+ Idade + Saúde – Programa de exercício físico regular para idosos

O número de idosos irá quase triplicar até 2050, e com isso, promover estratégias um envelhecimento ativo a nível mundial são fundamentais. Com isso, no município de Bragança, Norte de Portuga, foi criado o + idade + saúde, um programa de exercício físico regular, do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). Objetivo: Promover a saúde física e mental de idosos por meio de exercício físico regular, além de servir de campo para investigações a nível de mestrado e doutoramento. Objetivos: Avaliar, prescrever e orientar a prática de exercício físico adotado para idosos. Métodos: A amostra toral é composta por um grupo de 90 homens e mulheres idosos, que treinam 3 vezes por semana, de 09:00 às 10:00, com duração de 50 minutos cada sessão, sendo divididos em dois grupos, o grupo A (n =30, treino multicomponente, TMC), e o grupo B (n =30, treino intervalado de alta intensidade, HIIT), e grupo de controlo de idosos fisicamente inativos (n =30). Será avaliada a aptidão funcional através do Functional Fitness Test: a força e a resistência dos membros superiores (MS) e inferiores (MI), a flexibilidade dos MI e MS, a agilidade e o equilíbrio dinâmico, a resistência aeróbia; a composição corporal; nível de atividade física, a qualidade de vida, a qualidade do sono, e os índices de solidão dos idosos. Resultados esperados: Esperamos que o treino HIIT (grupo B) surta efeitos maiores e significativos na capacidade funcional, qualidade de vida e bem-estar, e qualidade do sono dos idosos.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

Influência da idade cronológica nos índices de qualidade de vida global de idosos fisicamente ativos

O envelhecimento bem-sucedido é acompanhado de qualidade de vida (QV) e bem-estar, sendo que o tempo de vida só tem valor efetivo se a QV dos idosos for elevada. Objetivo: Analisar a influência da idade cronológica sobre os índices de QV de idosos fisicamente ativos. Métodos: Este é um estudo observacional, no qual foram avaliados 46 idosos com média de idade de 69 ± 12,7 anos, participantes do projeto “Mais Idade Mais Saúde”, presente na Escola Superior da Educação de Bragança, do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). Os idosos responderam ao questionário WHO-Qol-Bref para avaliação da QV de pessoas idosas. A estatística descritiva foi apresentada em média ± desvio padrão, e valores percentuais.Foi realizada a correlação linear bivariada de pearson (r), entre a variável de “idade” e o “índice de QV global” dos idosos. Para o tamanho de efeito foi calculado o coeficiente de determinação (R2). O nível de para significância estatística foi considerado em p < 0,05. Resultados: A faixa de idades entre 70-80 anos, na maioria das perguntas apresentou menores scores percentuais para a QV. A análise de correlação mostrou que não houve influência significante da idade sobre a QV global dos idosos F = 0.053, gl = 56, p = 0.81, R2 = -0,01, TE insignificante. Conclusão: A idade cronológica não foi um fator determinante na QV global de idosos fisicamente ativos. Outros fatores modificáveis como hábitos alimentares e nível de atividade física podem exercer maior influência do que a idade cronológica em idosos fisicamente ativos.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

Avaliação dos níveis de solidão em idosos portugueses fisicamente ativos

A população idosa é considerada um grupo de risco para elevados índices de solidão, tornando-se assim fundamental a realização de rastreios s níveis de solidão em pessoas idosas fisicamente ativos. Objetivo: Avaliar os níveis de solidão de idosos fisicamente ativos, participantes do projeto de exercício físico “+ Idade + Saúde”. Métodos: Foi um estudo observacional, onde 41 idosos (34 idosas e 7 idosos), com médias de idades entre 69 ± 12,7 anos, responderam a escala de rastreio de índices de solidão (UCLA), versão portuguesa. Os dados foram apresentados em média ± desvio padrão e valores percentuais. O risco de solidão foi calculado pelo teste de Qui-quadrado de duas proporções simples (X2). O tamanho de efeito (TE) foi calculado pelo V de Cramer. O nível de significância estatística foi considerado em p < 0,05. Resultados: Foi verificado um número significante de idosas com níveis elevados de solidão (82,3%) e níveis baixos de solidão (20,5%) (X2 = 17, gl = 1, p < 0,0001, V = 0,36, TE moderado), e de forma semelhante, verificou-se um número significante de idosos com elevados níveis de solidão, níveis elevados (85,7%); níveis baixos (14,2%) (X2 = 4,57, gl = 1, p < 0,003, V = 0,91, TE grande). Não foram verificadas diferenças significativas entre , idosas (82,3%) e idosos (85,7%), p < 0,05. Conclusão: Conclui-se que ambos os gêneros apresentam elevados níveis de solidão. Futuros estudos devem verificar os efeitos de novas intervenções na redução dos índices de solidão em idosos.The elderly population is considered a risk group for high levels of loneliness, thus making it essential to carry out screenings of levels of loneliness in physically active elderly people. Objective: To evaluate the levels of loneliness of physically active elderly, participants of the physical exercise project + Age + Saúde. Methods: It was an observational study, where 41 elderly people (34 elderly women and 7 elderly people), with a mean age between 69 ± 12.7 years, responded to the Loneliness Index Screening Scale (UCLA), Portuguese version. Data were presented as mean ± standard deviation and percentage values. The risk of loneliness was calculated using the chi-square test of two simple proportions (X2). The effect size (ES) was calculated using Cramer's V. The level of statistical significance was considered at p < 0.05. Results: There was a significant number of elderly women with high levels of loneliness (82.3%) and low levels of loneliness (20.5%) (X2 = 17, df = 1, p < 0.0001, V = 0, 36, moderate ES), and similarly, there was a significant number of elderly people with high levels of loneliness, high levels (85.7%); low levels (14.2%) (X2 = 4.57, df = 1, p < 0.003, V = 0.91, large ES). There were no significant differences between, older women (82.3%) and older men (85.7%), p < 0.05. Conclusion: It is concluded that both genders have high levels of loneliness. Future studies should verify the effects of new interventions in reducing loneliness rates in the elderly.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

Influência da idade e flexibilidade na velocidade membros inferiores de idosos

Com o avançar da idade observa-se a redução natural da capacidade funcional. Dentro das capacidades funcionais, a força/velocidade muscular dos membros inferiores (MMII) é fundamental para realizar satisfatoriamente as atividades da vida diária (AVDs). Fatores como a idade e os níveis de flexibilidade podem afetar o desempenho de MMII em idosos. Objetivo: Analisar a influência da idade cronológica e da flexibilidade de MMII na velocidade de membros inferiores de idosos fisicamente ativos. Métodos: Este foi um estudo observacional, transversal e prospetivo, com 41 idosos (34 idosas e 7 idosos), média de de 69 ± 12,7 anos, que foram submetidos aos testes de seat and reach: flexibilidade de MMII, e sit to stand five time (STS 5x): para avaliar a velocidade dos MMII. Os dados foram apresentados em média ± desvio padrão e valores percentuais. Foi realizada uma análise de regressão múlplica hieráquica entre a idade cronológica e a flexibilidade de MMII para a variável de resposta velocidade de MMII. O tamanho do efeito foi calculado por meio do coeficiente de determinação (R2). Foi adotado um nível de significância de p < 0,05. Resultados: Não foi encontrada influência da idade cronológica e do nível de flexibilidade de MMII com a velocidade de MMII dos idosos fisicamente ativos, F = 1,186, gl = 39, p = 0,31, R2 = 0,008. Conclusão: Conclui-se que a idade cronológica e a flexibilidade de MMII não determinaram a velocidade de MMII de idosos fisicamente ativos.info:eu-repo/semantics/publishedVersio