20 research outputs found

    Identification of pain in neonates by medical students, residents in pediatrics and neonatology

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    BACKGROUND AND OBJECTIVES: Learning about the painful phenomenon during medical qualification shapes future clinical practice. This study aimed at evaluating the perception and understanding of pain in neonates (NN) by medical students, residents in Pediatrics and Neonatology. METHOD: Cross-sectional study with 180 students from the 1st to the 6th year of Medicine, 42 residents in Pediatrics and 20 residents in Neonatology, from 2009 to 2010. Twelve theoretical questions about NN pain were applied. Respondents examined 3 photos: premature under mechanical ventilation, term baby receiving injection and pre-term baby submitted to tracheal aspiration, and scored pain intensity in the visual analog scale. Each student examined 2 panels with 8 photos of the face of 2 term NN, being one photo per panel with facial mimic of pain; and the student would point the photo of the NN with pain. Chi-square and ANOVA were used for statistical analysis. RESULTS: Mean number of right answers for theoretical questions has increased from 9 among students of the 1st and 2nd year of the medical course, to 11 for residents in Neonatology. Less than 75% of respondents have identified the painful face in panels 1 and 2, with no difference between students and residents. There has been no difference between students and residents in scores for the two premature photos. For the term NN receiving injection, residents in Pediatrics (p = 0.008) and Neonatology (p = 0.036) have scored more pain than students of the 3rd and 4th year of the Medical course. CONCLUSION: Medical course students and residents were no different in identifying pain in neonates.JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O aprendizado a respeito do fenômeno doloroso durante a formação médica molda a prática clínica futura. O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção e o conhecimento dos alunos de graduação em Medicina, residentes de Pediatria e de Neonatologia a respeito da dor no recém-nascido (RN). MÉTODO: Estudo transversal com 180 alunos do 1º ao 6º anos de Medicina, 42 residentes de Pediatria e 20 de Neonatologia, no período de 2009 e 2010. Foram aplicadas 12 questões teóricas sobre dor no RN. Os entrevistados examinaram 3 fotos: prematuro em ventilação mecânica, a termo recebendo injeção e pré-termo submetido à aspiração traqueal, e assinalaram em escala analógica visual a intensidade da dor. Cada aluno examinou 2 painéis de 8 fotos da face de dois RN a termo, sendo 1 foto por painel com mímica facial de dor presente; e o aluno apontava a foto do RN com dor. Na análise estatística empregaram-se os testes Qui-quadrado e ANOVA. RESULTADOS: Nas questões teóricas, o número médio de acertos se elevou de 9 nos alunos do 1º e 2º anos do curso de Medicina, para 11 nos residentes em Neonatologia. Nos painéis 1 e 2, menos de 75% dos entrevistados reconheceram a face de dor, sem diferenças entre alunos e residentes. Não houve diferenças entre alunos e residentes quanto aos escores assinalados para as duas fotos do prematuro. Para o RN a termo recebendo injeção, os residentes em Pediatria (p = 0,008) e Neonatologia (p = 0,036) atribuíram mais dor do que os alunos do 3º e 4º anos do curso médico. CONCLUSÃO: Os alunos do curso de medicina e residentes não diferiram quanto ao reconhecimento da presença de dor em recém-nascidos.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Curso de MedicinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Disciplina Pediatria NeonatalUNIFESP, EPM, Curso de MedicinaUNIFESP, EPM, Disciplina Pediatria NeonatalSciEL

    Factors that interfere in the recognition of the neonatal facial expression of pain by adults

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    OBJECTIVE:To evaluate the factors related to adult observers that interfere on their recognition of facial expression of pain in term newborn infants. METHODS:405 adults were interviewed: 191 health professionals and 214 parents. Adults' demographic and socio-economical characteristics were surveyed. At the end of the interview, each adult looked at three series of pictures of three different newborns, each series with eight pictures of the face of each newborn, in eight different moments (M1, M3, M6 e M8: resting; M2: light stimulus; M4 and M5: heel rubbing; M7: heel stick) and answered to the following question: In which picture of these do you think the newborn is feeling pain? The 405 adults were analyzed according to the number of right answers for the three series of pictures by multiple linear regression analysis. RESULTS:A smaller number of right answers in the three series of pictures was noticed to adults without a partner, with more children, higher family income and, if health professionals, with less years in school or, if parents, with more years in school. Adults with these characteristics, therefore, presented more difficulty to recognize the expression of pain in the newborn's face. CONCLUSIONS:The heterogeneity of factors that interfere in the recognition of neonatal pain by adults emphasizes the need of using validated pain assessment tools in the care of critically ill neonates.OBJETIVO:Avaliar quais fatores relacionados ao observador adulto interferem no reconhecimento da expressão facial de dor do recém-nascido a termo. MÉTODOS: Foram entrevistados 405 indivíduos (191 profissionais da área da saúde da criança e 214 pais/mães de recém-nascidos), pesquisando-se características pessoais, profissionais e socioeconômicas. Ao término da entrevista, cada indivíduo observou três séries de fotos de três bebês diferentes, cada série com oito fotos da face de cada neonato em oito tempos diferentes (T1, T3, T6 e T8: repouso; T2: estímulo luminoso; T4 e T5: fricção do calcâneo; T7: punção) e respondeu à seguinte pergunta: em qual foto desta prancha o senhor acha que o bebê está sentindo dor? Os 405 entrevistados foram analisados de acordo com número de acertos para as três séries de fotos por regressão linear múltipla. RESULTADOS: Constatou-se um menor número de acertos para os entrevistados sem parceiro fixo, com maior número de filhos, renda per capita elevada, atuação profissional na área da saúde e escolaridade inferior a 16 anos ou com atuação profissional em outras áreas que não a da saúde e escolaridade superior a 16 anos. Ou seja, os entrevistados detentores dessas características tiveram maior dificuldade para reconhecer a expressão facial de dor do recém-nascido. CONCLUSÕES: Diante da heterogeneidade dos fatores que interferem no reconhecimento da expressão facial de dor no recém-nascido por observadores adultos aqui encontrada, faz-se necessária a utilização rotineira de instrumentos objetivos para a avaliação sistemática da dor no período neonatal.UNIFESP-EPM Departamento de PediatriaUNIFESP-EPM Departamento de EpidemiologiaUNIFESP, EPM, Depto. de PediatriaUNIFESP, EPM Depto. de EpidemiologiaSciEL

    What do pediatricians know about pain assessment and treatment in newborn infants?

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    OBJECTIVE: to analyze the knowledge of pediatricians who work with neonatal patients regarding the evaluation and treatment of pain in newborn infants. METHODS: cross-sectional study of 104 pediatricians (out of 110) who were working during 1999 to 2001 in seven intensive care units and 14 nurseries in the city of Belém (Pará). The pediatricians answered a questionnaire about their demographic profile and their knowledge of pain evaluation and pain relief methods during the neonatal period. RESULTS: 100% of the pediatricians believed that newborns feel pain, but only one-third of them declared to know any scale for the evaluation of pain for this age group. The majority of the interviewees perceived the presence of pain in newborns by means of behavioral parameters. Crying was the preferential parameter to evaluate pain in full-term newborns; facial activity was the parameter chosen for premature infants; and heart rate for mechanically ventilated neonates. Less than 10% of the pediatricians reported using analgesia for venous and capillary puncture, while 30 to 40% said that they used analgesia for lumbar puncture, venous dissection, chest tube placement and mechanical ventilation. Less than half of those interviewed reported applying postoperative pain relief measures following abdominal surgery. Opioid was the most frequent medication for analgesia (60%), followed by midazolam (30%). CONCLUSION: these results demonstrate that it is necessary to refresh and update pediatricians' knowledge about pain assessment and relief.OBJETIVO: analisar os conhecimentos dos pediatras que atuam com pacientes neonatais em relação à avaliação e o tratamento da dor do recém-nascido. MÉTODOS: estudo transversal com 104 pediatras (de um total de 110) que trabalhavam em 1999 a 2001, nas sete unidades de terapia intensiva e nos 14 berçários da cidade de Belém, e responderam a um questionário escrito com perguntas a respeito do seu perfil demográfico e do conhecimento de métodos de avaliação e de tratamento da dor no recém-nascido. RESULTADOS: cem por cento dos médicos referiram acreditar que o recém-nascido sente dor, mas apenas um terço deles conhecia alguma escala para avaliar a dor nessa faixa etária. A maioria dos entrevistados referia perceber a presença de dor no recém-nascido por meio de parâmetros comportamentais. O choro foi o preferido para avaliar a dor do bebê a termo; a mímica facial para o prematuro, e a freqüência cardíaca para o neonato em ventilação mecânica. Menos de 10% dos entrevistados diziam usar analgesia para punções venosas e capilares; 30 a 40% referiam empregar analgesia para punções lombares, dissecações venosas, drenagens de tórax e ventilação mecânica. Menos da metade dos entrevistados referiu aplicar medidas para o alívio da dor no pós-operatório de cirurgia abdominal em neonatos. O opióide foi o medicamento mais citado para a analgesia (60%), seguido pelo midazolam (30%). CONCLUSÃO: os pediatras demonstraram pouco conhecimento a respeito dos métodos de avaliação e tratamento da dor no período neonatal. Há necessidade de reciclagens e de atualização no tema para os profissionais de saúde que atuam com recém-nascidos doentes.Universidade Federal do Pará Departamento Materno-InfantilUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Disciplina de Pediatria NeonatalUNIFESP, EPM, Disciplina de Pediatria NeonatalSciEL

    Disagreement between parents and health professionals regarding pain intensity in critically ill neonates

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    OBJECTIVE: To verify whether parents and health professionals homogeneously evaluate presence and intensity of neonatal pain. METHODS: This cross-sectional study enrolled 52 neonates and 154 adults. Inclusion criteria for neonates were admission to neonatal intensive care unit, presence of gastric tube, tracheal tube, and venous lines. Each newborn was observed by a different group of three adults (parent, nurse assistant and pediatrician) for 1 minute at the same time to evaluate presence and intensity of infant's pain. Homogeneity of pain evaluation was analyzed by a modified Bland-Altman plot and by intraclass correlation coefficient (ICC). Multiple linear regression analysis was used to evaluate association of neonatal characteristics and heterogeneity of pain scores for adults. RESULTS: ICC showed disagreement of the pain scores given by the three groups of adults (ICC 0.066, agreement > 0.75). Bland-Altman analysis showed agreement among adults when they thought pain was absent. When they thought pain was present, there was heterogeneity of opinions regarding intensity of neonatal pain. Multiple regression analysis indicated that 10% of this disagreement could be explained by infant's gender and mode of delivery. CONCLUSIONS: Disagreement among adults about intensity of neonatal pain is a marker of the difficulty in deciding the need for analgesia in preverbal patients.OBJETIVO: Verificar se pais e profissionais de saúde que trabalham em unidades de terapia intensiva neonatal avaliam de maneira semelhante a presença e a magnitude da dor no recém-nascido (RN). MÉTODOS: Estudo transversal com 52 RN e 154 adultos. Os critérios de inclusão foram: internação em unidade de terapia intensiva neonatal, presença de sonda gástrica, cânula traqueal e acesso venoso. Cada RN foi observado de modo simultâneo por um trio diferente de adultos (pai/mãe, pediatra e auxiliar de enfermagem) durante 1 minuto para avaliar presença e intensidade da dor do paciente. A análise quanto à homogeneidade da avaliação de dor foi realizada por meio do gráfico de Bland-Altman modificado e do coeficiente de correlação intraclasses (CCI). A associação de fatores próprios do recém-nascido com a heterogeneidade da avaliação da dor do RN pelos adultos foi avaliada por meio de regressão linear múltipla. RESULTADOS: O CCI mostrou discordância entre os três grupos de adultos quanto à avaliação da dor (CCI 0,066, concordância > 0,75). A análise de Bland-Altman mostrou que houve concordância entre os adultos quanto à ausência de dor no RN. Porém, quando os adultos achavam que a dor estava presente, houve heterogeneidade na avaliação da intensidade de dor neonatal. A análise de regressão múltipla indicou que apenas 10% desta heterogeneidade foi explicada pelo sexo e via de parto do RN. CONCLUSÕES: A heterogeneidade na avaliação feita por adultos da intensidade da dor de RN é um marcador da dificuldade de se decidir a respeito da necessidade de analgesia em pacientes pré-verbais.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Divisão de Pediatria NeonatalUNIFESP-EPM Departamento de EpidemiologiaUNIFESP, EPM, Divisão de Pediatria NeonatalUNIFESP, EPM Depto. de EpidemiologiaSciEL

    The frequency of pharmacological pain relief in university neonatal intensive care units

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    OBJECTIVE: To evaluate the use of drugs to relieve the pain of invasive procedures newborn infants cared for at a university hospital NICU. METHODS: A prospective cohort study of all newborn infants hospitalized in four NICU during October 2001. The following data were collected: demographic data of the hospitalized newborn infants; clinical morbidity; number of potentially painful procedures and frequency of analgesic administration. Factors associated with the use of analgesia in this cohort of patients were studied by multiple linear regression using SPSS 8.0. RESULTS: Ninety-one newborn infants were admitted to the NICU during the study period (1,025 patient-days). Only 25% of the 1,025 patient-days received systemic analgesia. No specific drugs were administered to relieve acute pain during any of the following painful events: arterial punctures, venous, capillary and lumbar punctures or intubations. For chest tube insertion, 100% of newborn infants received specific analgesia. For the insertion of central catheters 8% of the newborn infants received painkillers. Only nine of the 17 newborn infants that underwent surgical procedures received any analgesic dosage during the postoperative period. For 93% of patients under analgesia the drug of choice was fentanyl. The presence of mechanical ventilation increased the chance of newborn infants receiving painkillers by 6.9 times and the presence of chest tube increased this chance by five times. CONCLUSION: It is necessary to train health professionals in order to bridge the gap between scientific knowledge regarding newborn infant pain and clinical practice.OBJETIVO: Verificar a freqüência com que são empregados analgésicos para o alívio da dor desencadeada por procedimentos invasivos em recém-nascidos internados em UTI universitárias e verificar o perfil de uso de medicamentos para o alívio da dor. MÉTODOS: Coorte prospectiva, avaliada entre 1° e 31 de outubro de 2001, de todos os recém-nascidos internados em quatro UTI. Dados coletados: características gerais das unidades; dados demográficos dos recém-nascidos; morbidade clínica e freqüência do emprego de analgésicos. Realizaram-se a análise estatística descritiva e a regressão linear múltipla por meio do SPSS 8.0, para analisar os fatores associados ao uso de analgésicos nesta coorte. RESULTADOS: No período, foram internados 91 recém-nascidos (1.025 pacientes-dia). Apenas 25% dos 1.025 pacientes-dia receberam alguma dose de analgésico por via sistêmica. Não foi administrada nenhuma medicação específica para o alívio da dor aguda durante os seguintes eventos dolorosos: intubações traqueais, punções arteriais, venosas, capilares e lombares. Na inserção de dreno de tórax, 100% dos recém-nascidos receberam analgesia específica e, para a passagem de cateteres centrais, apenas 8%. De 17 recém-nascidos submetidos a procedimentos cirúrgicos, somente nove receberam analgésicos no pós-operatório. O medicamento mais utilizado foi o fentanil (93%). A presença de ventilação mecânica elevou em 6,9 vezes, e a de dreno de tórax em cinco vezes a chance do recém-nascido receber alguma dose de analgésico. CONCLUSÃO: Há necessidade de melhorar a formação dos profissionais de saúde para diminuir a distância entre os conhecimentos científicos existentes a respeito da dor no recém-nascido e a prática clínica.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Disciplina Pediatria NeonatalUniversidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas Departamento de PediatriaUNICAMP Centro de Atenção Integral à Saúde da MulherUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina Departamento de PediatriaSanta Casa de São Paulo Faculdade de Ciências Médicas Departamento de PediatriaUNIFESP, EPM, Disciplina Pediatria NeonatalSciEL

    The burden of inappropriate birth weight on neonatal survival in term newborns: a population-based study in a middle-income setting

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    IntroductionPremature birth, perinatal asphyxia, and infections are the main causes of neonatal death. Growth deviations at birth also affect neonatal survival according to week of gestation at birth, particularly in developing countries. The purpose of this study was to verify the association between inappropriate birth weight and neonatal death in term live births.MethodsThis is an observational follow-up study with all term live births from 2004 to 2013 in Sao Paulo State, Brazil. Data were retrieved with the deterministic linkage of death and birth certificates. The definition of very small for gestational age (VSGA) and very large for gestational age (VLGA) used the 10th percentile of 37 weeks and the 90th percentile of 41 weeks + 6 days, respectively, based on the Intergrowth-21st. We measured the outcome in terms of time to death and the status of each subject (death or censorship) in the neonatal period (0–27 days). Survival functions were calculated using the Kaplan–Meier method stratified according to the adequacy of birth weight into three groups (normal, very small, or very large). We used multivariate Cox regression to adjust for proportional hazard ratios (HRs).ResultsThe neonatal death rate during the study period was 12.03/10,000 live births. We found 1.8% newborns with VSGA and 2.7% with VLGA. The adjusted analysis showed a significant increase in mortality risk for VSGA infants (HR = 4.25; 95% CI: 3.89–4.65), independent of sex, 1-min Apgar score, and five maternal factors.DiscussionThe risk of neonatal death in full-term live births was approximately four times greater in those with birth weight restriction. The development of strategies to control the factors that determine fetal growth restriction through planned and structured prenatal care can substantially reduce the risk of neonatal death in full-term live births, especially in developing countries such as Brazil

    Multidimensional pain assessment of preterm newborns at the 1st, 3rd and 7th days of life

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    CONTEXT AND OBJECTIVE: It is challenge to assess and treat pain in premature infants. The objective of this study was to compare the multidimensional pain assessment of preterm neonates subjected to an acute pain stimulus at 24 hours, 72 hours and seven days of life. DESIGN AND SETTING: Prospective cohort study, at Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). METHODS: Eleven neonates with gestational age less than 37 weeks that needed venepuncture for blood collection were studied. The exclusion criteria were Apgar score < 7 at five minutes, presence of any central nervous system abnormality, and discharge or death before seven days of life. Venepuncture was performed in the dorsum of the hand, and the heart rate, oxygen saturation and pain scales [Neonatal Facial Coding System (NFCS), Neonatal Infant Pain Scale (NIPS), and Premature Infant Pain Profile (PIPP)] were assessed at 24 hours, 72 hours and 7 days of life. NFCS and NIPS were evaluated prior to procedure (Tpre), during venepuncture (T0), and two (T2) and five (T5) minutes after needle withdrawal. Heart rate, O2 saturation and PIPP were measured at Tpre and T0. Mean values were compared by repeated-measurement analysis of variance. RESULTS: The pain parameters did not differ at 24 hours, 72 hours and 7 days of life: heart rate (p = 0.22), oxygen saturation (p = 0.69), NFCS (p = 0.40), NIPS (p = 0.32) and PIPP (p = 0.56). CONCLUSION: Homogeneous pain scores were observed following venepuncture in premature infants during their first week of life.CONTEXTO E OBJETIVO: É um desafio avaliar e tratar a dor do bebê prematuro. O objetivo deste estudo foi comparar, diante de um mesmo estímulo doloroso agudo, as respostas multidimensionais à dor obtidas ao longo da primeira semana de vida de prematuros. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Coorte prospectiva, na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). MÉTODOS: Estudo de 11 neonatos com idade gestacional inferior a 37 semanas e necessidade de punção venosa para coleta de sangue, sendo excluídos aqueles com Apgar < 7 aos cinco minutos, alterações do sistema nervoso central e os que faleceram ou tiveram alta até sete dias de vida. A punção venosa foi feita no dorso da mão e avaliou-se a freqüência cardíaca, a saturação de oxigênio e as seguintes escalas de dor: NFCS (Neonatal Facial Coding System), NIPS (Neonatal Infant Pain Scale) e PIPP (Premature Infant Pain Profile) com 24, 72 horas e no sétimo dia de vida. A NFCS e a NIPS foram pontuadas antes da punção venosa (Tpré), durante (T0), dois (T2) e cinco (T5) minutos após. A freqüência cardíaca, a saturação de oxigênio e a PIPP foram analisadas em Tpré e T0. Compararam-se os valores médios das variáveis nos três momentos por análise de variância com medidas repetidas. RESULTADOS: Não houve diferenças no primeiro, terceiro e sétimo dias para freqüência cardíaca (p = 0,22), saturação de oxigênio (p = 0,69), NFCS (p = 0,40), NIPS (p = 0,32) e PIPP (p = 0,56). CONCLUSÃO: Houve homogeneidade da avaliação da dor causada por punção venosa em prematuros, ao longo da primeira semana de vida.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Department of PediatricsUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Department of Preventive MedicineUNIFESP, EPM, Department of PediatricsUNIFESP, EPM, Department of Preventive MedicineCAPES: 1068-02SciEL

    Do adults recognize the facial expression of pain of full term newborn infants?

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    O objetivo deste estudo foi verificar se adultos reconhecem a mímica facial de dor de recém-nascidos (RN). Para tanto, fotografou-se três RN a termo saudáveis que necessitaram de punção do calcâneo para coleta de glicemia. As fotografias focalizaram a face do RN, sendo feitas oito fotos de cada RN em oito tempos: TI, T3, T6 e T8: repouso; T2: estímulo luminoso; T4 e T5: fricção do calcâneo; T7: punção. Cada entrevistado respondeu a um questionário com dados pessoais e profissionais, analisou por um minuto cada uma das três séries de fotos e respondeu à questão: "Em qual foto desta prancha o(a) senhor(a) acha que o RN está sentindo dor?" Os 405 entrevistados foram divididos nos grupos Saúde e ÑSaúde. O grupo Saúde constituiu-se por 70 médicos e enfermeiras, 50 residentes em pediatria e 71 auxiliares de enfermagem com idade média de 31 anos, sendo 94 por cento mulheres, 54 por cento solteiros, média de O,7 filhos e 17 anos de escolaridade, com renda per capita de R1578,00.OgrupoN~Sauˊdefoiformadopor71paisdeRNsaudaˊveis,70paisdeRNinternadosemUTIneonatale73paisdecrianc\casdeoutrasfaixasetaˊrias,comidademeˊdiade29anos,sendo82porcentomulheres,8porcentosolteiros,meˊdiade2filhose8anosdeescolaridade,comrendapercapitadeR1578,00. O grupo ÑSaúde foi formado por 71 pais de RN saudáveis, 70 pais de RN internados em UTI neonatal e 73 pais de crianças de outras faixas etárias, com idade média de 29 anos, sendo 82 por cento mulheres, 8 por cento solteiros, média de 2 filhos e 8 anos de escolaridade, com renda per capita de R499,00. Em relação aos resultados obtidos, 74 por cento dos adultos Saúde e 86 por cento dos indivíduos ÑSaúde apontaram corretamente a foto com expressão facial de dor nas três ou em pelo menos duas das três séries. Com relação ao tipo de resposta obtida, 94 por cento, 53 por cento e 54 por cento do grupo Saúde e 92 por cento, 68 por cento e 66 por cento do grupo ÑSaúde apontou a foto relativa à punção, respectivamente nas séries 1, 2 e 3 . Concluiu-se que a expressão facial é efetiva e universal para a comunicação da dor entre o RN a termo e o adulto que o observa. Entretanto, os profissionais de saúde reconheceram menos a expressão facial de dor destes RN. Provavelmente, a interferência conjunta de fatores relacionados às características pessoais e profissionais tenham contribuído para este resultado.BV UNIFESP: Teses e dissertaçõe
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