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    A experiência de um centro de atenção psicossocial infanto juvenil regional do interior do Paraná: avanços e desafios na luta antimanicomial” / The experience of a psychosocial care center infantile juvenile and youth regional countryside of southern Brazil: advances and challenges in the anti-asylum”

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    O Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (CAPSij) é um serviço de saúde comunitário do SUS, referência para crianças e adolescentes que apresentem sofrimento psicossocial, cuja severidade e ou persistência justifiquem seu atendimento. Estão incluídos nessa categoria as crianças com autismo, psicoses, neuroses graves e em uso abusivo/dependência de crack, álcool e outras drogas. Na referida experiência desse CAPS, se a equipe avaliasse que a criança/adolescente tem quadro que exigisse cuidado era desenvolvido o projeto terapêutico singular (PTS). Em casos não “capsij”, a devolutiva era realizada para os responsáveis, ou órgão encaminhador. Também houve a realização de reuniões em rede (saúde, escola, assistência social, conselho tutelar e justiça), e o desenvolvimento de grupos terapêuticos com crianças e adolescentes em dependência ou uso abusivo de substâncias. Avançou-se na integralidade do cuidado, porém ainda se deparou com obstáculos impostos por profissionais da rede de atenção psicossocial, que ainda possuiam uma visão biologicista do processo saúde doença.

    PERCEPÇÃO DE FAMILIARES QUANTO AO SEU PAPEL NO CUIDADO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE USUÁRIOS DE UM CAPS INFANTOJUVENIL

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    A família é um grupo social de fundamental importância para o desenvolvimento humano. Ao se tratar de crianças e adolescentes com transtorno mental, a participação de seus familiares se torna ainda mais importante para o sucesso da terapêutica. Trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa que tem como objetivo entender as percepções de familiares quanto ao seu papel no cuidado à criança e ao adolescente, usuários do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPS IJ) da cidade de Apucarana-PR. Os dados foram obtidos mediante entrevistas semiestruturadas a partir de questões norteadoras realizadas com 10 familiares. Após a análise do conteúdo, as informações foram organizados em quatro categorias: Centralidade da família no processo de cuidado; O CAPS como principal responsável pelo tratamento; O papel da família no cuidado da pessoa com transtorno mental; e Participação da família no cuidado e no tratamento intra CAPS. Os resultados revelam a dificuldade que os familiares têm em perceber o CAPS IJ como local de cuidado, bem como, identificar o papel da família no tratamento; a participação marcante da mãe/mulher no cuidado; o papel afetivo, emocional e de suporte da família; e a importância do diálogo entre os profissionais do CAPS IJ e os familiares como forma de inserção da família no cuidado no CAPS. Conclui-se que o diálogo com as famílias e a discussão com a sociedade sobre o papel do CAPS na saúde mental, são alternativas de qualificação do cuidado às pessoas em sofrimento psíquico

    As experiências e representações sociais de usuários, famílias e profissionais de saúde sobre a educação popular em saúde mental no Brasil (2010-2020)

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    O tema que nos interessa abordar se insere no campo da sociologia da educação e aborda as experiências e as representações sociais de usuários, familiar e trabalhadores de saúde sobre a educação popular em saúde mental realizada nos serviços de saúde e comunidade no Brasil no século XXI. A temática adquire relevância no marco da reforma psiquiátrica iniciada no país no último quartodo século XX dado que busca refletir acerca das representações sociais destes atores sobre as experiências de educação popular em saúde mental, assim como as potencialidades e fragilidades paraa construção de um sujeito em luta por seus direitos. O objetivo geral da investigação é conhecer e comparar como se configuram as experiências e as representações sociais de usuários, familiar e trabalhadores de saúde sobre a educação popular em saúde mental em três regiões do Brasil (Nordeste, Sudeste e Sul) entre os anos 2010 a 2020. Como respostas têm-se que as experiências de educação popular adquirem perspectivas particulares nas três regiões brasileiras e apresentaram perspectivas diferentes na sua configuração, desde o reconhecimento da reforma psiquiátrica pelos próprios usuários e a importância do engajamento na participaçãopopular, até a mudança de atitudes dos profissionais de saúde perante o cuidado. Quanto às representações sociais encontraram-se pontos peculiares referentes a essa educação popular comumente praticada na área da saúde, desde o envolvimento com a arte e práticas integrativas e complementares, passando pelo combate ao estigma, até o envolvimento com os familiares.Fil: Lourenço Aristides, Jackeline. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina

    As experiências e representações sociais de usuários, famílias e profissionais de saúde sobre a educação popular em saúde mental no Brasil (2010-2020)

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    O tema que nos interessa abordar se insere no campo da sociologia da educação e aborda as experiências e as representações sociais de usuários, familiar e trabalhadores de saúde sobre a educação popular em saúde mental realizada nos serviços de saúde e comunidade no Brasil no século XXI. A temática adquire relevância no marco da reforma psiquiátrica iniciada no país no último quarto do século XX dado que busca refletir acerca das representações sociais destes atores sobre as experiências de educação popular em saúde mental, assim como as potencialidades e fragilidades para a construção de um sujeito em luta por seus direitos. O objetivo geral da investigação é conhecer e comparar como se configuram as experiências e as representações sociais de usuários, familiar e trabalhadores de saúde sobre a educação popular em saúde mental em três regiões do Brasil (Nordeste, Sudeste e Sul) entre os anos 2010 a 2020. Como respostas têm-se que as experiências de educação popular adquirem perspectivas particulares nas três regiões brasileiras e apresentaram perspectivas diferentes na sua configuração, desde o reconhecimento da reforma psiquiátrica pelos próprios usuários e a importância do engajamento na participação popular, até a mudança de atitudes dos profissionais de saúde perante o cuidado. Quanto às representações sociais encontraram-se pontos peculiares referentes a essa educação popular comumente praticada na área da saúde, desde o envolvimento com a arte e práticas integrativas e complementares, passando pelo combate ao estigma, até o envolvimento com os familiares. A abordagem metodológica é qualitativa, com desenho flexível que se apropria da perspectiva do estudo de caso. Para a reconstrução dos discursos, fez-se a opção de três técnicas: por uma parte, pelas entrevistas com dezesseis (16) indivíduos (usuários, família e profissionais de saúde) de três regiões do país, sendo quatorze (14) do sexo feminino, um (1) do sexo masculino e uma (1) pessoa não binária, sendo que a faixa etária esteve entre os 34 até os 70 anos de idade. Dentre os educadores (profissionais/usuários/familiares) entrevistados têm-se três (3) enfermeiros, três (3) assistentes sociais, um (1) psiquiatra, quatro (4) psicólogos, uma (1) educadora social, uma (1) relações internacionais, duas (2) usuárias, sendo que uma (1) usuária que também já foi gestora, um (1) usuário (com formação em comunicação visual) e uma (1) familiar, que também é assistente social. Além disso, a atuação dessas pessoas na saúde mental é de dois (2) anos a trinta e cinco (35) anos, sendo que sete (7) estiveram à frente de processos de desconstrução do manicômio e construção da reforma psiquiátrica em cidades brasileiras e outros sete (7) atuam em centros de atenção psicossocial atualmente, mas apenas três (3) se articulam politicamente na luta antimanicomial. E, por fim, têm-se dois (2) que militam na saúde mental, sendo um (1) familiar e um (1) usuário. A segunda técnica foram as observações realizadas em uma associação de usuários, familiares, trabalhadores e amigos da saúde mental de um município de pequeno porte. Somando-se à compilação da terceira técnica de coleta de fontes documentais sobre experiências no Brasil acerca do tema, nesse sentido foram encontrados apenas seis (6), a palavra chave utilizada para essa busca foi “educação popular e saúde mental”, para esse fim foi utilizada a Base de Dados Scielo/Bireme. Essas seis experiências compuseram o capítulo dos “Antecedentes”, mas também foram utilizadas no diálogo com os resultados, sendo quatro (4) da região nordeste, um (1) da região sudeste e um (1) da região sul. Para trabalhar os resultados, a tese foi desagregada em duas dimensões de análises: a primeira sobre as experiências de educação popular em saúde mental nos serviços de saúde mental, a segunda sobre a tipologia das representações acerca da educação popular na perspectiva dos entrevistados (profissionais de saúde, usuários e família). A maior parte dos entrevistados, que são profissionais de saúde mental, pertencem ao sexo feminino, bem como uma usuária e a familiar, nesse sentido, é importante pontuar que a maior parte da força de trabalho na saúde é composta por mulheres, são elas que protagonizam a luta antimanicomial, bem como historicamente são as cuidadoras. Trazem que as experiências de educação popular são distintas nas três regiões brasileiras e apresentaram perspectivas diferentes na sua configuração, desde o reconhecimento da reforma psiquiátrica pelos próprios usuários e a importância do engajamento na participação popular, até a mudança de atitudes dos profissionais de saúde perante o cuidado. Quanto às representações sociais encontraram-se pontos peculiares referentes a essa educação popular comumente praticada na área da saúde, desde o envolvimento com a arte e práticas integrativas e complementares, passando pelo combate ao estigma, até o envolvimento com os familiares. Assim, os modos como constroem as representações sociais estão diretamente ligados ao contexto histórico em que estão inseridos, à localidade geográfica, às vivências e subjetividades dessas pessoas e à materialidade da vida. As representações sociais são formas de conhecimento do tipo prático que circulam nos intercâmbios da vida cotidiana e atuam na formação de condutas e na orientação das interações sociais. Na tese, tanto os usuários, famílias e profissionais de saúde, como os gestores atuam, dependendo de quais condições a que estão condicionados, operam ou não no sentido da viabilização de projetos de educação popular em saúde mental. Desta forma, os usuários, família e profissionais de saúde que estão imersos em regiões que promoveram ou promovem o protagonismo das pessoas em sofrimento psíquico (Regiões Sudeste e Nordeste), ou mesmo com condições materiais atravessadas pela luta popular dessas pessoas, tendem a ter representações sociais da educação popular mais propositivas e positivas, o que impacta em suas ações. Isso é diferente no caso daqueles atores que estão localizados em regiões em que a Reforma Psiquiátrica não foi vigorosa (Região Sul): nesse caso não se sentem atraídos pela educação popular e são mais desmotivados para a busca de formas de superação das dificuldades. Essa reflexão também é válida para os gestores, já que encontramos que só serão favoráveis à educação popular em saúde mental se estão inseridos em contextos propícios, progressistas ou mesmo se já foram atravessados por experiências que proporcionaram o contato com essa perspectiva. As conclusões dividiram-se em quatro partes com as recapitulações dos capítulos e, por fim, as reflexões finais. Essa compreensão se estendeu para as próprias experiências, já que as maiores riquezas nessas iniciativas foram encontradas nas regiões Nordeste e Sudeste, pelos mesmos motivos citados anteriormente.Doctor en Ciencias de la EducaciónUniversidad Nacional de La PlataFacultad de Humanidades y Ciencias de la Educació

    As experiências e representações sociais de usuários, famílias e profissionais de saúde sobre a educação popular em saúde mental no Brasil (2010-2020)

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    O tema que nos interessa abordar se insere no campo da sociologia da educação e aborda as experiências e as representações sociais de usuários, familiar e trabalhadores de saúde sobre a educação popular em saúde mental realizada nos serviços de saúde e comunidade no Brasil no século XXI. A temática adquire relevância no marco da reforma psiquiátrica iniciada no país no último quartodo século XX dado que busca refletir acerca das representações sociais destes atores sobre as experiências de educação popular em saúde mental, assim como as potencialidades e fragilidades paraa construção de um sujeito em luta por seus direitos. O objetivo geral da investigação é conhecer e comparar como se configuram as experiências e as representações sociais de usuários, familiar e trabalhadores de saúde sobre a educação popular em saúde mental em três regiões do Brasil (Nordeste, Sudeste e Sul) entre os anos 2010 a 2020. Como respostas têm-se que as experiências de educação popular adquirem perspectivas particulares nas três regiões brasileiras e apresentaram perspectivas diferentes na sua configuração, desde o reconhecimento da reforma psiquiátrica pelos próprios usuários e a importância do engajamento na participaçãopopular, até a mudança de atitudes dos profissionais de saúde perante o cuidado. Quanto às representações sociais encontraram-se pontos peculiares referentes a essa educação popular comumente praticada na área da saúde, desde o envolvimento com a arte e práticas integrativas e complementares, passando pelo combate ao estigma, até o envolvimento com os familiares.Fil: Lourenço Aristides, Jackeline. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina

    As experiências e representações sociais de usuários, famílias e profissionais de saúde sobre a educação popular em saúde mental no Brasil (2010-2020)

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    O tema que nos interessa abordar se insere no campo da sociologia da educação e aborda as experiências e as representações sociais de usuários, familiar e trabalhadores de saúde sobre a educação popular em saúde mental realizada nos serviços de saúde e comunidade no Brasil no século XXI. A temática adquire relevância no marco da reforma psiquiátrica iniciada no país no último quartodo século XX dado que busca refletir acerca das representações sociais destes atores sobre as experiências de educação popular em saúde mental, assim como as potencialidades e fragilidades paraa construção de um sujeito em luta por seus direitos. O objetivo geral da investigação é conhecer e comparar como se configuram as experiências e as representações sociais de usuários, familiar e trabalhadores de saúde sobre a educação popular em saúde mental em três regiões do Brasil (Nordeste, Sudeste e Sul) entre os anos 2010 a 2020. Como respostas têm-se que as experiências de educação popular adquirem perspectivas particulares nas três regiões brasileiras e apresentaram perspectivas diferentes na sua configuração, desde o reconhecimento da reforma psiquiátrica pelos próprios usuários e a importância do engajamento na participaçãopopular, até a mudança de atitudes dos profissionais de saúde perante o cuidado. Quanto às representações sociais encontraram-se pontos peculiares referentes a essa educação popular comumente praticada na área da saúde, desde o envolvimento com a arte e práticas integrativas e complementares, passando pelo combate ao estigma, até o envolvimento com os familiares.Fil: Lourenço Aristides, Jackeline. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina

    O não acesso da população “T” à escola e aos cursos de graduação e pós graduação, e a interseccionalidade da questão de gênero na política de permanência estudantil e construção curricular / The non-access of the "T" population to school and undergraduate and postgraduate courses, and the intersectionality of the gender issue in student permanence policy and curriculum construction

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    Historicamente à População T (Trans, Travestis e Transgêneros) é negado o direito à educação, o que propicia a ocupação marginal dos postos de trabalho, ou mesma a situação de exploração sexual. Trata-se de um estudo de análise documental de documentos oficiais e de autores da área. No presente trabalho os objetivos são o de reflexionar acerca dos obstáculos no acesso à graduação e pós-graduação, utilizando-se de referenciais teóricos da área, bem como o de resgatar o histórico de documentos oficiais das políticas públicas ou de outros recursos comunitários que incentivam a inserção desse público nas universidades, a intersecção da temática de gênero nos currículos dos cursos e a Política de Permanência Estudantil. Como resultados encontramos que com o levantamento realizado pode-se perceber que a discussão da temática nos currículos das escolas é mais problematizada por documentos do Ministério da Saúde e Ministério da Educação, porém, com um cunho mais voltado à saúde reprodutiva e não ao acolhimento à diversidade sexual.  Quanto à obrigatoriedade dessa temática nas graduações ou pós-graduações pode-se apreender que essa não existe, a exceção dos cursos de licenciatura em que há essa obrigação, assim, essa inserção ou não nas disciplinas fica a cargos das iniciativas das próprias universidades e faculdades. Pode-se compreender que há a necessidade de ampliação desse debate nas escolas e comunidade universitária, e a implementação de mecanismos de acompanhamento da inserção dessa temática nesses espaços. A inclusão de um tema tão relevante entre os futuros profissionais não pode ficar ao cargo de iniciativas isoladas. O Nome Social é parte da garantia ao acesso à educação e permanência, porém, não se finaliza em si mesmo. Dessa forma, a Política de Permanência Estudantil para a População “T” deve ser uma prerrogativa na luta de toda a comunidade universitária e da sociedade de maneira geral

    A IMPLANTAÇÃO DE UMA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE MENTAL: DESAFIOS E POTENCIALIDADES DE UM FAZER-ACONTECER

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    Tradicionalmente as Residências Multiprofissionais são realizadas em Instituições de Ensino Superior, porém, trazendo para o contexto de uma Autarquia de Saúde, que por natureza não tem esse caráter, essa tarefa é ainda mais árdua. O objetivo deste estudo foi o de refletir sobre a construção e implantação de uma Residência multiprofissional autogerida, isto é, sem o apoio de uma instituição formadora. O objeto da pesquisa foi acerca das fragilidades e potencialidades da implantação de uma Residência na perspectiva dos residentes. Tratou-se de um estudo qualitativo, em que a técnica de coleta das subjetividades foi a do grupo focal, realizada em setembro de 2018 com seis egressos do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental, que compuseram a primeira turma. Para a análise do material coletado foi utilizada a análise de discurso que considera a interdiscursividade: uma fala individual como carregada de vários sujeitos e de um contexto histórico/ideológico. Os resultados foram agrupados sob quatro categorias: fragilidades administrativas e pedagógicas na implantação do Programa de Residência; Dificuldades relacionadas aos Serviços de Saúde; Dificuldades e potencialidades na formação dos residentes; e Potencialidades da implantação da Residência para o município. Como resultados gerais encontramos: dificuldades na apropriação da metodologia ativa por residentes e preceptores, fragilidade na organização da carga horária, equipe reduzida nos serviços, pouca instrumentalização dos preceptores, fragilidade no planejamento dos serviços, construção de uma postura crítico reflexiva, fortalecimento da saúde mental, busca de conhecimento por parte dos profissionais do campo, e aumento da intersetorialidade
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