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MORTALIDADE POR NEOPLASIA MALIGNA DE MAMA ENTRE 2018 E 2022 NO BRASIL
INTRODUCTION: Breast malignancy is a considerable public health condition, with both national and global relevance. OBJECTIVE: To analyze and describe the panorama of mortality due to malignant breast neoplasia between 2018 and 2022 with predictions until 2025. MATERIALS AND METHODS: The present epidemiological study is characterized as analytical and descriptive ecological, whose purpose is centered on the quantitative exposure of the condition mortality due to malignant breast neoplasia in Brazil in the years 2018 to 2022. The research includes data from “Vital Statistics” in the item “Mortality – since 1996 by ICD-10”, in particular records from the “General Mortality” section, covering Brazil by region and federation unit, contained in the Information Technology Department of the Unified Health System (DATASUS). RESULTS AND DISCUSSION: In 2018, mortality from malignant breast neoplasia in Brazil was 8.52 deaths per 100 thousand inhabitants. The following year, the observed value increased to 8.71 and in 2020, the indicator returned to 8.52. In the years 2021 and 2022, there was a slight increase to 8.61 and 9.01 respectively. According to projection statistics, in 2023, the forecast was 9.01 (IC 95%: 8.74 to 9.29), for 2024 it is estimated 9.11 (IC 95%: 8.84 and 9.39) and in the year 2025 9.21 is expected (IC 95 %: 8.94 and 9.49). FINAL CONSIDERATIONS: A pattern of gradual increase is observed, interspersed with small variations, which indicates the need for attention. Future forecasts suggest a continuation of this increase, which highlights the importance of a more in-depth analysis of the possible underlying causes and the implementation of measures to prevent and mitigate the effects of this scenario on the population's health.INTRODUÇÃO: A neoplasia maligna da mama é uma condição de saúde pública considerável, com relevância tanto nacional quanto mundial. OBJETIVO: Analisar e descrever o panorama de mortalidade por neoplasia maligna de mama entre 2018 e 2022 com previsões até 2025. MATERIAIS E MÉTODOS: O presente estudo epidemiológico caracteriza-se como ecológico analítico e descritivo, cuja finalidade é centrada na exposição quantitativa do quadro de mortalidade por neoplasia maligna de mama no Brasil nos anos de 2018 a 2022. Faz-se presente na pesquisa dados das “Estatísticas Vitais” no item “Mortalidade – desde 1996 pelo CID-10”, em particular registros da sessão “Mortalidade Geral”, com abrangência no Brasil por região e unidade de federação, contidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Em 2018, a mortalidade por neoplasia maligna de mama no Brasil foi de 8.52 óbitos por 100 mil habitantes. No ano seguinte, o valor observado aumentou para 8.71 e em 2020, o indicador voltou para 8.52. Nos anos de 2021 e 2022, houve um ligeiro aumento para 8.61 e 9.01 respectivamente. Conforme as estatísticas de projeções, em 2023, a previsão foi de 9.01 (IC 95%: 8.74 a 9.29), para 2024 estima-se 9.11 (IC 95%: 8.84 e 9.39) e no ano de 2025 é esperado 9.21 (IC 95%: 8.94 e 9.49). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observa-se um padrão de aumento gradual, intercalado por pequenas variações, que indica a necessidade de atenção. As previsões futuras sugerem uma continuidade desse aumento, o que evidencia a importância de uma análise mais aprofundada das possíveis causas subjacentes e a implementação de medidas para prevenir e mitigar os efeitos desse cenário na saúde da população
Vivência da responsabilidade da enfermeira no cuidado ao paciente crítico na UTI.
Este estudo é resultado das várias inquietações que surgiram em minha existência como
estudante frente à prestação de cuidados de enfermagem. Em relação à responsabilidade da
enfermeira no cuidado ao paciente crítico surgiram ao longo dos 10 anos de experiência em
unidade de terapia intensiva adulto, onde senti a necessidade de buscar a compreensão da
vivencia da responsabilidade das enfermeiras nesse contexto. Trata-se de estudo qualitativo
com abordagem humanista, existencial e personalista, utilizando como método a
fenomenologia. Teve como objeto vivência da responsabilidade da enfermeira no cuidado ao
paciente crítico na UTI e objetivou compreender a vivência da responsabilidade da enfermeira
no cuidado ao paciente crítico na UTI. A coleta de dados foi realizada num hospital público
da cidade de Salvador, através da entrevista fenomenológica com quatorze enfermeiras de
duas unidades de terapia intensiva adulto, uma geral e outra cardiológica. Através da análise
dos depoimentos das colaboradoras emergiram as categorias: Revelando a responsabilidade
pelo cuidado ao paciente crítico na UTI; Desvelando a vivência da responsabilidade
profissional da enfermeira na UTI; Ressignificando a responsabilidade da enfermeira na
maneira de cuidar do paciente crítico; Desvelando o compromisso profissional da
enfermeira com o cuidar do paciente crítico na UTI; Desvelando o contexto em que se
concretizam as relações interpessoais e multidisciplinares da vivência da
responsabilidade e compromisso profissional. Para compreensão dos significados dos
discursos dos colaboradores utilizou-se a Análise Existencial de Viktor Frankl, e foi feita uma
readaptação do modelo de Giorgi, já adaptado por Vietta, o que possibilitou a compreensão da
vivência da responsabilidade da enfermeira no cuidado ao paciente crítico na UTI, onde
revelaram o fenômeno em estudo através da consciência da responsabilidade e importância da
assunção do compromisso, valorizando o cuidado tridimensional, e apesar do sofrimento
diante das condições de trabalho na UTI, sobrecarga emocional, do grau de responsabilidade a
que ficam sujeitas, indignação com o agir do outro e da desvalorização profissional, existe a
superação através do sentido do trabalho exercido livremente, com vistas à preservação da
autonomia e recuperação do paciente.Salvado
Teamwork management with patient-centered care in the hospital context: a mixed method study
Introdução: O trabalho em equipe é um modo de organizar o trabalho para uma ACP, a partir do qual a gestão consegue estabelecer relações de trabalho mais horizontais. Objetivo: Analisar as relações entre trabalho em equipe com atenção centrada no paciente e modelo de gestão, no contexto hospitalar. Método: Estudo com desenho misto quantitativo-qualitativo, sequencial, explanatório. A coleta de dados foi realizada após autorização dos comitês de ética da EEUSP e da instituição. Ocorreu em duas fases: 1) fase quantitativa, realizada por meio da aplicação e validação dos instrumentos de medida de clima de trabalho em equipe e atenção centrada no paciente. Amostra foi de 193 profissionais e 31 equipes, ligados à assistência direta aos pacientes nas unidades hospitalares; 2) fase qualitativa, observação direta sistemática, com registro em diário de campo. Participaram quatro equipes multiprofissionais com escores de clima de equipe e atenção centrada no paciente contrastantes, coordenadores e supervisores dessas equipes. A descrição e análise de cada fase possibilitou a integração dos resultados das duas fases. Resultados: Os participantes compreenderam profissionais se saúde, sendo técnicos em enfermagem (n= 69; 35,8%) e enfermeiros (n= 41; 21,2%). Com relação ao gênero, 139 (72,0%) eram do sexo feminino. As análises fatoriais exploratória e confirmatória revelaram ajuste satisfatório para o modelo estrutural de quatro fatores (CFI = 0,93; TLI = 0,92, RMSEA = 0,07), bem como consistência do modelo unidimensional estimado ( = 0,72; CC = 0,73; VME = 0,36). A confiabilidade foi confirmada com alfa de Cronbach e coeficientes de CC. Os indicadores de VME também revelaram índices adequados nas duas escalas. Os escores das equipes foram calculados e relacionados às médias dos quatro fatores sendo identificado os fatores mais e menos favorecidos. Os climas mais e menos favoráveis estão relacionados às equipes multiprofissionais, setores críticos, com perfis diferentes de atendimento. Na integração das duas fases: as equipes são similares em sua conformidade, equipes com clima mais favoráveis têm mais colaboração para uma ACP e apoio da gestão, com relações mais horizontais e decisões de trabalho compartilhadas. Conclusões: É necessário capacitar gestores e profissionais de saúde para o trabalho em equipe com atenção centrada no paciente e instrumentalizar o paciente com conhecimento que lhe possibilite participar do planejamento do seu cuidado, bem como saber avaliar a qualidade e segurança da assistência prestada nos serviços de saúde.Introduction: Teamwork is a way of organizing work for a patient-centered care (ACP), from which management can establish more horizontal working relationships. Objective: To analyze the relations between teamwork with patient-centered care and the management model in the hospital context. Method: Study with mixed quantitative- qualitative design, sequential, explanatory. Data collection was carried out after authorization from the ethics committees of EEUSP and the institution. It occurred in two phases: 1) quantitative phase, performed through the application and validation of the measuring instruments for teamwork climate and patient-centered care. Sample consisted of 193 professionals and 31 teams, linked to direct assistance to patients in hospital units; 2) qualitative phase, direct systematic observation, written in a field diary. Participants was four multiprofessional teams with contrasting team climate scores and patient-centered care, coordinators and supervisors of those teams. The description and analysis of each phase made it possible to integrate the results of the two phases. Results: The participants comprised health professionals, including nursing technicians (n = 69; 35.8%) and nurses (n = 41; 21.2%). Regarding gender, 139 (72.0%) were female. Exploratory and confirmatory factor analyses revealed a satisfactory fit for the four-factor structural model (CFI = 0.93; TLI = 0.92, RMSEA = 0.07), as well as consistency of the estimated one-dimensional model ( = 0.72; CC = 0.73; VME = 0.36). The reliability of the analyses was confirmed with Cronbach\'s alpha and CC coefficients. The VME indicators also revealed adequate indexes on both scales. The scores of the teams were calculated and related to the means of the four factors, identifying the most and least favored factors. The most and least favorable climates are related to multiprofessional teams, critical sectors, with different assistance profiles. In the integration of the two phases: the teams are similar in their conformity; teams with a more favorable climate have more collaboration for an ACP, management support with more horizontal relationships and shared decision making. Conclusions: It is necessary to train managers and health professionals for teamwork with ACP and to equip the patient with knowledge that allows him/her to participate in the planning of his/her care, as well as knowing how to evaluate the quality and safety of the assistance provided in the health services
Teamwork climate in health services: Scoping review protocol
National and international studies on the climate of teamwork show that in the health sector, a favorable climate is essential for the proper functioning of health services, requiring professionals to integrate, communicate and collaborate in order to meet the needs of users. Teamwork in health services doesn't just involve health professionals, it involves different professionals working together to meet health needs. However, achieving and maintaining an effective teamwork climate requires continuous effort on the part of all team members, as well as support and leadership from management. Aim: To map studies in the literature on the working climate in health services. Method: This is a scoping review protocol that will follow the method proposed by the Joanna Briggs Institute and the (PRISMA-SCR) CheckList guidelines. The mnemonics P (multi-professional teams), C (teamwork climate) and C (health services) were used to develop the research question. The research question was: What is the teamwork climate in health services?
This scoping protocol will include original articles, theoretical studies, experience reports, case studies and editorials published in Portuguese, Spanish or English that deal with teamwork climate in health services. The search for gray literature will be carried out using Google Scholar. Duplicate texts, reviews, theses, dissertations and news articles were excluded. Nursing implications: This protocol is justified because the literature highlights that an effective working climate produces positive results, thus promoting trust, mutual respect and collaboration between team members. This favors the creation of a work environment where ideas can be shared freely, feedback is welcomed and conflicts are resolved constructively.Final considerations: It is hoped that the scoping review generated from this protocol will present the general state of scientific evidence and identify the gaps that need to be studied on the topic under investigation
Os benefícios do aleitamento materno: Uma revisão abrangente sobre a composição do leite materno, efeitos psicológicos em crianças e mães, facilitadores e barreiras na amamentação, políticas de promoção e desmame
O aleitamento materno é uma prática que traz inúmeros benefícios tanto para a criança quanto para a mãe. Em relação a epidemiologia, a taxa de aleitamento materno exclusivo é baixa em todo o mundo, principalmente em países de baixa renda. Isso tem um impacto negativo na saúde infantil, aumentando a taxa de mortalidade infantil. Em relação a composição, o leite materno é uma fonte completa de nutrientes que contém anticorpos, vitaminas e outras substâncias que protegem o bebê contra infecções e doenças, além de fornecer os nutrientes necessários para o seu crescimento e desenvolvimento. Além disso, a amamentação promove um vínculo afetivo entre mãe e filho que pode ter efeitos psicológicos positivos a longo prazo, como maior autoestima e resiliência emocional na criança e redução do risco de depressão pós-parto na mãe. O contato pele a pele durante a amamentação pode ajudar a fortalecer o vínculo entre mãe e filho, além de proporcionar uma sensação de conforto e segurança para o bebê. No entanto, a amamentação nem sempre é fácil. Existem muitos fatores que podem facilitar ou dificultar a amamentação, incluindo a disponibilidade de apoio e informação, a saúde da mãe e do bebê, e o ambiente social e cultural em que vivem. É importante que as políticas de saúde incluam programas de promoção do aleitamento materno, que forneçam às mães o apoio e as informações necessárias para que possam amamentar com sucesso. Por fim, o desmame deve ser feito gradualmente e respeitando as necessidades da mãe e do bebê. É importante que as mães tenham acesso a informações e apoio sobre como interromper a amamentação de forma segura e saudável para ambos