138 research outputs found

    A emergência da Filosofia da Química como campo disciplinar

    Get PDF
    Química e filosofia tiveram pouco diálogo no século XX. A despeito de sua importância cultural, a química, a ciência mais central, é, surpreendentemente, a mais insular em questões filosóficas e não tem sido um objeto importante das análises dos filósofos e da epistemologia geral. Apenas recentemente, no início da década de 1990, químicos/filósofos têm construído a filosofia da química como um campo disciplinar emergente no quadro da filosofia da ciência geral. O objetivo deste trabalho é caracterizar esse recente campo de estudo por meio da abordagem dos principais problemas, atores e interrelações, para defender como uma fonte importante para o currículo de química

    Diagrama fundamental da educação química: Uma proposta fundamentada na filosofia da química

    Get PDF
    Este trabalho é, numa primeira etapa, um estudo bibliográfico, através da técnica da análise temática, da produção literária do emergente campo disciplinar da filosofia da química. Como resultado propomos cinco campos de sentido, estruturas transversais e de especificidades químicas, no cruzamento entre filosofia, química e currículo. De posse destas estruturas propomos um diagrama heurístico para a educação química, legitimado pelo confronto com literatura e crítica de experts. Numa segunda etapa da investigação sugerimos, problematizamos e testamos este diagrama como ferramenta formativa, de planejamento, de design e avaliativa de práticas curriculares e didáticas na formação inicial de professores de química.IntroduçãoA razão principal da razão da criação da comunida

    Inovação curricular fundamentada na filosofia da química: um estudo de caso na UESB

    Get PDF
    Este trabalho, resultado de uma pesquisa-ação e pesquisa bibliográfica no contexto de uma inovação curricular, fundamentada no campo disciplinar da filosofia da química, tem dois objetivos principais. Um primeiro é problematizar o lugar do debate da filosofia da química no currículo de formação inicial de professores. Um segundo é mostrar, em um exemplo do currículo real, que este debate tem elementos fundantes suficientes para orientar uma inovação curricular, que é proposta. Tendo como referência este debate foi proposto, em 2005, uma inovação curricular na disciplina historia e filosofia da química na reforma curricular da UESB. A forma padrão de transmissão do conhecimento histórico no currículo de química tem sido positivista, descontextualizada, sem integração à prática de ensino e sem eixos epistemológicos orientadores. Nossa principal motivação, nesta inovação curricular, foi, inicialmente, de oferecer uma alternativa a esta forma padrão. Esta disciplina, ainda em vigor até o presente, mostrou alguns problemas e dificuldades em seu desenho inicial e desenvolvimento curricular. Após identificarmos estes problemas, propomos, repensamos e reformulamos uma nova intervenção em um outro nível de problematizações. Neste trabalho mostramos nossas principais organizações teóricas, ideias estruturantes e o planejamento desta nova reformulação e inovação curricular

    Filosofia da química como fundamento do ensino de química

    Get PDF
    Este trabalho é uma primeira aproximação entre currículo, filosofia e química na busca de problematizar o campo disciplinar da filosofia da química como um fundamento do ensino de química. Fez-se um estudo bibliográfico, através da técnica da análise temática, da produção literária desse emergente campo disciplinar. Como resultado, propomos cinco campos de sentido, estruturas transversais e de especificidades químicas. De posse destas estruturas, propomos uma problematização da seleção, articulação e inovações curriculares em química e um diagrama heurístico para a educação química, legitimado pelo confronto com literatura e crítica de experts. Numa segunda etapa da investigação sugerimos, problematizamos e testamos este diagrama como ferramenta formativa, de planejamento, de design e de avaliação de práticas curriculares e didáticas na formação inicial de professores de química

    Ramificação e distribuição do tronco pulmonar em relação aos brônquios, em fetos de bovinos azebuados

    Get PDF
    In this research we studied the ramification and distribution of pulmonary arteries. For this study we used 20 bovine zebu-like fetuses (13 male and 7 females), with ages varying from 06 to 09 months. The animals were fixed with formol 10% and the method of dissection consisted in the opening of the thoracic cavity and this allowed the individualization of arteries and bronchi. It was observed that usually, in 15 times (75%) the first collateral branch to leave the right pulmonary artery is the upward branch, followed by the downward branch, that join the two segmental bronchi from the tracheal bronchus, and respectively irrigates the cranial portion and the caudal lung lobe. Almost right after these structures the accessory lobar branch is followed by the middle lobar branch. The accessory lobar branch also appeared two times (10%) after the middle lobar branch, and 5 times (25%) at the same position of the middle lobar branch. Five preparations showed the first two branches of the right pulmonary artery emerging in form of a common branch, the cranial lobar branch. From the left pulmonary artery the first and second branches are 18 times (90%) the upward and downward branch. Two times (10%) these two branches came from a single collateral branch, the cranial lobar branch. A caudal lobar branch (right and left) enters each caudal lobe (right and left) and gives off a variable number of arterial branches (6 to 14) on the right side and (7 to 16) on the left side.Mediante esta pesquisa, estudamos a ramificação e a distribuição das artérias pulmonares em 20 fetos de bovinos azebuados (13 machos e 7 fêmeas), com idades variando entre 6 e 9 meses. As peças foram fixadas em solução aquosa de formol a 10%, e o método de dissecação consistiu da abertura da cavidade torácica desses animais, com vistas à individualização dos vasos arteriais e brônquios. Da artéria pulmonar direita observou-se que, mais comumente, 15 vezes (75%), parte como primeiro colateral o ramo ascendente, seguido do ramo descendente que acompanham os dois brônquios segmentares do brônquio traqueal, os quais irrigam, respectivamente, a porção cranial e caudal do lobo cranial do pulmão. Logo após este arranjo, surgem o ramo lobar acessório e em seguida o ramo lobar médio. O ramo lobar acessório pode emergir duas vezes (10%) depois do ramo lobar médio ou na mesma altura dele, cinco vezes (25%). Uma única vez (5%) aparecem dois ramos lobares médios. Em cinco preparações (25%), os dois primeiros ramos da artéria pulmonar direita são vistos a nascer em tronco comum, o ramo lobar cranial. Da artéria pulmonar esquerda nascem mais freqüentemente 18 vezes (90%) como 1º e 2º colaterais os ramos ascendente e descendente, e respectivamente duas vezes (10%) estes ramos provêm de um único colateral, o ramo lobar cranial. Em cada lobo caudal (direito e esquerdo), penetra um ramo lobar caudal (direito e esquerdo) que emite número bastante variado de ramos arteriais (6 a 14) do lado direito e (7 a 16) do lado esquerdo

    Características de carcaça e qualidade de carne de novilhos superprecoces de três grupos genéticos

    Get PDF
    The objective of this work was to evaluate carcass parameters, physicochemical characteristics and quality of meat of young bulls. Three genetic groups with 8 Nelore (N), 18 ½ Abeerden Angus ½ Nelore (AN), and 18 ½ Limousin ¼ Abeerden Angus ¼ Nelore (LAN) animals, with ages varying between 7.5 and 11.5 months at the beginning of the experiment, slaughtered after 143 days of confinement, were evaluated. AN animals were heavier at slaughter and showed higher average daily weight gain, higher hot carcass weight and carcass length; LAN animals had higher carcass yield and rib-eye area. LAN animals showed 72% convex carcasses, while 83% of AN and 100% of N carcasses were classified as subconvex. LAN and AN meat showed no significant difference (p>5%) in shear force values, which indicates the possibility of use of 50% of Bos indicus genotypes without loss of meat tenderness. The carcass and meat characteristics of the AN, LAN and N genetic groups comply with market specifications and are adequate for slaughter at 15 months of age, which makes the system for production of young bulls viable.O objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros de carcaça, características físico-químicas e de qualidade de carne de novilhos machos superprecoces. Foram avaliados três grupos raciais com 8 animais Nelore (N), 18 ¼ Abeerden Angus ½ Nelore (AN) e 18 ½ Limousin ¼ Abeerden Angus ¼ Nelore (LAN), com idade entre 7,5 e 11,5 meses no início do experimento, abatidos após 143 dias de confinamento. Os animais AN apresentaram maior peso ao abate, ganho médio diário de peso, peso de carcaça e comprimento de carcaça; os animais LAN apresentaram maior rendimento de carcaça e área de olho de lombo. Os animais LAN apresentaram 72% de carcaças convexas, enquanto 83% das carcaças dos animais AN e 100% das carcaças dos animais N foram classificadas como subconvexas. Os grupos LAN e AN não apresentaram diferença significativa nos valores de força de cisalhamento, o que indica a possibilidade de utilização da proporção de 50% do genótipo Bos indicus sem prejuízo para a maciez da carne. As características de carcaça e carne dos animais dos grupos genéticos NA, LAN e N estão em conformidade com as especificações de consumo e adequadas para abate aos 15 meses de idade, o que viabiliza o sistema de produção de novilhos superprecoces

    Os arranjos configurados pelas artérias mesentéricas cranial e caudal no pato doméstico (Cairina moshata)

    Get PDF
    Herewith we studied the pattern disposition of the cranial and caudal mesenteric arteries in 30 domestic ducks (Cairina moshata), 20 males and 10 females. Latex 650 was injected in the arterial system and then the samples were fixed in 10% aquous formol solution for later dissection. The cranial mesenteric artery originates as a single vessel from the descendent aorta at the 6th or 7th rib, in a position immediately caudal to the celiac artery. Close to the ileo-cecum-colic junction, it subdivides itself primarily in 3 branches: the first branch gives away a vessel that goes to the colorectum, forming anastomosys with the caudal mesenteric artery. The second branch follows as a trunk to the jejunal arteries, that vary in numbers from 8-20. Finally the third branch is directed to the main and final portions of the right cecum and also ileo, vascularizing them. Concerning the pattern followed by the caudal mesenteric artery, we observed that it originates from the aorta as a single vessel, next to the caudal portions of the kidneys. In all observed samples the caudal mesenteric artery divides itself in 2 branches: a cranial one, that by itself gives away two smaller vessels to the mesorectum and a caudal branch that vascularizes the final portion of the rectum, cloacal bursa and cloaca.Mediante esta pesquisa, estudamos os arranjos configurados pelas artérias mesentéricas cranial e caudal em 30 patos domésticos, 20 machos e 10 fêmeas. Foi realizada a injeção de látex 650 corado no sistema arterial e a seguir as peças foram fixadas em solução aquosa de formol a 10% para posteriormente serem dissecadas. A artéria mesentérica cranial nasce como um vaso ímpar da aorta descendente à altura da 6ª e 7ª costelas, em situação imediatamente caudal à artéria celíaca. Junto à junção íleo-ceco-cólica, subdivide-se basicamente em 3 ramos: o primeiro emite um vaso destinado ao colonreto, anastomosando-se com a artéria mesentérica caudal. O segundo ramo se comporta como tronco para as artérias jejunais, sendo que o número delas varia de 8 a 20. Finalmente, o terceiro ramo destina-se às porções principal e final do ceco direito e também ao íleo, vascularizando-os. No atinente ao comportamento da artéria mesentérica caudal, observamos que ela nasce como um vaso ímpar, a partir da aorta descendente, à altura das porções caudais dos rins. A artéria mesentérica caudal, na totalidade das peças examinadas, divide-se em 2 ramos: um cranial, que, por sua vez, emite 2 vasos menores para o mesorreto e um ramo caudal, que vasculariza a porção terminal do reto, bolsa cloacal e a cloaca

    Os arranjos configurados pela artéria celíaca no pato doméstico (Cairina moshata)

    Get PDF
    Mediante esta pesquisa, estudamos os arranjos configurados pela artéria celíaca em 30 patos domésticos Cairina moshata, sendo 20 machos e 10 fêmeas. Foi realizada a injeção de látex corado no sistema arterial e depois as peças foram fixadas em solução aquosa de formol a 10% para posterior dissecação dos vasos arteriais. A artéria celíaca nasce isoladamente da aorta descendente e fornece a artéria proventricular dorsal e a artéria esofágica e a seguir continua-se como tronco de dois outros ramos: esquerdo e direito. O ramo esquerdo emite um vaso que vasculariza a porção ventral do proventrículo (artéria proventricular ventral) e porção terminal do esôfago e, a seguir, fornece 3 ramos que vascularizam a face lateral esquerda e a margem cranial da moela ou ventrículo, bem como a junção pilórica na sua porção cranial. Do vaso destinado à margem cranial da moela, surgem artérias ao lobo hepático esquerdo em número de 1 em 5 preparações (16,6% ± 6,8), 2 em 14 peças (46,66% ± 9,1) ou 3 em 8 peças (26,66% ± 8,1). O ramo direito envia inicialmente as artérias esplênicas cujo número foi de 2 em 6 preparações (20% ± 7,3), 3 em 12 peças (40% ± 8,9), 4 em 8 peças (26,6% ± 8,1), 5 em 3 peças (10% ± 5,5) e 6 em 1 preparação (3,33% ± 3,3). Em seguida, emite colaterais ao lobo hepático direito que foram em número de 2 em 21 preparações (70% ± 8,4) ou 3 em 9 preparações (30% ± 8,4). Ainda, o ramo direito emite artérias endereçadas ao ceco esquerdo em número de 2 em 17 preparações (56,66% ± 9,1) ou 3 em 13 casos (43,33% ± 9,1). O ramo direito origina ainda 3 vasos endereçados à face lateral direita da moela (ventrículo), à margem caudal e à junção pilórica em sua porção mais caudal. A seguir, o ramo direito da artéria celíaca continua-se como artéria pancreaticoduodenal que supre o pâncreas e as porções ascendente e descendente do duodeno.This research studied the arrangement formed by the celiac artery in 30 domestic ducks, Cairina moshata, 20 males and 10 females. Latex was injected in the arterial system and afterwards samples were fixed with a 10% formol solution. Later samples were dissected to permit better visualization of arterial vessels. The celiac artery leaves the arteria aorta, initially exits the arteria proventricularis dorsalis and the esophagic artery and then continues as two individuals branches: right and left. The left branch sends a vessel that is responsible for the irrigation of the ventral portion of the proventriculus (ventral proventricular artery) and the last end portion of the esophagus; then it sends three other branches to the left lateral portion and cranial border of the ventriculus and emits arteries to the left hepatic lobe. This was found occurring once in 5 samples (16.6% ± 6.8), twice in 14 samples (46.6% ± 9.1) and three times in 8 samples (26.66% ± 8.1). The right branch initially sends out the splenic artery. In 6 samples (20% ± 7.3) two arteries were found, in 12 samples (40% ± 8.9) 3 arteries were noticed and in 1 sample (3.33% ± 3.3) 6 arteries were described. Next it gives out collateral branches to the right hepatic lobe. The number of sent arteries varied from 2 in 21 samples (70% ± 8.4) to 3 in 9 samples (30% ± 8.4). The right branch still emits arteries that go to the left cecum and iliac portion next to it. This occurred with a minimal branch number of 2 in 17 samples (56.66% ± 9.1) or a maximal of 3 in 13 samples (43.33% ± 9.1). The right branch sends 3 more vessels to the lateral portion of the ventriculus, to its caudal margin and to the caudal portion of the piloric junction. After this, the right branch of the celiac artery continues as the pancreaticduodenal artery that irrigates the pancreas and the upper and lower parts of the duodenum

    Estudo do sistema portal hepático no pato doméstico (Cairina moshata)

    Get PDF
    Estudou-se o comportamento do sistema portal hepático em 30 patos domésticos, adultos, machos e fêmeas. O sistema apresenta-se constituído por duas veias portais hepáticas: direita e esquerda. A veia portal hepática esquerda é formada por veias gástricas esquerdas (em número de 1 a 2), veias da margem ventral do ventrículo, veia pilórica e veia proventricular caudal. A veia portal hepática direita é formada pela veia mesentérica caudal, veia mesentérica cranial, veia proventrículo-esplênica e veia gastropancreaticoduodenal. A veia mesentérica caudal recebe tributárias do mesorreto, cloaca e junção ileocecocólica. A veia mesentérica cranial recebe tributárias jejunais (em número de 12 a 21) e se anastomosa com a veia mesentérica caudal, formando a veia mesentérica comum. A veia pancreaticoduodenal recebe duas veias gástricas direitas, constituindo assim a veia gastropancreaticoduodenal. A veia proventrículo-esplênica é formada pelas veias proventriculares dorsal e direita e pelas veias esplênicas.In this research a study on the course of the portal hepatic system in 30 adult domestic ducks, male and female was performed. The portal venous system consists of two portal hepatic veins: right and left. The left portal hepatic vein is formed by left gastric veins (in a number varying from 1 to 2), veins from the ventral margin of the gizzard, piloric vein and caudal proventricular vein. The right portal hepatic vein is formed by the caudal mesenteric vein, cranial mesenteric vein, proventricular-spleenic vein and gastro-pancreatic-duodenal vein. The mesenteric caudal vein takes in tributaries from the mesorectum, cloaca and ileo-cecum-colic junction. The cranial mesenteric vein takes in jejunal tributaries (in number varying from 12 to 21) and forms anastomosys with the caudal mesenteric vein, which results in the common mesenteric vein. The pancreatic-duodenal vein receives two right gastric veins, this way forming the gastro-pancreatic-duodenal vein. The proventricular-spleenic vein is formed by the dorsal and right proventricular vein and by the spleenic veins
    corecore