6 research outputs found

    Por uma geografia dos povos a partir de suas comunidades

    Get PDF
    Busca-se uma compreensão do pensamento geográfico de Éliseé Reclus com o objetivo de identificar suas possibilidades e contribuições para o desenvolvimento atual da Geografia, considerando a teoria comunitária como o aspecto central de seu pensamento. Para isso recorreu-se aos textos escritos pelo próprio Reclus, presentes nas coletâneas organizadas por Beatrice Giblin e Manuel Coreia de Andrade e pelo livro A Evolução a Revolução e o Ideal Anarquista. A abordagem original que Reclus tem da Geografia se deve a sua posição política como anarquista. Por isso diferente da maioria dos geógrafos do seu tempo e de hoje, Reclus não vai fundamentar seus estudos no papel do Estado, mas, sim, no papel das comunidades na formação e organização do espaço geográfico. Para compreender a evolução histórica e geográfica de um povo é de primeira importância dar atenção às afinidades que são formadoras desse povo, ou seja, seus costumes, língua, seu processo de formação histórica, etc. O Estado nacional é entendido como uma conformação sócio-espacial recente na história, que deixará de existir ao longo do processo histórico. Já a ação das afinidades comuns é vista como uma influência permanente na organização sócio-espacial dos povos. Reclus considerava que o ponto de partida para a compreensão do desenvolvimento dos povos é entender o movimento das comunidades que compõem esses povos. Além disso, a forma como este geógrafo anarquista entendia as relações sociais dentro do contexto da construção e organização do espaço geográfico pode ser considerada pioneira, pois procurava estabelecer as relações entre as classes sociais e o espaço ocupado e dominado. Reclus foi capaz de perceber a importância das redes, ao entender que elas eram o elemento responsável pela coesão dos territórios. Dessa observação derivam duas idéias férteis: por um lado, o uso das redes como um dos principais mecanismos de dominação do imperialismo vigente na época, e, por outro lado, uma concepção de mundo onde a organização espacial se daria a partir de uma articulação em rede, garantindo a autonomia das comunidades envolvidas. Observou ainda o uso da informação e do conhecimento como mecanismos de dominação a partir das redes de comunicação que se iniciavam na época com o telégrafo. Mas, considerava que, apesar dos meios de comunicação estarem sob domínio das classes e países opressores, também colocam em contato os explorados do mundo todo e esse contato pode representar o germe de uma vida nova, baseada na prática do apoio mútuo e na criação de diversos tipos de associação. A partir daí, ele desenvolveu sua concepção de uma sociedade futura essencialmente comunitária e articulada em rede, que busca o desenvolvimento através da autonomia e estabelece um vínculo estreito entre teoria e prática e entre trabalho manual e intelectual. Ele propõe a utilização do conhecimento geográfico para a transformação das formas de organização da sociedade e do espaço. A Geografia constitui-se, assim, numa práxis social em que as soluções locais são enfatizadas, pois parte de uma política de valorização da diversidade e da alteridade.Search is an understanding of geographical thought of Élisée Reclus in order to identify their abilities and contributions to the current development of Geography, considering the Community theory as the central aspect of his thought. For it resorted to the texts written by Reclus himself, present in the collections organized by Beatrice Giblin and Manuel Andrade Korea and the book The Evolution Revolution and the Anarchist Ideal. The original approach that has Reclus Geography is due to its political position as an anarchist. So unlike most geographers of his time and today, Reclus will not base their studies on role of the state, but rather in the role of communities in the formation and organization of geographical space. To understand the historical and geographical evolution of a people is of prime importance to pay attention to the affinities that are forming these people, or their customs, language, its historical formation process, etc. The national state is seen as a recent socio-spatial conformation in history, which will cease to exist throughout the historical process. Since the action of the common affinity is seen as a permanent influence on the socio-spatial organization of people. Reclus considered the starting point for understanding the development of peoples is to understand the movement of the communities that make up these people. Moreover, the way this anarchist geographer understand social relations within the context of construction and organization of geographical space can be considered a pioneer since sought to establish the relationship between social classes and the occupied and dominated space. Reclus was able to realize the importance of networks, to understand that they were the element responsible for the cohesion of the territories. This observation derive two fertile ideas: firstly, the use of networks such as one of the main current imperialism rule mechanisms in time, and on the other hand, a world view in which the spatial organization would from a joint in network, ensuring the autonomy of the communities involved. He also noted the use of information and knowledge as mechanisms of domination from the communication networks that were initiated at the time with the telegraph. But considered that, although the media are under the control of the classes and oppressors, also put in touch the exploited around the world and this contact may represent the germ of a new life, based on the practice of mutual support and the creation of different association types. From there, he developed his conception of an essentially Community and articulate future network society that seeks development through autonomy and establishes a close link between theory and practice and between manual and intellectual work. It proposes the use of geographical knowledge for the transformation of the forms of organization of society and space. Geography constitutes thus a social practice in which local solutions are emphasized as part of a policy of valuing diversity and otherness.La búsqueda es una comprensión del pensamiento geográfico de Élisée Reclus con el fin de identificar sus capacidades y contribuciones al desarrollo actual de la Geografía, teniendo en cuenta la teoría de la Comunidad como el aspecto central de su pensamiento. Para ello recurrió a los textos escritos por el propio Reclus, presente en las colecciones organizadas por Beatrice Giblin y Manuel Andrade Corea y el libro La Revolución de la evolución y el ideal anarquista. El enfoque original que tiene Reclus Geografía se debe a su posición política como anarquista. Así que a diferencia de la mayoría de los geógrafos de su tiempo y hoy en día, Reclus no basará sus estudios sobre el papel del estado, sino más bien en el papel de las comunidades en la formación y organización del espacio geográfico. Para comprender la evolución histórica y geográfica de un pueblo es de importancia primordial para prestar atención a las afinidades que se están formando estas personas, o sus costumbres, lenguaje, su proceso de formación histórica, etc. El Estado nacional es visto como una conformación socio-espacial en la historia reciente, que dejará de existir a lo largo del proceso histórico. Dado que la acción de la afinidad común es visto como una influencia permanente en la organización socio-espacial de las personas. Reclus considera el punto de partida para entender el desarrollo de los pueblos es entender el movimiento de las comunidades que conforman estas personas. Por otra parte, la forma en que este geógrafo anarquista entender las relaciones sociales dentro del contexto de la construcción y organización del espacio geográfico puede ser considerado un pionero ya tratado de establecer la relación entre las clases sociales y el espacio ocupado y dominado. Reclus fue capaz de darse cuenta de la importancia de las redes, para entender que eran el elemento responsable de la cohesión de los territorios. Esta observación se derivan dos ideas fértiles: en primer lugar, el uso de redes tales como uno de los principales mecanismos de reglas imperialismo actuales en el tiempo, y por otra parte, una visión del mundo en las que la organización espacial haría desde una articulación en la red, garantizando la autonomía de las comunidades involucradas. También observó el uso de la información y el conocimiento como mecanismos de dominación de las redes de comunicación que se iniciaron en el momento con el telégrafo. Sin embargo, consideró que, si bien los medios de comunicación están bajo el control de las clases y los opresores, también se puso en contacto a los explotados en todo el mundo y este contacto puede representar el germen de una nueva vida, basado en la práctica de la ayuda mutua y la creación de diferentes tipos de asociación. A partir de ahí, desarrolló su concepción de una futura sociedad red esencialmente comunitario y articulado que busca el desarrollo a través de la autonomía y establece una estrecha relación entre la teoría y la práctica y entre el trabajo manual e intelectual. Se propone el uso del conocimiento geográfico para la transformación de las formas de organización de la sociedad y el espacio. Geografía constituye por lo tanto una práctica social en el que se hace hincapié en las soluciones locales como parte de una política de valoración de la diversidad y la alteridad

    Pistas para a compreensão das territorialidades Waiwai: evangelização / Clues for the understanding of Waiwai territorialities: evangelization

    Get PDF
    O presente artigo é uma adaptação do capítulo “Evangelização” do trabalho de conclusão de curso “Pistas para a compreensão das transformações na territorialidade do povo Waiwai” em Geografia na Universidade Federal Fluminense. O departamento de Geografia da UFF, através do NEPAN (Núcleo de Pesquisas Amazônicas) desenvolve projetos em Oriximiná, Pará. Um dos projetos desenvolvidos foi o GPA (Geografia da Produção Alimentar), que derivou o projeto multidisciplinar “Desenvolvimento participativo de arte e cultura no Território Quilombola Mãe Domingas e na Terra Indígena Trombetas-Mapuera do Alto Trombetas no município de Oriximiná-PA”. Esse projeto teve duas idas a campo, para desenvolver um trabalho de valorização da tradição oral e educação ambiental em duas comunidades quilombolas (Mãe Domingas e Tapagem) e duas aldeias indígenas (Kwanamari e Mapuera). Através da participação nesses projetos cresceu o interesse pela temática indígena, principalmente com os Waiwai, que foram evangelizados no séc. XIX. A evangelização de um povo indígena é, em diferentes aspectos, um tema bastante complexo, nesse sentido esse trabalho procura compreender o processo de evangelização e as práticas dos missionários norte americanos, bem como procura compreender as territorialidades assumidas pelos Waiwai

    A escola é nossa: uma abordagem territorial da experiência das escolas ocupadas

    No full text
    No Brasil, o movimento estudantil protagonizou uma onda de mobilizações, no final de 2015 e durante o ano de 2016. As escolas ocupadas foram o principal símbolo dessa onda de mobilizações. A questão central desse trabalho é: Quais foram as relações socioespaciais e as consequências das experiências das escolas ocupadas da rede pública estadual do Rio de Janeiro no município de Nova Friburgo? Levanta-se a hipótese de que as experiências das escolas ocupadas podem ser consideradas fenômenos libertários. As escolas ocupadas são fenômenos políticos e sociais com um caráter espacial (geográfico) evidente; a base da ação coletiva é a ocupação do espaço escolar. Por isso, pretende-se desenvolver uma compreensão da experiência das escolas ocupadas a partir das suas relações socioespaciais, considerando as relações de poder nelas presentes. Será abordada a experiência de três ocupações da rede pública estadual do Rio de Janeiro: do CE Prof. Jamil El-Jaick; do CIEP 123 Glauber Rocha; e da Coordenadoria Regional Serrana II. Busca-se ainda verificar a relevância da influência das ocupações da rede estadual do Rio de Janeiro, de São Paulo e do Chile sobre as ocupações ocorridas em Nova Friburgo. Baseado na pesquisa bibliográfica, na observação empírica da ocupação das escolas, na realização de entrevistas semiestruturadas, na análise de notícias, de filmes (documentários) e de publicações nas redes sociais virtuais (principalmente nas páginas das ocupações no Facebook), realizou-se uma discussão sobre o poder e as relações socioespaciais presentes no fenômeno das escolas ocupadas, a partir de uma abordagem territorial. As escolas ocupadas são vistas como experiências humanas e sociais (individuais e coletivas) e foram analisadas com base em três eixos teórico-conceituais: as ações coletivas dos estudantes em luta; as práticas\relações de poder entre os estudantes e as práticas espaciais-territorialidade-território-territorialização desenvolvidas nas experiências analisadas. É possível considerar que o exercício de práticas espaciais insurgentes nas escolas ocupadas está diretamente ligado à construção de uma territorialidade insurgente, em oposição a uma territorialidade coercitiva, ligada às práticas espaciais coercitivas desenvolvidas pela administração escolar. Acredita-se que ação de ocupar as escolas deu aos estudantes a oportunidade de exercer poder sobre aqueles espaços. Essa concepção de poder é diretamente voltada para a compreensão das lutas que buscam transformações na sociedade e também permite entender a ação de ocupação das escolas como uma ação de resistência ao capitalismo\neoliberalismo. As escolas ocupadas apresentam uma série de características, como a luta contra a dominação e o autoritarismo; a busca por relações mais próximas da autogestão e da autonomia, a partir da horizontalidade e da pluralidade; a ação direta (ao invés da ação indireta), que apontam para a confirmação da hipótese inicial de que as escolas ocupadas podem ser consideradas fenômenos libertários. Evidencia-se a capacidade dos estudantes em converter o espaço escolar em um território de resistência e autonomia.En Brasil, el movimiento estudiantil protagonizó una ola de movilizaciones, a finales de 2015 y durante el año 2016. Las escuelas ocupadas fueron el principal símbolo de esa ola de movilizaciones. La cuestión central de este trabajo es: ¿Cuáles fueron las relaciones socioespaciales y las consecuencias de las experiencias de las escuelas ocupadas de la red pública estatal de Río de Janeiro en el municipio de Nova Friburgo? Se levanta la hipótesis de que las experiencias de las escuelas ocupadas pueden considerarse fenómenos libertarios. Las escuelas ocupadas son fenómenos políticos y sociales con un carácter espacial (geográfico) evidente; la base de la acción colectiva es la ocupación del espacio escolar. Por eso, se pretende desarrollar una comprensión de la experiencia de las escuelas ocupadas a partir de sus relaciones socioespaciales, considerando las relaciones de poder en ellas presentes. Se abordará la experiencia de tres ocupaciones de la red pública estatal de Río de Janeiro: del CE Prof. Jamil El-Jaick; del CIEP 123 Glauber Rocha; y de la Coordinadora Regional Serrana II. Se busca también verificar la relevancia de la influencia de las ocupaciones de la red estadual de Río de Janeiro, de São Paulo y de Chile sobre las ocupaciones ocurridas en Nova Friburgo. En base a la investigación bibliográfica, en la observación empírica de la ocupación de las escuelas, en la realización de entrevistas semiestructuradas, en el análisis de noticias, de películas (documentales) y de publicaciones en las redes sociales virtuales (principalmente en las páginas de las ocupaciones en Facebook), se realizó una " discusión sobre el poder y las relaciones socioespaciales presentes en el fenómeno de las escuelas ocupadas, a partir de un enfoque territorial. Las escuelas ocupadas son vistas como experiencias humanas y sociales (individuales y colectivas) y se analizaron sobre la base de tres ejes teórico-conceptuales: las acciones colectivas de los estudiantes en lucha; las prácticas \ relaciones de poder entre los estudiantes y las prácticas espaciales-territorialidad-territorio-territorialización desarrolladas en las experiencias analizadas. Es posible considerar que el ejercicio de prácticas espaciales insurgentes en las escuelas ocupadas está directamente ligado a la construcción de una territorialidad insurgente, en oposición a una territorialidad coercitiva, ligada a las prácticas espaciales coercitivas practicadas por la administración escolar. Se cree que la acción de ocupar las escuelas dio a los estudiantes la oportunidad de ejercer poder sobre esos espacios. Esta concepción de poder está directamente orientada hacia la comprensión de las luchas que buscan transformaciones en la sociedad y también permite entender la acción de ocupación de las escuelas como una acción de resistencia al capitalismo neoliberalismo. Las escuelas ocupadas presentan una serie de características, como la lucha contra la dominación y el autoritarismo; la búsqueda de relaciones más cercanas a la autogestión y la autonomía, a partir de la horizontalidad y de la pluralidad; la acción directa (en lugar de la acción indirecta), que apuntan a la confirmación de la hipótesis inicial de que las escuelas ocupadas pueden ser consideradas fenómenos libertarios. Se evidencia la capacidad de los estudiantes para convertir el espacio escolar en un territorio de resistencia y autonomía.177 p

    Field and classroom initiatives for portable sequence-based monitoring of dengue virus in Brazil

    No full text
    This work was supported by Decit, SCTIE, Brazilian Ministry of Health, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico - CNPq (440685/ 2016-8, 440856/2016-7 and 421598/2018-2), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES - (88887.130716/2016-00), European Union’s Horizon 2020 Research and Innovation Programme under ZIKAlliance Grant Agreement (734548), STARBIOS (709517), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ (E-26/2002.930/2016), International Development Research Centre (IDRC) Canada (108411-001), European Union’s Horizon 2020 under grant agreements ZIKACTION (734857) and ZIKAPLAN (734548).Fundação Ezequiel Dias. Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brazil / Latin American Genomic Surveillance Arboviral Network.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil / Latin American Genomic Surveillance Arboviral Network.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil Latin American Genomic Surveillance Arboviral Network.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Laboratório de Ecologia de Doenças Transmissíveis na Amazônia. Manaus, AM, Brazil.Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso do Sul. Laboratório Central de Saúde Pública. Campo Grande, MS, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros. Goiânia, GO, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Salvador, BA, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Milton Bezerra Sobral. Recife, PE, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal. Brasília, DF, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação Geral dos Laboratórios de Saúde Pública. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação Geral dos Laboratórios de Saúde Pública. Brasília, DF, Brazil.Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde. Brasília, DF, Brazil.Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde. Brasília, DF, Brazil.Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação Geral das Arboviroses. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação Geral das Arboviroses. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação Geral das Arboviroses. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação Geral das Arboviroses. Brasília, DF, Brazil.Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brazil.Gorgas Memorial Institute for Health Studies. Panama, Panama.Universidade Federal da Bahia. Vitória da Conquista, BA, Brazil.Laboratorio Central de Salud Pública. Asunción, Paraguay.Fundação Oswaldo Cruz. Bio-Manguinhos. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação Geral dos Laboratórios de Saúde Pública. Brasília, DF, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, BrazilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, BrazilMinistério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, Brazil.Instituto de Investigaciones en Ciencias de la Salud. San Lorenzo, Paraguay.Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Campo Grande, MS, Brazil.Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros. Goiânia, GO, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros. Goiânia, GO, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Milton Bezerra Sobral. Recife, PE, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal. Brasília, DF, Brazil.Secretaria de Saúde de Feira de Santana. Feira de Santana, Ba, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brazil.Hospital das Forças Armadas. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brazil.Universidade Nova de Lisboa. Instituto de Higiene e Medicina Tropical. Lisboa, Portugal.University of Sydney. School of Life and Environmental Sciences and School of Medical Sciences. Marie Bashir Institute for Infectious Diseases and Biosecurity. Sydney, NSW, Australia.University of KwaZulu-Natal. College of Health Sciences. KwaZulu-Natal Research Innovation and Sequencing Platform. Durban, South Africa.University of Oxford. Peter Medawar Building. Department of Zoology. Oxford, UK.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Estadual de Feira de Santana. Salvador, BA, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brazil.Universidade Salvador. Salvador, BA, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Ezequiel Dias. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Flavivírus. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Laboratório de Ecologia de Doenças Transmissíveis na Amazônia. Manaus, AM, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina Veterinária. Belo Horizonte, MG, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina Veterinária. Belo Horizonte, MG, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Paraná. Curitiba, PR, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Rondônia. Porto Velho, RO, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Amazonas. Manaus, AM, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Norte. Natal, RN, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brazil.Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Instituto Adolfo Lutz. São Paulo, SP, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical. São Paulo, SP, Brazil.Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical. São Paulo, SP, Brazil.Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical. São Paulo, SP, Brazil.University of Oxford. Peter Medawar Building. Department of Zoology. Oxford, UK.Instituto Nacional de Enfermedades Virales Humanas Dr. Julio Maiztegui. Pergamino, Argentina.Gorgas Memorial Institute for Health Studies. Panama, Panama.Gorgas Memorial Institute for Health Studies. Panama, Panama.Gorgas Memorial Institute for Health Studies. Panama, Panama.Instituto de Salud Pública de Chile. Santiago, Chile.Instituto de Diagnóstico y Referencia Epidemiológicos Dr. Manuel Martínez Báez. Ciudad de México, México.Instituto Nacional de Enfermedades Infecciosas Dr Carlos G Malbrán. Buenos Aires, Argentina.Ministerio de Salud Pública de Uruguay. Montevideo, Uruguay.Instituto Costarricense de Investigación y Enseñanza em Nutrición y Salud. Tres Ríos, Costa Rica.Instituto Nacional de Investigacion en Salud Publica Dr Leopoldo Izquieta Pérez. Guayaquil, Ecuador.Instituto Nacional de Investigacion en Salud Publica Dr Leopoldo Izquieta Pérez. Guayaquil, Ecuador.Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE, Brazil.Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte. MG, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brazil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brazil.Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, MG, Brazil.Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, MG, Brazil.Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, MG, Brazil.Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, MG, Brazil.Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brazil.Secretaria de Saúde de Feira de Santana. Feira de Santana, BA, Brazil.Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Belo Horizonte, MG, Brazil.Brazil experienced a large dengue virus (DENV) epidemic in 2019, highlighting a continuous struggle with effective control and public health preparedness. Using Oxford Nanopore sequencing, we led field and classroom initiatives for the monitoring of DENV in Brazil, generating 227 novel genome sequences of DENV1-2 from 85 municipalities (2015–2019). This equated to an over 50% increase in the number of DENV genomes from Brazil available in public databases. Using both phylogenetic and epidemiological models we retrospectively reconstructed the recent transmission history of DENV1-2. Phylogenetic analysis revealed complex patterns of transmission, with both lineage co-circulation and replacement. We identified two lineages within the DENV2 BR-4 clade, for which we estimated the effective reproduction number and pattern of seasonality. Overall, the surveillance outputs and training initiative described here serve as a proof-of-concept for the utility of real-time portable sequencing for research and local capacity building in the genomic surveillance of emerging viruses
    corecore