anticipation.Esta é uma síntese enquadrada na Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros (ReBentos, GT4: Manguezais e Marismas), embasada em literatura científica que examina interações entre clima e biodiversidade, assim como fatores antrópicos, incluindo aqueles responsáveis pela diminuição da resiliência sistêmica. O objetivo deste trabalho é determinar as dificuldades quanto à detecção de sinais precoces e alertas de mudanças climáticas com dados de monitoramento. No presente trabalho, também foram exploradas formas de contornar os diversos obstáculos identificados. A exposição e a sensitividade de espécies de mangue e de marisma, bem como dos ecossistemas dos quais fazem parte, os tornam extremamente vulneráveis e potenciais indicadores ambientais de mudanças de nível do mar e outras respostas às variações do clima. Entretanto, a interpretação de mudanças em manguezais e marismas e em seus atributos sistêmicos deve ser meticulosa, considerando assinatura energética, regime de distúrbios e pressões ambientais em cada local de estudo. Os potenciais de adaptação e de sobrevivência, em resposta a tais mudanças, dependem da fisiologia de cada espécie e dos processos contextuais onde reside a resiliência e a capacidade de persistir (em níveis local, de paisagem e regionais). A zona costeira deve ser alvo de medidas antecipatórias para redução de riscos por quaisquer impactos, uma vez que nela há intensa convergência de processos sociais e ecológicos. Os ecossistemas dessa zona devem ser integrados em estratégias de adaptação. O manejo costeiro deve ser embasado em mitigação pró-ativa e colaborativa de longo-termo, sempre com base em estudos ecossistêmicos e em programas de monitoramento que possam 1) prover sistema de alerta precoce; 2) preencher lacunas entre correlações simplistas que proveem inferências fracas, e abordagens baseadas em processos que levem a atribuições mais confiáveis e a melhores níveis de antecipação

    Climate changes in mangrove forests and salt marshes

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    6) Structural variation in mangrove forests of the estuary of the River Itabapoana, ES-RJ

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    We analyzed the structure of 13 sites of mangrove vegetation in the Itabapoana estuary by use of the methodology of permanent plots. Considering all individuals >1m within the plots, the average height of forests ranged from 4.0 to 10.1m, the average DBH (diameter at breast height) ranged from 3.7 to 13.5cm, the basal area of living individuals was 13.5 to 48.3m2.ha-1, and the density of trunks was 1,475 to 21,000 trunks.ha-1. Overall, there was a greater contribution of the live basal area in relation to diameter >10.0cm (59%). Forests with better structural development exhibited a dominance of Avicennia germinans (L.) Stearn, while Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. f. was dominant in less-developed forests. Our results showed that environmental features and biotic factors contribute to mangrove differentiation among sites. Such differences highlight the peculiarities of each mangrove and emphasize the need of specific management plans for ecosystem maintenance

    Estrutura da vegetação em florestas de mangue do estuário do rio Paraíba do Sul, Estado do Rio de Janeiro, Brasil

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    A estrutura da vegetação do manguezal do estuário do rio Paraíba do Sul foi analisada pelo método de parcelas, que foram distribuídas na franja e no interior da floresta em dois sítios de estudo. No geral, considerando-se os indivíduos > 1m alt., a altura média variou de 6,3 a 9,9m, o DAP médio de 7,44 a 13,4cm, a área basal média de 14,5 a 35,3m².ha-1 e a densidade média de 1.920 a 3.400 troncos.ha-1. Estes parâmetros estruturais não diferiram, significativamente, entre a franja e o interior da floresta, mas a contribuição de cada espécie variou entre as distintas zonas. Avicennia germinans (L.) Stearn. foi a espécie dominante em área basal de indivíduos vivos (60%), seguida de Rhizophora mangle L. (25%) e de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. (15%). Os resultados obtidos demonstraram que a área de manguezal analisada apresenta melhor desenvolvimento estrutural quando comparada a outros manguezais do litoral fluminense, tais como os encontrados nas Baías de Guanabara e Sepetiba

    Variação estrutural em florestas de mangue do estuário do rio Itabapoana, ES-RJ

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    http://dx.doi.org/10.5007/2175-7925.2010v23n1p49A estrutura da vegetação no manguezal do estuário do rio Itabapoana, ES-RJ foi analisada pelo método de parcelas em 13 sítios de estudo. Considerando-se todos os indivíduos >1m dentro das parcelas, a altura média das florestas variou de 4,0 a 10,1m, o DAP (diâmetro à altura do peito) médio de 3,7 a 13,5cm, a área basal viva de 13,5 a 48,3m2.ha-1 e a densidade de troncos de 1.475 a 21.000 troncos.ha-1. No geral, houve maior contribuição em área basal viva na classe de diâmetro >10,0cm (59%). Florestas com melhor desenvolvimento estrutural exibiram dominância de A. germinans (L.) Stearn., enquanto que Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. f. foi dominante em florestas menos desenvolvidas. Os resultados mostraram que aspectos abióticos e fatores bióticos contribuem para a diferenciação entre os sítios. Tais diferenças destacam as peculiaridades de cada manguezal e ressaltam a importância de planos de manejo específicos para a manutenção do ecossistema

    Decomposition of mangrove leaves in the estuary of Paraíba do Sul RiverRio de Janeiro, Brazil Descomposición de hojas de mangle en el estuario del Río Paraíba do SulRio de Janeiro, Brasil

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    The decomposition rate of senescent leaves of Avicennia germinans, Laguncularia racemosa and Rhizophora mangle in their respective areas of dominance were analyzed in the estuary mangrove of the Paraíba do Sul River, Rio de Janeiro, by the method of litter bags. Results indicated that the rate of decomposition of leaves of L. racemosa (3.2 x 10-3) did not differ significantly from A. germinans and R. mangle (P > 0.05), but that A. germinans (5.1 x 10-3) exhibits a higher decomposition rate than R. mangle (2.7 x 10-3) (P La tasa de descomposición de las hojas senescentes de Avicennia germinans, Laguncularia racemosa y Rhizophora mangle en sus respectivas áreas de dominio se analizaron en los manglares del estuario del río Paraíba do Sul, Rio de Janeiro, por el método de bolsas de resíduos. Los resultados indicaron que la tasa de descomposición de las hojas de L. racemosa (3,2 x 10-3) no difirió significativamente de A. germinans y R. mangle (P > 0,05), pero A. germinans (5,1 x 10-3) presentó una mayor tasa de descomposición que R. mangle (2,7 x 10-3) (P < 0,05). Según la literatura, estas diferencias se deben a las distintas características foliares de las especies (por ejemplo, el contenido de agua, ó la concentración de taninos y nitrógeno). La vida media calculada fue 138 días, 216 y 257 de A. germinans, L. racemosa y R. mangle, respectivamente. Considerando que A. germinans tiene la mayor prevalencia y abundancia en relación con R. mangle, y su cinética de descomposición fue más rápida, se sugiere que esta especie representa la principal fuente de materia orgánica originada en los manglares del estuario del río Paraíba do Sul, así como a las cadenas alimentarias en la región
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