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    Políticas de saúde no Brasil e México: uma abordagem histórico-comparativa

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    Brasil e México são bons candidatos à análise comparativa de políticas públicas por apresentarem características estruturais semelhantes, tais quais: inserção periférica no capitalismo mundial, passado colonial, industrialização parcial e economia dependente do setor terciário, bem como concentração de renda, desigualdades sociais, susceptibilidade a crises, sendo democracias recentes com longa trajetória de regimes autoritários, golpes e instabilidade política. Para tanto, o objetivo deste estudo é realizar uma análise dos sistemas de saúde do Brasil e México, mediante uma abordagem histórico-comparativa ao longo de pouco mais de dois séculos (1808 - 2020). Assim, os resultados demonstram que as políticas de saúde dos países estudados trilharam caminhos diferentes, principalmente nas últimas décadas, mediante componentes de dependência na trajetória e persistência na estratificação social e mercantilização em saúde. Brasil e México possuem sistemas de saúde fragmentados, seja pelo forte componente privado ou pelos vulneráveis ciclos econômicos excludentes. Ao propósito, o estudo ora apresentado pode ser compreendido como um valioso instrumento para se repensar sobre concepções, serviços e práticas em saúde. Conclui-se então, que o processo de comparação contribui para uma melhor compreensão da heterogeneidade dos sistemas de saúde de ambos os paíse

    LEISHMANIOSE VISCERAL: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ, ALAGOAS NO PERÍODO DE 2011 A 2016.

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    A Leishmaniose Visceral é uma doença zoonótica, causada por uma espécie de protozoário do gênero Leishmania, transmitida por insetos denominados flebotomíneos. Também conhecida como calazar, adoença afeta outros animais como o cão doméstico e posteriormente o homem que pode ser o hospedeiro final. Trata-se de estudo epidemiológico transversal de abordagem quantitativa, no âmbito dos registros de casos de leishmaniose visceral em Maceió, Alagoas no período de 2011 a 2016. A coleta dos dados ocorreu no Sistema de Informações de Agravos de Notificação. Foi utilizado o coeficiente de prevalência por 100 mil habitantes no mesmo período e razão de risco da ocorrência dos casos entre as categorias de cada grupo. A prevalência de casos de leishmaniose visceral, para o período, foi de 3,0 casos para cada 100.000 habitantes. Na análise do gênero o sexo masculino foi o prevalente com 4,3 casos para cada 100.000 habitantes, nas faixas etárias de 0 a 4 e 5 a 9 anos prevalência de 12,6 e 5,1 para cada 100.000 habitantes respectivamente. A situação observada no município de Maceió poderá servir de referência para novas pesquisas sobre o tema, que permitam a comparação das áreas de risco
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