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    Notas sobre as políticas sociais no Brasil: a primeira década do século XXI = Notes about social policies in Brazil: the first decade of XXI century

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    O artigo faz uma análise das políticas sociais durante a primeira década do Século XXI, período em que ocorreram alguns avanços, mas também grandes limites para a conformação de um sistema de proteção social universal. Destaca-se que os últimos dez anos foram marcados por modificações nas políticas sociais, porém estas mudanças seguem o caminho da continuidade do período anterior. Isto fez com que essas permanecessem subordinadas às políticas macroeconômicas do país, as quais atuam em perfeita sintonia com a lógica do grande capital. Neste cenário, as políticas sociais atuam apenas para conter os malefícios do capital, não tendo papel mais efetivo no sentido de impor limites a esta lógica perversa. Por isso, concluiu-se que a ampla coesão social que dá suporte ao Governo Lula acaba sendo também um fator limitante das ações das políticas sociais na luta pela efetiva democratização do paí

    Serviço Social: questão social e direitos humanos – volume IV

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    Este livro reúne questões pertinentes ao Serviço Social e áreas afins, fruto de distintas pesquisas desenvolvidas no Programa de Pós-Graduação em Serviço Social/UFSC, com um viés analítico crítico para a compreensão da realidade e dos desafios contemporâneos, no diálogo com todos aqueles que se dispõem ao conhecimento das complexas relações sociais para transformá-las

    ANTINOMIAS DO DIREITO SOCIOASSISTENCIAL: O DIAPASÃO LATINO-AMERICANO

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    This article responds to the interest of exposing theoretical concepts relating to social policies in Latin America and new categories for the debate on popular participation and family in social assistance policy, collated by the political complexity and ambiguous character of such notions. In route to break away from disabling the starring character of the masses, our study is part of a commitment to think about social policy beyond to its configuration as a strategy of accommodation conflict, favoring their political and emancipatory potential, whose historical process is backed by political dispute  over economic surplus expropriated from masses, seeking to contribute to the debate on social policies in the current conjuncture in Latin America and its possibilities or barriers as strategies for combating inequality and securing rights.Este artigo intenta problematizar concepções teóricas referentes às  políticas sociais na América Latina. Todavia, versa sobre nova cartografia de categorias referentes ao debate sobre participação popular e família no campo socioassistencial no continente, acentuando a complexidade política e o caráter polissêmico de tais conceitos. Em rota de ruptura com a desabilitação do potencial protagônico das massas, nosso estudo é parte do compromisso de pensar a política social para além da como da mera estratégia de acomodação de conflitos, privilegiando sua potência político-emancipatória, cuja processualidade histórica é lastreada pela disputa política do excedente expropriado das massas. Procura ainda contribuir no debate sobre as políticas sociais na conjuntura Latino-Americana atual e suas possibilidades ou interdições enquanto estratégias de combate à desigualdade e de garantia de direitos

    determinantes da organização estatal dependente

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    As estruturas estatal e produtiva latino-americana e, por conseguinte, a brasileira são indistintamente ligadas ao desenvolvimento do capitalismo. Desde a colônia até os dias de hoje, a criação e transferência de valor e aproveitamento produtivo do valor excedente nas economias periféricas fazem parte da estrutura de produção e consumo de mercadorias, porém, com boa parte da realização do valor sendo concluída nas economias centrais do capital. Neste sentido, para concretizar esta estrutura de divisão e dominação da produção pelo capital (nacional e internacional associados), organizam-se nas economias dependentes tipificadas burocracias estatais como agentes correlatos de administração da produção do valor e das principais atividades-fim da reprodução social. Assim, o presente trabalho busca realizar uma análise lacônica da estrutura estatal dependente latino-americana, destacando no aparato burocrático um dos principais determinantes para a concretização da superexploração na periferia do capital

    Previdência Social e trabalho:: supressão de direitos no capitalismo dependente

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    Este artigo é parte dessa reflexão acadêmica e política dedicada a problematizar um direito social e uma área da seguridade social, desde a perspectiva da Teoria Marxista da Dependência (TMD), cujas principais determinações histórico-econômicas e suas singulares características político-legais encontram-se sob inauditas contradições. Alvo de ataques pela “reforma” do governo Temer, hoje mais do que nunca sua destruição é uma possibilidade, sob o signo do golpe de 2016. Nosso objetivo é analisar o caráter propositalmente heterogêneo e fragmentado da Previdência Social como um todo historicamente reproduzido, em desacordo com as necessidades reais das classes trabalhadoras, mas funcional à dinâmica de apropriação da mais-valia do capital sobre o trabalho superexplorado, ditadas pela conformação da economia capitalista dependente. Trata-se de um trabalho de natureza bibliográfica e empírica, vinculado à pesquisa desenvolvida no grupo de estudos Veias Abertas, do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Federal de Santa Catarina (IELA/UFSC)

    RENDA DA TERRA E SUPEREXPLORAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO: SENTIDOS DA LUTA DE CLASSES E EXTRAÇÃO DE VALOR NO CAPITALISMO DEPENDENTE

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    Este artigo versa sobre a questão agrária em sua dimensão conceitual, dedicada a explicar sua contraditória reprodução, pois que também é diluída na crescente lacuna entre as condições objetivas de existência social e política das maiorias e de afirmação das classes sociais em disputa. Em nossa perspectiva, a questão agrária - em plena vigência no Séc. XXI - produz impactos efetivos sobre a parcela da classe trabalhadora que vivencia diretamente o trabalho no campo, mas também sobre a classe trabalhadora na cidade, submetidas à mesma estrutura de poder econômico, político e social própria do capitalismo dependente. Nos propomos a analisar, desde a América Latina como perspectiva teórico-política, o desenvolvimento capitalista na forma dependente e subordinada aos interesses imperialistas, onde a separação entre terra e trabalho, como esteio da produção capitalista, apresenta nuances particulares que se explicitam na questão agrária aberta e latente, numa estrutura que reproduz a superexploração da força de trabalho como condição sui generis da extração de valor neste território

    esboço de uma cartografia categorial desde a teoria marxista da dependência

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    Anais III Seminário Nacional Serviço Social, Trabalho e Política SocialO presente estudo se refere a resultado parcial da pesquisa intitulada A questão do Estado no capitalismo dependente: cartografia categorial desde a Teoria Marxista da Dependência que se propõe analisar as contradições que perpassam a constituição do Estado no capitalismo dependente. Alicerçado na Teoria Marxista da Dependência o artigo apresenta a sistematização inicial da cartografia categorial dos principais autores latino-americanos que refletem sobre como se constitui a contradição entre a ideologia da modernização que orienta o Estado latino-americano, inserido no sistema mundial, e sua expressão fenomênica concreta - como coadjuvante no processo de aprofundamento da desigualdade social, produto da sobreposição entre subdesenvolvimento e dependência

    Influência do isolamento provocado pela pandemia da COVID-19 no convívio social e efeitos psicológicos em indivíduos do Distrito Federal

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    Introduction: In view of the literature, there is still a correlation between socioeconomic inequities and the increased risk for mental health impairments, which means that, therefore, individuals in vulnerability or without the possibility of isolation are more exposed to the risk of infection by SARS-CoV - 2 and, in addition to this, to several other determinants that directly impact the perception of individuals about the pandemic, such as food and financial instability, unemployment, lack of internet access and school commitment of children, youth and adults. Objective: To apprehend the perception of individuals who experienced the social distance promoted by the pandemic of COVID-19 and its repercussions on social life. Methodology: This is a descriptive and exploratory study, with a qualitative approach, carried out with individuals who experienced social isolation due to the pandemic of COVID-19. The intentional and consecutive sample consisted of individuals over 18 years of age who live in the Federal District, in which they were submitted to the filling out of a questionnaire composed, then, by 7 sociodemographic questions and 1 question about living during the pandemic, in which age was investigated. of the participants, sex, individual income, housing, social isolation was maintained in addition to how the individual experienced or experiences social isolation during the pandemic. Results: Among the 31 individuals who participated in the study, there was a predominance of females (67.7%). As for age and housing, most are between 18 and 25 years old (51.60%) and live with a father / mother (47.7%). Regarding education and individual income, it is clear that most have completed higher education (45.2%) and income greater than 5 minimum wages (29.0%). In their narratives, feelings of concern and anxiety that prevail over the others are evident. There are also questions about the perception of time, reports of family life and social interaction, reports of daily life with consequent changes resulting from the pandemic, and the simple presence of positivist feelings. Conclusion: It was noticeable in the face of the study an increase in the negative psychological effects of anxiety, stress, insomnia, irritability and lowering of mood, during the experience in social isolation, mainly in the Home Office modality.Introducción: De acuerdo con la literatura, todavía existe una correlación entre las desigualdades socioeconómicas y el aumento del riesgo de problemas de salud mental, lo que hace que los individuos en situación de vulnerabilidad o sin posibilidad de aislamiento estén más expuestos al riesgo de infección por el SARS-CoV-2 y, además de esto, a varios otros determinantes que impactan directamente en la percepción de los individuos sobre la pandemia, como la inestabilidad alimentaria y financiera, el desempleo, la falta de acceso a internet y el compromiso escolar de niños, jóvenes y adultos. Objetivo: Conocer la percepción de los individuos que viven el distanciamiento social promovido por la pandemia del COVID-19 y sus repercusiones sobre la convivencia social. Metodología: Se trata de un estudio descriptivo y exploratorio, de abordaje cualitativo, realizado con individuos que vivían el aislamiento social en decadencia de la pandemia de COVID-19. La muestra fue intencional y consecutiva de individuos mayores de 18 años residentes en el Distrito Federal, los cuales fueron sometidos a la realización de un cuestionario compuesto por 7 preguntas sociodemográficas y 1 pregunta sobre la experiencia durante la pandemia, que investigó la edad de los participantes, el género, la renta individual, la vivienda, si mantenían el aislamiento social y cómo el individuo experimentó o experimenta el aislamiento social durante la pandemia. Resultados: Entre los 31 individuos que participaron en el estudio, hubo un predominio del género femenino (67,7%). En cuanto a la edad y la vivienda, la mayoría se encuentra en la franja etárea entre los 18 y 25 años (51,60%) y viven con el padre/la madre (47,7%). En cuanto a la educación y los ingresos individuales, se observa que la mayoría tiene estudios superiores (45,2%) e ingresos superiores a 5 salarios mínimos (29,0%). Es evidente, en sus narraciones, los sentimientos de preocupación y ansiedad que predominaron sobre los demás. Se presentan, además, cuestiones sobre la percepción del tiempo, relatos de convivencia familiar e interacción social, relatos del día a día con los consiguientes cambios derivados de la pandemia, y la única presencia de sentimientos positivistas. Conclusión: Antes del estudio se percibía un aumento de los efectos psicológicos negativos de ansiedad, estrés, insomnio, irritabilidad y disminución del estado de ánimo, durante la experiencia de aislamiento social, especialmente en la modalidad de Home Office.Introdução: Diante da literatura, ainda há a correlação entre iniquidades socioeconômicas e o risco aumentado para comprometimentos em saúde mental, o que faz com que, portanto, indivíduos em vulnerabilidade ou sem possibilidade de isolamento estejam mais expostos ao risco de infecção pelo SARS-CoV-2 e, em adição a isso, a diversos outros determinantes que impactam diretamente na percepção dos indivíduos sobre a pandemia, como instabilidade alimentar e financeira, desemprego, falta de acesso à internet e comprometimento escolar de crianças, jovens e adultos. Objetivo: Apreender a percepção de indivíduos que vivenciaram o distanciamento social promovido pela pandemia da COVID-19 e suas repercussões sobre o convívio social. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa, realizado com indivíduos que vivenciaram o isolamento social em decorrência da pandemia da COVID-19. Constituíram a amostra intencional e consecutiva os indivíduos maiores de 18 anos que residem no Distrito Federal, na qual foram submetidos ao preenchimento de um questionário composto, então, por 7 questões sociodemográficas e 1 questão sobre vivência durante a pandemia, na qual foi investigado a idade dos participantes, sexo, renda individual, habitação, se manteve isolamento social além de como o indivíduo vivenciou ou vivencia o isolamento social durante a pandemia. Resultados: Dentre os 31 indivíduos que participaram do estudo, houve predominância do sexo feminino (67,7%). Quanto à idade e habitação, a maioria encontra-se na faixa etária entre 18 e 25 anos (51,60%) e moram com pai/mãe (47,7%). Acerca da escolaridade e renda individual, percebe-se que a maioria possui ensino superior completo (45,2%) e renda maior que 5 salários mínimos (29,0%). Evidenciam-se, em suas narrativas, sentimentos de preocupação e ansiedade que preponderaram sobre os demais. Se fazem presentes, ainda, questões sobre a percepção de tempo, relatos de convivência familiar e interação social, relatos do dia a dia com consequentes mudanças decorrentes da pandemia, e a singela presença de sentimentos positivistas. Conclusão: Foi perceptível diante do estudo um aumento dos efeitos psicológicos negativos de ansiedade, estresse, insônia, irritabilidade e rebaixamento de humor, durante a vivência no isolamento social, principalmente na modalidade Home Office

    Variabilidade genética do cavalo Pantaneiro utilizando marcadores RAPDPCR

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    Amostras de sangue foram coletadas de cavalos Pantaneiros de cinco regiões dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. As raças Mangalarga Marchador, Árabe e Puro-Sangue Inglês (PSI) usando marcadores moleculares RAPD-PCR (Random Amplified Polymorphic DNA – Polymerase Chain Reaction) foram incluídas no intuito de se calcular as distâncias genéticas e comparar a variabilidade genética entre e dentro de cada uma das raças. Dos 146 primers escrutinados, 13 foram escolhidos para amplificação com cada um dos indivíduos das oito populações, gerando um total de 44 bandas polimórficas. Os resultados encontrados na Análise de Variância Molecular (AMOVA) indicam que grande parte da variabilidade genética detectada se deve a diferenças entre indivíduos dentro de populações (75,47%). Na análise da estimativa dos percentuais de variabilidade genética entre pares de populações, foram observados maiores valores para os pares formados entre as cinco populações de cavalo Pantaneiro e a raça Árabe, enquanto os menores percentuais ocorreram entre Pantaneiro e Mangalarga Marchador. Maior índice de diversidade gênica foi observado na raça Pantaneiro (0,3396). No dendrograma gerado pelo método UPGMA, a partir da matriz de similaridade obtida pelo coeficiente de Jaccard, houve distinção entre as raças naturalizadas (Pantaneiro e Mangalarga Marchador) e as exóticas (Árabe e PSI). Os resultados encontrados sugerem que o Pantaneiro apresenta maior variabilidade genética que os de outras raças e está estreitamente relacionado ao Mangalarga Marchador.Blood samples were collected from Pantaneiro Horses in five regions of Mato Grosso do Sul and Mato Grosso States. Arabian, Mangalarga Marchador and Thoroughbred were also included to estimate genetic distances and the existing variability among and within these breeds by RAPD-PCR (Random Amplified Polymorphic DNA – Polymerase Chain Reaction) molecular markers. From 146 primers, 13 were chosen for amplification and 44 polymorphic bands were generated. The analysis of molecular variance (AMOVA) indicated that the greatest portion of detected variability was due to differences between individuals within populations (75.47%). Analysis of the genetic variability between pairs of populations presented higher estimates for the five Pantaneiro populations with the Arabian breed, while lowest estimates were presented by pairs formed among the Pantaneiro populations with the Mangalarga Marchador. Highest genic diversity was shown by the Pantaneiro (0.3396), which also showed highest genetic distance with the Arabian and lowest with Mangalarga Marchador breed. UPGMA dendrogram showed distinct differences between naturalized (Pantaneiro and Mangalarga Marchador) and exotic (Arabian and Thoroughbred) breeds. In the dendrogram generated by UPGMA method, the similarity matrix generated by the Jaccard coefficient showed distinction between the naturalised breeds, Pantaneiro and Mangalarga Marchador, and the exotic breeds, Árab and English Thoroughbred. Results suggest that the Pantaneiro presents a higher genetic variability than the other studied breeds and has a close relationship with the Mangalarga Marchador

    Comparação do custo de produção de painel CLT produzido artesanalmente com outros materiais de construção convencionais / Comparison of the production cost of CLT panel produced by hand with other conventional construction materials

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    A crescente utilização da madeira na construção civil coincide com o desenvolvimento de novos produtos que possibilitam uma construção mais rápida, econômica e com maior qualidade. Destaca-se entre esses produtos o painel CLT – Cross Laminated Timber. Este produto foi desenvolvido na Europa nas últimas décadas. O trabalho tem como objetivo realizar uma análise de custos de produção do painel CLT com os materiais convencionais utilizados na construção. Foi confeccionado um painel estrutural em tamanho real com 3 camadas com madeira reflorestada de Pinus taeda. Durante a produção a quantidade de produtos e tempo gastos para a fabricação de forma artesanal foram mensurados. A comparação de custos foi realizada em relação a alvenaria estrutural e a alvenaria de vedação. Notou-se que o painel CLT apresenta um custo de 37% menor que a alvenaria de vedação e de 18,5% menor que a alvenaria estrutural, indicando um grande potencial para a sua produção na região de Lages- SC.   
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