22 research outputs found

    PARTITIONING OF RAINFALL IN EXPERIMENTAL PLANTATIONS OF Eucalyptus urophylla AND Pinus elliottii

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    In a period of 36 months, the partitioning of rainfall was studied in plantations of 30-year-old Eucalyptus urophylla and Pinus elliottii cultivated in flat drainage lysimeters. Gross precipitation was measured with one rain gauge installed in an open area located near the plantations; throughfall was determined by the arithmetic mean of five rain gauges located under the canopy of each species; stemflow was obtained with polyurethane foam collars connected to plastic containers installed on four trees of each species. The mean proportions of throughfall, stemflow and interception in relation to gross rainfall for eucalyptus were 89.0%, 5.4% and 5.6%, respectively, and for pine, they were 79.8%, 1.0 % and 19.2%, respectively. The interannual variation in the percentages of interception for the two species had an amplitude of approximately 6%. There was marked variation in the proportion of stemflow depending on the season for eucalyptus, averaging 8.7% between April and September and 4.6% from October to March. There was a large number of events with negative interception for eucalyptus. One of the likely causes of the negative interception was capture of fog water by the canopy. Linear regressions estimated that rainfall amounts were responsible for approximately 99% and 70% of the variation in throughfall and stemflow, respectively, in the two plantations.Partitioning of rainfall in experimental plantations of Eucalyptus urophylla and Pinus elliottii. In a period of 36 months, the partitioning of rainfall was studied in plantations of 30-year-old Eucalyptus urophylla and Pinus elliottii cultivated in flat drainage lysimeters. Gross precipitation was measured with one rain gauge installed in an open area located near the plantations; throughfall was determined by the arithmetic mean of five rain gauges located under the canopy of each species; stemflow was obtained with polyurethane foam collars connected to plastic containers installed on four trees of each species. The mean proportions of throughfall, stemflow and interception in relation to gross rainfall for eucalyptus were 89.0%, 5.4% and 5.6%, respectively, and for pinus, they were 79.8%, 1.0 % and 19.2%, respectively. The interannual variation in the percentages of interception for the two species had an amplitude of approximately 6%. There was marked variation in the proportion of stemflow depending on the season for eucalyptus, averaging 8.7% between April and September and 4.6% from October to March. There was a large number of events with negative interception for eucalyptus. One of the likely causes of the negative interception was capture of fog water by the canopy. Linear regressions estimated that rainfall amounts were responsible for approximately 99% and 70% of the variation in throughfall and stemflow, respectively, in the two plantations

    QUALIDADE DA ÁGUA E DINÂMICA DOS NUTRIENTES EM BACIA HIDROGRÁFICA RECOBERTA POR FLORESTA DE MATA ATLÂNTICA

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    O balanço dos nutrientes Ca, Mg, K, N03 e do Na, na bacia hidrográfíca experimental do Laboratório de Hidrologia Florestal Engenheiro Agrônomo Walter Emmerich, foi estimado durante dois anos; de janeiro de 1984 a janeiro de 1986. O pH, a cor, a turbidez, a condutividade elétrica e a temperatura da água do deflúvio também foram estudados, Os principais resultados foram: o balanço foi negativo para todos os nutrientes, sendo os fluxos de entrada via precipitação, de saída via deflúvio e a diferença entre ambos, em Kg/ha/ano, respectivamente: ano de 1984 - Ca: 4,06; 11,71 e -7,65; Mg: 1,25; 4,07 e -2,82; K: 3,66; 6,75 e -3,09; N03 : 9,36; 14,54 e -5,18; Na: 12,02; 26,88 e -14,89; ano de 1985 - Ca: 1,06; 19,65 e -18,59; Mg: 0,70; 8,90 e -8,20; K: 6,79; 13,91 e -7,12; No3 : 8,53; 22,15 e -13,62; Na: 9,68; 36,8 e -27,12. AS maiores perdas líquidas no segundo ano ocorreram devido a elevadas taxas de deflúvio nos meses iniciais, em função de chuvas intensas no período. Todos os parâmetros físicos apresentaram níveis desejáveis de qualidade da água, se considerado, por exemplo, o uso para abastecimento público. Baixos valores de pH e da condutividade refletiram os solos pobres e intemperizados e a litologia da área. A cor foi influenciada pelo material orgânico em solução na água. A vegetação da bacia evitou temperaturas extremas da água do deflúvio

    QUALIDADE DA ÁGUA EM MICROBACIAS RECOBERTAS POR FLORESTA DE MATA ATLÂNTICA, CUNHA, SP

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    Foram estudados aspectos relacionados à qualidade da água das microbacias experimentais do Laboratório de Hidrologia Florestal Walter Emmerich, no município de Cunha, estado de São Paulo. Com base nos dados obtidos, foi efetuado o enquadramento das águas de acordo com a Resolução CONAMA nº 20, de 18/6/1986. As baixas temperaturas e os elevados níveis de oxigênio dissolvido na água encontrados, refletem um clima típico de regiões de elevada altitude, associado às boas condições de proteção dos cursos d'ásua proporcionadas pela floresta de Mata Atlantica. Devido à geologia de rochas graníticas e de gnaisses as águas apresentam baixos valores de condutividade específica. Condições hidrológicas diferenciadas conferem às microbacias níveis de turbidez distintos. Do ponto de vista da turbidez e do oxigênio dissolvido, as águas das três microbacias enquadram-se na Classe 1 da classificação das águas doces da Resolução CONAMA nº 20

    CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS ÁGUAS DOS RIOS PARAIBUNA E PARAITINGA; REGIÃO DO ALTO PARAÍBA-SP

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    Este trabalho apresenta os resultados de dois anos do monitoramento mensal das concentrações de sedimentos em suspensão, turbidez, cor aparente, oxigênio dissolvido e da temperatura das águas dos rios Paraibuna e Paraitinga, no Estado de São Paulo. Os valores médios encontrados para os dois rios foram, respectivamente - conyentração de sedimentos em suspensão: 13,0 mg.L- e 35,9 mgL1 ; turbidez: 20 FTU e 39 FTU; cor aparente: 95 UPC e 153 UPC; temperatura da água: l 7,2ºC e l 9,6ºC e oxigênio dissolvido: 9,3 mgL1 e 8,6 mg.L-1. Os maiores valores de sedimentos em suspensão, turbidez e cor na água do rio Paraitinga são indicadores de processos erosivos mais intensos nesta bacia hidrográfica. A diferença no uso e ocupação do solo é condição importante para estes resultados. A bacia hidrográfica do rio Paraitinga encontra-se ocupada majontariamente por pastagens desradadas, enquanto a bacia do rio Paraibuna esta melhor protegida por remanescentes de floresta natural. O clima mais quente, o maior tempo de residência da água na rede de canais da bacia e a ausência de matas ciliares contribuem para que as temperaturas da água sejam mais elevadas no rio Paraitinga. As maiores concentrações de oxigênio no rio Paraibuna são conseqüências das menores temperaturas da água e da maior capacidade de aeração, resultado de quedas d'água e corredeiras em grande quantidade ao longo do curso d'água

    REPARTIÇÃO DA CHUVA EM FLORESTA NEBULAR MONTANA NA SERRA DO MAR

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    A repartição da chuva em Floresta Ombrófila Densa Montana foi avaliada em diferentes escalas de tempo. Em uma parcela de 500 m2 foram instalados 50 suportes para colocação de pluviômetros. Semanalmente foram sorteados 25 pontos onde foram alocados os pluviômetros. O escoamento pelo tronco foi medido em dez árvores. Um pluviômetro mediu a precipitação no aberto. A interceptação foi calculada pela equação do balanço hídrico do dossel. Os percentuais de transprecipitação, escoamento pelo tronco e interceptação em relação à precipitação no aberto acumulada durante o experimento foram 82,1%, 1,1% e 16,8%, respectivamente. No período semestral úmido a contribuição relativa dos três processos foi de 83,8%, 1,2% e 14,9% e no período semestral pouco úmido de 78,0%, 0,9% e 21,1%, respectivamente. No verão ocorreu o maior percentual de transprecipitação (87,0%) e o menor de interceptação (11,7%). No inverno constatou-se o menor percentual de transprecipitação (77,5%) e de escoamento pelo tronco (0,8%) e o maior de interceptação (21,7%). A transprecipitação no decorrer do estudo variou de 0% a 106,0% da precipitação no aberto e os coeficientes de variação foram elevados. A transprecipitação e a precipitação no aberto se ajustaram a uma regressão linear simples. A proporção da transprecipitação (%) apresentou baixa relação com a precipitação no aberto. Houve ampla variabilidade da transprecipitação entre as posições de colocação dos pluviômetros. Alguns pontos exibiram concentração de água da chuva e outros apenas retenção

    CALIBRAGEM DE DUAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS NO LABORATÓRIO DE HIDROLOGIA FLORESTAL WALTER EMMERICH, SÃO PAULO

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    A calibragem das microbacias hidrográficas experimentais B e D, do Laboratório de Hidrologia Florestal Eng. Agr. Walter Emmerich, foi realizada para um período de seis anos. Empregando o método das microbacias pareadas, por meio de regressões lineares estabeleceu-se equações de predição para os deflúvios anual e mensal e para o volume de escoamento direto e pico de vazão de hidrogramas. A microbacia D foi considerada como controle no estudo. As equações de predição foram determinadas ao nível de significancia de 0,05. As equações para os deflúvios anual e mensal apresentaram reduzidos erros padrão de estimativa, podendo ser utilizadas para avaliação de possíveis alterações na microbacia B, ao .contrário dos modelos para estimativa do volume de escoamento direto e do pico de vazão, que produziram resultados ainda não significativos. De qualquer maneira, recomenda-se que a calibragem deve ser prolongada por mais alguns anos, a fim de amostrar uma amplitude maior de observações das precipitações e dos deflúvios anual e mensal, assim como a inclusão de mais hidrogramas na tentativa de melhorar as equações para o escoamento direto e pico de vazão

    AVALIAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO OCULTA NA SERRA DO MAR COM COLETORES PASSIVOS DE NEVOEIRO

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    Nevoeiros de montanha são frequentes no Parque Estadual da Serra do Mar, em Cunha-SP, onde está localizado o Laboratório de Hidrologia Florestal Walter Emmerich. Nesse ambiente é importante avaliar a precipitação oculta com coletores de água de nevoeiro a fim de subsidiar as pesquisas em microbacias experimentais recobertas com Mata Atlântica. Entre outubro de 2009 e dezembro de 2012, foi desenvolvido estudo com esse objetivo. Realizaram-se coletas com dois coletores passivos cilíndricos - um coberto e outro descoberto - e um retangular descoberto, instalados na estação meteorológica do laboratório. Houve coleta de água ao longo dos três anos e os maiores volumes incidiram no outono e no inverno. As taxas de coleta foram reduzidas (média de 290,5 mL.m-2.d-1). A curta duração dos episódios de nevoeiro de montanha, a baixa velocidade do vento no local e a ocorrência de eventos de nevoeiro de vale contribuíram para a pouca coleta de água

    TRANSPRECIPITAÇÃO E INTERCEPTAÇÃO DA CHUVA EM ÁREA REFLORESTADA COM Tibouchina mutabilis Cogn. NA SERRA DO MAR

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    A Tibouchina mutabilis (Vell.) Cogn, conhecida popularmente como manacá-da-serra, é uma espécie pioneira da Mata Atlântica com alta taxa de colonização de matas secundárias. Não há na literatura referência a estudos de repartição da chuva nessa espécie, o que estimulou a realização da presente pesquisa. Em uma área reflorestada com Tibouchina mutabilis no Laboratório de Hidrologia Florestal Walter Emmerich, Cunha - SP, foi quantificada a transprecipitação e estimada a interceptação a partir do final de fevereiro até novembro de 2018. Com esse intuito, dez pluviômetros foram instalados para a coleta semanal de água de transprecipitação em duas parcelas de 70 m2 em áreas reflorestadas; uma com 20° e outra com 30° de declividade. Um pluviômetro foi alocado na estação meteorológica do laboratório para a medição da precipitação pluviométrica no aberto. O escoamento pelo tronco não foi medido e a interceptação foi obtida pela diferença entre a precipitação no aberto e a transprecipitação. As transprecipitações médias das duas parcelas diferiram estatisticamente. A desigualdade na densidade de árvores foi a principal causa para esse resultado. Os valores de transprecipitação e de interceptação em relação à precipitação no aberto acumulada durante o experimento (1360,5 mm) foram 89,3%, e 10,7% na parcela de 20º e 75,0% e 25,0% na parcela de 30°. As quantidades de precipitação no aberto e de transprecipitação nas duas parcelas se ajustaram ao modelo de regressão linear simples (R2=0,98). A variabilidade espacial da transprecipitação foi elevada entre os pontos de medição desse processo

    ESTUDO INTEGRADO DO PROCESSO EROSIVO NUMA MICROBACIA EXPERIMENTAL LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE CUNHA – SP

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    The goal of this paper was to organize a database about the parameters of the erosive process for a watershed located at the city of Cunha (eastern portion of the São Paulo State) and to elaborate the maps about Natural Potential for Erosion (NPE) and Soil Loss Expectative (SLE). The Universal Soil Loss Equation (USLE) is the applied mathematical model, and GIS technology (Idrisi software) was used. Two land cover scenarios were used: one corresponding to the actual land cover (natural forest), and one hypothetic scenario corresponding to a uniform pasture land cover. Throughout analysis of the USLE factors and PNE map it was observed that the watershed is highly vulnerable to erosion process. For SLE elaborated considering the natural vegetation, the important role that such land-cover type plays in order to control the erosive process is noted. The SLE map elaborated for the pasture showed that the soil loss would be highly and dangerously increased if none conservationist practice were applied and/or the soil was misused. The estimated annual values of soil loss are: 5.1 t.ha-1 for the natural vegetation, and 28,280.0 t.ha-1 for pasture.Este trabalho teve como objetivo organizar um conjunto de informações sobre os fatores envolvidos no processo erosivo para uma microbacia localizada em Cunha e, a partir deste banco de informações, elaborar e interpretar os mapas do Potencial Natural de Erosão (PNE) e Expectativa de Perda de Solo (EPS). O modelo matemático utilizado foi a Equação Universal de Perda de Solo (EUPS) e esta foi aplicada através de recursos de geoprocessamento (software Idrisi). Usaram-se dois cenários de cobertura do solo: um real, formado por vegetação natural secundária de Mata Atlântica, e um hipotético, formado exclusivamente por pastagem. Analisando-se os fatores da EUPS e do mapa PNE, constatou-se que a microbacia possui forte propensão ao desencadeamento da erosão, sendo que a EPS para o cenário de vegetação natural evidenciou o importante papel deste tipo de cobertura no sentido de amenizar a erosão. Já o cenário de pastagem indicou altos valores de EPS e mostrou que este tipo de cobertura potencializaria o processo erosivo a níveis críticos se nenhuma medida conservacionista fosse adotada. Estima-se um valor anual médio de perda de solo de 5,1 t.ha-1 para o cenário de vegetação e de 28.280,0 t.ha-1 para o cenário de pastagem

    Rainfall interception through canopies of high montane mixed ombrophilous forest in Campos do Jordão State Park, SP, Brazil.

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    Diferentes fitofisionomias influenciam a partição das chuvas pela floresta. O objetivo deste estudo foi quantificar a precipitação interna e estimar a interceptação em Floresta Ombrófila MistaAlto-Montana no Parque Estadual de Campos do Jordão, SP. Para tanto, 30 pluviômetros foram instalados sob o dossel em uma parcela de 600 m2 e 3 pluviômetros foram alocados em área aberta adjacente. O escoamento pelo tronco não foi medido. As medições foram realizadas diariamente, entre 22 de dezembro de 2013 e 21 de dezembro de 2014. A precipitação no aberto no período somou 1.055 mm em 112 dias de coletas, a precipitação interna contabilizou 907,3 mm e a floresta interceptou 147,7 mm. Esses valores correspondem, em média, a 86% de precipitação interna e 14% de interceptação do total precipitado. A precipitação interna foi maior que a precipitação fora da floresta em 16 eventos, com 6,3% de interceptação negativa em agosto. A precipitação interna e a precipitação no aberto se relacionam por meio de uma regressão linear simples com coeficiente de determinação (R2) superior a 90%, tanto para o período chuvoso como para o período seco.Different vegetation types influence the partition of rainfall by forest. The objective of this study was to quantify the throughfall and estimate the interception in HighMontaneMixedOmbrophilousForestin Camposdo JordãoState Park, São Paulo, Brazil. To this purpose, 30 rain gauges were installed under the canopy on a plot of 600 m2, and 3 gauges were placed in open area next to it. The stemflow was not measured. Measurements were made every day between 22 December 2013 and 21 December 2014. The gross precipitation in the period amounted to 1,055 mm in 112 days of collection, the throughfall recorded 907.3 mm and 147.7 mm was intercepted by forest. These values correspond, on average, 86% of throughfall and 14% of rainfall interception of the precipitation. Throughfall was greater than the gross precipitation in 16 events, with 6.3% of negative interception in August. Throughfall and gross precipitation are related by a simple linear regression with coefficient of determination greater than 90% for both the rainy and dry seasons
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