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Relações de gênero e práticas decoloniais de resistência : o imaginário social da professora-pedagoga
Este estudo tem por tema a maneira como a professora-pedagoga aparece representada no imaginário social. Dessa forma, busco refletir sobre o imaginário social da professora de pedagogia pela perspectiva da decolonialidade, a fim de auxiliar na compreensão e na desconstrução da tríade mulher/mãe/educadora que está vinculada a sua figura. Através de teorias decoloniais, principalmente das autoras Oyèrónké Oyewùmí e Rita Segato, relacionando com os estudos de gênero de Guacira Lopes Louro, realizo uma revisão bibliográfica para propor uma discussão sobre a colonialidade de gênero que envolve a feminização do magistério e, por consequência, a construção de um imaginário que vincula o ser mulher com o fazer docente, estruturado como herança colonial. Por fim, procuro (re)pensar o papel das instituições de ensino como forças de resistência à colonialidade e espaços de práticas decoloniais, com intuito de ressignificar e de fortalecer sua identidade profissional
As influências da proposta da Escola Cidadã na construção do Caderno Pedagógico de uma escola municipal de Porto Alegre-RS
O “gaúcho” de Caldre e Fião : a Divina pastora e a formação da nação
Este trabalho versará sobre a formação do gaúcho na literatura do século XIX, mais precisamente o seu antecessor apresentado na obra A Divina Pastora de José Antonio do Vale Caldre e Fião, de 1847. Tentando responder qual a imagem que o autor dá ao rio-grandense – que mais tarde vai ser chamado de gaúcho por José de Alencar – quero trazer a origem da transformação do ser social habitante do Rio Grande do Sul em um ser cultural que sintetiza uma cultura regional, no plano da narrativa literária. Isto inserido na temática de “invenção das nações”, partindo da concepção de Benedict Anderson que considera o nacionalismo como artefato cultural. Utilizo, para o uso da Literatura como fonte histórica os conceitos de “representação” e “imaginário” apresentados por Sandra Pesavento e Carla Renata Gomes, com, também, o de “estranhamento” – de Carlo Ginzburg – encaixado como o olhar “correto” necessário para a análise da produção literária