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    PREVALÊNCIA DA RAIVA EM MORCEGOS CAPTURADOS NO MUNICÍPIO DE PATOS DE MINAS – MG

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    A raiva é uma enfermidade infecciosa viral ocasionada pelo Lyssavírus acometendo todos os mamíferos incluindo o morcego e o homem. Os morcegos hematófagos e não hematófagos são os grandes responsáveis na manutenção da circulação do vírus rábico. O objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento de casos de raiva em morcegos em Patos de Minas – MG. Foram coletados e avaliados os dados registrados de morcegos hematófagos e não hematófagos capturados nos últimos 10 anos (2006 a 2016) para diagnóstico de raiva. Os animais prendidos foram necropsiados e amostras de cérebro foram enviadas ao Laboratório, onde se realizou os exames para raiva. Os seguintes dados foram coletados dos resultados das fichas de encaminhamento de amostras: período de coleta do material, município de origem, classificação da forma de alimentação do morcego coletado (hematófago ou não hematófago) e o resultado do exame para raiva. Neste período foram prendidos cerca de 612 morcegos pela Superintendência Regional da cidade e observou-se que 1,48% (9/612) foram positivos para raiva, sendo 22,22% (2/9) hematófagos e 77,78% (7/9) não hematófagos. De acordo com a região de coleta, observou-se que no centro da cidade foi onde se realizou o maior número de captura de animais. Com estes resultados conclui-se o vírus rábico tem sido cada vez mais encontrado em morcegos não hematófagos devido a grande quantidade desses animais no meio urbano e que fatores como luminosidade, disponibilidade de alimentos e abrigos tem atraído cada vez mais morcegos para a cidade

    Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil: setting the baseline knowledge on the animal diversity in Brazil

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    The limited temporal completeness and taxonomic accuracy of species lists, made available in a traditional manner in scientific publications, has always represented a problem. These lists are invariably limited to a few taxonomic groups and do not represent up-to-date knowledge of all species and classifications. In this context, the Brazilian megadiverse fauna is no exception, and the Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil (CTFB) (http://fauna.jbrj.gov.br/), made public in 2015, represents a database on biodiversity anchored on a list of valid and expertly recognized scientific names of animals in Brazil. The CTFB is updated in near real time by a team of more than 800 specialists. By January 1, 2024, the CTFB compiled 133,691 nominal species, with 125,138 that were considered valid. Most of the valid species were arthropods (82.3%, with more than 102,000 species) and chordates (7.69%, with over 11,000 species). These taxa were followed by a cluster composed of Mollusca (3,567 species), Platyhelminthes (2,292 species), Annelida (1,833 species), and Nematoda (1,447 species). All remaining groups had less than 1,000 species reported in Brazil, with Cnidaria (831 species), Porifera (628 species), Rotifera (606 species), and Bryozoa (520 species) representing those with more than 500 species. Analysis of the CTFB database can facilitate and direct efforts towards the discovery of new species in Brazil, but it is also fundamental in providing the best available list of valid nominal species to users, including those in science, health, conservation efforts, and any initiative involving animals. The importance of the CTFB is evidenced by the elevated number of citations in the scientific literature in diverse areas of biology, law, anthropology, education, forensic science, and veterinary science, among others

    Comparison of humoral immune response second route of anti-rabies vaccine application in human rabies pre-exposure prophylaxis

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    Rabies is considered one of the most important zoonoses known and remains a serious public health problem worldwide and in Brazil, even with prevention and control actions developed in all states, rabies still makes human victims. All human rabies vaccines are inactivated The currently used vaccine is cell culture in VERO (Purified vero cell vaccine - PVCV) cells. As part of the rabies control program, human rabies prophylaxis is divided into two types of regimens: pre-exposure and post-exposure. As directed by the rabies control program, the pre-exposure regimen is intended for people at increased risk, or at risk of permanent exposure to rabies virus. The schedule of pre-exposure prophylaxis is made in 3 doses and intramuscular (IM) and intradermal (ID). The present study aimed to evaluate the humoral immune response of the human rabies vaccine in pre-exposure prophylaxis, comparing intradermal and intramuscular routes of administration, possible post-vaccination adverse events and factors that may interfere with the immune response to the vaccine. An ecological study of temporal tendency was carried out, creating a specific database, through a form that contained epidemiological data and the history of the pre-exposure prophylaxis of students of a course of veterinary medicine. Thus, it was observed that the geometric means of antibody titres from the serologies performed were significantly higher for the students who received the dose of vaccine through the intramuscular route, which produces an immune response with higher and longer titers, when compared to those who received via the intradermal. The factors influencing the immune response had little influence on the results of antibody titers for rabies. Failure to produce satisfactory antibody levels appears to be directly linked to the route of administration of the vaccine. In the planning of mass vaccinations, depending on the characteristics of the group of people, the two routes should be analyzed.Dissertação (Mestrado)A raiva é considerada uma das mais importantes zoonoses conhecidas e se mantém como um sério problema de saúde pública em todo o mundo e no Brasil, mesmo com ações de prevenção e controle desenvolvidas em todos os estados, a raiva ainda faz vítimas humanas. Todas as vacinas contra a raiva, de uso humano, são inativadas A vacina atualmente utilizada é a de cultivo celular em células VERO (Purified vero cell vaccine – PVCV). Como parte do programa de controle da raiva, tem-se a profilaxia da raiva humana, dividida em dois tipos de esquemas: pré-exposição e pós-exposição. Conforme orientação do programa de controle da raiva, o esquema de pré- exposição é destinado a pessoas com maior risco, ou com risco de exposição permanente ao vírus da raiva. O esquema da profilaxia de pré-exposição é feito em 3 doses e pelas vias intramuscular (IM) e intradérmica (ID). O presente estudo teve como objetivo avaliar a resposta imune humoral da vacina antirrábica humana na profilaxia de pré-exposição, comparando as vias de administração intradérmica e intramuscular, os possíveis eventos adversos pós-vacinação e os fatores que possam interferir na resposta imune à vacina. Foi realizado um estudo ecológico de tendência temporal, criando um banco de dados específico, por meio de um formulário que continha dados epidemiológicos e do histórico da profilaxia de pré-exposição dos alunos de um curso de medicina veterinária. Assim observou-se que as médias geométricas de títulos de anticorpos das sorologias realizadas foram significativamente maiores para os alunos que receberam a dose de vacina pela via intramuscular, que produz uma resposta imune com títulos mais altos e duradouros, quando comparados aos que receberam pela via intradérmica. Os fatores influenciadores da resposta imune tiveram pouca influencia no resultado das titulações de anticorpos para raiva. A falha em produzir níveis de anticorpos satisfatórios parece estar diretamente ligada à via de administração da vacina. No planejamento de vacinações em massa, dependendo das características do grupo de pessoas, as duas vias devem ser analisadas
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