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    The Palmas de Monte Alto meteorite: mineral chemistry and petrographic features

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    Several parameters have been used to classify iron meteorites, mainly mineralogy and chemical and structural properties. This paper presents these classificatory parameters, allowing a more detailed view to enlarge knowledge about the Palmas de Monte Alto meteorite. This siderite was found on the top of Monte Alto ridge, before 1955, being one of the six specimens that compose the Bahia State meteorite collection. It consists of a single mass of 97 kg which shows a highstage of oxidation in places where the crust has been removed. Its mineralogy includes kamacite, taenite, plessite, as well as secondary mineral phases such the Fe-Ni oxide akaganeite. There are also accessory minerals of common occurrence in Fe-Ni alloys of spatial origin like schreibersite, chromite and troilite, and a rare solid solution of Fe-Mn orthophosphates composed by the minerals heterosite-purpurite or sarcopside-graftonite as extreme members. The average width of its bands of kamacita (0.95 ± 0.15 mm) allows classifying it structurally as a medium octahedrite, with a medium and well-defined Windmasttaten pattern. Its contents of Ni (9.40 wt %) and Co (0.46 wt %) — compared to trace-elements Ga (22 ppm), Ir (0.70 ppm), As (16.00 ppm) and Au (1.70 ppm) — recommend the inclusion of this meteorite in the chemical group IIIAB.Diversos parâmetros têm sido utilizados para a classificação dos meteoritos de ferro, principalmente sua mineralogia e suas propriedades químicas e estruturais. Este artigo resgata e documenta o achado do meteorito férreo Palmas de Monte Alto, apresentando uma sequência de parâmetros classificatórios que amplia e detalha os dados disponíveis sobre o fragmento. Esse meteorito, um siderito, foi achado no topo da serra de Monte Alto antes de 1955 e hoje representa um dos seis espécimes que compõem a coleção de meteoritos do estado da Bahia. Ele é constituído de uma única massa de 97 kg com alto estágio de oxidação externa em locais em que a crosta de fusão foi removida. Sua mineralogia inclui kamacita, taenita e plessita, bem como fases minerais secundárias, tais como o óxido de Fe-Ni akaganeíta. Também estão presentes minerais acessórios de ocorrência comum em ligas metálicas de Fe-Ni de origem espacial, isto é, schreibersita, cromita e troilita, e foi identificada uma rara solução sólida de ortofosfatos de Fe-Mn composta dos minerais heterosita-purpurita ou sarcopsida-graftonita como membros extremos. A largura média de suas lamelas de kamacita (0,95 ± 0,15 mm) permite classificar estruturalmente o meteorito como um octaedrito médio, com padrão Widmanstätten médio e bem definido. Seus teores de Ni (9,40 wt%) e Co (0,46 wt%) comparados aos elementos-traço Ga (22 ppm), Ir (0,70 ppm), As (16,00 ppm) e Au (1,70 ppm) recomendam a inclusão desse meteorito no grupo químico IIIAB

    Utilização do método de condutividade elétrica para análise da atividade pozolânica da cinza do bagaço de cana-de-açúcar / Utilización del método de conductividad eléctrica para analizar la actividad puzolánica de las cenizas de bagazo de caña de azúcar

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    Muitos estudos acerca do aproveitamento de resíduos e sua utilização em matrizes cimentícias têm sido desenvolvidos, se destacando as cinzas agroindustriais por apresentarem propriedades pozolânicas. O bagaço da cana-de-açúcar é um dos subprodutos do processo de produção da cana-de-açúcar, sendo o Brasil um dos maiores produtores mundial. Neste trabalho foram produzidas cinzas a partir do beneficiamento por queima controlada e peneiramento/moagem da cinza do bagaço de cana-de-açúcar (CBCA) proveniente de uma usina do estado de Pernambuco. Parte do material coletado não sofreu tratamento térmico, denominada de CAN, o restante foi dividido em quatro frações de calcinação: 300°C, 400°C, 500°C e 600°C, denominadas CB300, CB400, CB500 e CB600, respectivamente. Após a queima, cada fração de cinza passou por um processo de peneiramento/moagem e foram submetidas a análise de área superficial específica por blaine. A reatividade das cinzas foram avaliadas por meio do método de condutividade elétrica em solução saturada de Ca(OH)2/cinzas. Os resultados por condutividade elétrica indicam tendência de reatividade do material estudado. 

    Antibiose de fungos do filoplano de plantas de arroz a Magnaporthe oryzae

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    A brusone nas folhas (Magnaporthe oryzae) causa perdas indiretas e significativas de produtividade. As folhas de arroz são habitadas por diversos micro-organismos, incluindo fungos não fitopatogênicos importantes para o controle biológico. Objetivando selecionar os fungos do filoplano de plantas de arroz, foi realizado um experimento de campo com a cultivar Aimoré em sistema orgânico implantado sob plantio direto e convencional com quatro coberturas (crotalária, guandu, sorgo e mucuna) e pousio em quatro repetições. Foram coletadas três folhas de arroz por parcela, 70 dias após o plantio, para quantificar os fungos presentes no filoplano. Do terço médio da folha foram retirados fragmentos de 5 cm e a superfície adaxial foi pressionada sobre o meio de cultura BDA. Após 72 h, avaliou-se o número de unidades formadoras de colônia.cm-2. A antibiose foi avaliada utilizando o método da cultura pareada. Foram identificados 15 fungos, dos quais, os mais frequentes no plantio direto foram Sporobolomyces sp., Phoma sp. e Fusarium sp., e no convencional, Sporobolomyces sp., Phoma sp., Penicillium sp. e Cephalosporium sp. O número de unidades formadoras de colônia.cm-2 foi significativamente maior no sistema plantio direto do que no convencional (P < 0,037). Dos 15 fungos identificados, Epicoccum sp. e Sporobolomyces sp. foram antagonistas a M. oryzae
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