7 research outputs found

    Brincar nas, com e apesar das telas

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    Este trabalho está inserido em uma pesquisa que buscou explorar as articulações forjadas entre crianças e telas durante o isolamento físico imposto pela pandemia da COVID-19. O objetivo aqui foi analisar como as brincadeiras se desenrolaram nesse momento tão especial, levando em conta a presença das telas. Nossos principais referenciais teóricos foram a psicanálise e a Teoria Ator-Rede e adotamos a cartografia como metodologia, a fim de explorar o campo em toda sua fluidez e complexidade. Utilizamos questionários online e entrevistas com responsáveis e crianças. Foi possível observar que as crianças não deixaram de brincar por causa das telas, mas puderam construir múltiplas e singulares articulações, brincaram nas, com e apesar das telas.Este trabajo es parte de una investigación que buscó explorar las articulaciones entre los niños y las pantallas durante el aislamiento físico impuesto por la pandemia del COVID-19. El objetivo aquí fue analizar cómo se desarrollaron los juegos en este momento tan especial, teniendo en cuenta la presencia de las pantallas. Nuestros principales referentes teóricos fueron el psicoanálisis y la Teoría del Actor-Red y adoptamos la cartografía como metodología para explorar el campo en toda su fluidez y complejidad. Utilizamos encuestas virtuales y entrevistas con responsables y niños. Se pudo observar que los niños no dejaron de jugar por causa de las pantallas, sino que lograron construir múltiples y singulares articulaciones, jugaron en, con y a pesar de las pantallas.   This article is part of a piece of research that sought to explore the articulations forged between children and screens during the physical isolation imposed by the COVID-19 pandemic. The goal was to analyse how children's games developed in this particular moment, taking into account the presence of digital screens. In order to explore the research field in all its fluidity and complexity, our main theoretical references were psychoanalysis and Actor-Network Theory. Besides this, we adopted cartography as a methodology where online questionnaires and interviews with parents and children were carried out. It was possible to observe that the children didn’t stop playing because of the screens but were able to build multiple and unique articulations, playing on, with and in spite of the screens.Ce travail s'inscrit dans une recherche qui visait à explorer les articulations forgées entre les enfants et les écrans lors de l'isolement physique imposé par la pandémie de COVID-19. L'objectif était d'analyser le déroulement des jeux dans ce moment particulier, en tenant compte de la présence des écrans. Nos principales références théoriques étaient la psychanalyse et la théorie de l'acteur-réseau et nous avons adopté la cartographie comme méthodologie afin d'explorer le domaine dans toute sa fluidité et complexité. Nous utilisons des questionnaires en ligne et des entretiens avec les parents et les enfants. Il a été possible de constater que les enfants n'ont pas arrêté de jouer à cause des écrans, mais ils ont su construire des articulations multiples et uniques, ils ont joué dans, avec et malgré les écrans

    Brincar nas, com e apesar das telas

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    Este trabalho está inserido em uma pesquisa que buscou explorar as articulações forjadas entre crianças e telas durante o isolamento físico imposto pela pandemia da COVID-19. O objetivo aqui foi analisar como as brincadeiras se desenrolaram nesse momento tão especial, levando em conta a presença das telas. Nossos principais referenciais teóricos foram a psicanálise e a Teoria Ator-Rede e adotamos a cartografia como metodologia, a fim de explorar o campo em toda sua fluidez e complexidade. Utilizamos questionários online e entrevistas com responsáveis e crianças. Foi possível observar que as crianças não deixaram de brincar por causa das telas, mas puderam construir múltiplas e singulares articulações, brincaram nas, com e apesar das telas

    Qualidade de vida de cuidadores de crianças com microcefalia / Quality of life of careers of children with microcephaly

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    A qualidade de vida (QV) compreende questões intrínsecas e extrínsecas da vida cotidiana tornando-as abrangentes e diferenciadas. Em crianças com microcefalia essas questões impactam na QV dos seus cuidadores e refletem nos aspectos clínicos das mesmas. O objetivo deste estudo foi analisar a qualidade de vida dos cuidadores de crianças com microcefalia. Trata-se de um estudo transversal descritivo, realizado com crianças com diagnóstico médico de microcefalia, de 0 e 2 anos de idade atendidas em um Centro de Referência em Neurodesenvolvimento, Assistência e Reabilitação. O Questionário de Avaliação de Qualidade de Vida Abreviado (WHOQOL-bref) e o Inquérito nutricional de crianças menores de cinco anos de idade–SISVAN, adaptado pelos pesquisadores, foram utilizados nas coletas. Os dados foram tabulados no Excel 2010® e analisados no Stata 14.0. A QV dos cuidadores quanto a satisfação com a saúde (17,27%), percepção da QV (18,08%) e no Domínio Meio Ambiente (52,83%), apresentaram os menores percentuais. Prevaleceram cuidadores do gênero feminino (95,29%), sendo a mãe a principal cuidadora (91,76%) e responsável pelo domicilio (58,82%), equivalência entre solteiros e casados (43,53%), da cor parda/mulata/morena (75,29%), com ensino médio completo (69,41%), não trabalhavam (79,52%) e recebiam Benefício de Prestação Continuada (67,06%). Conclui-se que os cuidadores de crianças com microcefalia apontaram insatisfação com a saúde, com a autopercepção de qualidade de vida e com o meio ambiente

    O impacto da pandemia de COVID-19 na população indígena: uma análise científica

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    A pandemia de COVID-19, desencadeada pelo coronavírus SARS-CoV-2, tem sido um desafio global, afetando diversas comunidades, com destaque para as populações indígenas, historicamente marginalizadas e vulneráveis devido a desigualdades estruturais. O presente artigo trata-se de uma pesquisa bibliográfica, através de uma revisão integrativa da literatura. A análise epidemiológica revela que fatores como superlotação em moradias, falta de acesso a água potável e saneamento básico, além de altas taxas de comorbidades, contribuem para a propagação e impactos severos da doença nessas comunidades. A falta de acesso a serviços de saúde adequados é agravada pela escassez de infraestrutura e profissionais de saúde em áreas remotas, somada a barreiras linguísticas e culturais. Apesar dos desafios, as populações indígenas têm demonstrado resiliência, implementando medidas proativas de prevenção, promovendo solidariedade comunitária e preservando práticas tradicionais de cura. Estratégias de longo prazo incluem a diversificação econômica e o fortalecimento dos sistemas de saúde indígenas. A conclusão ressalta a importância de reconhecer e valorizar os conhecimentos e direitos das comunidades indígenas, promovendo ações colaborativas para construir sociedades mais inclusivas e resilientes

    Síndrome de DiGeorge (deleção do cromossomo 22q11.2): manejo e prognóstico

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    A síndrome de DiGeorge (SDG), também conhecida como síndrome velocardiofacial, é uma condição neurogenética autossômica dominante de interesse global caracterizada pela microdeleção do cromossomo 22q11.2, na qual não há predileção por gênero ou raça. A doença é conhecida pela tríade clássica as cardiopatias congênitas, timo hipoplásico – ou aplásico – e hipocalcemia decorrente da hipoplasia paratireoidiana O diagnóstico da síndrome baseia-se em dois exames laboratoriais, a Hibridização Genômica Comparativa baseada em microarray (aCGH) e a Hibridização por Fluorescência in situ (FISH), ambas com a finalidade de investigar o distúrbio genético e o tratamento consiste em tratar as alterações decorrentes da patologia. O objetivo estudo é analisar o manejo e o prognóstico da síndrome de DiGeorge por meio de um apanhado de casos clínicos. Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, de natureza quantitativa, que utilizou as plataformas PubMed (Medline), Scientific Eletronic Library On-line (SciELO) e Cochrane Library como bases de dados para a seleção dos artigos, todos na língua inglesa. Foram utilizadas literaturas publicadas com recorte temporal de 2017 a 2022. De acordo com as literaturas analisadas, foi observado que a SDG requer diligência por parte dos profissionais da saúde no que concerne ao seu manejo, vide os vários fenótipos, desde leves a graves, da patologia. Por ter envolvimento multissistêmico, é essencial que, mesmo antes do diagnóstico, os distúrbios inerentes à síndrome sejam tratados e sujeitos à suspeição por intermédio da equipe, a qual necessita ter conhecimento acerca dessa possibilidade, haja vista a eventualidade de um pior prognóstico aos pacientes portadores

    Crianças e telas digitais durante a pandemia: Escola online

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    This article is about online school in the pandemic. Based on the results of the research “Children and digital screens in the context of isolation during the COVID-19 pandemic: performed articulations” where the cartographic methodology was carried out through questionnaires and interviews with guardians and children up to 11 years old. Based on Actor-Network Theory we ask: What did the pandemic do about the school? Masschelein and Simons' arguments, in defending the school as a place of suspension in relation to society and family and creating a time and space to learn, help in the reflection. The conclusion points to: Impossibility of conceiving the online school as a transposition of the presential to the screen; Presence of a normative power of children who reinvented themselves and the school; Role of the school in relation to the families in the organization of time and care; Importance of complementing the work in the light of teachers' experience.O artigo aborda a escola online na pandemia. Trata-se de desdobramento da pesquisa “Crianças e telas digitais no contexto de isolamento durante a pandemia de COVID-19: articulações performadas” onde a metodologia cartográfica foi realizada através de questionários e entrevistas com responsáveis e crianças de até 11 anos. Com a Teoria Ator-Rede perguntamos: O que a pandemia fez ver sobre a escola? A argumentação de Masschelein e Simons, ao defender a escola como lugar de suspensão em relação à sociedade e à família e criação de um tempo e espaço para aprender, auxiliam na reflexão. A conclusão aponta para: Impossibilidade de conceber a escola online como transposição do presencial para a tela; Presença de uma potência normativa das crianças que reinventaram a si e a escola; Função do escolar em relação às famílias na organização dos tempos e do cuidado; Importância da complementação do trabalho à luz da vivência de professore

    Coletânea das experiências de inovação na graduação da Unesp

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