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    A REPRESENTAÇÃO DA ESCRITA PELA CRIANÇA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

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    O presente estudo verifica se as crianças portadoras de deficiência intelectual em idade pré-escolar passam por conflitos cognitivos e desenvolvem esquemas de interpretação da escrita semelhantes àqueles desenvolvidos pelas crianças "normais" durante a aquisição da linguagem escrita. Para isto, investiga-se a relação que a criança portadora de deficiência intelectual estabelece entre os elementos de uma frase escrita e os elementos da mesma frase pronunciada oralmente, a relação que ela estabelece entre desenho e texto e sua orientação espacial na leitura. Os resultados permitem concluir que estas crianças desenvolvem processos cognitivos semelhantes àqueles desenvolvidos pelas crianças "normais ", na tentativa de interpretação da escrita. O desenvolvimento desses processos depende do grau de deficiência e do tipo de conhecimento implicado

    A produção escrita de alunos com e sem síndrome de Down: uma análise da coerência textual

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    Neste trabalho, analisa-se a coerência textual a partir da reescrita do conto de Rapunzel. Baseia-se em uma abordagem psicogenética da língua escrita. Participaram desse estudo nove alunos, sendo seis com síndrome de Down (Grupo I) e os outros três sem deficiência (Grupo II). Eles cursavam entre o 2º e 8º anos do Ensino Fundamental em escolas regulares. O procedimento de produção textual consistiu em um encontro individual, cuja solicitação de produção escrita era precedida pela leitura do conto pela pesquisadora. Os dados indicaram a presença da coerência textual nos dois grupos, embora mais frequente nas produções do grupo II, que demonstrava maior competência com os elementos de coerência textual. O grupo II apresentou estratégias poderosas para mobilizar os recursos cognitivos que permitiram articular conhecimentos anteriores e focalizá-los na produção e articulação de suas ideias no texto. O grupo I, na sua maioria, experimentava dificuldades em elaborar um desfecho em estreita relação com as partes que compunham o texto. Não apresentaram, porém, dificuldades em definir e manter a personagem principal ao longo de toda a história escrita, mesmo quando a história era incoerente se considerarmos outros indicadores. Qualitativamente, os textos dos alunos com síndrome de Down se diferenciaram daqueles produzidos pelo grupo II. Não identificamos, porém, características que podem representar especificidades na produção escrita dos alunos com essa síndrome, visto que alguns alunos com síndrome de Down produziram textos apresentando coerência

    A escola como lugar de integração (ou segregação?) das crianças portadoras de deficiência intelectual

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    O objetivo deste trabalho é discutir o papel da escola no processo de autonomia e integração social das pessoas portadoras de deficiência intelectual. O favorecimento da integração escolar se constitui no primeiro passo para a integração social. A integração das pessoas portadoras de deficiência é, sem dúvida, uma questão pertinente que se impõe ao conjunto da sociedade. Esta integração se justifica não somente por razões morais, tendo em vista a eliminação de preconceitos sobre as pessoas portadoras de deficiência, mas também por razões racionais, que se referem à implantação, na escola e na sociedade, das condições que favoreçam a autonomia dessas pessoas na comunidade
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