6 research outputs found

    Programa mais médicos no Brasil: estratégias de análise categórica em um estudo qualitativo

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    Objective: Identify innovations and practices brought by foreign professionals linked to the “More Doctor for Brazil” program in Minas Gerais state. Methods: It explains the strategy used to categorize interviews and analyse content through software Nvivo 10. Three distinct sets were prepared as a way of systematizing and crossing: a) descriptive information, such as the operation and structuring of a health unit; b) the perceptions of interviewees based on compliments, criticisms, reported problems, allusions to changes and triggering processes led by stakeholders in the Primary Care teams); and c) themes identified during the interviews (analytical categories). Conclusion: The study benefited from the matrix of nodes allowing the comparison of the data.Objetivo: Identificar inovações e práticas trazidas pelos profissionais estrangeiros vinculados ao Programa Mais Médicos para o Brasil (PMMB) em Minas Gerais. Métodos: Versa sobre a estratégia utilizada para a categorização das entrevistas e análise de conteúdo por meio do software Nvivo 10. Três sets distintos foram preparados como forma de sistematizar e cruzar: a) informações descritivas, como o funcionamento e a estruturação de uma unidade de saúde; b) as percepções de entrevistados a partir de eventuais elogios, críticas, menções a problemas, alusões a mudanças e atribuições de desencadeamentos de processos a atores específicos); e c) os assuntos tratados (as categorias analíticas em si). Conclusão: O estudo se beneficiou da matriz de nós permitindo a comparação dos dados

    Cooperação multilateral em saúde: a Oitava Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde

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    A cooperação internacional pode acontecer de diferentes formas: bilateral, multilateral ou ainda entre países em desenvolvimento, como exemplo a cooperação Sul-Sul. Entre as diversas formas destacam-se algumas instituições e organismos como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas e a Organização Pan-Americana da Saúde. A OMS, se utilizando de instrumentos para cooperação multilateral como as conferências globais sobre promoção da saúde, vem complementar esforços a fim de contribuir para a cooperação internacional em saúde ascendendo a cidadania dos povos. Descreve-se a Oitava Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde cujo tema foi ‘saúde em todas as políticas e suas nuancesnas prerrogativas no campo da saúde’; a influência dos países presentes na elaboração da declaração final e analisam-se as declarações paralelas. Sediada na cidade finlandesa de Helsinki entre os dias 10 e 14 de junho de 2013, a Conferencia marca a importância das políticas públicas e sua interferência nos determinantes da saúde e bem-estar, resgatando os preceitos ideários da Declaração de Alma-Ata e da Carta de Ottawa. A Declaração de Helsinki defende, entre outros princípios, a intersetorialidade na saúde. Paralelamente, o movimento saúde dos povos também sublinha pontos propondo alternativas ao documento oficial

    Cooperações técnicas bilaterais de saúde entre Brasil e organismos internacionais

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    A cooperação internacional é a expressão de solidariedade entre as nações, segundo o Ministério da Saúde brasileiro; baseada no respeito mútuo, ondeas nações e instituições compartilham de experiências e conhecimentos acumulados a fim de resolver problemas de um ou mais envolvidos, a cooperação se dá de diversas formas: judiciária, econômica, técnica, entre países em desenvolvimento, bilateralmente, multilateralmente, entre países e organizações etc. Verificando a necessidade de produção científica em língua portuguesa sobre os organismos internacionais que atuam na área de saúde no Brasil e a importância do conhecimento sobre esses organismos para o planejamento das ações nas áreas da saúde, o presente texto apresenta um panorama das cooperações técnicas de saúde entre Brasil e seis organismos internacionais: Movimento de Saúde dos Povos, Fundação Bill e Melinda Gates, Fundo Monetário Internacional, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Fundação Rockfeller e Organização Pan-americana de Saúde. Aborda-se brevemente a história do organismo, o momento de chegada no Brasil e os principais projetos de cooperação realizados entre essas entidades e o país. Também é analisado, quando significativo, o impacto de tais cooperações no cenário sociopolítico brasileiro. Apesar de ainda ser, muito comumente, praticada de forma vertical e sobreposta à cultura local, a cooperação técnica em saúde é importante no tocante à superação das fragilidades dos sistemas nacionais de saúde e, especificamente no Brasil, no fortalecimento de um sistema verdadeiramente único de saúde (SvUS) – único em suas políticas e no respeito à diversidade
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