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    A influência da musicoterapia nos parâmetros hemodinâmicos de pacientes comatosos / The influence of music therapy on the hemodynamic parameters of comatose patients

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    1 INTRODUÇÃOA musicoterapia tem se destacado entre pesquisas por seus efeitos benéficos, sendo inserida cada vez mais como recurso terapêutico, sem contra-indicações, largamente favorecedora ao grupo de pacientes comatosos, afim de aumentar a capacidade do paciente captar estímulos sensoriais e melhorar o quadro clínico, além de reduzir a pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC), aliviar as dores e diminuir o estresse.2 OBJETIVO Analisar a influência da musicoterapia nos parâmetros hemodinâmicos de pacientes comatosos. 3 MÉTODOTrata-se de um estudo experimental com abordagem quantitativa/qualitativa. A amostra foi de dois pacientes, P1 e P2, do sexo masculino, com tempo de lesão de 3 meses, sendo P1 de 18 anos e P2 de 16 anos, ambos em coma por traumatismo crânio encefálico (TCE) internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA).  O projeto foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa tendo como número 288.328, Campus XXII - Tapajós e permissão do (HRBA). Os familiares assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido concordando com a participação do seu ente na pesquisa. Os instrumentos de avaliação foram: Ficha de anamnese sensorial para verificar o perfil musical do paciente de acordo com informações fornecidas pelos responsáveis; Ficha de Monitorização hemodinâmica para conferir a FC, PA, frequência respiratória (FR) e saturação de oxigêncio (Sp02) monitorizados antes, durante e após a realização da técnica. 4 RESULTADOSHouve uma diminuição nos valores da FC em ambos os pacientes, mas com relevância estatística (p<0.05, de acordo com o teste de Wilcoxon) apenas em P1 e uma estabilização na PA sistólica em ambos, porém somente P2 obteve valor relevante. Ocorreu redução no duplo produto em ambos com relevância estatística. Em relação a FR, houve redução dos valores após o atendimento, porém somente P2 teve relevância estatística. A SPO2 em ambos os pacientes apresentou valores aumentados após as 10 sessões, e estes valores foram considerados estatisticamente significantes. 5 CONCLUSÃOConclui-se que a musicoterapia se mostrou eficaz na melhora dos parâmetros hemodinâmicos de pacientes comatosos, vítimas de TCE

    Incapacidades funcionais dos pacientes sororeativos ao HTLV com manifestações neurológicas do Núcleo de Medicina Tropical/UFPA

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    INTRODUÇÃO: Os vírus linfotrópico humano de células T (HTLV I e II) são retrovírus que podem ocasionar manifestações neurológicas como a Paraparesia Espástica Tropical ou Mielopatia associada ao HTLV(PET/MAH). A prevalência de infecção pelo vírus é alta no Brasil (0,8 a 1,8%) principalmente na região amazônica, acometendo na sua maioria mulheres a partir dos 40 anos de idade. OBJETIVO: Descrever as incapacidades funcionais dos pacientes sororeativos ao HTLV-I com manifestações neurológicas atendidos no ambulatório do Núcleo de medicina Tropical da Universidade Federal do Pará- UFPa, em Belém-Pará. MÉTODOS: Este estudo é caracterizado como transversal composto por uma amostra de 33 pacientes sororeativos ao HTLV atendidos regularmente e cadastrados no ambulatório do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará-UFPa. Sendo 15 pacientes sororeativos ao HTLV neurológicos sintomáticos e 18 sororeativos ao HTLV assintomáticos. Foram submetidos a uma avaliação neurofuncional a respeito do relato de queixas funcionais, exame neurológico, avaliação do tônus muscular pela Escala de Ashworth Modificada e avaliação funcional pela Medida de Independência Funcional. Considerou-se um p-valor 0,05). As maiores médias de pontuação nos escores da Medida de Independência Funcional foram nos cuidados pessoais e mobilidade/comunicação com relevância estatística (p<0,05), as menores médias foram no Controle dos esfíncteres e Mobilidade/locomoção (p<0,05), a amostra obteve uma classificação geral de supervisão nas atividades funcionais sem haver correlação positiva com a idade dos pacientes. CONCLUSÃO: As manifestações neurológicas relacionadas à infecção por HTLV-I geram incapacidades funcionais importantes na população de pacientes sintomáticos, ao passo que os pacientes sororeativos assintomáticos estão apresentando sintomas iniciais da PET/MAH

    Aspectos clínicos e epidemiológicos da infecção pelo HTLV em usuários do Centro de Testagem e Aconselhamento do município de Santarém- Pará

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    INTRODUÇÃO: Os vírus linfotrópico humano de células T (HTLV I e II) são retrovírus que podem ocasionar manifestações neurológicas como a Paraparesia Espástica Tropical ou Mielopatia associada ao HTLV (PET/MAH). A prevalência de infecção pelo vírus é alta no Brasil (0,8 a 1,8%) principalmente na região amazônica, acometendo na sua maioria mulheres a partir dos 40 anos de idade. OBJETIVO: Determinar a prevalência da infecção por HTLV, aspectos clínicos em usuários do centro de testagem e aconselhamento do município de Santarém-Pará. MÉTODOS: Este estudo é caracterizado como transversal composto por uma amostra de 1318 pacientes do Centro de testagem e aconselhamento DST/AIDS-CTA de Santarém-Pará no período de Junho a Agosto de 2014. Foram submetidos à triagem epidemiológica baseando-se no inquérito de vulnerabilidade do ministério da saúde, e coletaram amostra de sangue para a sorologia para o HTLV. Os pacientes soro reativos ao HTLV foram encaminahdos a biologia molecular e avaliação clínica. RESULTADOS: Houve uma prevalência de 1.13% (15 casos) de infecção por HTLV na população estudada, destes houve três casos de gestantes soropositivas, oito usuários e quatro HIV positivos, com 14 casos de HTLV-I e um caso de HTLV-II. Destes, tivemos quatro sintomáticos, nove assintomáticos e um caso diagnosticado de PET/MAH. Os soropositivos ao HTLV possuem idade média de 30 anos, sexo feminino, em união estável, provenientes da zona urbana. O fator de risco relevante para a infecção por HTLV foi o número de parceiros sexuais em relação aos soropositivos. CONCLUSÃO: A prevalência da infecção pelo HLTV na população vulnerável atendida pelo CTA/STM é alta e coincide com a população geral brasileira predominando o tipo HTLV-1, com um perfil epidemiológico correspondente ao da população em geral

    Movilidad y participación de niños y adolescentes con Parálisis Cerebral en el interior de la Amazonía

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    Objetivo: Avaliar participação e mobilidade de crianças com Paralisia Cerebral (PC) no interior da Amazônia. Métodos: Trata-se de uma pesquisa observacional realizada com a aplicação do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) para avaliar mobilidade, a Medida da Participação e do Ambiente - Crianças e Jovens (PEM-CY) e questionário sociodemográfico com pais de crianças e adolescentes com PC em serviço público de fisioterapia em Santarém-Pará. Resultados: Foram entrevistados 30 pais referentes a 30 crianças e adolescentes com PC, a média de idade destas foi de 7,06 anos. Houve predominância dos níveis GMFCS IV(30%) e V(26,6%). A participação de crianças e jovens com PC foi reduzida quanto a frequência, diversidade e envolvimento. O envolvimento nas atividades foi similar nos três ambientes, casa, escola e comunidade, no entanto, a frêquencia e o número de tais atividades foi menor na escola e na comunidade. A média da frequência nos três ambientes foi de 2,62±1,08, o envolvimento foi de 4,2±0,97, já o desejo de mudança relatado foi de 31,2%. Das atividades, as crianças e adolescentes com PC em média participaram em 51,3%. Indivíduos do GMFCS dos níveis I, II, III obtiveram frequência de participação em casa significativamente maior que os dos níveis IV e V (p=0,042). Conclusão: Crianças e adolescentes com PC possuem maior risco de redução da participação em todos os ambientes. Palavras-chave: Mobilidade; Participação; Paralisia CerebralObjective: To evaluate the participation and mobility of children with Cerebral Palsy (CP) in the interior of the Amazon. Methods: This is an observational research carried out with the application of the Gross Motor Function Classification System (GMFCS) to assess mobility, the Participation and Environment Measure - Children and Youth (PEM-CY) and a sociodemographic questionnaire with parents of children and adolescents with CP in a public physiotherapy service in Santarém-Pará. Results: 30 parents were interviewed referring to 30 children and adolescents with CP, their average age was 7.06 years. There was a predominance of GMFCS levels IV (30%) and V (26.6%). The participation of children and adolescents with CP was reduced in terms of frequency, diversity and involvement. Involvement in activities was similar in the three environments, home, school and community, however, the frequency and number of such activities was lower in the school and in the community. The average frequency in the three environments was 2.62±1.08, involvement was 4.2±0.97, and the reported desire for change was 31.2%. Of the activities, children and adolescents with CP participated on average in 51.3%. GMFCS individuals from levels I, II, III had a significantly higher frequency of participation at home than those from levels IV and V (p=0.042). Conclusion: Children and adolescents with CP are at greater risk of reduced participation in all settings.Objetivo: Evaluar la participación y movilidad de niños con Parálisis Cerebral (PC) en el interior de la Amazonía. Métodos: Se trata de una investigación observacional realizada con la aplicación del Sistema de Clasificación de la Función Motora Gruesa (GMFCS) para evaluar la movilidad, la Medida de Participación y Ambiente - Niños y Jóvenes (PEM-CY) y un cuestionario sociodemográfico con padres de niños y adolescentes. con PC en un servicio público de fisioterapia en Santarém-Pará. Resultados: se entrevistó a 30 padres de familia referentes a 30 niños y adolescentes con PC, su edad promedio fue de 7,06 años. Predominaron los niveles IV (30%) y V (26,6%) del GMFCS. La participación de niños y jóvenes con PC se redujo en frecuencia, diversidad e implicación. La participación en actividades fue similar en los tres ambientes, hogar, escuela y comunidad, sin embargo, la frecuencia y el número de tales actividades fue menor en la escuela y en la comunidad. La frecuencia media en los tres ambientes fue de 2,62±1,08, la implicación de 4,2±0,97 y el deseo de cambio informado de 31,2%. De las actividades, los niños y adolescentes con PC participaron en promedio en el 51,3%. Los individuos del GMFCS de los niveles I, II, III tuvieron una frecuencia significativamente mayor de participación en el hogar que los de los niveles IV y V (p=0,042). Conclusión: Los niños y adolescentes con parálisis cerebral tienen mayor riesgo de participación reducida en todos los entornos. &nbsp; Palabras llave: Movilidad; Participación; Parálisis cerebra
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