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    Contexto e consequências do uso de psicofármacos em crianças e adolescentes

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    RESUMO: A saúde mental representa grande parte do bem-estar do ser humano e, atualmente, percebe-se que pais e cuidadores ativamente procuram os centros de cuidados de saúde mental para suas crianças e adolescentes, tornando estes, usuários significativamente participativos dos sistemas de saúde. Posto isso, o objetivo do presente trabalho é descrever, a partir de uma leitura crítica sobre a medicalização na infância e adolescência, o contexto que se insere esse público e as consequências positivas e negativas do uso desses psicotrópicos na saúde da criança e dos adolescentes. Para isso, foram analisados 20 artigos científicos originais usando descritores no Descritores em Ciências de Saúde (DeCS) em português e inglês, como “psicofármacos”, “psicotrópicos”, “saúde mental”, “crianças”, “adolescentes”, “medicalização”, “efeitos adversos”, “consequências” e “transtornos mentais” e a partir dos artigos encontrados foi feita uma revisão integrativa. Com base nisso, adentrando os resultados, os principais distúrbios relatados estão associados aoTranstorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). No entanto, há um equívoco em muitos diagnósticos referentes ao TDAH, uma vez que características inerentes a crianças como a timidez, tristeza e agitação foram vistos como parte da síndrome. Dessa forma, esse processo está sendo nomeado por muitos estudiosos como medicalização da vida. Nesse sentido, os resultados mostram que é perceptível analisar que as prescrições medicamentosas para esse público evidenciam muitas consequências a curto e a longo prazo,principalmente as maléficas. A exemplo disso, tem-se a sedação, o aumento de peso, riscos para depressão, o diabetes e outros. Ademais, é possível compreender o cenário que a criança ou o adolescente se encaixa, que compõe as possíveis causas dessa medicalização, como a questão familiar e o espaço escolar, que são alimentadas pela indústria farmacêutica que investe muito mais em marketing do que em novos estudos complementares nesta área

    Análise da microbiota bacteriana presente em banheiros públicos e privados

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    As bactérias estão presentes em várias superfícies e seres vivos e, como seres humanos que convivemos, inevitavelmente, com ecossistemas preenchidos por diversas espécies bacterianas, deve-se compreender que essa interação, em determinadas condições e sob certos fatores, é capaz de assumir um padrão patogênico que ameaçam a integridade humana. Diante disso, ao compreender a dinâmica de uso dos banheiros, especialmente em Anápolis, deve-se atentar quanto as seguintes problemáticas: os usuários de banheiros coletivos se expõem ao entrar em contato com fluidos e/ ou objetos contaminados, como maçanetas, torneiras, secadores, válvulas de descarga e o próprio assento sanitário, ou seja, esses mecanismos caracterizam um ambiente que deveria ser higiênico e reservado como um potente local de risco para contaminação cruzada. Diante disso, o presente trabalho objetiva isolar e identificar bactérias aeróbicas presentes em banheiros públicos e privados, tal como comparar a presença desses microrganismos em diferentes ambientes. As coletas serão realizadas em diferentes superfícies de contato nos banheiros feminino e masculino de múltiplas instituições, por meio da fricção de swabs estéreis embebidos em solução salina, que serão, posteriormente, cultivados e identificados em laboratório. Assim, é esperado fazer um levantamento da microbiota bacteriana em banheiros e encontrar evidências da presença de seres potencialmente patológicos, para o público geral e científico especializado. A partir desses resultados, é possível planejar medidas sanitárias mais adequadas para manter a integridade das pessoas que utilizam sanitários coletivos diariamente e racionalizar quais os melhores esquemas terapêuticos correspondentes às infecções mais prevalentes

    Diminuição da cobertura vacinal: aumento da incidência de doenças e fatores associados

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    RESUMO: Os programas de vacinação se mostram importantes na promoção da saúde individual e coletiva, em que a cobertura vacinal é relacionada ao grau de manifestação de patologias. Todavia, tem-se visto a problematização da imunização na comunidade, o que resulta no avanço contínuo da disseminação de doenças antes erradicadas. Desse modo, busca-se identificar a relação entre cobertura vacinal e incidência de doenças, relacionando os principais fatores associados à redução dessa cobertura de imunização. Foi realizada uma busca de dados, utilizando descritores como cobertura vacinal, hesitação vacinal, movimento anti-vacina, vacina e vacinação e sarampo, sendo utilizados 6 artigos. Foram encontrados dados que associam a diminuição da cobertura vacinal com o aumento da incidência de doenças em diversas regiões além do traçado de fatores relacionados com essa diminuição da imunização. Dessa forma, verificou-se que os dados artigos corroboraram para a perspectiva da idealização de coberturas vacinais intrínsecas as variáveis como situação socioeconômica, eficácia da estratégia de vacinação e hesitação vacinal. &nbsp

    Perfil sociodemográfico e saúde mental de pacientes em tratamento oncológico durante a pandemia da COVID-19 em uma unidade de combate ao câncer de Anápolis – GO

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    A doença por coronavírus 2019 (Covid-19) repercutiu em diversas dimensões, afetando aspectos como o socioeconômico, o educacional e o da saúde, corroborando para o aumento de distúrbios mentais na população em geral. Por conseguinte, os pacientes em tratamento oncológico são afetados psicologicamente por esse cenário, o que pode refletir diretamente em adesão terapêutica, prognóstico e qualidade de vida. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo descrever o perfil sociodemográfico e avaliar a influência do cenário pandêmico na saúde mental de pacientes em tratamento oncológico na cidade de Anápolis – Goiás. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, envolvendo pacientes entre 18 e 90 anos de idade em tratamento antineoplásico de março de 2020 à março de 2021, sendo usado para coleta de dados o Questionário de Saúde Geral (QSG-12). Participaram da pesquisa 133 pacientes, sendo 66,2% do sexo feminino; a idade variou de 20 a 87 anos, com prevalência entre 50 e 70 anos (54,13%); a situação conjugal predominante foi “casado” (52,6%); pertencentes à religião católica (61,7%); a maioria com baixa escolaridade (51,9%); e com uma renda de até um salário mínimo (58,6%). Em relação à saúde mental, percebeu-se que a sensação de agonia (42,1%), a incapacidade em concentrar-se no que faz (45,1%) e a a perda do sono pelas preocupações (45,1%) foram os aspectos negativos mais relatados. Também notou-se que não houve diminuição significativa das visitas ambulatoriais em razão da pandemia, sendo os aspectos mais considerados por aqueles que reduziram suas idas, o isolamento social e o receio de contrair a doença da Covid-19. Desse modo, deve-se haver um maior fomento a pesquisas sobre esse assunto, a fim de oferecer um melhor atendimento a esse perfil de pacientes.Coronavirus disease 2019 (Covid-19) has repercussed on several dimensions, affecting aspects such as socioeconomic, educational and health, corroborating the increase in mental disorders in the general population. Therefore, patients undergoing cancer treatment are affected psychologically by this scenario, which can directly reflect on therapeutic adherence, prognosis and quality of life. Thus, the present study aimed to describe the sociodemographic profile and evaluate the influence of the pandemic scenario on the mental health of patients undergoing cancer treatment in the city of Anápolis - Goiás. This is a descriptive, cross-sectional, quantitative study, involving patients between 18 and 90 years of age undergoing antineoplastic treatment from March 2020 to March 2021, and the General Health Questionnaire (GHQ-12) was used for data collection. The study included 133 patients, 66.2% female; age ranged from 20 to 87 years, with prevalence between 50 and 70 years (54.13%); predominant marital status was "married" (52.6%); belonging to the Catholic religion (61.7%); most with low education (51.9%); and with an income of up to one minimum wage (58.6%). Regarding mental health, it was noticed that the feeling of agony (42.1%), inability to concentrate on what they do (45.1%) and loss of sleep due to worries (45.1%) were the most reported negative aspects. It was also noted that there was no significant decrease in outpatient visits due to the pandemic, being the aspects most considered by those who reduced their trips, social isolation and fear of contracting Covid-19 disease. Accordingly, there should be greater encouragement to research on this subject in order to provide better care to this profile of patients
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