ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DA CASCA DO JUCÁ (Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L. P. Queiroz), FRENTE A Staphylococcus spp. ISOLADOS DO LEITE DE CABRAS COM MASTITE

O uso indiscriminado de antibióticos no tratamento de mastite ocasiona a seleção da microbiota resistente, dificultando o tratamento da doença. Esse trabalho teve como objetivo, testar a atividade antimicrobiana do extrato hidroalcoólico da casca de Jucá (Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L. P. Queiroz) em diferentes concentrações contra micro-organismos causadores de mastite em caprinos. Foram isoladas 18 estirpes bacterianas de cabras com mastite crescidas em meio ágar sangue as quais foram transferidas para caldo BHI e após o crescimento, foi feito o teste antimicrobiano pela técnica de difusão em discos, usando os seguintes antibióticos: Ampicilina, Cefalexina, Gentamicina, Penicilina G e Oxacilina. Foram testadas também três concentrações de extrato hidroalcoólico de L. ferrea (extrato bruto, extrato 70% (v/v) e extrato 50% (v/v)). Os micro-organismos isolados apresentaram alta resistência a ampicilina, penicilina G e oxacilina, apresentando resistência de 88, 83 e 77%, respectivamente. O extrato bruto apresentou uma eficiência de 61,1% na inibição dos micro-organismos em teste. O extrato hidroalcoólico bruto da casca de L. ferrea tem potencial como antimicrobiano natural contra micro-organismos causadores de mastite caprina

Estudo do revestimento polimérico de quitosana x tempo de armazenamento de sementes de girassol orgânicas (Helianthus Annus L.) / Study of the polymeric chitosan coating x storage time of organic sunflower seeds (Helianthus Annus L.)

O presente projeto aplica processos biotecnológicos à agricultura e destaca a importância do trabalho com sementes orgânicas comestíveis, já pensando numa crescente demanda mundial por alimentos mais saudáveis. Ele se justifica pela necessidade do aumento do prazo de conservação e da porcentagem de germinação de sementes orgânicas, com vistas a agregação de valor para venda comercial. O gel de quitosana animal utilizado foi na concentração de 0,5% e as condições de teste foram mono e bicamada. Os testes morfológicos, de vigor e de germinação seguiram as descrições presentes na RAS2009. A análise morfológica e de vigor evidenciaram sementes orgânicas dentro do padrão descritivo para a espécie. Os dados obtidos demonstraram que a forma de armazenamento, garrafa Pet transparente sem aditivos, foi eficiente na conservação das sementes por até 90 dias. Contudo, refutaram a hipótese de que a quitosana melhoraria o tempo de conservação em prateleira e a porcentagem de germinação. A literatura atual demonstra que a quitosana associada a outros compostos é eficiente para germinação de sementes agrícolas. Dessa forma, finalizamos com a sugestão de novos testes associando quitosana e aditivos internacionalmente aceitos para sementes orgânicas. Além de análises em campo para confirmar a eficácia da quitosana como favorecedora do processo de germinação de sementes de girassol orgânicas. 

Review of fungal chitosan: past, present and perspectives in Brazil

<div><p>Abstract Fungal chitosan is a polymer that has been discussed and studied since 1859 in the world with great advances occurring over the years. Due to its global importance, this review aims to expose the history of the production and application of fungal chitosan in Brazil. Data collection was done at the Scielo, Sciencedirect and Pubmed databases, considering the period of the last 50 years. The inclusion criteria were articles on pure or associated chitosan and, in particular, fungal chitosan produced or applied by Brazilian research groups. At the end of the review, it was noticed a fungal chitosan very studied in different continents, and in Brazil is still used in specific and small groups. With the present work, it is expected that the diffusion of the studies will be accelerated and that potential research groups for fungal chitosan may grow through interaction with the existing ones.</p></div

Oligochitosan Synthesized by Cunninghamella elegans, a Fungus from Caatinga (The Brazilian Savanna) Is a Better Antioxidant than Animal Chitosan

Animal chitosan (Chit-A) is gaining more acceptance in daily activities. It is used in a range of products from food supplements for weight loss to even raw materials for producing nanoparticles and hydrogel drug carriers; however, it has low antioxidant activity. Fungal oligochitosan (OChit-F) was identified as a potential substitute for Chit-A. Cunninghamella elegans is a fungus found in the Brazilian savanna (Caatinga) that produces OligoChit-F, which is a relatively poorly studied compound. In this study, 4 kDa OChit-F with a 76% deacetylation degree was extracted from C. elegans. OChit-F showed antioxidant activity similar to that of Chit-A in only one in vitro test (copper chelation) but exhibited higher activity than that of Chit-A in three other tests (reducing power, hydroxyl radical scavenging, and iron chelation). These results indicate that OChit-F is a better antioxidant than Chit-A. In addition, Chit-A significantly increased the formation of calcium oxalate crystals in vitro, particularly those of the monohydrate (COM) type; however, OChit-F had no effect on this process in vitro. In summary, OChit-F had higher antioxidant activity than Chit-A and did not induce the formation of CaOx crystals. Thus, OChit-F can be used as a Chit-A substitute in applications affected by oxidative stress