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    Análise de antígenos de superfície do vírus da Hepatite B (HBSAG) como estratégia promissora para fins biomédicos

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    O vírus da Hepatite B (HBV) é um membro da família de vírus chamada Hepadnaviridae, caracterizado pela presença de DNA envelopado e capacidade de infectar as células hepáticas. Esse vírus infecta mamíferos e se replica nos hepatócitos, podendo evoluir em termos patológicos. De acordo com o Ministério da Saúde, no período de 1999 a 2015 foram notificados em todo o Brasil, 514.678 casos confirmados de Hepatite virais, caracterizando um problema de saúde pública. Pesquisas na área da virologia e produção biotecnológica têm sido muito utilizado para expressão de genes heterólogos em células de inseto, como por exemplo, o modelo eucarioto de expressão utilizando Baculovírus, inúmeras proteínas de importância médica e econômica foram expressas em níveis elevados aplicando esse sistema. Sendo assim, o presente trabalho visou analisar a expressão do antígeno de superfície HBsAg fusionado à proteína poliedrina, produzida pelo Baculovírus, uma vez que o HBsAg tem um papel fundamental no diagnóstico e prevenção da Hepatite B, por ser um antígeno marcador sorológico indicativo de infecção pelo HBV, cem como, o único componente da vacina contra o HBV, e assim, analisar possíveis reações cruzadas entre os diferentes vírus que causam hepatite. Atualmente, não existem indústrias ou empresas nacionais que produzam em larga escala o HBsAg, necessitando importar vacinas e kits para diagnóstico. METODOLOGIA: Foi realizado quantificação de proteínas com Quant-iT, teste comercial para dosagem de proteínas, e foram realizados testes sorológicos imunoenzimáticos, o ELISA (Enzyme-linked Immunosorbent Assay) indireto, método que se baseia na interação antígeno-anticorpo, utilizando o antígeno HBsAg fusionado a poliedrina (proteína recombinante) previamente construído. RESULTADOS: Foram realizados dois testes pelo método ELISA, os resultados foram obtidos a partir do soro de pacientes que tiveram contato com os vírus da Hepatite B, Hepatite C e Citomegalovírus (CMV) em relação ao antígeno construído pelo sistema do Baculovírus, foram inconclusivos, o segundo teste foi realizada com amostras doadas pelo LACEN-DF positivas para hepatite B, porém o soro era positivo para outros patologias, como hepatite A e hepatite A, sendo necessário realizar novos testes para ter um intervalo de confiança maior em relação ao teste. DISCUSSÃO/CONCLUSÃO: Portanto, há a necessidade de realizar mais testes sorológicos para verificar a veracidade do experimento e validá-lo estatisticamente. Contudo, sabemos que as hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, e necessitam de mais pesquisas, visando melhorar as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento

    Análise das interações entre alimentação e microbiota intestinal em portadores de doenças autoimunes

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    Teorias sugerem que o desenvolvimento de uma doença autoimune (DAI) requer uma prediposição genética e fatores ambientais que desencadeiam as vias imunológicas através das inflamações crônicas e à desordem do sistema imunológico, atacando o próprio corpo e os órgãos que deveria proteger. A relação entre a microbiota intestinal e as respostas imunes sistêmicas, incluindo respostas autoimunes, atraiu atenção considerável quanto ao desenvolvimento da patogênese das DAIs. Estudos prévios demonstraram de forma conclusiva que a microbiota intestinal diminui as inflamações crônicas. Além disso, estudos recentes mostraram que o microbioma intestinal pode prever a capacidade de resposta do paciente às terapias imunomoduladoras. Diante do exposto, este estudo tem por objetivo verificar se há interação entre microbiota intestinal, a alimentação e as DAIs. Sendo assim, foi aplicado um questionário alimentar em portadores de doenças autoimunes. Como resultado foi possível observar que os alimentos associados na pesquisa não tiveram influência direta nos estágios da DAI. Sendo assim, sugere-se que há a necessidade de se avaliar mais detalhadamente a microbiota individual para estabelecer uma relação mais detalhada entre a alimentação e as doenças autoimunes

    Análise de antígenos de superfície do vírus da Hepatite B (HBSAG) como estratégia promissora para fins biomédicos

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    INTRODUÇÃO: O vírus da Hepatite B (HBV) é um membro da família de vírus chamadaHepadnaviridae, caracterizado pela presença de DNA envelopado e capacidade de infectar ascélulas hepáticas. Esse vírus infecta mamíferos e se replica nos hepatócitos, podendo evoluirem termos patológicos. De acordo com o Ministério da Saúde, no período de 1999 a 2015foram notificados em todo o Brasil, 514.678 casos confirmados de Hepatite virais,caracterizando um problema de saúde pública. Pesquisas na área da virologia e produçãobiotecnológica têm sido muito utilizado para expressão de genes heterólogos em células deinseto, como por exemplo, o modelo eucarioto de expressão utilizando Baculovírus, inúmerasproteínas de importância médica e econômica foram expressas em níveis elevados aplicandoesse sistema. Sendo assim, o presente trabalho visou analisar a expressão do antígeno desuperfície HBsAg fusionado à proteína poliedrina, produzida pelo Baculovírus, uma vez queo HBsAg tem um papel fundamental no diagnóstico e prevenção da Hepatite B, por ser umantígeno marcador sorológico indicativo de infecção pelo HBV, cem como, o únicocomponente da vacina contra o HBV, e assim, analisar possíveis reações cruzadas entre osdiferentes vírus que causam hepatite. Atualmente, não existem indústrias ou empresasnacionais que produzam em larga escala o HBsAg, necessitando importar vacinas e kits paradiagnóstico. METODOLOGIA: Foi realizado testes sorológicos imunoenzimáticos, o ELISA(Enzyme-linked Immunosorbent Assay) indireto, método que se baseia na interação antígenoanticorpo, utilizando o antígeno HBsAg fusionado a poliedrina (proteína recombinante)previamente construído. RESULTADOS: Os resultados obtidos pelo método ELISA, a partir dosoro de pacientes que tiveram contato com os vírus da Hepatite B, Hepatite C eCitomegalovírus (CMV) em relação ao antígeno construído pelo sistema do Baculovírus, foraminconclusivos. DISCUSSÃO/CONCLUSÃO: Portanto, há a necessidade de realizar mais testessorológicos para verificar a veracidade do experimento e validá-lo estatisticamente. Contudo,sabemos que as hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e nomundo, e necessitam de mais pesquisas, visando melhorar as formas de prevenção,diagnóstico e tratament

    Expressão da glicoproteína do vírus Chikungunya em células de insetos visando desenvolvimento de insumo para diagnóstico e/ou vacina

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    INTRODUÇÃO Os mosquitos Aedes são vetores importantes para doenças emergentes causadas por arbovírus, como o Chikungunya. As principais espécies transmissoras desses vírus são Ae. aegypti e Ae. albopictus, que estão presentes em áreas climáticas tropicais e temperadas. O vírus Chikungunya é um patógeno artritogênico transmitido por mosquito, classificado como um Alfavírus da família Togaviridae, que possui um envelope e RNA de cadeia simples como ácidos nucléicos. De acordo com o Ministério da Saúde, a saúde pública no Brasil tem relatado um aumento na incidência de doenças tropicais “negligenciadas” emergentes e reemergentes causadas por arbovírus, como o vírus Chikungunya. Agências responsáveis no Brasil vêm demonstrando grande preocupação com todos os dados epidemiológicos recentes associados a esse vírus, uma vez que não há tratamento específico disponível ou vacina para seus programas públicos de imunização. Dessa forma, este projeto teve como objetivo expressar proteínas do vírus CHIKV em um sistema de expressão de proteínas heterólogas, utilizando o baculovírus, com intuito de obter antígenos específicos para testes imunológicos. METODOLOGIA: Após a síntese de oligonucleotídeos específicos para a região de interesse do vírus Chikungunya, analisamos a expressão dos epítopos específicos de proteínas do vírus, que foram fundidos à proteína poliedrina do baculovírus. Esse sistema de expressão de proteínas recombinante em células de inseto é um modelo de expressão bem estabelecido na literatura. Em seguida, foi construído um baculovírus recombinante contendo os epítopos do vírus Chikungunya, a confirmação se deu por sequenciamento e por fim, analisamos a expressão da proteína de interesse por western blot, assim como, realizamos testes preliminares para verificar possível reação cruzada entre outros arbovírus. RESULTADOS: O vírus recombinante construído foi utilizado para infectar células de inseto para a expressão da proteína recombinante. Este vírus recombinante possui os genes E2 e NSP3, que foi usado para infectar células de insetos (Tn5B) usando a estratégia bac-to-bac. A proteína expressa por este vírus recombinante foi então analisada por SDSPAGE e detectada por western blot, que confirmou a sua expressão, apresentando o tamanho esperado da proteína recombinante de 37 kDa. Um único ensaio de ELISA apontou que não houve reação cruzada com outros arbovírus, sendo necessário mais repetições de ensaios imunoenzimático. DISCUSSÃO/CONCLUSÃO: Sabe-se que as regiões do gene E2 e NSP3 do Chikungunya já foram expressas em estudos anteriores, no entanto, nenhuma delas utilizou as mesmas regiões antigênicas utilizadas como repetições descritas neste trabalho, as quais apresentaram uma significativa expressão em células de inseto e demonstrou ser reconhecido por antissoro contra as propriedades imunogênicas do vírus Chikungunya. Os resultados apontaram que a estratégia é promissora, utilizando regiões imunogênicas específicas do vírus Chikungunya, que poderiam ser utilizadas para produzir um kit de diagnóstico, bem como, para outras aplicações biotecnológicas, como auxiliar naprodução de uma potencial vacina subunitári

    Perfil da microbiota residente intestinal e sua relação com a depressão

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    http://repositorio.uniceub.br/retrieve/33659/21503003.pd

    Avaliação da atividade bactericida do leite materno e os possíveis efeitos da pasteurização na integridade da lactoferrina / Evaluation of bactericide activity of breast milk and the possible effects of pasteurization on lactoferrin integrity

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    Após o nascimento, o lactente necessita de alimento capaz de atender suas insuficiências imunológicas e microbiológicas. Nesse sentido, o leite materno é ideal por possuir componentes de defesa, em especial, imunoglobulinas e proteínas antimicrobianas (lactoferrina). O colostro é o primeiro leite a ser secretado e possui uma rica concentração de proteínas quando comparado ao leite maduro que é secretado quinze dias após o parto. O processo de pasteurização tem por objetivo eliminar a transferência de patógenos através da amamentação, no entanto, isto demonstra ser capaz de desnaturar proteínas essenciais, reduzindo a capacidade de proteção do leite. Desse modo, esse projeto teve como objetivo, avaliar a atividade bactericida do leite materno antes e depois do processo de pasteurização térmico aplicável (63 °C) frente a bactérias patogênicas. As amostras foram coletadas no Hospital Materno Infantil de Brasília. Visando avaliar a eficácia antimicrobiana do leite materno, utilizou-se duas cepas bacterianas: Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa cultivadas em ágar BHI (Brain Hearth Infusion)  por 24 horas à 37°C. Dado isso, as cepas foram semeadas em ágar Mueller-Hinton com adição de discos embebidos de leite materno sobre as placas, e cultivadas por 24 horas à 37°C. Tal processo foi realizado com discos embebidos tanto com amostras de leite maduro como amostras de colostro antes e após o processo de pasteurização. Este foi dado pelo método térmico aplicável, o qual consistiu em submergir os tubos contendo as amostras de leite à água a temperatura de 63 °C por 30 minutos, e em seguida  promover o choque térmico por meio da imersão dos frascos em água abaixo de 5°C. Das 18 amostras utilizadas 2 inibiram o crescimento bacteriano frente  Pseudomonas aeruginosa formando halos de 1 cm e 1,4 cm; quanto inibir o crescimento frente a Escherichia coli 3 amostras demonstram ação antimicrobiana formando halos de 1,3 cm, 1 cm e 0,5 cm. Com base nesses resultados, é possível concluir que o leite materno possui ação antimicrobiana, no entanto, se faz necessário a realização de mais pesquisas com intuito definir melhor essa ação. 
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