85 research outputs found

    POVOS INDÍGENAS & COMUNICAÇÃO NA(S) AMAZÔNIA(S)

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    Como se processa a comunicação sobre povos indígenas na(s) Amazônia(s)? Há espaço dentro dos fluxos comunicacionais para indígenas e quilombolas comunicarem “aos outros” ou “entre os demais” assuntos de interesse de seus coletivos? É possível encontrar práticas interculturais na comunicação? As perguntas sobre o tema são infinitas. Trabalho a partir da experiência que, como antropóloga situada, reflito sobre o assunto, considerando as formas de comunicar memórias e conflitos que envolvem povos indígenas na(s) Amazônia(s) marcadas pelo racismo e pela assimetria das relações de poder que forja quem são as autoridades a serem ouvidas

    SER TRABALHADOR/A ENTRE POVOS INDÍGENAS: O RELATÓRIO FIGUEIREDO SOBRE TRABALHOS ESPÚRIOS EM TEMPOS DITATORIAIS

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    Discutir o que é ser trabalhador/a entre povos indígenas é o objetivo do artigo. Toma-se como ponto de partida questões sobre a organização social, considerando as dinâmicas do mundo do trabalho e as especificidades das experiências, organização, formação e construção identitária. Os argumentos são referenciados por viajantes e etnógrafos para compreender o mundo do trabalho tradicional. Na sequência, discute-se a imposição de regimes de trabalho espúrios ao mundo indígena, tendo por fonte o "Relatório Figueiredo" que, em tempos ditatoriais, descreve a exposição de povos indígenas a regimes de trabalho que se contrapõem à sua tradição

    Entre as águas Negras: o racismo nas Amazônias oitocentistas

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    Resenha do livro ": Figueiredo, Aldrin Moura de; Sarges, Maria de Nazaré & Barroso, Daniel Souza. (Orgs.). Águas Negras: estudos afro-luso-amazônicos no Oitocentos. Belém: UFPA, 2021, Cátedra João Lúcio de Azevedo

    Quilombolas, Indígenas & Violências: segredos, silêncios e conversas sobre crimes

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    In Pará, as in the Amazon in general, the demand for recognition of rights is part of the maroons and indigenous peoples’ agenda, considering that today, like yesterday, the rights continue to be violated, despite the actions of traditional peoples. Routinely, situations of criminal violence are registered, consisting of rape and gender-basedviolence perpetrated against ethnic and racially differentiated women. This article shows the public the story of two women who “pay with the body”, inasmuch as raped, by the failure to ensure differentiated rights.No Pará, como em geral na Amazônia, a reivindicação por reconhecimento de direitos integra a agenda de quilombolas e povos indígenas, considerando que hoje, como ontem, os direitos continuam a ser desrespeitados, mal grado a agência dos povos tradicionais. Cotidianamente, registram-se as situações de violência criminosa que consistem em violações e violência de gênero perpetrada contra mulheres étnica e racialmente diferenciadas. Traz-se a público o relato de duas mulheres que “pagam com o corpo”, visto que estupradas, pelo o fato de não se garantir direitos diferenciados

    Editorial

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    RESENHAS DE LIVROS

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    Editorial

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    Editorial

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    POVOS INDÍGENAS, ESBULHO TERRITORIAL E ANOS DE CHUMBO: LEITURAS DO RELATÓRIO FIGUEIREDO

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    Povos Indígenas e esbulho territorial, em face da atuação dos agentes do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), é a proposta do artigo. Trabalha-se os anos de chumbo, época da Ditadura no Brasil (1964-1985), a partir das leituras do Relatório Figueiredo, considerando as referências relativas à retirada de madeira e arrendamento de territórios indígenas, cujo resultado é a violação dos direitos de etnicamente diferenciados

    Identidade, autonomia e direitos humanos: desafios à diversidade étnica no Brasil

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    Resumo: Discutir identidade e autonomia como desafios à diversidade étnica, no Brasil, em face das dificuldades de superar sistemáticas violações aos Direitos Humanos relativas aos povos etnicamente diferenciados. Para tratar da interculturalidade necessária ao estabelecimento do pluralismo e da diversidade como objetivos quotidianos a serem desempenhados e praticados por todos, argumenta-se considerando: cultura(s), direito(s), sensibilidade(s) jurídica(s) e saber(es) local(is) diferenciados que precisam ser tomados a termo, uma vez que a (ins)constituição de pessoas e cidadãos diferem de sociedade para sociedade. No Brasil, examina-se a incorporação das diretrizes internacionais à legislação nacional e a prática referente à inscrição plural, registrada pela Constituição Federal de 1988, em contraponto às práticas distantes da tolerância e do respeito. Para efeitos de análise, trabalha-se com projetos de lei que tramitam/ram no Congresso Nacional sobre os povos indígenas e as possíveis conexões estabelecidas entre as propostas e a realidade política nacional, mesmo que os interessados – povos indígenas no Brasil – requeiram e exijam reconhecimento das especificidades étnicas e culturais e sobretudo desejem ser cidadãos plenos sem deixar de ser quem são: indígenas pertencentes a uma determinada etnia. Palavras-chave: direitos humanos; diversidade étnica; identidade; autonomia
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