186 research outputs found

    Três décadas de resistência feminista contra o sexismo e a violência feminina no Brasil:: 1976 a 2006

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    Análise das principais ações e estratégias de resistência  desencadeadas pelo movimento feminista que, nos últimos trinta  anos, no Brasil, buscou erradicar a diversas formas de violência  existentes contra a mulher. Discute-se por um lado, a violência  como estratégia de controle sobre o corpo feminino e, por outro, a  ineficácia da Lei nº 9.099/95. Com a implementação da Lei Maria da  Penha, uma importante conquista legislativa e jurídica no combate à  violência contra a mulher, evidenciam-se mudanças nas estratégias  socioculturais e nos recursos jurídicos utilizados no País; entretanto,  expressões de violência institucional continuam presentes na cultura  e nas práticas jurídicas. Tais expressões são parte de uma lógica  moral masculina que ainda modela os procedimentos dominantes  e que se faz presente nas instituições e entre os agentes públicos,  assim como nos espaços privados e na família. Enfim, no conjunto  da sociedade brasileira.   &nbsp

    Por uma sociologia sem ilusão

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    Este número da revista Sociedade e Estado é dedicado à socióloga e professora Sylvia Ostrowetsky. Centra-se, em parte, na divulgação de alguns fragmentos de sua obra e representa umahomenagem daquelas e daqueles que tiveram a oportunidade de conviver acadêmica ou pessoalmente com ela

    Editorial

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    Editorial

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    Apresentação

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    Violência e Democracia: o paradoxo brasileiro

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    Resenha da obra: PERALVA, Angelina. Violência e democracia: o paradoxo brasileiro. São Paulo : Paz e Terra, 2000

    The transversality of femicide/feminicide crimes in Brazil and Portugal

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    O crime de feminicídio tipifica a morte violenta da mulher por sua condição de sexo/gênero. Ocorre nas inter-relações privadas e nos espaços públicos, aumentando cada vez mais em sua dimensão deletéria e na exacerbação da vulnerabilidade feminina. Como explicar o número crescente de mulheres assassinadas no Brasil e em Portugal? Em que medida a violência é tolerada como parte da vida da mulher? A manutenção persistente de imagens “tradicionais” – maternal, passiva, amorosa – acaba, ainda, por alicerçar situações subalternas em relação à sua identidade e aos seus corpos. E por que as mulheres são mortas? A violência é cometida, sobretudo, por homens que têm algum tipo de relacionamento com as vítimas: são maridos, companheiros, noivos, namorados, e todos os ex que, diante de um pedido de separação pela mulher, consideram motivo suficiente para infringir sua morte violenta. Crimes de ódio com profunda crueldade têm demarcado o corpo feminino como um “novo” território de vingança. Outra vulnerabilidade das vítimas é a desqualificação em relação às ameaças, violências e ofensas sofridas, somando-se a inoperância e a pouca celeridade do sistema judiciário que provoca ainda forte descrença e impunidade. Nessa direção, realiza-se uma análise comparativa entre o enquadramento midiático de crimes tipificados como de femicídio/ feminicídio ocorridos no estado de Goiás e no Distrito Federal com Portugal, entre os anos 2016 e 2017. Dadas as diferenças históricas, populacionais e estruturais, seguiu-se uma epistemologia de comparabilidade hermenêutica (Esser & Hanitzsch, 2012). O exame das dimensões comuns remete à reflexão acadêmica e à ação política. A análise é desenvolvida a partir das seguintes categorias: aniquilamento simbólico, propriedade sexual ou pertencimento sexual e terrorismo patriarcal ou crime de misoginia.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Violência de gênero : a construção de um campo teórico e de investigação

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    Este artigo trata da violência contra a mulher, ao mesmo tempo em que enfoca a condição de gênero como categoria de análise central para a compreensão da dinâmica deste fenômeno. Inicialmente, localiza a precedência histórica da construção desse campo de estudo e de pesquisa no âmbito das ciências sociais, particularmente da sociologia, sob um olhar feminista. Segue abordando a categoria de violência contra a mulher como questão central no cotidiano, uma vez que o volume de denúncias das mais variadas formas de violência contra as mulheres tem persistência como relevante fenômeno social. Na sequência, destacam-se os locais institucionais de acolhimento deste fenômeno social, como as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam's) a partir dos anos 1980, assim como da área de saúde que, a partir dos anos 1990, se intensificou. Por fim, destaca-se o marco jurídico de avanço nos direitos presentes na Lei Maria da Penha (n.º 11.340, de 7 de agosto de 2006) e na sua efetiva aplicação.This article deals with violence against women, while it focuses on the condition of gender as a central category of analysis for understanding the dynamics of this phenomenon. Initially, it locates the historical precedence of the construction of this field of study and research within the social sciences, particularly sociology, from a feminist viewpoint. In the sequel, it highlights the institutional places where this social phenomenon is received, as Specialized Police Stations for Women (Deam's), which started in the 1980s, and health areas, that from the 1990s onwards have intensified. Finally, it underlines the legal framework of Maria da Penha Law (n.º11.340, of August 7, 2006), its advancements and its effective application

    Violência de gênero:: a construção de um campo teórico e de investigação

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    Este artigo trata da violência contra a mulher, ao mesmo tempo em que enfoca a condição de gênero como categoria de análise central para a compreensão da dinâmica deste fenômeno. Inicialmente, localiza a precedência histórica da construção desse campo de estudo e de pesquisa no âmbito das ciências sociais, particularmente da sociologia, sob um olhar feminista. Segue abordando a categoria de violência contra a mulher como questão central no cotidiano, uma vez que o volume de denúncias das mais variadas formas de violência contra as mulheres tem persistência como relevante fenômeno social. Na sequência, destacam-se os locais institucionais de acolhimento deste fenômeno social, como as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam’s) a partir dos anos 1980, assim como da área de saúde que, a partir dos anos 1990, se intensificou. Por fim, destaca-se o marco jurídico de avanço nos direitos presentes na Lei Maria da Penha (n.o 11.340, de 7 de agosto de 2006) e na sua efetiva aplicação
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