14 research outputs found

    Feeding practices and physical inactivity contributions to childhood overweight

    Get PDF
    OBJECTIVE: To review the literature in order to show how current feeding and physical activity practices may contribute to childhood overweight. DATA SOURCE: Ovid Journals, Highwire and SciELO, selecting original and review articles from 1997 to 2007, published in English and Portuguese. DATA SYNTHESIS: The periodic assessment of children nutritional status is important to diagnose their current health status and to predict their adult life prognosis. In Brazil, the prevalence of childhood obesity is progressively increasing in all social classes and its frequency varies from five to 18%, according to the region assessed. The association between the health, demographic and behavioral transition and the change in feeding practices can explain the increasing prevalence of childhood overweight. The current food consumption with high fat, sugar and sodium intake and low intake of whole cereals, fruits and vegetables associated to physical inactivity due to the excessive use of computers, electronic games and television may play a role in childhood obesity. This life style can be explained by changing family habits and school environment. CONCLUSIONS: These data suggest considerable influence of environmental factors, mainly nutritional habits and physical inactivity, on the increasing prevalence of childhood overweight.OBJETIVO: Revisar estudos que abordam as práticas alimentares atuais e o padrão de atividade física como contribuintes do excesso de peso na infância. FONTES DE DADOS: Ovid Journals, Highwire e SciELO, com seleção de artigos originais e de revisão nos últimos dez anos (1997 a 2007), na língua portuguesa e inglesa. SÍNTESE DE DADOS: O acompanhamento do estado nutricional de crianças permite diagnosticar seu estado de saúde atual, bem como predizer parcialmente seu prognóstico na vida adulta. A prevalência de obesidade infantil, no Brasil, apresenta aumento progressivo em todas as classes sociais e sua freqüência varia entre cinco a 18%, dependendo da região estudada. A associação da transição epidemiológica, demográfica e comportamental e a alteração do hábito alimentar são apontadas como fatores causais do aumento progressivo da obesidade infantil. Práticas alimentares caracterizadas por elevado teor de lipídios, sacarose e sódio e por reduzido consumo de cereais integrais, frutas e hortaliças associadas à inatividade física decorrente do uso de computadores, jogos eletrônicos e televisores influenciam parte considerável de crianças. Este estilo de vida reflete os hábitos familiares e pode ser influenciado pelo ambiente escolar no qual a criança está inserida. CONCLUSÕES: Os dados sugerem influência considerável dos fatores ambientais, principalmente hábitos alimentares e inatividade física, no crescente aumento da prevalência de excesso de peso na população pediátrica.Universidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de BotucatuUniversidade Federal do Rio de JaneiroUnesp FMB Departamento de PediatriaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de FisiologiaUnesp FMBUNIFESP, EPM, Depto. de FisiologiaSciEL

    Effect of folic acid supplementation and physical exercises on plasma concentrations of homocysteine in essencial hypertensive subjects

    No full text
    A homocisteína plasmática é considerada marcador de risco para doenças cardiovasculares e sua associação com a hipertensão arterial essencial parece ser importante no agravamento desta doença. O exercício físico tem mostrado eficácia na redução da pressão arterial e o ácido fólico suplementar a dieta como a melhor conduta para a redução da homocisteinemia. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da suplementação de ácido fólico e/ou do exercício físico sobre as concentrações plasmáticas de homocisteína em hipertensos essenciais medicados. Para tanto foram estudados 69 hipertensos (57±10 anos), sendo 22 do sexo masculino e 47 do sexo feminino, divididos em dois grupos: grupo 1 medicado com diurético e grupo 2 medicado sem diurético, sendo o tiazídico o diurético mais utilizado (80%). Foram realizadas avaliações médica, antropométrica, dietética, pressórica, bioquímica e o teste de aptidão cardiorrespiratória. Os indivíduos receberam suplementação com 500 µg/dia de ácido fólico, em estudo do tipo cruzado, e foram submetidos a treinamento com exercícios físicos supervisionados, sendo reavaliados a cada dois meses até o final do estudo. Os grupos foram homogêneos em relação a todas as variáveis estudadas exceto a homocisteína plasmática que foi maior significativamente no grupo 1. Não houve diferença significativa entre os sexos para todas as variáveis estudadas. Os hipertensos eram em sua maioria (62%) não controlados e portadores de síndrome metabólica (77%). O exercício físico apresentou efeito benéfico na reclassificação dos hipertensos leves e moderados para a classe de limítrofes sem normalizar a pressão arterial. Não houve efeito do exercício na composição corporal e na homocisteinemia. A suplementação de ácido fólico reduziu a hiperhomocisteinemia em 11% no grupo 1 e 19% no grupo 2 frente a aumentos similares na folacemia. Em relação à pressão arterial houve normalização da homocisteinemia apenas nos hipertensos com pressão arterial normalizada. Os hipertensos limítrofes e leves apresentaram reclassificação da hiperhomocisteinemia limítrofe para moderada. A presença de diurético potencializou a normalização da pressão pelo exercício físico e indiretamente influenciou, nesses casos, a normalização da homocisteína. Entretanto, a maior redução das concentrações médias de homocisteína ocorreu coma oferta de ácido fólico na ausência de diurético. Desta forma, recomenda-se a adequação dietética do folato como adjuvante terapêutico da hipertensão arterial associadamente ao exercício físico e/ou medicamentosThe plasma homocysteine is considered to be a risk indicator for cardiovascular diseases and its association with essential hypertension seems to be important to the worsening of this disease. Physical exercises are efficient to reduce blood pressure and the dietary supplements of folic acid are considered the best way to decrease homocysteine. The aim of this study was investigate the effect of acid folic supplementation and physical exercises on plasmatic levels of homocysteine in essential hypertensive medicated individuals. In order to that, 69 hypertensive subjects were studied (22 men and 47 women) divided in two groups: group 1 medicated with diuretic and group 2 medicated without diuretic. Medical, anthropometrical, dietetic, blood pressure, biochemistry and cardio-respiratory capacity evaluations were performed. These individuals received 500 µg/dia of folic acid supplementation in a cross-over design and were submitted to daily supervisioned physical exercise. They were evaluated every two months until the end of the study. The groups were similar for all variables except for the homocysteine which was significantly greater in the group 1. There were no difference for the gender to all variables. The high blood pressure was not controlled (62%) and 77% of the patients showed metabolic syndrome. The physical exercise showed benefit on the reclassification of slight and moderated hypertensives to border-line hypertension, however, it did not normalize the blood pressure. There were no effects on the body composition and on homocysteine values . Folic acid supplementation decreased 11% of hyperhomocysteinemia in the group 1 and 19% in group 2 face to similar increases in folate. Regarding to high blood pressure subjects the homocysteine normalization occurred only in hypertensive subjects with normalized blood pressure. The border and slightly hypertensive individuals had border-line hyperhomocysteine wich were reclassificated to moderated c1ass. The use of diuretic enhanced blood pressure normalization with the physical exercise and indirectly influenced the plasma homocysteine normalization. However the greater decreasing mean homocysteine concentration occurred with folic acid but in the diuretic absence. So we strong recommend an adequate folate intake as a terapheutical adjuvant to arterial hypertension treatments either with physical exercise and/or antihipertensive drugs

    Effect of folic acid supplementation and physical exercises on plasma concentrations of homocysteine in essencial hypertensive subjects

    No full text
    A homocisteína plasmática é considerada marcador de risco para doenças cardiovasculares e sua associação com a hipertensão arterial essencial parece ser importante no agravamento desta doença. O exercício físico tem mostrado eficácia na redução da pressão arterial e o ácido fólico suplementar a dieta como a melhor conduta para a redução da homocisteinemia. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da suplementação de ácido fólico e/ou do exercício físico sobre as concentrações plasmáticas de homocisteína em hipertensos essenciais medicados. Para tanto foram estudados 69 hipertensos (57±10 anos), sendo 22 do sexo masculino e 47 do sexo feminino, divididos em dois grupos: grupo 1 medicado com diurético e grupo 2 medicado sem diurético, sendo o tiazídico o diurético mais utilizado (80%). Foram realizadas avaliações médica, antropométrica, dietética, pressórica, bioquímica e o teste de aptidão cardiorrespiratória. Os indivíduos receberam suplementação com 500 µg/dia de ácido fólico, em estudo do tipo cruzado, e foram submetidos a treinamento com exercícios físicos supervisionados, sendo reavaliados a cada dois meses até o final do estudo. Os grupos foram homogêneos em relação a todas as variáveis estudadas exceto a homocisteína plasmática que foi maior significativamente no grupo 1. Não houve diferença significativa entre os sexos para todas as variáveis estudadas. Os hipertensos eram em sua maioria (62%) não controlados e portadores de síndrome metabólica (77%). O exercício físico apresentou efeito benéfico na reclassificação dos hipertensos leves e moderados para a classe de limítrofes sem normalizar a pressão arterial. Não houve efeito do exercício na composição corporal e na homocisteinemia. A suplementação de ácido fólico reduziu a hiperhomocisteinemia em 11% no grupo 1 e 19% no grupo 2 frente a aumentos similares na folacemia. Em relação à pressão arterial houve normalização da homocisteinemia apenas nos hipertensos com pressão arterial normalizada. Os hipertensos limítrofes e leves apresentaram reclassificação da hiperhomocisteinemia limítrofe para moderada. A presença de diurético potencializou a normalização da pressão pelo exercício físico e indiretamente influenciou, nesses casos, a normalização da homocisteína. Entretanto, a maior redução das concentrações médias de homocisteína ocorreu coma oferta de ácido fólico na ausência de diurético. Desta forma, recomenda-se a adequação dietética do folato como adjuvante terapêutico da hipertensão arterial associadamente ao exercício físico e/ou medicamentosThe plasma homocysteine is considered to be a risk indicator for cardiovascular diseases and its association with essential hypertension seems to be important to the worsening of this disease. Physical exercises are efficient to reduce blood pressure and the dietary supplements of folic acid are considered the best way to decrease homocysteine. The aim of this study was investigate the effect of acid folic supplementation and physical exercises on plasmatic levels of homocysteine in essential hypertensive medicated individuals. In order to that, 69 hypertensive subjects were studied (22 men and 47 women) divided in two groups: group 1 medicated with diuretic and group 2 medicated without diuretic. Medical, anthropometrical, dietetic, blood pressure, biochemistry and cardio-respiratory capacity evaluations were performed. These individuals received 500 µg/dia of folic acid supplementation in a cross-over design and were submitted to daily supervisioned physical exercise. They were evaluated every two months until the end of the study. The groups were similar for all variables except for the homocysteine which was significantly greater in the group 1. There were no difference for the gender to all variables. The high blood pressure was not controlled (62%) and 77% of the patients showed metabolic syndrome. The physical exercise showed benefit on the reclassification of slight and moderated hypertensives to border-line hypertension, however, it did not normalize the blood pressure. There were no effects on the body composition and on homocysteine values . Folic acid supplementation decreased 11% of hyperhomocysteinemia in the group 1 and 19% in group 2 face to similar increases in folate. Regarding to high blood pressure subjects the homocysteine normalization occurred only in hypertensive subjects with normalized blood pressure. The border and slightly hypertensive individuals had border-line hyperhomocysteine wich were reclassificated to moderated c1ass. The use of diuretic enhanced blood pressure normalization with the physical exercise and indirectly influenced the plasma homocysteine normalization. However the greater decreasing mean homocysteine concentration occurred with folic acid but in the diuretic absence. So we strong recommend an adequate folate intake as a terapheutical adjuvant to arterial hypertension treatments either with physical exercise and/or antihipertensive drugs

    Síndrome metabólica na doença arterial coronariana e vascular oclusiva: uma revisão sistemática Metabolic syndrome in coronary artery and occlusive vascular diseases: a systematic review

    No full text
    Atualmente, a síndrome metabólica (SM) se mostra altamente prevalente, sendo associada a fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, tais como diabetes mellitus tipo 2, doenças ateroscleróticas e coronarianas. O objetivo desta revisão sistemática foi descrever os resultados de estudos que investigaram a associação da SM com a doença arterial coronariana e doenças vasculares oclusivas. Foi realizada a revisão sistemática com dados de estudos originais publicados entre 1999 e 2008, escritos em inglês ou português, utilizando-se as bases de dados Medline, Pubmed, Highwire Press e Science Direct. Foram incluídos artigos que fizeram o diagnóstico da SM através do critério do National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel III (NCEP ATP III, 2001). Foram excluídos estudos realizados com animais, de suplementação e que realizaram administração oral ou endovenosa de qualquer substância, assim como aqueles de baixa qualidade metodológica e com amostra inicialmente heterogênea. Apesar da heterogeneidade entre os estudos, observou-se que indivíduos com SM apresentam maior probabilidade (risco = 2,13) de desenvolverem as doenças vasculares oclusivas, doença coronariana, diabetes mellitus e acidente vascular encefálico. Mudanças no estilo de vida, como práticas alimentares saudáveis, atividade física regular e a cessação do tabagismo devem ser incentivadas pelos profissionais da saúde a fim de minimizar as complicações e a morbimortalidade associada à SM

    Indicadores antropométricos como marcadores de risco para anormalidades metabólicas

    No full text
    O objetivo do presente trabalho foi avaliar qual indicador antropométrico apresenta maior relação com as anormalidades metabólicas em participantes de um programa de Mudança de Estilo de Vida. Tratou-se de uma pesquisa do tipo exploratória, transversal e analítica, na qual foram avaliados 273 adultos e idosos (idade superior a 40 anos) quanto ao Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência cintura (CC), % gordura corporal (GT) e % massa muscular (%MM). Foi colhida amostra de sangue em jejum para dosagem de colesterol total e frações, triacilglicerol e glicose. Foram realizadas análises estatísticas para diferenciação entre os grupos e determinação de associações. O nível de significância adotado foi de p<0,05. Ao avaliar as anormalidades metabólicas como variável dependente e IMC, CC, GT, %MM como variáveis independentes, observamos que a CC foi o indicador antropométrico que mostrou melhor associação com todas as anormalidades metabólicas (p<0,0001), seguida da %MM. Conclui-se que as anormalidades metabólicas comumente associadas à obesidade apresentam como principal marcador de risco antropométrico a CC e não o IMC. Dado um mesmo valor de CC, sobrepesos e obesos apresentaram riscos à saúde comparáveis aos indivíduos eutróficos.The purpose of this study was to determine which anthropometric indicator has the greatest bearing on the metabolic abnormalities in participants of a Lifestyle Change Program. It consisted of an exploratory, transversal and analytical survey, which assessed the body mass index (BMI), waist circumference (WC), percentage of body fat (%BF) and of muscle mass (%MM) of 273 adults and elderly subjects (over 40 years of age). Blood samples after an 8-hour diet were obtained to assess total cholesterol, high-density cholesterol, low-density cholesterol, triacylglycerol and glucose. Statistical analyses for differentiation between the groups and determination of associations were conducted. The level of significance was set at p<0.05. When the metabolic abnormalities were assessed as a dependent variable and BMI, WC, %BF, %MM as independent variables, it was seen that WC was the anthropometric indicator that showed the closest association with all metabolic abnormalities (P<0,0001), followed by %MM. The conclusion reached was that WC rather than BMI was the main marker of anthropometric risk for metabolic abnormalities frequently related to obesity. Given the same WC value, overweight and obese individuals had comparable health risks to eutrophic individuals

    Detection of Altered Risk Factors in Hospitalized Patients with Coronary Artery Disease

    No full text
    OBJECTIVE: To assess biochemical, anthropometric, and dietary variables considered risk factors for coronary artery disease. METHODS: Using anthropometrics, dietary allowance, and blood biochemistry, we assessed 84 patients [54 males (mean age of 55± 8 years) and 30 females (mean age of 57±7 years)], who had severe ( > or = 70% coronary artery obstruction) and nonsevere forms of coronary artery disease determined by cardiac catheterization. The severe form of the disease prevailed in 70% of the males and 64% of the females, and a high frequency of familial antecedents (92% ' 88%) and history of acute myocardial infarction (80% ' 70%) were observed. Smoking predominated among males (65%) and diabetes mellitus among females (43%). RESULTS: Males and females had body mass index and body fat above the normal values. Females with nonsevere lesions had HDL > 35 mg/dL, and this constituted a discriminating intergroup indicator. Regardless of the severity of the disease, hyperglycemia and hypertriglyceridemia were found among females, and cholesterolemia > 200 mg/dL in both sexes, but only males had LDL fraction > 160 mg/dL and homocysteine > 11.7 mmol/L. The male dietary allowance was inadequate in nutrients for homocysteine metabolism and in nutrients with an antioxidant action, such as the vitamins B6, C, and folate. Individuals of both sexes had a higher lipid and cholesterol intake and an inadequate consumption of fiber. The diet was classified as high-protein, high-fat, and low-carbohydrate. CONCLUSION: The alterations found had no association with the severity of lesions, indicating the need for more effective nutritional intervention
    corecore