16 research outputs found

    Escala de Imprevisibilidade Familiar na Infância (EIFI): Evidências de Validade

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    The aim of this study was to examine evidence of validity for the Brazilian version of the Scale of Family Unpredictability during childhood. A total of 740 people participated in the study. The first sample was composed of 121 women over 40 years of age (Xage = 5.86), 157 adults in conflict with the law (148 men, Xage = 34.20), and 251 college students (122 men, Xage = 19.60). The second sample included 211 college students (90 men, Xage = 21.53). Exploratory and confirmatory analysis indicated that the three-dimensional model (nurturance, money, meals) presented a better goodness of fit, with satisfactory reliability indexes. A significant effect of all unpredictability factors on the purchasing power of the participants was found, confirming validity by contrasting groups of EIFI: people belonging to socioeconomic classes with lower purchasing power presented higher family unpredictability during childhood. We concluded that the three-dimensional EIFI is psychometrically adequate, allowing the differentiation of groups in the constructs evaluated.Este estudio tuvo como objetivo analizar las evidencias sobre la validez de la Escala de Imprevisibilidad Familiar en la Infancia, dirigida a la población brasileña. Participaron 740 personas: en la primera muestra, 121 fueron mujeres con más de 40 años (Xidad = 50,86), 157 adultos en conflicto con la ley (148 hombres, Xidad = 34,20) y 251 fueron universitarios (122 hombres, Xidad = 19,60 años); en la segunda muestra, 211 fueron universitarios (90 hombres, Xidad = 21,53). Los análisis exploratorio y confirmatorio indicaron que el modelo tridimensional (cuidado/apoyo; recursos financieros; alimentación) fue el más adecuado, mostrando índices de fiabilidad satisfactorios. Hay un efecto significativo de todos los factores de imprevisibilidad sobre el poder de compra de los participantes que confirman los grupos contrastantes de validez de la EIFI: personas con menor poder de compra presentaron mayor imprevisibilidad familiar en la infancia. Concluimos que la EIFI tridimensional es adecuada desde el punto de vista psicométrico, permitiendo diferenciar entre grupos en los constructos evaluados.Este estudo objetivou analisar evidências de validade da Escala de Imprevisibilidade Familiar na Infância (EIFI) para a população brasileira. Participaram 740 pessoas: na primeira amostra, 121 eram mulheres com mais de 40 anos de idade (Xidade = 50,86), 157 adultos em conflito com a lei (148 homens, Xidade = 34,20) e 251 universitários (122 homens, Xidade = 19,60); na segunda amostra, 211 eram universitários (90 homens, Xidade = 21,53). As análises exploratória e confirmatória indicaram que o modelo tridimensional (cuidado/apoio, recursos financeiros, alimentação) foi o mais adequado para a EIFI, apresentando índices de confiabilidade satisfatórios. Verificou-se efeito significativo de todos os fatores de imprevisibilidade sobre o poder de compra dos participantes confirmando a validade por grupos contrastantes da EIFI: pessoas nas classes econômicas com menor poder de compra apresentaram maior imprevisibilidade familiar na infância. Concluiu-se que a EIFI tridimensional é adequada do ponto de vista psicométrico, permitindo diferenciar grupos nos construtos avaliados

    Modelando la Propensión al Riesgo a Partir de Diferentes Medidas

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    La investigación de propensión al riesgo presenta distintas formas de medición del constructo. Primero, se objetivó evaluar evidencias de validez de los instrumentos/métodos sobre la base de criterios externos, contrastando los grupos por el sexo en las tres diferentes medidas de propensión al riesgo: escala de propensión al riesgo, y dos tareas de toma de decisiones. Luego, se objetivó construir un modelo de toma de riesgos a partir del análisis de la relación entre los instrumentos/métodos. Los 211 participantes (121 mujeres; M = 21.60 años, DE = 2.19; y 91 hombres; M = 21.46 años, DE = 2.0) respondieron la investigación en una sola sesión experimental con una duración promedio de 30 min. Los instrumentos presentados validez por el grupos de contraste. No se encontraron correlaciones significativas entre los diferentes instrumentos. Los datos se modelan en una estructura de tres factores indicando la multidimensionalidad de lo constructo propensión al riesgo.Risk-taking researches have presented different forms of construction measurements. First, we aimed at evaluating the evidence of validity of the instruments/methods based on external criteria by contrasting the groups on their gender under the three different risk-taking measures: a domain-specific scale and two decision-making tasks in risky situations (Driving a Car game and card games). After that, we aimed at constructing a risk-taking model from the analysis of the relationship between the instruments/ methods. The 211 participants (121 women; M = 21.60 years old; SD = 2.19; and 91 men; M = 21.46 years old; SD = 2.0) answered the research in a single experimental session with an average duration of 30 min. Individually, the instruments presented criterion validity for contrasting groups. There was no correlation between the scores obtained for the different instruments in the risk-taking model. In conclusion, the data was designed in a three-factor structure indicating the multidimensionality of the risk-taking construct.Este estudo teve por objetivo avaliar evidências de validade dos instrumentos/métodos com base em critérios externos, contrastando os grupos pelo sexo nas três diferentes medidas de propensão ao risco: Escala de Propensão ao Risco Específico (EPREDE), jogo de dirigir um carro e jogo de cartas. Objetivou-se também construir um modelo de propensão ao risco a partir da análise das relações entre os três instrumentos/métodos. Os 211 participantes (121 mulheres; M = 21.60 anos; DP = 2.19; e 91 homens; M = 21.46 anos; DP = 2.0) responderam à pesquisa em uma única sessão experimental com média de duração de 30 minutos. Individualmente, os instrumentos apresentaram validade de critério para grupos contrastantes. Não houve correlações significativas entre os diferentes instrumentos no modelo de propensão ao risco. Concluímos que os dados foram modelados em uma estrutura de três fatores indicando a multidimensionalidade do construto propensão ao risco

    Construction and validation of the Family Unpredictability Scale in Childhood

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    Este estudo teve o objetivo de construir e validar uma medida psicológica denominada de Escala de Imprevisibilidade Familiar na Infância (EIFI) para a população brasileira. Participaram 394 pessoas, sendo 158 adultos em conflito com a lei que já haviam passado pela prisão (média de idade=34,23 anos; DP=10,17), 122 estudantes universitários (M=19,26; DP=2,06) e 114 mulheres com idade superior a 40 anos e escolaridade a partir de ensino médio (M=51,19; DP=8,64). Foram conduzidos procedimentos de validade de conteúdo, face e construto. A análise fatorial gerou como produto um instrumento com estrutura de quatro dimensões (cuidado/apoio, recursos financeiros, alimentação e disciplina) com índices de confiabilidade satisfatórios para todas elas. Concluímos que a EIFI foi validada para a população brasileira apresentando-se no cenário nacional como um instrumento para medida de imprevisibilidade familiar na infância

    Risk taking in unpredictability contexts: a human behavioral analysis within an evolutionary framework

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    A perspectiva evolucionista entende a propensão humana ao risco como estratégia comportamental selecionada para responder a certas dicas ambientais e individuais sobre a disponibilidade de recursos. Dentre as dicas ambientais, a imprevisibilidade é um dos aspectos mais influentes na propensão ao risco. No entanto, não há consenso sobre a importância da imprevisibilidade real do ambiente atual ou de um viés perceptivo sobre a imprevisibilidade, construído ao longo do desenvolvimento. Além disso, é importante considerar o estudo destas relações de forma multidimensional, a fim de se analisar os vários aspectos que influenciam o risco (social, cultural, individual e contextual) e a imprevisibilidade (perceptiva, objetiva e contextual). Esta tese teve como objetivos: (1) comparar diferentes instrumentos/metodologias de mensuração do risco relacionadas a diferentes formas de envolvimento do participante em situação de tomada de decisão; (2) investigar as relações da percepção de imprevisibilidade do ambiente infantil, da percepção de imprevisibilidade do ambiente atual e da imprevisibilidade objetiva do ambiente atual com as taxas de propensão ao risco; e (3) diferenciar grupos sexuais e grupos experimentais de imprevisibilidade contextual imediata manipulada quanto à variação das taxas de propensão ao risco. Esta pesquisa constou de etapa de construção de instrumento de ativação contextual (a partir de grupos focais; n=35), etapa de pré-teste (n=46) e etapa de coleta propriamente dita (n=211). Tanto no pré-teste quanto na coleta de dados foram usados os mesmos instrumentos: além de questionário sociodemográfico e questionário sobre marcos futuros, usamos instrumentos de imprevisibilidade (EIFI, dados objetivos e ativação contextual por meio de vídeos) e de propensão ao risco (EPRE, jogo driving a car e jogo de cartas). A coleta ocorreu individualmente em setting experimental, com grupos amostrais: 120 participantes eram mulheres (m=21,60 anos; dp=2,19) e 91 eram homens (m=21,46 anos; dp=2,0); 74 participantes compuseram o grupo somático, 78 o grupo reprodutivo e 59 o grupo controle. Os resultados apoiaram a hipótese da relação entre a percepção de imprevisibilidade na infância e a propensão ao risco em etapas mais maduras da vida. Entretanto, esta relação é acompanhada de outros fatores diretamente, tal como a expectativa de vida, e indiretamente, tais como a imprevisibilidade objetiva atual, a percepção de imprevisibilidade atual reprodutiva e o lócus de controle externo. Médias de risco foram diferenciadas por características sexuais, enquanto características contextuais diferenciam a estratégia de resposta ao risco, ou seja, sob ativação contextual o indivíduo recorre mais fortemente à percepção de imprevisibilidade infantil para responder à propensão ao risco do que à expectativa de vida. Além disso, este trabalho contribuiu para a construção e desenvolvimento de instrumentos válidos para o estudo da propensão ao risco voltados para população brasileiraAccording to the Evolutionary Theory, risk-taking is an evolved behavioral strategy to deal with individual and environmental cues about the availability of resources. Among the environmental cues, unpredictability is one of the most influential on risk-taking. However, there is no consensus whether the actual unpredictability of the current environment or a developmentally acquired perceptual bias of the unpredictability is more important. Furthermore, it is important to consider the study of these relationships in a multidimensional way in order to analyze the various aspects that influence risk (social, cultural, individual and contextual) and unpredictability (perceptive, objective and contextual). This project aimed at: (1) comparing different risk-taking instruments/measures related to different forms of participant involvement in decision-making situations; (2) investigating the relationships between perception of unpredictability in the childhood, perception of unpredictability in current life and objective unpredictability with risk-taking; and (3) differentiating gender and experimental groups with handling contextual unpredictability on risk-taking averages. This research included a phase for the development of an activation of unpredictability instrument (from focus groups, n = 35), stage of pre-test (n=46), and stage of data collection (n=211). Both for the pre-test and for data collection the same instruments were used: a sociodemographic questionnaire, a questionnaire of future milestones, instruments of unpredictability (EIFI, objective data and contextual activation through videos), and instruments of risk-taking (EPRE, game driving a car and cards game). Data collection occurred individually in experimental setting with sample groups: 120 participants were women (mean = 21.60 years, sd= 2.19) and 91 were men (m= 21.46 years, sd=2.0); 74 participants in the somatic group, 78 in the reproductive group and 59 in the control group. The results supported the hypothesized relationship between early childhood perception of unpredictability and risk-taking in mature stages of life. However, this relationship is directly accompanied by other factors, such as life expectancy, and indirectly, such as the objective unpredictability, perception of current reproductive unpredictability and external locus of control. Risk-taking means were differentiated by sex, while contextual characteristics differentiated the strategy of risk response, i.e., under contextual activation individuals use more strongly the childhood perception of unpredictability to respond to risk-taking than to life expectancy. Furthermore, this study has contributed to the construction and development of valid instruments for the study of risk-taking in the Brazilian populatio

    Scale of Family Unpredictability During Childhood: Validity Evidence

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    The aim of this study was to examine evidence of validity for the Brazilian version of the Scale of Family Unpredictability during childhood. A total of 740 people participated in the study. The first sample was composed of 121 women over 40 years of age (Xage = 5.86), 157 adults in conflict with the law (148 men, Xage = 34.20), and 251 college students (122 men, Xage = 19.60). The second sample included 211 college students (90 men, Xage = 21.53). Exploratory and confirmatory analysis indicated that the three-dimensional model (nurturance, money, meals) presented a better goodness of fit, with satisfactory reliability indexes. A significant effect of all unpredictability factors on the purchasing power of the participants was found, confirming validity by contrasting groups of EIFI: people belonging to socioeconomic classes with lower purchasing power presented higher family unpredictability during childhood. We concluded that the three-dimensional EIFI is psychometrically adequate, allowing the differentiation of groups in the constructs evaluated

    Modeling Risk-Taking from Different Measurement Instruments

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    Abstract Risk-taking researches have presented different forms of construction measurements. First, we aimed at evaluating the evidence of validity of the instruments/methods based on external criteria by contrasting the groups on their gender under the three different risk-taking measures: a domain-specific scale and two decision-making tasks in risky situations (Driving a Car game and card games). After that, we aimed at constructing a risk-taking model from the analysis of the relationship between the instruments/methods. The 211 participants (121 women; M = 21.60 years old; SD = 2.19; and 91 men; M = 21.46 years old; SD = 2.0) answered the research in a single experimental session with an average duration of 30 min. Individually, the instruments presented criterion validity for contrasting groups. There was no correlation between the scores obtained for the different instruments in the risk-taking model. In conclusion, the data was designed in a three-factor structure indicating the multidimensionality of the risk-taking construct

    Escala de Propensão ao Risco Específico – Domínios Evolutivos: adaptação e estrutura fatorial

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    This study aimed to adapt and collect evidence of validity for the factor structure of the Specific Risk-Taking Scale – Evolutionary Domains to Brazilians. Participants were 1244 people answering EPRE-DE and an online sociodemographic questionnaire. The exploratory and confirmatory analysis supported the bidimensional model (cohesion and competition) for the EPRE-DE, with satisfactory reability indexes for research purposes. MANOVA analysis indicated validity by contrasting groups of the measure as men presented higher risk-taking in both dimensions, as predicted by the literature. We concluded the EPRE-DE is a psychometrically adequate instrument best represented by a bidimensional model that allows the differentiation of groups in the assessed constructs.Este estudo objetivou adaptar e levantar evidências de validade para a estrutura fatorial da Escala de Propensão ao Risco Específico – Domínios Evolutivos (EPRE-DE) voltada para a população brasileira. Participaram da pesquisa 1244 pessoas, respondendo a EPRE-DE e um questionário sociodemográfico on-line. As análises exploratória e confirmatória indicaram que o modelo bidimensional (coesão e competição) foi o mais adequado para a EPRE-DE, apresentando índices de confiabilidade satisfatórios para fins de pesquisa. A partir da MANOVA, verificou-se a validade por grupos contrastantes da medida a qual apresentou médias significativamente maiores de propensão ao risco em ambas as dimensões para os homens, como previsto pela literatura. Concluímos que a EPRE-DE é mais bem representada por um modelo fatorial bidimensional e é adequada do ponto de vista psicométrico, permitindo diferenciar grupos nos construtos avaliados.Este estudio tuvo como objetivo adaptar y recoger pruebas de validez de estructura factorial de la Escala de Propensión al Riesgo Específico – Dominios de Evolución (EPRE-DE) hacia la población brasileña. Participaron 1.244 personas en la encuesta, respondiendo a la EPRE-DE y un cuestionario sociodemográfico en línea. Los análisis exploratorios y confirmatorios indicaron que el modelo de dos dimensiones (cohesión y competencia) fue el más adecuado para la EPRE-DE, con índices de fiabilidad satisfactorios para fines de investigación. Desde la MANOVA, se verificó la validez por grupos contrastantes de medida que presentaron promedios significativamente mayores de propensión al riesgo en ambas dimensiones para los hombres, según lo predicho por la literatura. Se concluyó que la EPRE-DE es más bien representada por un modelo factorial de dos dimensiones, es apropiada psicometricamente, permitiendo diferenciar grupos en los constructos evaluados
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