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Avaliação de lectinas conjugadas a criptatos de Európio (III) em tecidos mamários humanos empregadas em histoquímica
Lectinas são (glico)proteínas que reconhecem açúcares de modo específico e reversível. Essas moléculas têm sido utilizadas como sondas auxiliares no diagnóstico de diversas doenças, inclusive neoplasias, conjugadas a diferentes marcadores, dentre eles, os criptatos de lantanídeos. Na histoquímica tradicional utilizam-se corantes para visualização da morfologia dos tecidos, porém esse método é subjetivo. Neste artigo foi proposta uma otimização da técnica histoquímica com lectinas utilizando as lectinas (Con A, UEA-I, PNA e WGA) conjugadas ao criptato de európio (III) como sondas histoquímicas luminescentes auxiliares. Foram utilizadas biópsias de fibroadenoma, um tumor benigno muito incidente em mulheres jovens. Os resultados obtidos indicaram que a glicerina pode ser utilizada como material de fixação para lamínulas sem interferir na emissão do íon európio (III), além disso, apresentou melhor preservação do tecido em análise. Dentre os quatro conjugados utilizados, apenas os conjugados Con A-criptato de Eu3+ e UEA-I-criptato de Eu3+ apresentaram marcação nos tecidos com fibroadenoma sem corantes, sugerindo que isso ocorra devido à expressão de carboidratos presentes nos tecidos usados para o experimento
Estudo fitoquímico e atividade biológica de Conocarpus erectus L. (mangue botão)
Substâncias bioativas provenientes de plantas demonstram um excelente
aproveitamento na produção de medicamentos. Estas substâncias estão
presentes em todas as espécies vegetais encontradas em diversos biomas
brasileiros, dentre eles os manguezais, que vem sofrendo constante processo de
devastação nos últimos anos. De acordo com a etnofarmacologia a família
Combretaceae possui espécies utilizadas na medicina popular no tratamento de
várias doenças. Dois gêneros desta família possuem espécies que ocorrem nos
manguezais brasileiros que são Laguncularia racemosa e Conocarpus erectus L.,
sendo está encontrada em menor quantidade. A espécie Conocarpus erectus L.
também conhecida como mangue botão, fornece madeira pesada de cor
avermelhada, que se tornam amarelo-clara quando secas, servindo para caibros,
lenha e carvão. São utilizadas no tratamento de infecções catarrais, conjuntivites,
diabetes e sífilis. Suas folhas são de forma espiraladas, com um pecíolo curto e
glândulas características apresentando flores masculinas e femininas numa
mesma árvore. Nosso estudo foi realizado no manguezal de Vila Velha, localizado
em Itamaracá (PE), que apesar de apresentar diversos estudos científicos, não
existe registro de estudo fitoquímico de nenhuma das espécies vegetais lá
encontrada. Neste trabalho, realizamos a avaliação preliminar dos constituintes
químicos das folhas de Conocarpus erectus L. de acordo com a metodologia
descrita por (Matos, 1997). Avaliamos a atividade antimicrobiana dos extratos
pelo método de difusão em discos de papel e a atividade citotóxica em células da
Linhagem NCI-H292. O extrato n-hexânico foi submetido a fracionamento
cromatográfico e as frações obtidas foram purificadas e analisadas por
espectroscopia de RMN1H, RMN13C e IV. Das cinco substâncias obtidas o CEF4 é
o estigmasterol, o CEF3 uma mistura e CEF1, CEF2 e CEF5 triterpenos
pentacíclicos da série oleonen