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    Hemofilia adquirida A e B principais apresentações clínicas da doença de Pott em crianças: Hemofilia adquirida A e B main clinical presentations of Pott disease in children

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    A hemofilia é uma doença sanguínea caracterizada por distúrbios nos mecanismos de coagulação do sangue, podendo ser de origem hereditária ou adquirida. A hemofilia adquirida ocorre devido à produção de autoanticorpos contra a atividade pró-coagulante dos fatores VIII (Hemofilia A) e IX (Hemofilia B). O objetivo desse trabalho é a realização de um estudo observacional e exploratório sobre os artigos publicados nos últimos 5 anos sobre a hemofilia adquirida A e B, uma vez que é uma enfermidade considerada rara. Dos 68 resultados obtidos na pesquisa, apenas 7 abordaram de forma objetiva sobre o tema, sendo utilizados na confecção do estudo. Segundo a literatura, as manifestações clínicas envolvem sangramento mucocutâneo, urogenital e gastrointestinal, e são mais prevalentes em idosos. Em crianças, o sangramento pode ser menos expressivo, provocando dúvidas quanto ao diagnóstico. O tratamento da hemofilia envolve a reposição dos fatores de coagulação deficientes e o uso de imunossupressores, ainda que nas obras analisadas apenas o tratamento hemostático tenha sido descrito, revelando uma carência de estudos sobre o uso de imunossupressores nos casos de hemofilia adquirida

    Perspectivas atuais sobre o uso de psilocibina no manejo da depressão resistente: revisão sistemática

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    A depressão resistente ao tratamento é um desafio global, impactando negativamente a qualidade de vida dos pacientes. Nesse contexto, a psilocibina, um composto psicodélico presente em certos cogumelos, desperta interesse como possível intervenção terapêutica. Seu potencial para influenciar positivamente o humor e a cognição, através da ativação dos receptores de serotonina no cérebro, sugere uma nova abordagem no tratamento da depressão resistente. Este estudo busca analisar as perspectivas atuais sobre o uso da psilocibina nesse contexto, destacando a necessidade de mais pesquisas sobre seus efeitos e segurança para sua integração clínica. Este estudo, baseado em uma revisão sistemática da literatura científica, abrange o período de 2016 a 2024, utilizando as bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e Scientific Electronic Library Online (SciELO). No primeiro estudo, os efeitos agudos da psilocibina foram detectáveis de 30 a 60 minutos após a administração, atingindo o pico em 2 a 3 horas e diminuindo após pelo menos 6 horas. A substância foi bem tolerada, com eventos adversos leves e transitórios. Houve uma redução significativa nos sintomas depressivos, ansiedade e anedonia após o tratamento com doses altas. O segundo estudo envolveu 233 participantes distribuídos em grupos de doses diferentes. Houve uma redução significativa nos sintomas depressivos após o tratamento, com doses mais altas apresentando uma diferença estatisticamente maior em comparação com a dose mais baixa e o grupo de controle. Eventos adversos, como dor de cabeça e náusea, foram comuns entre os participantes. O terceiro estudo abordou as perspectivas futuras para o tratamento com psilocibina para depressão resistente. Recomendações incluíram equilibrar o tempo dos pacientes e terapeutas, aumentar gradualmente a intensidade das sessões e integrar a terapia sustentada ao tratamento. O envolvimento de pacientes experientes e estudos naturalísticos adicionais foi destacado como importante para abordagens mais personalizadas. Em resumo, a psilocibina mostra potencial como tratamento para a depressão resistente, com redução significativa dos sintomas depressivos e boa tolerabilidade. No entanto, são necessárias mais pesquisas para confirmar sua eficácia e segurança, destacando a importância de estudos adicionais e ensaios clínicos controlados

    FATORES DE EXPOSIÇÃO PRÉ-NATAL E RISCO DE AUTISMO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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    <p><i><strong>Introdução</strong>:</i> A crescente prevalência do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) nas últimas décadas tem suscitado um interesse significativo na investigação dos fatores de risco associados a essa condição complexa. O diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é baseado no quadro clínico apresentado pela criança, envolvendo o acompanhamento do desenvolvimento e a análise das atitudes exibidas, juntamente com entrevistas com os responsáveis. A etiologia exata do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) permanece desconhecida, no entanto, há um consenso crescente de que a interação entre fatores genéticos e ambientais desempenha um papel crucial em sua manifestação.A exposição pré-natal a substâncias tóxicas tem se tornado uma crescente preocupação de saúde pública, devido ao seu potencial impacto no desenvolvimento neurológico infantil <strong>Objetivo</strong>:avaliar fatores de exposição pré-natal possivelmente associados à incidência de TEA.<strong> </strong><i><strong>Metodologia</strong>: </i>Esta revisão sistemática de literatura foi estruturada, do ponto de vista metodológico, segundo os critérios propostos pela ferramenta PRISMA. Inicialmente, foram definidas as palavras-chave autismo e pré-natal. Posteriormente, a pesquisa foi realizada na base de dados MEDLINE, buscando estudos relacionados às palavras-chave que tivessem sido publicados nos últimos 10 anos. Nesse contexto,  foram encontrados 1103 estudos. No que se refere ao processo de triagem, em primeiro lugar excluiu-se artigos incompletos e estudos que não se relacionavam com as palavras-chave após análise de título e resumo. Posteriormente, os artigos restantes foram avaliados pelo seu texto completo por pelo menos dois autores. Em caso de discordância acerca da elegibilidade do artigo analisado, um terceiro autor participava do processo auxiliando na decisão final. <i><strong>Resultados: </strong></i>Os resultados mostraram que, após ajustes para fatores de confusão, crianças de mães com diagnóstico de depressão pré-natal apresentaram, em média, escores T do Sistema de Avaliação Social (SRS) 1,31 pontos mais altos em traços relacionados ao autismo em comparação com aquelas cujas mães não tiveram depressão pré-natal. Comparando crianças com exposição gestacional a benzodiazepínicos ou drogas Z e crianças sem essa exposição, observou-se uma taxa de risco ponderada de 1,40. <i><strong>Conclusão: </strong></i>A partir da análise dos artigos revisados, evidencia-se que a exposição a poluentes ambientais, especialmente o PM2,5; antibióticos e PFNA aumenta o risco de transtorno do espectro autista. Além disso, a presença de depressão durante o período gestacional também eleva a chance do recém-nascido apresentar traços autísticos. Enquanto isso, o consumo de benzodiazepínicos ou drogas Z durante a gestação não afetam conclusivamente o risco de autismo.</p&gt

    Table_2_Evaluating the diagnostic accuracy of TpN17 and TmpA recombinant proteins in syphilis detection: a phase II study.xlsx

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    Syphilis is a sexually transmitted infection (STI) caused by the spiral bacterium Treponema pallidum. Diagnosis is based on epidemiology, clinical and serology, but serodiagnosis is challenging because distinct clinical forms of the infection may influence serological performance. Several recombinant Treponema pallidum-proteins have already been tested for syphilis diagnosis and they are critical to achieve high accuracy in serological testing. A total of 647 samples were included in the study: 180 T. pallidum-positive samples, 191 T. pallidum-negative samples and 276 sera from individuals infected with unrelated diseases. The diagnostic potential was validated by analysis of ROC curves. For the indirect ELISA, TpN17 (100%) and TmpA (99%) showed excellent AUC values. Sensitivity values were 97.2% for TpN17 and 90.6% for TmpA, while specificity was 100% for both molecules. According to the clinical phase, TmpA ranged from 84% to 97%, with the highest value for secondary syphilis. TpN17 was 100% sensitive for the primary and secondary stages and 93.2% for recent latent syphilis. All clinical phases achieved 100% specificity. Accuracy values showed that TmpA (> 95%) and TpN17 (> 98%) presented high diagnostic accuracy for all clinical stages of syphilis. Cross-reactivity was only observed in one sample positive for Chagas disease (1.5%), when TpN17 was evaluated. On the other hand, TmpA showed reactivity for two samples positive for Chagas disease (3.1%), one sample positive for HBV (1.25%), two samples positive for HIV (9.5%) and one sample positive for HTLV (1.6%). The TmpA antigen’s performance was evaluated in multiple studies for syphilis diagnosis, corroborating our findings. However, TpN17 sensitivity values have ranged in other studies. According to clinical stages of the infection, our findings obtained close performance values.</p

    Table_1_Evaluating the diagnostic accuracy of TpN17 and TmpA recombinant proteins in syphilis detection: a phase II study.xlsx

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    Syphilis is a sexually transmitted infection (STI) caused by the spiral bacterium Treponema pallidum. Diagnosis is based on epidemiology, clinical and serology, but serodiagnosis is challenging because distinct clinical forms of the infection may influence serological performance. Several recombinant Treponema pallidum-proteins have already been tested for syphilis diagnosis and they are critical to achieve high accuracy in serological testing. A total of 647 samples were included in the study: 180 T. pallidum-positive samples, 191 T. pallidum-negative samples and 276 sera from individuals infected with unrelated diseases. The diagnostic potential was validated by analysis of ROC curves. For the indirect ELISA, TpN17 (100%) and TmpA (99%) showed excellent AUC values. Sensitivity values were 97.2% for TpN17 and 90.6% for TmpA, while specificity was 100% for both molecules. According to the clinical phase, TmpA ranged from 84% to 97%, with the highest value for secondary syphilis. TpN17 was 100% sensitive for the primary and secondary stages and 93.2% for recent latent syphilis. All clinical phases achieved 100% specificity. Accuracy values showed that TmpA (> 95%) and TpN17 (> 98%) presented high diagnostic accuracy for all clinical stages of syphilis. Cross-reactivity was only observed in one sample positive for Chagas disease (1.5%), when TpN17 was evaluated. On the other hand, TmpA showed reactivity for two samples positive for Chagas disease (3.1%), one sample positive for HBV (1.25%), two samples positive for HIV (9.5%) and one sample positive for HTLV (1.6%). The TmpA antigen’s performance was evaluated in multiple studies for syphilis diagnosis, corroborating our findings. However, TpN17 sensitivity values have ranged in other studies. According to clinical stages of the infection, our findings obtained close performance values.</p

    Evaluating the diagnostic accuracy of TpN17 and TmpA recombinant proteins in syphilis detection: a phase II study

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    Syphilis is a sexually transmitted infection (STI) caused by the spiral bacterium Treponema pallidum. Diagnosis is based on epidemiology, clinical and serology, but serodiagnosis is challenging because distinct clinical forms of the infection may influence serological performance. Several recombinant Treponema pallidum-proteins have already been tested for syphilis diagnosis and they are critical to achieve high accuracy in serological testing. A total of 647 samples were included in the study: 180 T. pallidum-positive samples, 191 T. pallidum-negative samples and 276 sera from individuals infected with unrelated diseases. The diagnostic potential was validated by analysis of ROC curves. For the indirect ELISA, TpN17 (100%) and TmpA (99%) showed excellent AUC values. Sensitivity values were 97.2% for TpN17 and 90.6% for TmpA, while specificity was 100% for both molecules. According to the clinical phase, TmpA ranged from 84% to 97%, with the highest value for secondary syphilis. TpN17 was 100% sensitive for the primary and secondary stages and 93.2% for recent latent syphilis. All clinical phases achieved 100% specificity. Accuracy values showed that TmpA (&gt; 95%) and TpN17 (&gt; 98%) presented high diagnostic accuracy for all clinical stages of syphilis. Cross-reactivity was only observed in one sample positive for Chagas disease (1.5%), when TpN17 was evaluated. On the other hand, TmpA showed reactivity for two samples positive for Chagas disease (3.1%), one sample positive for HBV (1.25%), two samples positive for HIV (9.5%) and one sample positive for HTLV (1.6%). The TmpA antigen’s performance was evaluated in multiple studies for syphilis diagnosis, corroborating our findings. However, TpN17 sensitivity values have ranged in other studies. According to clinical stages of the infection, our findings obtained close performance values
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