37 research outputs found

    O paradoxo dos benzodiazepínicos: uma avaliação neurobiológica das consequências do uso e abuso na saúde física e mental

    Get PDF
    O uso indiscriminado de benzodiazepínicos tem sido objeto de preocupação devido suas consequências na saúde física e mental. Este artigo buscou avaliar neurobiologicamente os impactos dessas substâncias, conhecidas por modular a neurotransmissão gabaérgica, e confrontar as ideias centrais dos estudos disponíveis na atualidade. A ação dos benzodiazepínicos no sistema nervoso central promove efeitos ansiolíticos, sedativos, hipnóticos e relaxantes musculares, resultando em alívio imediato de sintomas como ansiedade e insônia. No entanto, o uso crônico dessas substâncias está associado a diversas consequências negativas. O comprometimento cognitivo é um dos principais impactos observados, incluindo déficits de memória e atenção. Além disso, o uso prolongado de benzodiazepínicos pode levar à queda da função hepática, aumentando o risco de lesões no fígado. O risco de quedas e fraturas também é elevado, principalmente em idosos, devido aos efeitos sedativos e relaxantes musculares dessas substâncias. O desenvolvimento de dependência e a síndrome de abstinência são preocupações adicionais, exigindo uma descontinuação gradual e monitoramento cuidadoso. Esta revisão de literatura abordou estudos que reforçam essas preocupações, destacando a importância de uma abordagem individualizada na prescrição de benzodiazepínicos. Profissionais de saúde devem considerar os riscos e benefícios, promovendo estratégias não farmacológicas para o manejo da ansiedade e insônia. No contexto brasileiro e mundial, é essencial conscientizar os pacientes sobre os potenciais riscos associados ao uso prolongado dessas substâncias. Alternativas terapêuticas estão sendo investigadas, visando minimizar os efeitos colaterais e oferecer opções mais seguras e eficazes. Em conclusão, o uso e abuso de benzodiazepínicos apresenta um paradoxo entre os benefícios terapêuticos imediatos e os riscos a longo prazo. Profissionais de saúde desempenham um papel fundamental na prescrição responsável dessas substâncias, garantindo o uso adequado e promovendo estratégias alternativas para o cuidado da saúde mental e física dos pacientes

    Potencial de Chrysoperla externa (Hagen) no controle de Bemisia tabaci (Gennadius) biótipo B em tomateiro = Potential of Chrysoperla externa (Hagen) at B-biotype Bemisia tabaci (Gennadius) nymphs control in tomato plants

    No full text
    Objetivou-se avaliar o potencial de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) no controle de ninfas de Bemisia tabaci (Gennadius, 1889) biótipo B em tomateiro. Foram colocados 96 vasos com uma planta, isenta de mosca-branca, em gaiolas mantidas em casa de vegetação. Em seguida, cada planta foi infestada por 100 adultos do aleirodídeo por 24 horas. No primeiro e oitavo dias após a eclosão das ninfas, liberou-se uma, cinco e dez larvas de primeiro, segundo e terceiro ínstares de C. externa nos tomateiros infestados, exceto nas testemunhas. A contagem das ninfas que escaparam à predação foi efetuada no 11o dia após a eclosão da presa. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial, com oito repetições. As larvas de C. externa, liberadas no primeiro dia apósa eclosão das ninfas de mosca-branca, foram eficientes na redução da população da presa quando foi utilizado 10 larvas por planta, assegurando cerca de 50% de controle da praga. Quando o predador foi liberado oito dias após a eclosão das ninfas, nas densidades de cincoe dez larvas de C. externa por planta, verificou-se redução na densidade populacional da praga próxima a 40%. Assim, a liberação de larvas de C. externa em tomateiros individualizados em gaiolas denota ser eficiente no controle de B. tabaci biótipo B.This study aimed to evaluate the potential of Chrysoperla externa (Hagen, 1861) in controlling nymphs of Bemisia tabaci (Gennadius, 1889), biotype B, in tomato plants. Ninety-six pots, each with one whiteflyfree plant, were placed in cages at greenhouse and each plant was infested with 100 adult whiteflies for 24 hours. In the first and eighth days after nymph eclosion, infested plants were inoculated with one, five and ten larvae of the first, second and third C. externa instars, excepting the control plants. The number of nymphs that escaped predation was counted on the eleventh day after prey eclosion. Totally casualized delineation was used, with 3 x 4factorial scheme and eight repetitions. The C. externa larvae released in the first day after whitefly nymph eclosion were most efficient in reducing prey population at 10 larvae per plant, ensuring roughly 50% pest control. When released on the eight day after nymph eclosion, at densities of five and ten C. externa larvae per plant, a pest density reduction of approximately 40% was observed. Therefore, releasing C. externa larvae on tomato plantskept individually in cages is efficient to control B-biotype B. tabaci
    corecore