58 research outputs found

    Pesquisa da frequencia do citomegalovirus na colestase neonatal intra-hepatica, por meio dos seguintes metodos : sorologia, reação em cadeia de polimerase, imunohistoquimica e histologia

    Get PDF
    Orientadores: Gabriel Hessel, Sandra Cecilia Botelho CostaTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: A colestase neonatal pode ser a manifestação inicial de um grupo muito heterogêneo de doenças. O citomegalovírus (CMV) está entre as possíveis etiologias e os critérios para o diagnóstico não estão ainda definidos. A freqüência do CMV como causa de colestase intra-hepática (CIH) varia em função do método utilizado para o diagnóstico. O objetivo do presente estudo foi estabelecer a freqüência do CMV na colestase neonatal intra-hepática por meio dos seguintes métodos: sorologia para CMV (IgM-ELISA), N-PCR e imunohistoquímica no fragmento da biópsia hepática parafinada, e indicadores de histologia (célula de inclusão citomegálica e microabscesso) e verificar a concordância entre os métodos diagnósticos citados. Participaram do estudo 101 pacientes com o diagnóstico de CIH e que realizaram biópsia hepática . A idade dos pacientes na 1ª consulta variou de 13 dias a 7 meses, com mediana de 1 mês e 21 dias. Para determinar a freqüência da infecção por citomegalovírus foram calculados os valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia, considerando o método de N-PCR como referência. Para verificar a concordância entre os métodos, foi calculado o coeficiente kappa. A freqüência de positividade para o CMV por meio da sorologia foi de 8% (5/62), por PCR foi também de 8% (6/77), por imunohistoquímica foi de 2% (1/44). Pela avaliação histológica, nenhum em 84 pacientes apresentava células de inclusão citomegálica e 17/84 (20%) apresentavam microabscesso. A sensibilidade da sorologia em relação à N-PCR foi nula, a especificidade de 88,89%, o valor preditivo positivo nulo, o valor preditivo negativo de 90,91% e a acurácia foi de 81,63. Na pesquisa de microabscessos a sensibilidade foi de 50% em relação à N-PCR, a especificidade de 77,05%, o valor preditivo positivo de 17,65%, o valor preditivo negativo de 94% e a acurácia de 74,63%. Não houve concordância para a pesquisa de CMV entre os métodos de sorologia (ELISA-IgM) e N-PCR e fraca concordância entre os demais métodos isolados ou agrupados. Conclusões: 1. A freqüência de positividade para o citomegalovírus variou de 2% a 20% dependendo do método diagnóstico empregado, 2. Não houve concordância entre os métodos, 3. Não foram encontradas células de inclusão citomegálica e a imunohistoquímica foi positiva em apenas 1/44 casos, 4. A sorologia (ELISA-IgM) e a presença de microabscessos não foram sensíveis em relação à N-PCR para a determinação do diagnóstico de CMV na CIH, mas foram úteis, quando negativos, para predizer resultado negativo da N-PCR. Palavras chaves: lactente, hepatiteAbstract: A heterogeneous group of diseases may present initially as neonatal cholestasis, a syndrome made up of jaundice, coluria and fecal hypo or acolia. Cytomegalovirus (CMV) is one of the most common causes of neonatal intrahepatic cholestasis (IHC), but the CMV best diagnostic criteria is not yet established since the positivity of different diagnostic tests varies considerably. The aim of this study was to determine the CMV frequency in neonatal intrahepatic cholestasis and to compare results of different diagnostic tests: IgM by ELISA test, IHQ and PCR in paraffin-embedded hepatic biopsy sample and a review of liver histological features (liver microabscess and cytomegalic inclusion cells). The study has included 101 patients neonatal IHC patients who had been submitted to a liver biopsy during investigation. Median age at the first medical visit was 1 month and 21 days (13 days to 7 months). Sensibility, specificity, negative predictive value, positive predictive value and accuracy were calculated of each test in relation to N-PCR. To analyze concordance among laboratorial methods Kappa (?) coefficient was calculated. Frequency of CMV positive tests: CMV ELISA - IgM was positive in 5/62 (8%), N-PCR in 6/77 (8%), and IHQ in 1/44 (2%). Liver histological features showed 0/84 cytomegalic inclusion cells and 17/84 (20%) liver microabscess. Sensibility of serology was null, specificity was 88,98%, negative predictive value was 90,91%, positive predictive value was null, and accuracy was 81,63%. Sensibility of searching for microabscess was 50%, specificity was 77,05%, negative predictive value was 17,65%, positive predictive value was null94%, and accuracy was 74,63%.There was no concordance between ELISA-IgM and N-PCR (Value of ? =-0, 1) and weak concordance between other methods when considered as a group or individually. Conclusions: 1. Frequency of CMV varied of 2% to 20%, according the diagnostic test. 2. There was no concordance among tests. 3. Searching for inclusion cells was null and IHQ was 2%( 1/44). 4. ELISA-IgM and microabscess sensitivity were poor in relation to N-PCR, but if these methods are negative, probably N-PCR will be negative too. Key words: hepatitis, infantDoutoradoPediatriaDoutor em Saude da Criança e do Adolescent

    Vitamin D Levels in Children and Adolescents with Cerebral Palsy: Cross-sectional Study / Níveis de Vitamina D em Crianças e Adolescentes com Paralisia Cerebral: Estudo Transversal

    Get PDF
    Aim: Tetraparetic Cerebral Palsy (TCP) patients may present risks factors for Vitamin D deficiency such as increased risk of malnutrition and possibly infrequent sun exposure. The present study aimed to compare the vitamin D status in this population of TCP pediatric patients (Case Group) and compare them with healthy children and adolescents (Control Group). Methods: The clinical data obtained were: gender, age, weight, height, nutritional status, consumption of vitamin D food sources, sun exposure and serum levels of vitamin D. Vitamin D deficiency was defined as 20 ng/mL or less of 25(OH)D; “insufficiency” was defined as between 21-29 ng/mL; “sufficiency” was defined as between 30-100 ng/mL.1 Results: Sixty patients aged 3 to 20 years old were divided into two groups: the Control Group (n=30) and the Case Group (n=30) composed of individuals with TCP. Vitamin D levels did not differ between groups; the mean levels were 26.65 ng/mL (SD: 10.51) in the Case Group and, 28.93 ng/mL (SD: 9.26) in the Control Group. Conclusion: There was no difference identified between vitamin D levels among TCP and control patients, and no relationship between risk factors and serum 25(OH)D levels was observed. Even though Brazil is a tropical country with abundant sunshine during most of the year, there is still a considerable number of individuals with vitamin D classifications of insufficiency and deficiency in our study (N= 34/60). This should be alarming for healthcare professionals who work with the pediatric population, which is a population at risk for the development of disability

    Reducing public health costs with infant formulas: oral food challenge and misdiagnosed or outgrown cow’s milk protein allergy

    Get PDF
    Background: Accurate diagnosis and appropriate management of cow’s milk protein allergy (CMPA) are crucial for avoiding unnecessary prescription of infant formulas. Here, we aimed to use the oral food challenge (OFC) for CMPA confirmation and for assessing development of natural tolerance to milk, in children with clinical CMPA diagnosis. We also assessed the economic impact in public health-care costs of reducing the prescription of infant formulas (provided by the São Paulo State’s public health service, in Brazil, until two years of age) after ruling out CMPA diagnosis in children with negative OFC results. Methods: We reviewed medical records of 76 children [41 males, median age = 2.0 years (0.8-5.0)] who underwent OFC from January 2016 to June 2018, 30 of whom were ≤2 years old. Results: Before OFC, 52 (68.4%), 20 (26.3%) and five (5.3%) children were diagnosed with non-IgE-mediated, IgE-mediated and mixed CMPA, respectively. Most children were fed with aminoacid-based formulas (n=29, 38%). OFC was negative in 58 (76%) children, thus ruling out CMPA diagnosis. Out of 18 (24%) OFC-positive children, most (n=10, 56%) had gastrointestinal symptoms. After ruling out CMPA diagnosis, a mean of 152.3 formula cans (2,161.14 US dollars) were saved per children by the public health service. The total amount saved was 64,834.27 US dollars. Conclusions: OFC proved important not only for ruling out misdiagnosed CMPA, but also for preventing the indiscriminate use of infant formulas, which, in turn, had positive consequences for public health costs.Objetivos: O diagnóstico preciso e o manejo apropriado da alergia à proteína do leite de vaca (alergia ao leite, AL) são cruciais para evitar a prescrição desnecessária de fórmulas infantis. Aqui, tivemos o objetivo de usar o teste de provocação oral aberto (TPOA) para a confirmação do diagnóstico de AL e para avaliar o desenvolvimento de tolerância natural ao leite, em crianças com diagnóstico clínico de AL. Também avaliamos o impacto nos custos de saúde pública da redução da prescrição de fórmulas infantis (fornecidas pelo serviço de saúde do estado de São Paulo até os dois anos de idade) após descartar o diagnóstico de AL em crianças com TPOA negativo. Métodos: Revisamos prontuários de 76 crianças [41 do sexo masculino, mediana de idade = 2. anos (0,8-5,0)] submetidas ao TPOA de janeiro de 2016 a junho de 2018, 30 das quais tinham dois anos de idade ou menos. Resultados: Antes do TPOA, 52 (68.4%), 20 (26.3%) e cinco (5.3%) crianças foram diagnosticadas com AL não mediada por IgE, mediada por IgE e de mecanismo misto, respectivamente.  A maioria das crianças era alimentada com fórmulas baseadas em aminoácidos (n=29, 38%). O TPOA foi negativo em 58 (76%) crianças, descartando, assim, o diagnóstico de AL. De 18 (24%) crianças positivas para o TPOA, a maioria (n=10, 56%) tinha sintomas gastrointestinais. Após descartar o diagnóstico de AL, uma média de 152,3 latas de fórmula (R8.644,57)forameconomizadas,porcrianc\ca,peloservic\copuˊblicodesauˊde.OmontantetotaleconomizadofoideR 8.644,57) foram economizadas, por criança, pelo serviço público de saúde. O montante total economizado foi de R 259.337,09. Conclusão: O TPOA se mostrou importante, não apenas para descartar o diagnóstico de AL, como também para evitar o uso indiscriminado de fórmulas infantis, o que, por sua vez, teve consequências positivas para os custos de saúde pública

    O que comem as crianças constipadas/What constipated children eat

    Get PDF
    Introdução: A constipação intestinal em pacientes pediátricos é um problema de saúde em todo o mundo. Objetivo: Avaliar o perfil alimentar de crianças e adolescentes com diagnóstico de constipação intestinal funcional. Métodos: Estudo transversal em que foram incluídos indivíduos com idade entre 3 - 18 anos e diagnóstico de constipação intestinal funcional pelos critérios de Roma IV. O hábito alimentar foi avaliado pelo Registro de Consumo Alimentar. O nível de significância adotado para este estudo foi de 5%. Resultados: Das 32 crianças e adolescentes, 19/32 eram do sexo masculino, média de idade de 8,8 anos e uma média de tempo de acompanhamento de 12,8 meses. Quanto ao estado nutricional, 22/32 estavam eutróficas. Em 31/32 pacientes foi identificado uma ingestão de água abaixo do recomendado e 53,1% do grupo estudado não atingiu a recomendação quanto à quantidade mínima de fibra. Conclusões: A adesão ao consumo de água e fibras foi insuficiente, em relação às recomendações entre crianças e adolescentes constipadas durante acompanhamento em clínica especializada

    Biliary atresia: the Brazilian experience

    Get PDF
    OBJECTIVE: To evaluate epidemiological, clinical and prognostic characteristics of children with biliary atresia. METHODS: Data regarding portoenterostomy, liver transplantation (LTx), age at last follow-up and survival were collected from the records of patients followed up in six Brazilian centers (1982-2008) and compared regarding decades of surgery. RESULTS: Of 513 patients, 76.4% underwent portoenterostomy [age: 60-94.7 (82.6±32.8) days] and 46.6% underwent LTx. In 69% of cases, LTx followed portoenterostomy, whereas in 31% of cases LTx was performed as the primary surgery. Patients from the Northeast region underwent portoenterostomy later than infants from Southern (p = 0.008) and Southeastern (p = 0.0012) Brazil, although even in the latter two regions age at portoenterostomy was higher than desirable. Over the decades, LTx was increasingly performed. Overall survival was 67.6%. Survival increased over the decades (1980s vs. 1990s, p = 0.002; 1980s vs. 2000s, p < 0.001; 1990s vs. 2000s, p < 0.001). The 4-year post-portoenterostomy survival, with or without LTx, was 73.4%, inversely correlated with age at portoenterostomy (80, 77.7, 60.5% for < 60, 61-90, &gt; 90 days, respectively). Higher survival rates were observed among transplanted patients (88.3%). The 4-year native liver survival was 36.8%, inversely correlated with age at portoenterostomy (54, 33.3, 26.6% for < 60, 61-90, &gt; 90 days, respectively). CONCLUSIONS: This multicenter study showed that late referral for biliary atresia is still a problem in Brazil, affecting patient survival. Strategies to enhance earlier referral are currently being developed aiming to decrease the need for liver transplantation in the first years of life.OBJETIVO: Avaliar as características epidemiológicas, clínicas e prognósticas de crianças com atresia biliar. MÉTODOS: Dados sobre portoenterostomia, transplante hepático (TxH), idade no último seguimento e sobrevida foram coletados dos prontuários de pacientes acompanhados em seis centros no Brasil (1982-2008) e comparados em relação às décadas do procedimento cirúrgico. RESULTADOS: Dos 513 pacientes, 76,4% foram submetidos a portoenterostomia [idade: 60,0-94,7 (82,6±32,8) dias] e 46,6% foram submetidos a TxH. Em 69% dos casos, o TxH foi realizado após a portoenterostomia, enquanto em 31% dos casos o TxH foi realizado como cirurgia primária. Os pacientes da região Nordeste foram submetidos a portoenterostomia mais tardiamente do que as crianças das regiões Sul (p = 0,008) e Sudeste (p = 0,0012), embora, mesmo nas duas últimas regiões, a idade no momento da portoenterostomia tenha sido superior ao desejável. Ao longo das décadas, houve aumento progressivo do número de TxH realizados. A sobrevida global foi de 67,6%. A sobrevida aumentou nas últimas décadas (anos 1980 versus 1990, p = 0,002; anos 1980 versus 2000, p < 0,001; anos 1990 versus 2000, p < 0,001). A sobrevida de 4 anos pós-portoenterostomia, com ou sem TxH, foi de 73,4%, inversamente correlacionada à idade no momento da portoenterostomia (80, 77,7, 60,5% para < 60, 61-90, &gt; 90 dias, respectivamente). Os pacientes transplantados apresentaram taxas de sobrevida mais elevadas (88,3%). A sobrevida de 4 anos com fígado nativo foi de 36,8%, inversamente correlacionada à idade no momento da portoenterostomia (54, 33,3, 26,6% para < 60, 61-90, &gt; 90 dias, respectivamente). CONCLUSÕES: Este estudo multicêntrico demonstrou que o encaminhamento tardio das crianças portadoras de atresia biliar ainda é um problema no Brasil, influenciando a sobrevida destes pacientes. Estratégias que proporcionam o encaminhamento precoce estão sendo desenvolvidas com o objetivo de reduzir a necessidade de transplante hepático nos primeiros anos de vida.47347
    corecore