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    Ação moduladora da microbiota de portadores de síndrome de Down sobre bactérias cariogênicas

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    Carriers of Down Syndrome have low prevalence of tooth decay, despite the fact that they show precarious oral hygiene. This research was carried out with the intent of evaluating the possible action of strains that produce bacteriocins as regulators of the carrier of Down Syndrome cariogenic microbiota. Streptococcus mutans and Streptococcus sobrinus are the main acid producers in the oral cavity.Consequently, they were tested antagonistically with strains isolated from the individuals with Down Syndrome in order to verify if cariogenic bacteria were being inhibited by the by the carrier's strains. Streptococcus mutans and Streptococcus sobrinus were isolated with the utilization of agar saccharose bacitracin medium and identified through standard biochemical tests. Samples of carriers'supragingival plaques were collected, spread through dissemination in Agar Mitis Salivarius and after isolation were cultivated in BHI liquid medium.10 cultures from syndromics were seeded in the Muller Hinton medium. After the growth, the colonies in the Petri dishes were treated by chloroform. Then, one portion of the cariogenic bacterium cultures was mixed with soft brain-heart infusion medium and immediately transferred to the Petri dish with the test cultures. Two of the ten tested strains presented a zone of inhibition against Streptococcus mutans. The discovery of strains that produce antibacterial substances may be responsible for the low prevalence of tooth decay in individuals with Down Syndrome. These findings may help to understand the relationship between oral microbiota and pathological tooth decay.Os portadores da Síndrome de Down possuem baixa prevalência de cárie, apesar de apresentarem uma higiene oral deficiente. O estudo foi realizado para detectar cepas produtoras de bacteriocinas, com o intuito de avaliar a sua possível ação como moduladoras da microbiota cariogênica dos sindrômicos. Streptococcus mutans e Streptococcus sobrinus são os principais produtores de ácidos na cavidade oral. Em função disso, esses estreptococos foram testados antagonicamente com cepas isoladas dos indivíduos com Síndrome de Down, para que fosse avaliado se havia inibição das bactérias cariogênicas pelas cepas dos sindrômicos. Streptococcus mutans e Streptococcus sobrinus foram isolados utilizando o meio ágar sacarose bacitracina e identificados através de provas bioquímicas. Uma amostra de placa supragengival dos sindrômicos foi coletada e semeada por disseminação em Ágar Mitis-Salivarius, após o isolamento foram cultivados em caldo BHI. Dez culturas dos sindrômicos foram semeadas no Ágar Muller Hinton. Após o crescimento, as placas foram tratadas com clorofórmio. Sucessivamente, uma porção das culturas de bactérias cariogênicas foi transferida para meio semi-sólido BHI e vertidas nas placas com as culturas testes. Duas das dez cepas testadas apresentaram halo de inibição de crescimento contra cepas de Streptococcus mutans. A descoberta de cepas que produzem substâncias antimicrobianas pode ser responsável pela baixa prevalência de cárie em indivíduos com Síndrome de Down. Esse achado pode ajudar a entender a relação entre microbiota oral e patologia da cárie dentária

    Política Nacional de Saúde Bucal: fatores associados à integralidade do cuidado

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    OBJECTIVE: To analyze the factors associated with comprehensiveness in oral health care in Centers of Dental Specialists, according to the guiding principles of the Brazilian Oral Health Policy. METHODS: An exploratory cross-sectional study, based on an interview with 611 users of four specialized dental care centers, was performed in the state of Bahia, Northeastern Brazil, in 2008. The dependent variable was described as "comprehensiveness in oral health care", corresponding to having a primary dental care performed before specialized treatment or concomitantly with it. The main covariables referred to the level of coverage of the family health strategy in the city, users' sociodemographic characteristics, and organizational and geographic accessibility to the service, in addition to the type of specialized care required. RESULTS: Residents of the cities where the Family Healthcare Program had a coverage >;50% were more likely to conclude their dental treatment (PR=2.03, 95% CI: 1.33;3.09), compared to those who lived in places with lower coverage. Individuals who sought endodontic treatment were more likely to receive comprehensive oral health care than users who were seeking other types of specialized care (PR=2.31, 95% CI: 1.67;3.19). Users with better geographic accessibility to specialized services (PR=1.22, 95% CI: 1.03;1.41), with a reference guide from primary care (PR=2.95, 95% CI: 1.82;4.78) and coming from primary health care services (PR=3.13, 95% CI: 1.70;5.77) were more likely to achieve comprehensiveness in oral health care than other users. CONCLUSIONS: Users with better geographic accessibility, lower age and need of endodontic services were more likely to receive comprehensive health care. Implementation of Centers of Dental Specialists in cities where primary healthcare is not adequately structured is not recommended, because secondary health care would meet the free demand and perform basic procedures, thus not fulfilling the expected principle of comprehensiveness.OBJETIVO: Analizar factores relacionados a la integración en la asistencia a la salud bucal en centros de especialidades odontológicas según los principios que guían la Política Nacional de Salud Bucal. MÉTODOS: Estudio exploratorio transversal basado en entrevista con 611 usuarios de cuatro centros de especialidades odontológicas de Bahia, Noreste de Brasil, en 2008. La variable dependiente fue descrita como "integración en la salud bucal", correspondiente a la realización de tratamiento odontológico básico antes del tratamiento especializado o concomitante a este. Las principales covariables se refirieron a cobertura de la estrategia salud de la familia en el municipio, características sociodemográficas de los usuarios, accesibilidad organizacional y geográfica al servicio, además del tipo de especialidad demandada. RESULTADOS: Residentes de ciudades donde el Programa Salud de la Familia tenía cobertura >;50% tuvieron más chance de concluir el tratamiento odontológico (RP=2,03, IC 95%: 1,33;3,09) con relación a aquellas que estaban residenciados en localidades con cobertura menor. Quien buscó tratamiento endodóntico tuvo más chance de recibir asistencia integral a la salud bucal en comparación con los usuarios que buscan otras especialidades (RP=2,31, IC 95%: 1,67;3,19). Los usuarios con mayor facilidad en el acceso geográfico al servicio especializado (RP=1,22, IC 95%: 1,03;1,41), con ficha de referencia (RP=2,95, IC 95%: 1,82;4,78) y oriundos de la atención primaria (RP=3,13, IC 95%: 1,70;5,77) tuvieron más chance de alcanzar la integración en la asistencia a la salud bucal con relación a los demás usuarios. CONCLUSIONES: Usuarios con facilidad de acceso geográfico, más jóvenes y necesidad de servicios endodóntico tuvieron más chance de recibir asistencia integral. La implantación de centros de especialidades odontológicas en municipios donde la atención primaria a la salud no se encuentre adecuadamente estructurada no es recomendada, visto que la atención secundaria estaría atendiendo la libre demanda y ejecutando procedimientos básicos y, por lo tanto, no cumpliendo el principio de la integración pretendida.OBJETIVO: Analisar fatores relacionados à integralidade na assistência à saúde bucal em centros de especialidades odontológicas segundo os princípios norteadores da Política Nacional de Saúde Bucal. MÉTODOS: Estudo exploratório transversal baseado em entrevista com 611 usuários de quatro centros de especialidades odontológicas da Bahia em 2008. A variável dependente foi descrita como "integralidade na saúde bucal", correspondente à realização de tratamento odontológico básico antes do tratamento especializado ou concomitante a este. As principais co-variáveis se referiram a cobertura da estratégia saúde da família no município, características sociodemográficas dos usuários, acessibilidade organizacional e geográfica ao serviço, além do tipo de especialidade demandada. RESULTADOS: Residentes de cidades em que o Programa Saúde da Família tinha cobertura >; 50% tiveram mais chance de concluir o tratamento odontológico (RP = 2,03, IC 95%: 1,33;3,09) em relação àqueles residentes em locais com cobertura menor. Quem buscou tratamento endodôntico teve mais chance de receber assistência integral à saúde bucal do que os usuários em busca de outras especialidades (RP = 2,31, IC 95%: 1,67;3,19). Os usuários com maior facilidade no acesso geográfico ao serviço especializado (RP = 1,22, IC 95%: 1,03;1,41), com ficha de referência (RP = 2,95, IC 95%: 1,82;4,78) e oriundos da atenção primária (RP = 3,13, IC 95%: 1,70;5,77) tiveram mais chance de alcançar a integralidade na assistência à saúde bucal em relação aos demais usuários. CONCLUSÕES: Usuários com facilidade de acesso geográfico, mais jovens e necessidade de serviço endodôntico tiveram mais chance de receber assistência integral. A implantação de centros de especialidades odontológicas em municípios nos quais a atenção primária à saúde não esteja adequadamente estruturada não é recomendada, visto que a atenção secundária estaria atendendo a livre demanda e executando procedimentos básicos e, portanto, não cumprindo o princípio da integralidade pretendida

    What is the impact of interventions that prevent fetal mortality on the increase of preterm live births in the State of Sao Paulo, Brazil?

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    Abstract\ud \ud Background\ud There is a global growing trend of preterm births and a decline trend of fetal deaths. Is there an impact of the decline of fetal mortality on the increase of preterm live births in State of Sao Paulo, Brazil?\ud \ud \ud Methods\ud The time trends were evaluated by gestational age through exponential regression analysis. Data analyzed included the fetal mortality ratio, proportion of preterm live births, fertility rate of women 35 years and over, prenatal care, mother's education, multiple births and cesarean section deliveries. A survival analysis was carried out for 2000 and 2010.\ud \ud \ud Results\ud Preterm births showed the highest annual increase (3.2 %) in the less than 28 weeks of gestation group and fetal mortality ratio decreased (7.4 %) in the same gestational age group. There was an increase of cesarean section births and it was higher in the < 28 weeks group (6.1 %). There was a decreased annual trend of mothers with inadequate prenatal care (6.1 %) and low education (8.8 %) and an increased trend in multiple births and fertility rates of women of 35 years and over. The variables were highly correlated to which other over time. In 2000, 8.2 % of all pregnancies resulted in preterm births (0.9 % in fetal deaths and 7.3 % in live births). In 2010, the preterm birth increased to 9.4 % (0.8 % were preterm fetal deaths and 8.6 % preterm live births).\ud \ud \ud Conclusions\ud The results suggest that 45.2 % could be the maximum contribution of successful interventions to prevent a fetal death on the increase in preterm live births. This increasing trend is also related to changes of the women reproductive profile with the change of the women reproductive profile and access to prenatal care.State Secretary of Health of São PauloPan American Health Organizatio

    Pregnant users of the Unified Health System in the city of São Paulo: outcomes of a cohort of secondary data

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    Introdução: Apesar da melhoria dos indicadores da saúde materno infantil, os valores ainda são elevados, com a mortalidade neonatal respondendo pela mortalidade infantil e a mortalidade fetal pela perinatal. Apesar da melhoria da cobertura e qualidade dos dados dos sistemas de informação sobre nascidos vivos e mortalidade, esses não tem informação sobre a morbidade materna e do recém-nascido, disponíveis no Sistema de Informação Hospitalar do SUS e possíveis de serem vinculadas. Objetivo geral: Descrever e analisar o seguimento da gestação, do parto e dos desfechos dos nascimentos das gestantes usuárias do SUS residentes no município de São Paulo no período de 12/08/2011 a 27/01/2013. Objetivos específicos: Obter uma coorte de gestantes SUS com dados secundários. Identificar internações anteriores ao parto por complicações obstétricas, prevalência das gestações de alto risco, tipo de saída após o parto (alta, internação e uso de UTI e óbito materno) e tempo de permanência da internação do parto, no período de 12 de agosto de 2011 a 31 de dezembro de 2012. Caracterizar e estimar a razão de morte fetal e a mortalidade neonatal precoce dos nascidos vivos extraídos da coorte de gestantes SUS no município de São Paulo no período de 01 de junho de 2012 a 27 de janeiro de 2013. Identificar se há diferença da sobrevida dos óbitos neonatais segundo peso ao nascer e uso de UTI neonatal. Identificar potenciais fatores de risco para a mortalidade fetal e neonatal precoce para os nascimentos da coorte de gestante SUS. Metodologia: Tratou-se de um estudo do tipo coorte retrospectiva de população fixa das gestantes cujos nascimentos (nascido vivo e óbito fetal) ocorreram em hospitais da rede SUS no município de São Paulo no período de 01 de junho de 2012 a 31 de dezembro de 2012. Foram investigadas as internações e as readmissões hospitalares das gestantes atendidas nos hospitais SUS ocorridas no período de 12 de agosto de 2011 a dezembro de 2012. Como também, as internações dos recém-nascidos ocorridas no período de 01 de junho de 2012 a 27 de janeiro de 2013. Foram realizadas vinculações pelo método determinístico e probabilístico dos documentos base dos sistemas de informação em saúde (SIS). Foram conduzidas análises de regressão de Cox e regressão logística. Resultados: Foram vinculados 98,3 por cento das declarações de nascidos vivos (DNV) à autorização de internação hospitalar (AIH), 93,8 por cento dos óbitos fetais às AIHs, 93 por cento das AIHs dos recém-nascidos internados ao par anterior e 99,4 por cento dos óbitos neonatais a sequencia de eventos ditas anteriores. 4,3 por cento das gestantes foram internadas prévio ao parto por complicações obstétricas. Maior mortalidade neonatal, razão de morte fetal e internação dos RNs após o nascimento ocorreram em gestantes que internaram por complicações obstétricas. No estudo de sobrevida, houve aumento da sobrevida com o aumento do peso ao nascer. RNs internados em UTIN após o nascimento tiveram menor sobrevida que os RNs não internados. Os fatores de risco para a mortalidade neonatal foram: o número insuficiente de consulta de pré-natal, nascer em hospital de baixo volume de parto, prematuridade, baixo peso ao nascer, APGAR 5º < 7, presença de anomalia congênita e internação após o nascimento. Não realizar consulta de pré-natal, prematuridade extrema (<32 semanas), baixo peso ao nascer (<2499 gramas) e presença de malformação congênita foram fatores de risco comuns aos óbitos fetais e aos neonatais precoces. Raça/cor da mãe não branca e idade materna igual ou superior a 35 anos foram fatores de risco somente para os óbitos fetais. Nascimentos em hospitais com baixo e médio volume de parto foram associados à maior mortalidade neonatal precoce. Conclusão: Gestantes que apresentaram complicações obstétricas tiveram desfechos mais desfavoráveis da gestação, como internação pós-parto e mortalidade materna. Foi identificada também nesse grupo maior readmissão hospitalar dos RNs, maior prevalência de prematuridade e de baixo peso ao nascer, maior mortalidade fetal e neonatal. Internação na gestação e readmissão hospitalar do RN deve ser considerada como eventos sentinelas no monitoramento da assistência ao parto e ao recémnascido na população SUS. A concentração dos óbitos nos primeiros dias de vida refletem as fragilidades na assistência aos recém-nascidos, a gravidade das doenças dos recém-nascidos, as más condições de nascimento e a presença de malformações incompatíveis com a vida. Óbitos fetais e neonatais precoces são influenciados pelas mesmas características proximais dos recém-nascidos. Esforços devem ser direcionados para o aumento da adesão às consultas de pré-natal nas unidades básicas de saúde, com atenção especial para as gestantes não brancasIntroduction: Despite the improvement in maternal and child health indicators, values are still high, with neonatal mortality accounting for infant mortality and perinatal fetal mortality. Despite improved coverage and data quality of information systems on live births and mortality, these do not have information on maternal and newborn morbidity, available in the SUS Hospital Information System and possible to be linked. General objective: Describe and analyze the follow-up of gestation, delivery and outcomes of the births of pregnant women users of SUS residents in the city of São Paulo from August 12, 2011 to January 27, 2013. Specific objectives: Obtain a cohort of SUS pregnant women with secondary data. Identify hospitalizations prior to delivery for obstetric complications, prevalence of high-risk pregnancies, type of delivery after childbirth (discharge, hospitalization and use of ICU and maternal death) and length of hospital stay during the period of August 12, 2011 to December 31, 2012. Characterize and estimate the fetal death rate and early neonatal mortality of live births extracted from the cohort of pregnant women SUS in the city of São Paulo from June 1, 2012 to January 27, 2013. Identify if there is difference in survival of neonatal deaths according to birth weight and neonatal ICU use. Identify potential risk factors for early fetal and neonatal mortality for the births of the SUS pregnant cohort. METHODS: This was a retrospective cohort study of the fixed population of pregnant women whose births (live birth and fetal death) occurred in hospitals of the SUS network in the city of São Paulo from June 1, 2012 to December 31, 2012. The hospitalizations and the hospital readmissions of the pregnant women attended in the SUS hospitals were investigated during the period from August 12, 2011 to December 2012. As well as the hospitalizations of the newborns that occurred in the period from June 1, 2012 to 27 Of January of 2013. Links were made through the deterministic and probabilistic method of the basic documents of the health information systems (SIS). Cox regression and logistic regression analyzes were performed. Results: 98.3 per cent of live birth certificates (DNV) were linked to hospital admission authorization (AIH), 93.8 per cent of fetal deaths to AIHs, 93 per cent of AIHs of newborns hospitalized at the previous pair, and 99, 4 per cent of neonatal deaths in the sequence of events mentioned above. 4.3 per cent of pregnant women were hospitalized prior to delivery due to obstetric complications. Higher neonatal mortality, fetal death rate and hospitalization of newborns after birth occurred in pregnant women hospitalized for obstetric complications. In the survival study, there was an increase in survival with an increase in birth weight. RNs hospitalized at the NICU after birth had lower survival rates than the non-hospitalized NB. The risk factors for neonatal mortality were: insufficient number of prenatal visits, hospital birth with low birth volume, prematurity, low birth weight, APGAR 5 <7, presence of congenital anomaly and hospitalization after birth. Preterm consultation, extreme prematurity (<32 weeks), low birth weight (<2499 grams) and presence of congenital malformation were common risk factors for fetal deaths and early neonatal deaths. Race / color of non-white mother and maternal age equal to or greater than 35 years were risk factors only for fetal deaths. Births in hospitals with low and medium volume of delivery were associated with higher preterm neonatal mortality. Conclusion: Pregnant women who presented obstetric complications had more unfavorable outcomes of pregnancy, such as postpartum hospitalization and maternal mortality. Also in this group, greater readmission of the newborns of the newborns, greater prevalence of prematurity and of low birth weight, greater fetal and neonatal mortality were also identified. Nursing admission and hospital readmission of the newborn should be considered as sentinel events in the monitoring of delivery care and the newborn in the SUS population. The concentration of deaths in the first days of life reflects weaknesses in the care of newborns, the severity of newborn diseases, poor birth conditions and the presence of malformations incompatible with life. Early fetal and neonatal deaths are influenced by the same proximal characteristics of newborns. Efforts should be directed towards increasing adherence to prenatal consultations in basic health units, with special attention to non-white women. Key Words: Linkage, hospital admissions for obstetric complications, neonatal mortality, fetal mortalit

    Revista de Ciências Médicas e Biológicas

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    P.214-220Os portadores da Síndrome de Down possuem baixa prevalência de cárie, apesar de apresentarem uma higiene oral deficiente. O estudo foi realizado para detectar cepas produtoras de bacteriocinas, com o intuito de avaliar a sua possível ação como moduladoras da microbiota cariogênica dos sindrômicos. Streptococcus mutans e Streptococcus sobrinus são os principais produtores de ácidos na cavidade oral. Em função disso, esses estreptococos foram testados antagonicamente com cepas isoladas dos indivíduos com Síndrome de Down, para que fosse avaliado se havia inibição das bactérias cariogênicas pelas cepas dos sindrômicos. Streptococcus mutans e Streptococcus sobrinus foram isolados utilizando o meio ágar sacarose bacitracina e identificados através de provas bioquímicas. Uma amostra de placa supragengival dos sindrômicos foi coletada e semeada por disseminação em Ágar Mitis-Salivarius, após o isolamento foram cultivados em caldo BHI. Dez culturas dos sindrômicos foram semeadas no Ágar Muller Hinton. Após o crescimento, as placas foram tratadas com clorofórmio. Sucessivamente, uma porção das culturas de bactérias cariogênicas foi transferida para meio semi-sólido BHI e vertidas nas placas com as culturas testes. Duas das dez cepas testadas apresentaram halo de inibição de crescimento contra cepas de Streptococcus mutans. A descoberta de cepas que produzem substâncias antimicrobianas pode ser responsável pela baixa prevalência de cárie em indivíduos com Síndrome de Down. Esse achado pode ajudar a entender a relação entre microbiota oral e patologia da cárie dentária

    Política Nacional de Saúde Bucal: fatores associados à integralidade do cuidado

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    OBJETIVO: Analisar fatores relacionados à integralidade na assistência à saúde bucal em centros de especialidades odontológicas segundo os princípios norteadores da Política Nacional de Saúde Bucal. MÉTODOS: Estudo exploratório transversal baseado em entrevista com 611 usuários de quatro centros de especialidades odontológicas da Bahia em 2008. A variável dependente foi descrita como "integralidade na saúde bucal", correspondente à realização de tratamento odontológico básico antes do tratamento especializado ou concomitante a este. As principais co-variáveis se referiram a cobertura da estratégia saúde da família no município, características sociodemográficas dos usuários, acessibilidade organizacional e geográfica ao serviço, além do tipo de especialidade demandada. RESULTADOS: Residentes de cidades em que o Programa Saúde da Família tinha cobertura > 50% tiveram mais chance de concluir o tratamento odontológico (RP = 2,03, IC 95%: 1,33;3,09) em relação àqueles residentes em locais com cobertura menor. Quem buscou tratamento endodôntico teve mais chance de receber assistência integral à saúde bucal do que os usuários em busca de outras especialidades (RP = 2,31, IC 95%: 1,67;3,19). Os usuários com maior facilidade no acesso geográfico ao serviço especializado (RP = 1,22, IC 95%: 1,03;1,41), com ficha de referência (RP = 2,95, IC 95%: 1,82;4,78) e oriundos da atenção primária (RP = 3,13, IC 95%: 1,70;5,77) tiveram mais chance de alcançar a integralidade na assistência à saúde bucal em relação aos demais usuários. CONCLUSÕES: Usuários com facilidade de acesso geográfico, mais jovens e necessidade de serviço endodôntico tiveram mais chance de receber assistência integral. A implantação de centros de especialidades odontológicas em municípios nos quais a atenção primária à saúde não esteja adequadamente estruturada não é recomendada, visto que a atenção secundária estaria atendendo a livre demanda e executando procedimentos básicos e, portanto, não cumprindo o princípio da integralidade pretendida
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