86 research outputs found

    The epidermal ‘excretory’ syncytial plates in species of Temnocephala (Platyhelminthes, Temnocephalida): Proposal of a new methodology

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    The epidermis of temnocephalids is formed by a mosaic of syncytial plates as revealed by electron microscopy and/or 5% silver nitrate impregnation. The variable form and size have been observed but the value of the epidermal ‘excretory’ syncytial plates (EPs) in the identification of Temnocephala species never were proper discuss. Ten species of Temnocephala were studied using images taken with a scanning electron microscope (SEM), describing a morphometry method to allow the comparison, thus, evaluating the EPs as a specific character in the identification of species of Temnocephala. The measurements (length of the anterior and posterior portions of the plate relative to the excretory pore, width of the internal and external limits, length of the portion exceeding the tentacles, total width, and total length) were obtained using AxioVision® Zeiss LWE 4.7.2 (AVZ) software. The EPs of the species tested were different revealing unique characteristics thus allowing their use as specific characters within Temnocephala. There was a pattern for each host group (Mollusca, Crustacea, Insecta, and Chelonia); the exceptions were the crustacean species and one insect species. The intra-specific variation study in Temnocephala trapeziformis demonstrated that this character varied minimally within the species. The SEM images and the AVZ software measurements were positive for the characterization of species of Temnocephala. The cirrus remained the most important specific character within Temnocephala. The traditional morphometric method was sufficient to demonstrate several specific EP characteristics, but new EPs should always be clearly described and illustrated following the now proposed methodology for Temnocephala species identification.(As placas epidérmicas sinciciais ‘excretoras’ em espécies de Temnocephala (Platyhelminthes, Temnocephalida): Proposta de uma nova metodologia.) A epiderme dos representantes da ordem Temnocephalida é formada por um mosaico de placas epidérmicas sinciciais evidenciado através da microscopia eletrônica e da impregnação com nitrato de prata 5%. A variação de forma e tamanho do par de sincícios pós-tentaculares, ou ‘placas excretoras’ (PEs), entre as espécies já foram observados, mas o valor das PEs na identificação de espécies de Temnocephala nunca foi adequadamente discutido. Dez espécies de Temnocephala foram analisadas através de imagens obtidas em microscopia eletrônica de varredura (MEV), descrevendo um método morfométrico que permite a comparação, e avaliação, das PEs como carácter específico. As medidas (comprimento da porção anterior e posterior, largura do limite interno e externo, comprimento da porção da placa acima do limite dos tentáculos, comprimento e largura totais) foram obtidas no programa AxioVision Zeiss LE 4.7.2 (AVZ). As PEs das espécies estudadas diferiram entre si e possuem características únicas que fazem delas bons caracteres diagnósticos específicos. Possuem um padrão por grupo hospedeiro; as exceções são as espécies epibiontes em crustáceos e uma espécie epibionte em insetos. O estudo da variação intraespecífica de Temnocephala trapeziformis mostrou que este caráter tem pouca variação dentro de uma mesma espécie. A visualização das PEs em MEV e as medidas obtidas através do programa AVZ produziram bons resultados na caracterização das espécies. O estudo morfométrico tradicional foi suficiente para evidenciar as características específicas das PEs. Estas devem ser claramente descritas e ilustradas, seguindo a metodologia agora proposta, para permitir a utilização deste caráter diagnóstico na identificação das espécies de Temnocephala

    MICROSOMACANTHUS HOPKINSI (EUCESTODA, HYMENOLEPIDIDAE) DE NETTA PEPOSACA (AVES, ANATIDAE) DE SUDAMERICA

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    The rosy-billed pochard, Netta peposaca (Vieillot, 1816), is a migratory bird that inhabits wetlands which have the surface covered by abundant vegetation, but also being found in lagoons or rice plantations. One hundred sixty-nine rosy-billed pochards, N. peposaca, were examined for helminths in the Municipalities of Santa Vitória do Palmar and Jaguarão, State of Rio Grande do Sul, Brazil (wintering site) and Alvear, Corrientes Province, northern Argentina (nesting site). Samples were obtained in 2002 and 2004. Birds were frozen in dry ice after collection. During necropsy they were categorized according to sex and maturity, either adult or juvenile. The cestode Microsomacanthus hopkinsi (Schiller, 1951) Spasskaia, 1966 was found in the anterior portion of caeca. Prevalence was 60.9% and mean infection 42.9, while the intensity of infection was 1 to 418 helminths/ host. The high prevalence and intensity of infection may be related to the reproductive strategy of the species that releases the eggs in the form of a single chain.Netta peposaca (Vieillot, 1816), marrecão, é um anatídeo silvestre, distribuí-se nos ambientes aquáticos como banhados, lavouras e várzeas. Com o objetivo de conhecer a helmintofauna do marrecão na América do Sul, 169 aves foram amostradas. Os locais de captura foram os municípios de Santa Vitória do Palmar e Jaguarão, no Estado do Rio Grande do Sul, sul do Brasil (pólo de invernia), e em Alvear, Província de Corrientes, região norte da Argentina (pólo de nidificação), entre 2002 e 2004. As aves foram congeladas em gelo seco logo após o abate. Durante o procedimento de necropsia tiveram o sexo identificado, e foram classificadas de acordo com estado de maturação sexual, em juvenil e adulto. A espécie Microsomacanthus hopkinsi (Schiller, 1951) Spasskaia, 1966 foi encontrada na porção anterior dos cecos. Prevalência de 60.9% e infecção média de 42.9, enquanto a intensidade de infecção foi de 1 to 418 helmintos/ hospedeiro. A alta prevalência e intensidade de infecção estão relacionadas com a estratégia reprodutiva da espécie que libera vários ovos na forma de uma corrente única.Netta peposaca (Vieillot, 1816), marrecão, é um anatídeo silvestre, distribuí-se nos ambientes aquáticos como banhados, lavouras e várzeas. Com o objetivo de conhecer a helmintofauna do marrecão na América do Sul, 169 aves foram amostradas. Os locais de captura foram os municípios de Santa Vitória do Palmar e Jaguarão, no Estado do Rio Grande do Sul, sul do Brasil (pólo de invernia), e em Alvear, Província de Corrientes, região norte da Argentina (pólo de nidificação), entre 2002 e 2004. As aves foram congeladas em gelo seco logo após o abate. Durante o procedimento de necropsia tiveram o sexo identificado, e foram classificadas de acordo com estado de maturação sexual, em juvenil e adulto. A espécie Microsomacanthus hopkinsi (Schiller, 1951) Spasskaia, 1966 foi encontrada na porção anterior dos cecos. Prevalência de 60.9% e infecção média de 42.9, enquanto a intensidade de infecção foi de 1 to 418 helmintos/ hospedeiro. A alta prevalência e intensidade de infecção estão relacionadas com a estratégia reprodutiva da espécie que libera vários ovos na forma de uma corrente única

    DESCRIÇÃO COMPLEMENTAR DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO DE TEMNOCEPHALA CYANOGLANDULA AMATO, AMATO & DAUDT (PLATYHELMINTHES, TEMNOCEPHALIDA)

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    Temnocephala cyanoglandula Amato, Amato & Daudt, 2003 foi descrita como epibionte de Aegla serrana Buckup & Rossi, 1977 utilizando as técnicas propostas até o momento da publicação, por essa razão não continha a descrição do sistema reprodutor feminino. A descrição complementar do sistema reprodutor feminino foi feita baseada em espécimes corados com carmin acético/ fast-green e da visualização dos órgãos femininos em contraste diferencial de interferência com prismas de Nomarski (DIC). A validade taxonômica de T. cyanoglandula, questionada pelas semelhanças entre os cirros desta espécie com Temnocephala axenos Monticelli, 1899 e Temnocephala bresslaui Pérez-González, 1949 (sinonimizada como T. axenos), foi subsequentemente confirmada. O cirro de T. cyanoglandula é muito maior em comprimento do que T. axenos e, apesar da semelhança do cirro com T. bresslaui, a última apresenta as estruturas femininas muito longas e é, provavelmente, uma espécie válida. Os órgãos reprodutores femininos de T. cyanoglandula e Temnocephala mertoni Volonterio, 2007 são semelhantes, no entanto possuem cirros de tamanho e formato diferentes

    UNA NUEVA ESPECIE DE TEMNOCEPHALA (PLATYHELMINTHES, TEMNOCEPHALIDA) ECTOSIMBIONTE SOBRE INMATUDOS DE KEMPNYIA RETICULATA (KLAPÁLEK) (INSECTA, PLECOPTERA) DE BRASIL

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    Temnocefalídeos foram encontrados sobre imaturos de Kempnyia reticulata (Klapálek, 1916) coletados no Córrego Bonito, em uma seção de primeira ordem (19°58'28,4”S, 40°31'54,4”W), na Estação Biológica de Santa Lúcia (EBSL), Santa Teresa, Espírito Santo, Brasil. Vinte e nove imaturos foram examinados, cinco (17.24%) estavam positivos para espécimes de Temnocephala Blanchard, 1849. Juvenis e adultos foram encontrados sobre a cabeça, o mesonoto e as pernas médias de seus hospedeiros. Ovos foram encontrados em grande número sobre as brânquias intratorácicas. Os caracteres mais distintivos de Temnocephala stoneflyi n. sp foram o cirro e o par de sincícios pós-tentaculares, ou placas excretoras (PEs). A comparação da anatomia geral e, em particular, da morfologia do cirro e das PEs com Temnocephala curvicirri Amato & Amato, 2005 epibionte sobre heterópteros aquáticos e Temnocephala caddisflyi Amato, Amato & Seixas, 2011 epibionte sobre tricópteros, mostrou que, embora sejam de mesmo tipo e natureza, estes caracteres não são iguais, diferindo principalmente em tamanho e morfologia do cirro, que possui um tamanho intermediário entre as três espécies, e PEs menores e de formato diferente. Os locais de postura dos ovos diferem e esta é a terceira espécie com o sistema reprodutor caracterizado como 'complexo'

    UMA NOVA ESPÉCIE DE TEMNOCEPHALA(PLATYHELMINTHES, TEMNOCEPHALIDA) ECTOSIMBIONTE SOBRE NERITINA ZEBRA (MOLLUSCA, NERITIDAE) DAAMAZÔNIA BRASILEIRA

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    Temnocephala euryhalina sp. n., ectosimbionte de moluscos da espécie Neritina zebra (Bruguière, 1792) é descrita do Estado do Pará, Amazônia Brasileira. Representantes da família Neritidae Lamarck, 1809, geralmente eurialinos, são adaptados aos habitats que apresentam um certo grau de salinidade. Até o momento, todas as espécies de Temnocephala epibiontes em moluscos foram descritas/registradas em hospedeiros da família Ampullariidae Gray, 1824, estritamente dulciaquícola como todos os hospedeiros conhecidos das espécies de Temnocephala. Vinte e um moluscos foram coletados no Rio Tocantins, Município de Cametá. A nova espécie é diferente de todas as espécies descritas sobre moluscos até o momento, e possui os seguintes caracteres: 1. tamanho corporal diminuto; 2. cirro simples e curto, diferente dos cirros das espécies epibiontes de moluscos que, salvo variações específicas, apresentam o formato de pincel, onde o limite entre o shaft e o introvert é bem marcado e o último apresenta uma inflação; 3. sistema reprodutor feminino simples e inconspícuo; 4. vagina pouco muscular e sem diferenciação entre as porções proximal e distal; 5. vesícula intermedia pequena, substituindo os receptáculos seminais; e 6. esfíncter vaginal único e simétrico. Ovos de temnocefalídeos não foram encontrados dentro ou fora da concha dos hospedeiros, assim como sobre os opérculos. Este é o primeiro registro de uma espécie de Temnocephala epibionte em moluscos neritídeos e o primeiro registro sobre um hospedeiro de hábito eurialino

    NUEVA ESPECIE DE TEMNOCEPHALA BLANCHARD (PLATYHELMINTHES, TEMNOCEPHALIDA) ECTOSIMBIONTE EN DILOCARCINUS SEPTEMDENTATUS (DECAPODA, TRICHODACTYLIDAE) DE LA AMAZONÍA BRASILERA

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    Temnocephala longivaginata sp. n., an ectosymbiont on Dilocarcinus septemdentatus (Herbst, 1783), is described from crabs in the State of Pará, Brazilian Amazonia. Fifty crabs were collected from the Rio Peixe-Boi, Municipality of Peixe-Boi. Dilocarcinus septemdentatus is the type host of Temnocephala microdactyla Monticelli, 1903, a species with a precarious original description, but redescribed on two other occasions from different hosts: Sylviocarcinus australis Magalhães & Türkay, 1996 and Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861. The new species is most similar to Temnocephala pignalberiae Dioni, 1967, but differs by having the following characters: 1. cirrus with a circle of sclerites in the distal portion of the introvert, followed by a smooth portion (without spines or ridges); 2. proximal, inner portion of the introvert with longitudinal ridges; 3. vesicula 'intermedia' long, replacing the seminal receptacles; 4. vagina long, with a widening of its distal portion, near the asymmetrical vaginal sphincter; and 5. small and 'shoe sole' shaped dorsolateral 'excretory' syncytial epidermal plates. Prior to the present study, all species of Temnocephala were shown to have the cirrus' introvert either smooth or with spines. Ridges in the inner wall of the introvert and a circle of sclerites are here recorded for the first time in Temnocephalidae.Temnocephala longivaginata sp. n. ectosimbionte en Dilocarcinus septemdentatus (Herbst, 1783), es descrita del Estado de Pará, Amazonia brasilera. Cincuenta cangrejos fueron colectados en Rio Peixe- Boi, Municipio de Peixe-Boi. Dilocarcinus septemdentatus es el hospedero-tipo de Temnocephala microdactyla Monticelli, 1903, especie con una descripción original pobre, pero que fue re-descrita en otras dos ocasiones en diferentes hospederos: Sylviocarcinus australis Magalhães & Türkay, 1996 y Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861. La nueva especie es más parecida con Temnocephala pignalberiae Dioni, 1967, de quien se diferencia por los siguientes caracteres: 1. cirro con un círculo de escleritos en la porción distal del introverto, seguida por una porción lisa (sin espinas o cristas); 2. porción proximal interna del introverto con cristas longitudinales; 3. vesicula 'intermedia' larga, sustituyendo los receptáculos seminales; 4. vagina larga, con una extensión en la porción distal, próximo al esfínter vaginal asimétrico; y 5. placas dorsolaterales, sincitiales 'excretoras' pequeñas y en forma de 'suela de zapato'. Hasta el momento, todas las especies de Temnocephala tienen el introverto del cirro liso o con espinas. Cristas en la pared interna del introverto y un círculo de escleritos son registrados por primera vez en Temnocephalidae

    POLYSTOMA CUVIERI (MONOGENEA, POLYSTOMATIDAE) EN PHYSALAEMUS CUVIERI (ANURA, LEIUPERIDAE) EN EL SUR DE BRAZIL

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    Physalaemus cuvieri Fitzinger, 1823 occurs in Brazil, Paraguay and Argentina. In order to describe the helminth fauna of these anurans in southern Brazil, 68 specimens were captured in Campo Belo do Sul and Anita Garibaldi, State of Santa Catarina, and in Bom Jesus, State of Rio Grande do Sul, between May 2009 and January 2010. The anurans were taken alive to the laboratory where they were anesthetized and necropsied. Monogeneans identified as Polystoma cuvieri Vaucher, 1990 were found in the urinary bladder with a prevalence of 31.86% and a mean intensity of 2.06 helminths/host. In the same location of this study, other anuran species where captured and examined for helminths, but P. cuvieriwas found exclusively in Ph. cuvieri. This result may indicate a high parasite/host specificity.Physalaemus cuvieri Fitzinger, 1823 está presente en Brasil, Paraguay y Argentina. Con el objetivo de conocer la helmintofauna de estos anuros, 68 especímenes fueron colectados en Campo Belo do Sul y Anita Garibaldi, Estado de Santa Catarina y Bom Jesus, Estado de Rio Grande do Sul, en el sur de Brasil, entre mayo de 2009 y enero de 2010. Los anuros fueron llevados vivos al laboratorio, anestesiados y necropsiados. Monogeneos indentificados como Polystoma cuvieri Vaucher, 1990, fueron encontrados en la vejiga urinaria con una prevalencia de 31,86% y una intensidad média de 2,06 helmintos/hospedador. En la misma área de estudio, se han capturado otras espécies de anuros y sus helmintos fueron identificados, pero P. cuvieri se encontró exclusivamente en Ph. cuvieri. Este resultado puede indicar una alta especificidad parásito/hospedador
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