7 research outputs found

    Detecção de Cryptosporidium sp. em fezes não diarréicas de crianças, em uma escola de educação infantil de São Paulo, Brasil

    Get PDF
    O protozoário Cryptosporidium sp. tem sido detectado com freqüência em fezes de crianças com diarréia persistente. Este trabalho teve como objetivo investigar um surto de criptosporidiose, em uma escola de educação infantil, que atende crianças de classe média alta, de 0 a seis anos de idade. O surto foi detectado a partir de amostras fecais não diarréicas encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz através da rede de saúde pública. Das 64 crianças 13 (20,3%) apresentaram oocistos de Cryptosporidium nas fezes, examinadas pelo método de Kinyoun, sendo sete crianças com um ano de idade, três com dois anos de idade e três, com três anos de idade. Dos 23 adultos examinados, apenas uma mulher de 22 anos, com possível imunocomprometimento, foi positiva. Aspectos epidemiológicos e clínicos foram investigados por meio de questionários, ressaltando-se que o surto ocorreu em período muito seco.The protozoan Cryptosporidium sp. has been frequently detected in faeces from children with persistent diarrhoea. This work achieved to investigate an outbreak of cryptosporidiosis, in a day care center, attending children of high socio-economic level, between 0 and six years old. The outbreak was detected through the network of public health, when stool samples, not diarrhoeic, were examined at the Parasitology Service of the Adolfo Lutz Institute. Among the 64 examined children, 13 (20.3%) showed oocysts of Cryptosporidium sp. in the faeces examined by Kinyoun technique: seven children one year old, three, two years old and three, three years old. Among the 23 examined adults, only a 22 years old woman, possibly having an immunocomprometiment, was positive. Clinical and epidemiological aspects were investigated by questionnaires, highlighting the occurrence of the outbreak in a very dry period

    Global maps of soil temperature

    Get PDF
    Research in global change ecology relies heavily on global climatic grids derived from estimates of air temperature in open areas at around 2 m above the ground. These climatic grids do not reflect conditions below vegetation canopies and near the ground surface, where critical ecosystem functions occur and most terrestrial species reside. Here, we provide global maps of soil temperature and bioclimatic variables at a 1-km2 resolution for 0–5 and 5–15 cm soil depth. These maps were created by calculating the difference (i.e. offset) between in situ soil temperature measurements, based on time series from over 1200 1-km2 pixels (summarized from 8519 unique temperature sensors) across all the world\u27s major terrestrial biomes, and coarse-grained air temperature estimates from ERA5-Land (an atmospheric reanalysis by the European Centre for Medium-Range Weather Forecasts). We show that mean annual soil temperature differs markedly from the corresponding gridded air temperature, by up to 10°C (mean = 3.0 ± 2.1°C), with substantial variation across biomes and seasons. Over the year, soils in cold and/or dry biomes are substantially warmer (+3.6 ± 2.3°C) than gridded air temperature, whereas soils in warm and humid environments are on average slightly cooler (−0.7 ± 2.3°C). The observed substantial and biome-specific offsets emphasize that the projected impacts of climate and climate change on near-surface biodiversity and ecosystem functioning are inaccurately assessed when air rather than soil temperature is used, especially in cold environments. The global soil-related bioclimatic variables provided here are an important step forward for any application in ecology and related disciplines. Nevertheless, we highlight the need to fill remaining geographic gaps by collecting more in situ measurements of microclimate conditions to further enhance the spatiotemporal resolution of global soil temperature products for ecological applications

    Standardization and evaluation of serological method ELISA for detection of IgG anti-Cryptosporidium sp

    No full text
    O presente trabalho teve como objetivo padronizar a técnica de ELISA para detecção de anticorpos IgG anti-Cryptosporidium sp para aplicação em estudos epidemiológicos da criptosporidiose em imunocompetentes. Para obtenção de antígeno, bezerros foram oralmente infectados. Os oocistos foram recuperados das fezes doanimal, com a utilização do gradiente de sacarose modificado, técnica de concentração onde se obteve o melhor rendimento. Para preparação do antígeno, os oocistos foram rompidos através de ciclos de congelamento/descongelamento e ultra-som. Soros controle positivo foram escolhidos entre o grupo de funcionários do laboratório de Parasitologia, pois apresentavam anticorpos anti-Cryptosporidium e devido as suas atividades no laboratório era um grupo mais exposto; soros controle negativo foram escolhidos entre aqueles com leituras de densidade óptica menores que 0,300 no ELISA para detecção de anticorpos anti-Cryptosporidium. Diferentes grupos de soros de indivíduos clinicamente normais (funcionários da parasitologia, doadores de sangue, pacientes que fizeram o Pré-Natal) ou outras infecções parasitárias (cisticercose, toxoplasmose, esquistossomose, Doença de Chagas, leishmaniose), foram avaliados para presença de anticorpos anti-Cryptosporidium. A alta freqüência foi observada para o grupo de pacientes com Doença de Chagas (66,6%) e baixa freqüência para o grupo de pacientes com esquistossomose e toxoplasmose (20,0%). A especificidade do teste ELISA para Cryptosporidium foi demonstrada com significante redução nas leituras de 0.0. observada em alguns soros após absorção dos anticorpos anti-Cryptosporidium. Além disso, no grupo de pacientes Pré-Natal 14,6%, quando comparada a alta freqüência de anticorpos anti-Cryptosporidium 52,0%, indica provável ausência de reações cruzadas entre os dois antígenos. Enfim, os resultados obtidos sugerem que a técnica de ELISA pode ser uma importante metodologia para aplicação em estudos soroepidemiológicos da criptosporidiose.The aim of the present study was to standardize an immunoenzymatic assay, ELISA, for detection of IgG antibodies to Cryptosporidium sp for use in epidemiologic studies on cryptosporidiosis. For antigen preparation, oocysts were obtained from fecal samples of orally infected calves. A modified sucrose gradient, concentration technique was used for recovered and purification of oocysts, which were ruptured by using freezethaw cycles and ultra-sonication. Positive control sera were chosen among the Parasitology workers, who presented anti-Cryptosporidium antibodies and had been exposed to this parasite, because of their activities in the laboratory; and negative control sera were chosen among the ones with optical density (O.D.) readings lower than 0,300 at ELISA for anti- Cryptosporidium antibodies. Oifferent groups of sera from clinically normal individuais (parasitology workers, blood donors, pregnant patients) or with other parasite infection (cysticercisis, toxoplasmosis, schistosomiasis, Chagas disease, leishmaniasis) were evaluated for the presence of Cryptosporidium antibodies. The higher frequency was observed for the group of patients with Chagas disease (66.6%) and the lower frequency for the group patients with schistosomiasis and toxoplasmosis (20.0%). The specificity of the Cryptosporidium-ELISA test was demonstrated when significant reduction of the 0.0. readings was observed for some serum samples after absorption of the anti-Cryptosporidium antibodies. Also, in the group of pregnant patients, the high frequency of 52.0% for anti-Cryptosporidium antibodies when compared to the low frequency of 14.6% for anti-Toxoplasma antibodies might suggest possible absence of cross reactions between these two closely related parasite antigens. The ELISA for detection of anti-Cryptosporidium antibodies, as standardized in the present work, can constitute a good toel for epidemiological studies of cryptosporidiosis

    Standardization and evaluation of serological method ELISA for detection of IgG anti-Cryptosporidium sp

    No full text
    O presente trabalho teve como objetivo padronizar a técnica de ELISA para detecção de anticorpos IgG anti-Cryptosporidium sp para aplicação em estudos epidemiológicos da criptosporidiose em imunocompetentes. Para obtenção de antígeno, bezerros foram oralmente infectados. Os oocistos foram recuperados das fezes doanimal, com a utilização do gradiente de sacarose modificado, técnica de concentração onde se obteve o melhor rendimento. Para preparação do antígeno, os oocistos foram rompidos através de ciclos de congelamento/descongelamento e ultra-som. Soros controle positivo foram escolhidos entre o grupo de funcionários do laboratório de Parasitologia, pois apresentavam anticorpos anti-Cryptosporidium e devido as suas atividades no laboratório era um grupo mais exposto; soros controle negativo foram escolhidos entre aqueles com leituras de densidade óptica menores que 0,300 no ELISA para detecção de anticorpos anti-Cryptosporidium. Diferentes grupos de soros de indivíduos clinicamente normais (funcionários da parasitologia, doadores de sangue, pacientes que fizeram o Pré-Natal) ou outras infecções parasitárias (cisticercose, toxoplasmose, esquistossomose, Doença de Chagas, leishmaniose), foram avaliados para presença de anticorpos anti-Cryptosporidium. A alta freqüência foi observada para o grupo de pacientes com Doença de Chagas (66,6%) e baixa freqüência para o grupo de pacientes com esquistossomose e toxoplasmose (20,0%). A especificidade do teste ELISA para Cryptosporidium foi demonstrada com significante redução nas leituras de 0.0. observada em alguns soros após absorção dos anticorpos anti-Cryptosporidium. Além disso, no grupo de pacientes Pré-Natal 14,6%, quando comparada a alta freqüência de anticorpos anti-Cryptosporidium 52,0%, indica provável ausência de reações cruzadas entre os dois antígenos. Enfim, os resultados obtidos sugerem que a técnica de ELISA pode ser uma importante metodologia para aplicação em estudos soroepidemiológicos da criptosporidiose.The aim of the present study was to standardize an immunoenzymatic assay, ELISA, for detection of IgG antibodies to Cryptosporidium sp for use in epidemiologic studies on cryptosporidiosis. For antigen preparation, oocysts were obtained from fecal samples of orally infected calves. A modified sucrose gradient, concentration technique was used for recovered and purification of oocysts, which were ruptured by using freezethaw cycles and ultra-sonication. Positive control sera were chosen among the Parasitology workers, who presented anti-Cryptosporidium antibodies and had been exposed to this parasite, because of their activities in the laboratory; and negative control sera were chosen among the ones with optical density (O.D.) readings lower than 0,300 at ELISA for anti- Cryptosporidium antibodies. Oifferent groups of sera from clinically normal individuais (parasitology workers, blood donors, pregnant patients) or with other parasite infection (cysticercisis, toxoplasmosis, schistosomiasis, Chagas disease, leishmaniasis) were evaluated for the presence of Cryptosporidium antibodies. The higher frequency was observed for the group of patients with Chagas disease (66.6%) and the lower frequency for the group patients with schistosomiasis and toxoplasmosis (20.0%). The specificity of the Cryptosporidium-ELISA test was demonstrated when significant reduction of the 0.0. readings was observed for some serum samples after absorption of the anti-Cryptosporidium antibodies. Also, in the group of pregnant patients, the high frequency of 52.0% for anti-Cryptosporidium antibodies when compared to the low frequency of 14.6% for anti-Toxoplasma antibodies might suggest possible absence of cross reactions between these two closely related parasite antigens. The ELISA for detection of anti-Cryptosporidium antibodies, as standardized in the present work, can constitute a good toel for epidemiological studies of cryptosporidiosis

    Detection of Cryptosporidium sp. in non diarrheal faeces from children, in a day care center in the city of São Paulo, Brazil Detecção de Cryptosporidium sp. em fezes não diarréicas de crianças, em uma escola de educação infantil de São Paulo, Brasil

    No full text
    The protozoan Cryptosporidium sp. has been frequently detected in faeces from children with persistent diarrhoea. This work achieved to investigate an outbreak of cryptosporidiosis, in a day care center, attending children of high socio-economic level, between 0 and six years old. The outbreak was detected through the network of public health, when stool samples, not diarrhoeic, were examined at the Parasitology Service of the Adolfo Lutz Institute. Among the 64 examined children, 13 (20.3%) showed oocysts of Cryptosporidium sp. in the faeces examined by Kinyoun technique: seven children one year old, three, two years old and three, three years old. Among the 23 examined adults, only a 22 years old woman, possibly having an immunocomprometiment, was positive. Clinical and epidemiological aspects were investigated by questionnaires, highlighting the occurrence of the outbreak in a very dry period.<br>O protozoário Cryptosporidium sp. tem sido detectado com freqüência em fezes de crianças com diarréia persistente. Este trabalho teve como objetivo investigar um surto de criptosporidiose, em uma escola de educação infantil, que atende crianças de classe média alta, de 0 a seis anos de idade. O surto foi detectado a partir de amostras fecais não diarréicas encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz através da rede de saúde pública. Das 64 crianças 13 (20,3%) apresentaram oocistos de Cryptosporidium nas fezes, examinadas pelo método de Kinyoun, sendo sete crianças com um ano de idade, três com dois anos de idade e três, com três anos de idade. Dos 23 adultos examinados, apenas uma mulher de 22 anos, com possível imunocomprometimento, foi positiva. Aspectos epidemiológicos e clínicos foram investigados por meio de questionários, ressaltando-se que o surto ocorreu em período muito seco
    corecore