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    Octopus insularis (Cephalopoda: Octopodidae) on the tropical coast of Brazil: where it lives and what it eats

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    Octopus insularis é o polvo dominante das águas rasas tropicais do litoral e ilhas oceânicas do Norte e Nordeste do Brasil. O habitat e dieta desta espécie seriam iguais no continente e nas ilhas oceânicas? Foram analisados distribuição e abundância dos polvos e a caracterização do habitat e dieta. Três tipos de habitat principais foram descritos para os locais onde a espécie se concentra, sendo eles: Recifes fundos (Riscas) (>; 15 m), Platôs biogênicos planos (Restingas) (5-15 m) e Recifes sedimentares rasos (recifes de Pirangi) (; 15 m), Flat Biogenic Plateaus (Restingas) (5-15 m) and Shallow Sedimentary Reefs (Pirangi reefs) (< 5 m). An aggregate spatial distribution was verified, along with bathymetric segregation in which small individuals occupied shallow areas. Regarding diet, O. insularis consumed mainly crustaceans (68%) in shallow reef areas, bivalves (86%) in biogenic plateau areas, and gastropods (33%) in deep reef areas. The characterization of new occurring habitats, such as the area of biogenic plateau, and changes in their diet due to habitat function have shown that O. insularis occupies a broader niche than has been described in literature to date, expanding our knowledge on the ecology and biology of this octopus species of economic interest

    Avaliação de três espécies de Mysidacea (Crustacea) do litoral paranaense com potencial uso na produção de alimento vivo aplicados a aquicultura

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    Orientadora: Erica A. G. VidalMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Centro de Estudos do Mar, Curso de OceanografiaOs misidáceos são pequenos crustáceos visualmente semelhantes aos camarões. A excelente qualidade nutricional e elevada mobilidade os qualificam como alimento adequado para muitas espécies de grande valor para aquicultura. O presente traba tho tem como objetivo principal, avaliar o potencial de Bowmaniella brasiliensis, My sidopsis coelhoi e Metamysidopsis elongata atlantica encontradas na costa parana ense, para a produção de alimento vivo. Os misidáceos foram amostrados, através de uma rede de epibentos, nos balneários Atami e Pontal do Sul, no município de Pontal do Paraná, PR, Brasil. As taxas de crescimento, sobrevivência e produção, foram avaliadas; três garrafões plásticos foram utilizados como réplicas. A tempera tura foi mantida a 26 °C e tanto a temperatura quanto a salinidade foram observados diariamente. O pH e o oxigênio dissolvido foram medidos antes de cada troca de água, as quais foram realizadas a cada três dias (uma parcial e outra total). A dieta constituiu-se de náuplios de Artemia recém-eclodidos, fornecida em densidades de 100 náuplios misidáceo" dia. Para avaliação do crescimento, 15 ou 10 indivíduos eram retirados aleatoriamente de cada réplica a cada 5 dias e fixados em formol pa ra posterior biometria. Para a avaliação da sobrevivência e produção, a cada 6 dias, as réplicas eram esvaziadas e os individuos contados. Para avaliação da produção natural foram separadas fêmeas ovigeras, mantidas sob as mesmas condições dos demais experimentos, em copos plásticos com 200 mL de água até liberarem a pro le. A salinidade variou entre 31 e 33; o pH variou em torno de 8,5 e a saturação de oxigênio em tomo de 117%. M. coelhol apresentou a melhor taxa média final de so brevivência (72%), seguida por B. brasiliensis (27%) e M. e. atlantica (15%). As mé dias de juvenis produzidos por fêmea do ambiente natural foram: B. brasiliensis (33). M. coelhoi (14) e M. e. atlantica (10). A produção em experimento só foi observada para M. e. atlantica e M. coelhoi, esta produziu quantidade viável de descendentes para o inicio de novo experimento com os juvenis. Em relação ao crescimento B. brasiliensis apresentou maior aumento em tamanho (5,14 mm) e em peso seco (1,34 mg), M. coelhoi crescimento intermediário (1,74 mm e 0,62 mg), M. e. atlantica não apresentou crescimento significativo. A dieta não enriquecida empregada no presen te estudo pode ter sido responsável pelas baixas taxas de sobrevivência e produção, bem como possível canibalismo. A temperatura também parece ter sido a causa das baixas taxas de sobrevivência. O comportamento das espécies pode também ter contribuido para as taxas de sobrevivência, crescimento e produção encontradas. O presente estudo apresenta pela primeira vez importantes informações sobre vários aspectos do ciclo de vida de B. brasiliensis e M. coelhoi. Conclui-se que M. coelhoi foi a espécie mais robusta durante a sua manutenção em laboratório, destacando-se das demais. Assim, o desenvolvimento de pacotes tecnológicos para aprimorar as taxas de sobrevivência, crescimento in vitro desta espécie, poderão contribuir ex pressivamente para sua produção como alimento vivo para a aquicultura. Palavras-chave: Misidáceos; Bowmaniella brasiliensis: Mysidopsis coelhoi, Me tamysidopsis elongata atlantica; experimento; alimento vivo

    Octopus insularis (Cephalopoda: Octopodidae) on the tropical coast of Brazil: where it lives and what it eats

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    Abstract Octopus insularis is the dominant octopus in the shallow tropical waters of the coast and oceanic islands in the North and Northeast of Brazil. Is the abundance, distribution, habitat and diet of this species on the continent the same as in oceanic islands? These factors were evaluated in seeking these answers at two areas of occurrence of Octopus insularis on the coast of Rio Grande do Norte, Brazil. Three main types of habitats were described where the species is concentrated, being: Deep Reefs (Reefs of Risca) (> 15 m), Flat Biogenic Plateaus (Restingas) (5-15 m) and Shallow Sedimentary Reefs (Pirangi reefs) (< 5 m). An aggregate spatial distribution was verified, along with bathymetric segregation in which small individuals occupied shallow areas. Regarding diet, O. insularis consumed mainly crustaceans (68%) in shallow reef areas, bivalves (86%) in biogenic plateau areas, and gastropods (33%) in deep reef areas. The characterization of new occurring habitats, such as the area of biogenic plateau, and changes in their diet due to habitat function have shown that O. insularis occupies a broader niche than has been described in literature to date, expanding our knowledge on the ecology and biology of this octopus species of economic interest
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