29 research outputs found

    Preditores psicossociais e clínicos de retenção ao tratamento para alcoolismo

    Get PDF
    Objective: One of the factors associated with low rates of compliance in the treatment for alcoholism seems to be the intensity of craving for alcohol. This study aimed to evaluate the associations between alcohol craving and biopsychosocial addiction model-related variables and to verify whether these variables could predict treatment retention. Methods: The sample consisted of 257 male alcoholics who were enrolled in two different pharmacological trials conducted at the Universidade de Sao Paulo in Brazil. Based on four factors measured at baseline - biological (age, race, and family alcoholism), psychiatric (depression symptoms), social (financial and marital status), and addiction (craving intensity, severity of alcohol dependence, smoking status, drinking history, preferential beverage, daily intake of alcohol before treatment) - direct logistic regression was performed to analyze these factors' influence on treatment retention after controlling for medication groups and AA attendance. Results: Increasing age, participation in Alcoholics Anonymous groups, and beer preference among drinkers were independently associated with higher treatment retention. Conversely, higher scores for depression increased dropout rates. Conclusion: Health services should identify the treatment practices and therapists that improve retention. Information about patients' characteristics linked to dropouts should be studied to render treatment programs more responsive and attractive, combining pharmacological agents with more intensive and diversified psychosocial interventions.OBJETIVO: Um dos fatores associados com baixas taxas de adesão ao tratamento para alcoolismo parece ser a intensidade da fissura pelo álcool. Este estudo objetiva avaliar a associação entre a fissura pelo álcool e variáveis relacionadas ao modelo biopsicossocial de dependência, bem como verificar se estas variáveis prevêem retenção ao tratamento. \ud MÉTODO: A amostra foi composta por 257 homens dependentes de álcool que participaram de dois diferentes estudos clínicos que foram desenvolvidos na Universidade de São Paulo, Brasil. Baseado em quatro fatores medidos no início do tratamento - biológico (idade, raça e alcoolismo familiar), psiquiátrico (sintomas depressivos), social (condição econômica e status marital) e relacionado à dependência (intensidade da fissura, gravidade da dependência do álcool, status de ser fumante, tempo de consumo regular e problemático de bebidas alcoólicas, bebida preferencial, quantidade de etanol consumido ao dia) - um modelo de regressão logística direta foi desenvolvido para analisar o efeito destas variáveis sobre a retenção ao tratamento, controlando para a influência das medicações utilizadas e da participação em grupos de alcoólicos anônimos. \ud RESULTADOS: Mais idade, participação em grupos de alcoólicos anônimos e preferência por cerveja foram fatores independentemente associados a maior retenção ao tratamento. Maior escore em depressão aumentou a chance de abandono. \ud CONCLUSÃO: Serviços de saúde devem identificar práticas e profissionais que proporcionem melhora nas taxas de retenção. Informação sobre as características dos pacientes relacionadas ao abandono devem ser usadas para tornar programas de tratamento mais eficientes e atraentes, combinando agentes farmacológicos com mais intensivas e diversificadas intervenções psicossociais.João Maria Corrêa Filho, MD \ud Employment: Department of Psychiatry of the Universidade de São Paulo, \ud Brazil. Research Grant: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São \ud Paulo (The State of São Paulo Research Foundation - FAPESP).\ud Danilo Antonio Baltieri, MD, PhD \ud Employment: Department of Psychiatry of the Universidade de São \ud Paulo; Department of Psychiatry of Faculdade de Medicina do ABC, \ud Santo André, SP, Brazil.\ud This study has received grants from FAPESP (Fundação de Amparo à \ud Pesquisa do Estado de São Paulo - The State of São Paulo Research \ud Foundation).\ud * Modest\ud **Significant\ud ***Significant. Amounts given to the author's institution or a colleague for research in which the author has participation, not directly to the author

    Criminal career-related factors among female robbers in the State of Sao Paulo, Brazil, and a presumed 'revolving-door' situation

    Get PDF
    Introduction: Risk-taking behaviors, family criminality, poverty, and poor parenting have been frequently associated with an earlier onset of criminal activities and a longer criminal career among male convicts. Objective: This study aims to identify factors related to the onset and recurrence of criminal behavior among female robbers in the State of Sao Paulo - Brazil. Method: It was a cross-sectional study carried out inside a feminine penitentiary in Sao Paulo. From June 2006 to June 2010, 175 inmates convicted only for robbery were recruited to be evaluated about family antecedents of criminal conviction, alcohol and drug misuse, impulsiveness, depressive symptoms, and psychosocial features. Results: Having family antecedents of criminal conviction consistently predicted an earlier onset of criminal activities and a longer criminal career among female robbers. Drug use in youth and the severity of drug misuse were significantly related to the initiation and recurrence of criminal behavior, respectively. Discussion: Prisons must systematically screen detainees and provide treatments for those with health problems in general. Children of inmates should obtain help to modify the negative consequences of their parents' incarceration in order to mitigate the negative consequences of pursuing this 'static' factor.Fundacao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo (FAPESP), Brazil [2006/61002-7]Fundacao de Amparo a Pesquisa do Estado de Sao Paulo (FAPESP), Brazi

    Empatia e impulsividade sexual entre estudantes de medicina que enviam imagens íntimas de parceiros

    Get PDF
    Introduction: Sexting behaviors among medical students have scarcely been researched. Although there are diverse types of sexting involving the exchange of different sexual content, two scenarios will be examined here: (a) the exchange of intimate images solely between two partners; and (b) sharing intimate images exchanged between partners with others outside the relationship. Objective: To verify empathy-related differences between sexting within consensual relationships and non-consensual distribution of intimate images. Methods: This was a cross-sectional study in which participants provided information through a self-reported questionnaire. Inventories for empathy and sexual impulsiveness and measures of sociodemographic features and sexting behaviors were applied. Results: This study included 202 medical students. The groups of students engaged in sexting (with or without sharing partners’ intimate images) demonstrated higher sexual impulsiveness and lower personal distress than the reference group. Only the students who admitted to sharing partners’ intimate images showed lower empathic concern and perspective taking than the reference group (affective and cognitive empathy, respectively). Overall, the results of this study support previous findings that individuals engaged in sexting demonstrate lower personal discomfort with their actions than people not engaged in sexting. Conclusion: Despite knowing the legal consequences of the exposure of intimate images from partners or colleagues, some students seem to prefer taking this risk.Introdução: A prática de sexting entre estudantes de Medicina tem sido pouco estudada. Embora existam diversos tipos de comportamento envolvendo a troca de imagens sexuais, dois cenários serão examinados aqui: (a) a troca de imagens íntimas somente entre parceiros eróticos; e (b) o compartilhamento de imagens íntimas trocadas por parceiros para outras pessoas fora do relacionamento. Objetivo: Verificar diferenças empáticas entre aqueles que praticam sexting dentro de um relacionamento consensual e os que, de forma não consensual, disseminam imagens íntimas do(a) parceiro(a) para terceiros. Método: Trata-se de um estudo transversal no qual os participantes responderam a um questionário auto-responsivo. Inventários para avaliação de empatia e impulsividade sexual, questionário sobre dados sócio-demográficos e questões sobre a prática de sexting foram aplicados. Results: Este estudo incluiu 202 estudantes de Medicina. O grupo que admitiu engajar-se em sexting, independentemente se consensualmente ou não, demonstrou maior impulsividade sexual e menor desconforto do que aqueles que negaram a prática. Apenas os estudantes que admitiram compartilhar imagens íntimas do(a) parceiro(a) mostraram menor preocupação empática (empatia afetiva) e tomada de perspectiva (empatia cognitiva) do que o grupo que negou praticar sexting. Os resultados deste estudo apoiam prévios achados em que pessoas engajadas em sexting demonstram menor desconforto pessoal com suas ações do que aqueles que não praticam. Conclusão: Apesar de conhecer as consequências legais de expor imagens íntimas de terceiros sem consentimento, alguns estudantes parecem preferir o risco

    Brazilian guideline for the treatment of patients with opioids dependence syndrome

    Get PDF
    There is a relatively low prevalence of opioid use in Brazil, particularly involving the non-medical use of codeine and opiate-containing syrups. However, opioid dependence syndrome shows a significant total impact on mortality and morbidity. Over the past 20 years, scientific progress has changed our understanding of the nature of opioid addiction and its various possible treatments. Addiction is a chronic illness treatable if the treatment is well-delivered and tailored to the needs of the particular patient. There is indeed an array of treatments that can effectively reduce drug use, help manage drug cravings, prevent relapses and restore people to productive social functioning. The treatment of drug addiction will be part of long-term, medical, psychological, and social perspectives. This guideline aims at providing guidance to psychiatrists and other mental health professionals who care for patients with Opioid Dependence Syndrome. It comments on the somatic and psychosocial treatment that is used for such patients, and reviews scientific evidences and their strength. Also, the essential historical, epidemiological and neurobiological aspects of Opioid Dependence are reviewed.Existe uma prevalência relativamente baixa do uso de ópioides no Brasil, em particular envolvendo o uso não médico da codeína e de xaropes que contêm opióides. No entanto, a síndrome de dependência apresenta um significativo impacto total na mortalidade e morbidade. Nos últimos 20 anos, o avanço científico tem modificado nosso entendimento sobre a natureza da adição aos opióides e os variados tratamentos possíveis. A adição é uma doença crônica tratável se o tratamento for realizado e adaptado tendo em vista as necessidades do paciente específico. Há, de um fato, um conjunto de tratamentos que podem efetivamente reduzir o uso da droga, ajudar a gerenciar a fissura pela droga, prevenir recaídas e recuperar as pessoas para o funcionamento social produtivo. O tratamento da dependência de drogas será parte de perspectivas de longo prazo do ponto de vista médico, psicológico e social. Esta diretriz almeja fornecer um guia para os psiquiatras e outros profissionais de saúde que tratam de pacientes com Síndrome de Dependência de Opióides. Ela tece comentários sobre o tratamento somático e psicossocial que é utilizado nesses pacientes e revisa as evidências científicas e seu poder. Da mesma forma, os aspectos históricos, epidemiológicos e neurobiológicos da dependência de opióides são revisados.Universidade de São Paulo Hospital de Clínicas Instituto de PsiquiatriaFaculdade de Medicina do ABCJohns Hopkins University School of MedicineAssociação Brasileira de Psiquiatria Departamento de Dependência QuímicaHospital Albert EinsteinUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIADUNIFESPSciEL

    Alcohol and drug consumption and sexual impulsivity among sexual offenders

    No full text
    INTRODUÇÃO: A violência sexual é um importante problema de saúde pública. Em São Paulo, cerca de 5% dos apenados estão cumprindo pena por crimes sexuais violentos. No Brasil e em outros países, muitos agressores sexuais retornarão à sociedade sem quaisquer intervenções psicossociais para prevenir a reincidência criminal. O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo de álcool e de outras drogas e a impulsividade sexual entre agressores sexuais. MÉTODOS: Trata-se de estudo observacional, retrospectivo e seccional realizado na Penitenciária de Sorocaba São Paulo. Entre julho de 2004 e setembro de 2005, todos os 218 sentenciados apenas por crimes sexuais violentos foram entrevistados, avaliando o consumo de álcool e de outras drogas, impulsividade, dependência de sexo e risco de reincidência criminal, além dos seus prontuários jurídicos revisados. 20 (9,17%) sentenciados foram excluídos da amostra. Os agressores sexuais foram divididos em três grupos: molestadores de crianças (n = 101), agressores sexuais de adolescentes (n = 56) e agressores sexuais de adultos (n = 41). Além disso, os apenados foram também divididos em outros três grupos, de acordo com o número de vítimas envolvidas: agressores sexuais de uma vítima (n = 149), agressores sexuais de duas vítimas (n = 25) e agressores sexuais de três ou mais vítimas (n = 24). RESULTADOS: 1) Agressores sexuais de adultos foram mais jovens do que os outros dois grupos de agressores sexuais (p < 0,01); 2) Agressores sexuais de adultos mostraram mais problemas com o uso de drogas do que os outros dois grupos comparados (p < 0,01); 3) Molestadores de crianças mostraram significativamente maior gravidade de dependência de álcool do que os outros dois grupos (p < 0,01); 4) Molestadores de crianças do sexo masculino mostraram maior gravidade de dependência de álcool do que os molestadores de crianças do sexo feminino (p < 0,01); 5) Agressores sexuais seriais apresentaram significativamente maior nível de impulsividade do que os agressores não seriais (p < 0,01); 6) Agressores sexuais seriais registraram mais freqüentemente história de abuso sexual na infância do que os agressores sexuais de uma vítima (p < 0,01). CONCLUSÕES: O consumo de substâncias psicoativas pode ser um dos fatores de distinção entre molestadores de crianças e agressores sexuais de adultos. História de abuso sexual e altos níveis de impulsividade podem estar associados com a repetição do comportamento sexualmente agressivo.INTRODUCTION: Sexual violence is an important public health problem. In São Paulo, about 5% of male prison inmates are serving a sentence for a serious sexual offense. In Brazil and other countries, many sexual offenders will return home without any psychosocial interventions to prevent recidivism. The aim of this study was to evaluate the role of alcohol and drug consumption and the sexual impulsivity level among sexual offenders. METHODS: It was an observational, retrospective and cross-sectional study carried out inside the Penitentiary of Sorocaba São Paulo. From July 2004 to September 2005, all 218 convicts sentenced only for sexual crimes were evaluated with reference to alcohol and drug use, impulsivity, sexual addiction, recidivism risk and their juridical reports were reviewed. 20 (9.17%) recruited convicts were excluded from the sample. The sexual offenders were divided in three groups, such as children molesters (n= 101), sexual aggressors against adolescents (n = 56) and sexual offenders against adults (n = 41). Moreover, the sexual offenders were also divided in three groups with reference to the number of involved victims, such as sexual aggressors against one victim (n = 149), sexual offenders against two victims (n = 25) and sexual offenders against three or more victims (n = 24). RESULTS: 1) Sexual offenders against adults were found to be significantly younger than children molesters and sexual offenders against adolescents (p < 0.01); 2) Sexual offenders against adults had more difficulties with drug use than the comparison groups (p < 0.01); 3) Children molesters showed significantly higher severity of alcohol dependence than the comparison groups (p < 0.01); 4) Children molesters against boys showed significantly higher severity of alcohol dependence than children molesters against girls (p < 0.01); 5) Serial sexual offenders had significantly higher impulsivity level than nonserial sexual offenders (p < 0.01); 6) Serial sexual offenders reported significantly more personal history of being sexually abused than nonserial sexual offenders (p < 0.01). CONCLUSIONS: Substance use may be one of the distinguishing factors between offenders who target children and those who target adults. History of sexual abuse and high impulsivity levels may be associated with the repetition of sexual aggression

    Use of acamprosate in the treatment of alcohol-dependent outpatients

    No full text
    A eficácia e a segurança do acamprosato foram avaliadas no tratamento ambulatorial de setenta e cinco pacientes do sexo masculino, com idade entre 18 e 59 anos, com diagnóstico de dependência de álcool pelo CID-10. O estudo foi controlado duplo-cego, com duração de 24 semanas. Transtornos clínicos e/ou psiquiátricos que necessitassem de internação, uso de medicação psiquiátrica, quadros psicóticos prévios independentes do consumo de álcool e hipersensibilidade ao acamprosato foram critérios de exclusão. Após um período de desintoxicação de uma semana, os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: o primeiro grupo recebeu acamprosato (6 comprimidos de 333 mg por dia durante 12 semanas), e o segundo recebeu placebo (6 comprimidos por dia durante 12 semanas). Após as primeiras 12 semanas, os pacientes continuaram o tratamento por mais 12 semanas sem uso de medicação. Os grupos foram comparados quanto a sintomas depressivos, uso de álcool, efeitos colaterais das medicações, exames laboratoriais e tempo de abstinência contínuo. 25% dos pacientes que estavam recebendo acamprosato e 20% dos pacientes que estavam recebendo placebo foram excluídos do seguimento. Os pacientes que receberam acamprosato mostraram maior taxa de abstinência contínua no final das 24 semanas de tratamento quando comparados aos que receberam placebo (57% versus 25%, p = 0,014), e tiveram uma duração média de abstinência contínua de 18,8 semanas enquanto o grupo placebo teve uma duração média de abstinência contínua de 12 semanas (p = 0,003). Efeitos colaterais foram registrados. O acamprosato mostrou-se ser seguro e eficaz no tratamento de pacientes dependentes de álcool e na manutenção da abstinência durante 24 semanas.The efficacy and security of acamprosate were evaluated in the treatment of 75 men, between 18 and 59 years of age, with diagnosis of alcohol dependence by ICD-10. It was a double-blind, placebo controlled study, 24 weeks long. Patients with disorders that should be treated in an inpatient setting, using psychiatric medications, relating previous psychoses without alcohol use and with hipersensibility to acamprosate were excluded. After a one-week detoxification period, the patients were randomily divided in two groups: the first group received acamprosate (6 tablets of 333 mg a day during 12 weeks) and the second group received placebo (6 tablets during 12 weeks). After the first 12 weeks, the patients continued the follow-up for 12 weeks more without medication. The groups were compared in terms of depressive symptoms, use of alcohol, side effects of medications and laboratory tests. 25% of patients who were receiving acamprosate dropped out, whereas 20% of the placebo-treated patients dropped out of the study. Patients who were receiving acamprosate showed significantly higher continuous abstinence rate within the 24 weeks of treatment compared with patients who were assigned to placebo treatment (57% versus 25%, p = 0,014), and they had significantly longer mean abstinence duration of 18,8 weeks versus 12 weeks abstinent (p = 0,003). Few side effects were related. Acamprosate proved to be safe and an effective aid in the treatment of alcohol dependent patients and in maintaining the abstinence of patients during 24 weeks

    Use of acamprosate in the treatment of alcohol-dependent outpatients

    No full text
    A eficácia e a segurança do acamprosato foram avaliadas no tratamento ambulatorial de setenta e cinco pacientes do sexo masculino, com idade entre 18 e 59 anos, com diagnóstico de dependência de álcool pelo CID-10. O estudo foi controlado duplo-cego, com duração de 24 semanas. Transtornos clínicos e/ou psiquiátricos que necessitassem de internação, uso de medicação psiquiátrica, quadros psicóticos prévios independentes do consumo de álcool e hipersensibilidade ao acamprosato foram critérios de exclusão. Após um período de desintoxicação de uma semana, os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: o primeiro grupo recebeu acamprosato (6 comprimidos de 333 mg por dia durante 12 semanas), e o segundo recebeu placebo (6 comprimidos por dia durante 12 semanas). Após as primeiras 12 semanas, os pacientes continuaram o tratamento por mais 12 semanas sem uso de medicação. Os grupos foram comparados quanto a sintomas depressivos, uso de álcool, efeitos colaterais das medicações, exames laboratoriais e tempo de abstinência contínuo. 25% dos pacientes que estavam recebendo acamprosato e 20% dos pacientes que estavam recebendo placebo foram excluídos do seguimento. Os pacientes que receberam acamprosato mostraram maior taxa de abstinência contínua no final das 24 semanas de tratamento quando comparados aos que receberam placebo (57% versus 25%, p = 0,014), e tiveram uma duração média de abstinência contínua de 18,8 semanas enquanto o grupo placebo teve uma duração média de abstinência contínua de 12 semanas (p = 0,003). Efeitos colaterais foram registrados. O acamprosato mostrou-se ser seguro e eficaz no tratamento de pacientes dependentes de álcool e na manutenção da abstinência durante 24 semanas.The efficacy and security of acamprosate were evaluated in the treatment of 75 men, between 18 and 59 years of age, with diagnosis of alcohol dependence by ICD-10. It was a double-blind, placebo controlled study, 24 weeks long. Patients with disorders that should be treated in an inpatient setting, using psychiatric medications, relating previous psychoses without alcohol use and with hipersensibility to acamprosate were excluded. After a one-week detoxification period, the patients were randomily divided in two groups: the first group received acamprosate (6 tablets of 333 mg a day during 12 weeks) and the second group received placebo (6 tablets during 12 weeks). After the first 12 weeks, the patients continued the follow-up for 12 weeks more without medication. The groups were compared in terms of depressive symptoms, use of alcohol, side effects of medications and laboratory tests. 25% of patients who were receiving acamprosate dropped out, whereas 20% of the placebo-treated patients dropped out of the study. Patients who were receiving acamprosate showed significantly higher continuous abstinence rate within the 24 weeks of treatment compared with patients who were assigned to placebo treatment (57% versus 25%, p = 0,014), and they had significantly longer mean abstinence duration of 18,8 weeks versus 12 weeks abstinent (p = 0,003). Few side effects were related. Acamprosate proved to be safe and an effective aid in the treatment of alcohol dependent patients and in maintaining the abstinence of patients during 24 weeks

    Two clusters of child molesters based on impulsiveness

    No full text
    Objective:High impulsiveness is a general problem that affects most criminal offenders and is associated with greater recidivism risk. A cluster analysis of impulsiveness measured by the Barratt Impulsiveness Scale - Version 11 (BIS-11) was performed on a sample of hands-on child molesters.Methods:The sample consisted of 208 child molesters enrolled in two different sectional studies carried out in São Paulo, Brazil. Using three factors from the BIS-11, a k-means cluster analysis was performed using the average silhouette width to determine cluster number. Direct logistic regression was performed to analyze the association of criminological and clinical features with the resulting clusters.Results:Two clusters were delineated. The cluster characterized by higher impulsiveness showed higher scores on the Sexual Screening for Pedophilic Interests (SSPI), Static-99, and Sexual Addiction Screening Test.Conclusions:Given that child molesters are an extremely heterogeneous population, the “number of victims” item of the SSPI should call attention to those offenders with the highest motor, attentional, and non-planning impulsiveness. Our findings could have implications in terms of differences in therapeutic management for these two groups, with the most impulsive cluster benefitting from psychosocial strategies combined with pharmacological interventions
    corecore