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Indução da lactação em mãe por útero de substituição : efeitos na concentração de prolactina, produção láctea e satisfação materna
Relato de caso de mãe por útero de substituição, de 39 anos de idade, submetida a indução da lactação por exposição sequencial a drogas galactogogas (metoclopramida e domperidona), estimulação mamilar mecânica com bomba elétrica, e sucção pelo recém-nascido. O estudo teve como objetivo analisar os efeitos de cada etapa do protocolo na concentração sérica de prolactina, no volume de secreção láctea e na satisfação materna. A concentração sérica de prolactina e a produção láctea não apresentaram mudanças significativas. Entretanto, a mãe foi capaz de amamentar a criança por quatro semanas, e manifestou grande satisfação com a experiência. Como conclusão, no contexto de maternidade por útero de substituição, o aleitamento materno parece promover benefícios emocionais, não necessariamente relacionados ao aumento do volume de leite.Case report of a 39-year-old intended mother of a surrogate pregnancy who underwent induction of lactation by sequential exposure to galactagogue drugs (metoclopramide and domperidone), nipple mechanical stimulation with an electric pump, and suction by the newborn. The study aimed to analyze the effect of each step of the protocol on serum prolactin levels, milk secretion and mother satisfaction, in the set of surrogacy. Serum prolactin levels and milk production had no significant changes. Nevertheless, themother was able to breastfeed for four weeks, and expressed great satisfaction with the experience. As a conclusion, within the context of a surrogate pregnancy, breastfeeding seems to bring emotional benefits not necessarily related to an increase in milk production
Inserção de dispositivo intrauterino durante a cesárea em mulheres sem aconselhamento contraceptivo pré-natal : lições de um país com elevada taxa de cesárea
Objetivo O momento da admissão para o parto pode ser considerado inapropriado para oferecer o dispositivo intrauterino (DIU) para mulheres sem aconselhamento contraceptivo pré-natal. Entretanto, em países com elevadas taxas de cesáreas e aconselhamento contraceptivo deficiente, essa estratégia pode reduzir o risco de gestações não programadas e cesáreas repetidas. Métodos Estudo de coorte envolvendo 100 mulheres sem aconselhamento contraceptivo pré-natal. A inserção de DIU pós-dequitação foi oferecida após a admissão para o parto e indicação de cesárea. As taxas de continuidade com o DIU, perfuração uterina e endometrite foram avaliadas após 6 semanas e 6 meses, e a proporção de mulheres que continuaram com o DIU após 6 meses foi analisada em relação ao número de cesáreas prévias. Resultados Noventa e sete mulheres completaram o seguimento. A taxa de permanência do DIU foi de 91% em 6 semanas e 83,5% em 6 meses. A taxa de expulsão/ remoção nas primeiras 6 semanas foi não foi diferente daquela observada entre 6 emanas e 6 meses (9 vs 9,1%, respectivamente). Houve dois casos de endometrite (2,1%), e nenhum caso de perfuração uterina. Entre as 81mulheres que permaneceram como DIU após 6 meses, 31% haviam sido submetidas a apenas uma cesárea, em que o DIU foi inserido, 44% a 2, e 25% a 3 ou mais cesáreas. Conclusão Dois terços das mulheres que continuaram com o DIU após 6 meses haviam sido submetidas a 2 ou mais cesáreas. Considerando que oferecer a tentativa de parto vaginal após duas oumais cesáreas prévias é incomum, é possível que a oferta do DIU na admissão para o parto possa reduzir o risco de cesáreas repetidas e de seus riscos associados.Objective Themoment of admission for deliverymay be inappropriate for offering an intrauterine device (IUD) to women without prenatal contraception counseling. However, in countries with high cesarean rates and deficient prenatal contraception counseling, this strategy may reduce unexpected pregnancies and repeated cesarean sections. Methods This was a prospective cohort study involving 100 women without prenatal contraception counseling. Postplacental IUD was offered after admission for delivery and placed during cesarean. The rates of IUD continuation, uterine perforation, and endometritis were assessed at 6 weeks and 6 months, and the proportion of women continuing with IUD at 6 months was assessed with respect to the number of previous cesareans. Results Ninety-seven women completed the follow-up. The rate of IUD continuation was 91% at 6 weeks and 83.5% at 6 months. The expulsion/removal rate in the first 6 weeks was not different from that between 6 weeks and 6 months (9 vs 9.1%, respectively). There were 2 cases of endometritis (2.1%), and no case of uterine perforation. Among 81 women continuing with intrauterine device after 6-months, 31% had undergone only the cesarean section in which the IUD was inserted, 44% had undergone 2 and 25% had undergone 3 or more cesarean sections. Conclusion Two thirds of the women who continued with IUD at 6 months had undergone 2 ormore cesarean sections. Since offering trial of labor is unusual after 2 or more previous cesareans, we believe that offering IUD after admission for delivery may reduce the risk of repeated cesarean sections and its inherent risks
Depressão com início após o parto: estudo de corte prospectivo em mulheres submetidas à cesárea eletiva em Brasília, Brasil
OBJETIVO: Foi determinar a prevalência de sintomas depressivos em uma amostra de puérperas da cidade de Brasília, Brasil, discriminando os casos com surgimento após o parto daqueles já presentes durante a gestação. MÉTODOS: Estudo de corte prospectivo. Amostragem por conveniência de pacientes que seriam submetidas à cesariana eletiva em dois hospitais privados. Como instrumento para avaliar os sintomas depressivos, foi utilizada a Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo, com ponto de corte >13, aplicada momentos antes do parto e quatro a oito semanas após o nascimento da criança. RESULTADOS: Das 107 mulheres que completaram o estudo, 11 (10,3%) apresentaram sintomas depressivos significativos na gestação e 12 (11,2%) no período pós-parto. Das 12 pacientes com sintomas no pós-parto, 6 já tinham os sintomas durante a gestação, de modo que 5,6% da amostra teve depressão com início após o parto. A frequência global de depressão foi significativamente maior entre as mulheres solteiras em comparação com mulheres casadas (p=0,04) por causa principalmente da maior frequência de mulheres solteiras apresentando sintomas depressivos persistentes, antes e depois do parto (p=0,002). O risco de depressão não foi influenciado pela idade, paridade e escolaridade. CONCLUSÃO: As mulheres com depressão reconhecida no período pós-parto compõem um grupo heterogêneo, no qual o quadro pode ter tido início antes da gestação, durante a gestação ou após o parto. Na amostra estudada, metade dos casos de depressão reconhecida após o parto já apresentava os sintomas no final da gestação. Uma vez que a depressão que surge antes e após o parto pode ter etiologia diferente e, portanto, apresentar resposta ao tratamento diferente, os clínicos e pesquisadores devem estar atentos a essa possibilidade.PURPOSE: It was to determine the prevalence of depressive symptoms in a sample of puerperal women from Brasília, Brazil, distinguishing cases with onset after delivery from those already present during pregnancy. METHODS: A prospective cohort study with convenience sampling of patients submitted to elective cesarean section at two private hospitals. As an instrument for assessing depressive symptoms, the Edinburgh Postnatal Depression Scale with cutoff >13 was applied shortly before delivery and four to eight weeks after childbirth. RESULTS: Among the 107 women who completed the study, 11 (10.3%) had significant depressive symptoms during pregnancy and 12 (11.2%) during the postpartum period. Among the 12 patients with postpartum symptoms, 6 had symptoms during pregnancy, so that 5.6% of the sample had postpartum onset of depression. The higher overall frequency of depression was significantly among single women than among married women (p=0.04), a fact mainly due to a higher frequency of single women experiencing persistent depressive symptoms both before and after delivery (p=0.002). The risk of depression was not influenced by age, parity or educational level. CONCLUSION: Women with depression identified during the postpartum period comprise a heterogeneous group, in which symptoms may have started before pregnancy, during pregnancy or after childbirth. In this sample, half of the postpartum depression cases already presented symptoms during late pregnancy. Since depression can arise before and after childbirth, it may have different etiologies and, therefore, a different response to treatment, a possibility that should be considered by clinicians and researchers
Gravidez não planejada no Brasil: estudo nacional em oito hospitais universitários
OBJECTIVE: To estimate the prevalence of unplanned pregnancy in eight public university hospitals, distributed in the five regions that make up Brazil.
METHODS: A secondary analysis of a national multicenter cross-sectional study, carried out in eight public university hospitals between June 1 and August 31, 2020, in Brazil. Convenience sample including women who gave birth within sixty consecutive days and met the following criteria: over 18 years old; gestational age over 36 weeks at delivery; with a single and live newborn, without malformations.
RESULTS: Sample composed of 1,120 postpartum women, of whom 756 (67.5%) declared that the pregnancy had not been planned. The median prevalence of unplanned pregnancy was 59.7%. The prevalence of unplanned pregnancy across hospitals differed significantly: Campinas (54.8%), Porto Alegre (58.2%), Florianópolis (59%), Teresina (61.2%), Brasília (64.3%), São Paulo (64.6%), Campo Grande (73.9%) and Manaus (95.3%) (p < 0.001). Factors significantly associated with unplanned pregnancy were maternal age, black color, lower family income, greater number of children, greater number of people living in household, and not having a partner.
CONCLUSION: In the studied sample, about two thirds of the pregnancies were declared as unplanned. The prevalence of unplanned pregnancies was related to social and demographic factors and varied significantly across the university hospitals evaluated.OBJETIVO: Estimar a prevalência de gestação não planejada (GNP) em oito hospitais públicos universitários, distribuídos nas cinco regiões que compõem o Brasil. MÉTODOS: Análise secundária de um estudo transversal multicêntrico nacional, realizado em oito hospitais universitários públicos, entre 1º de junho e 31 de agosto de 2020, no Brasil. Amostra por conveniência incluindo mulheres que deram à luz em período de sessenta dias consecutivos e atenderam aos seguintes critérios: maiores de 18 anos; idade gestacional acima de 36 semanas no parto; com recém-nascido único e vivo, sem malformações. RESULTADOS: Amostra composta por 1.120 puérperas, das quais 756 (67,5%) declararam que a gravidez não tinha sido programada. A mediana da prevalência de GNP foi de 59,7%. Observou-se diferença significativa na prevalência de GNP entre os hospitais: Campinas (54,8%), Porto Alegre (58,2%), Florianópolis (59%), Teresina (61,2%), Brasília (64,3%), São Paulo (64,6%), Campo Grande (73,9%) e Manaus (95,3%) (p < 0,001). Foram fatores significativamente associados a GNP a idade materna, cor negra, menor renda familiar, maior número de filhos, maior número de pessoas convivendo em casa e não ter parceiro. CONCLUSÃO: na amostra estudada, cerca de dois terços das gestações foram declaradas como não programadas. A prevalência de gestação não planejada teve relação com fatores sociais e demográficos e variou significativamente entre os hospitais universitários avaliados
Aumento do risco de ansiedade materna durante o surto de covid-19 no Brasil entre gestantes sem comorbidades
Objective: To studymaternal anxiety in pregnant womenwithout comorbidities in the context of the COVID-19 outbreak in Brazil and to study maternal knowledge and concerns about the pandemic. Methods: This is a secondary analysis from a national multicenter cross-sectional study performed in 10 cities, from June to August, 2020, in Brazil. Interviewed postpartum women, without medical or obstetrical comorbidities, were included in the present subanalysis. A structured questionnaire and the Beck Anxiety Inventory (BAI) were applied. Results: Out of the 1,662 women, 763 (45.9%)met the criteria for the current analysis and 16.1% presentedwithmoderate and 11.5% with severe maternal anxiety. Moderate or severe maternal anxiety was associated with high school education (odds ratio [OR]:1.58; 95% confidence interval [CI]:1.04–2.40). The protective factor was cohabiting with a partner (OR: 0.46; 95%CI: 0.29–0.73). There was a positive correlation between the total BAI score and receiving information about care in the pandemic (rpartial 0.15; p<0.001); concern about vertical transmission of COVID-19 (rpartial 0.10; p=0.01); receiving information about breastfeeding (rpartial 0.08; p¼0.03); concerns about prenatal care (rpartial 0.10; p¼0.01), and concerns about the baby contracting COVID-19 (rpartial 0.11; p=0.004). The correlation was negative in the following aspects: self-confidence in protecting from COVID-19 (rpartial 0.08; p¼0.04), having learned (rpartial 0.09; p=0.01) and self-confidence in breastfeeding (rpartial 0.22; p<0.001) in the context of the pandemic. Conclusion: The anxiety of pregnant women without medical or obstetrical comorbidities was associated to high school educational level and not living with a partner during the COVID-19 pandemic. Self-confidence in protecting against COVID-19 and knowledge about breastfeeding care during the pandemic reduced maternal anxiety.Objetivo: Estudar a ansiedade materna em gestantes sem comorbidades no contexto do surto de COVID-19 no Brasil e estudar o conhecimento e as preocupações maternas sobre a pandemia. Métodos: Trata-se de análise secundária de um estudo transversal multicêntrico nacional realizado em 10 cidades, de junho a agosto de 2020, no Brasil. Mulheres no pós-parto entrevistadas, semcomorbidadesmédicas ou obstétricas, foramincluídas nesta subanálise. Foram aplicados um questionário estruturado e o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI, na sigla em inglês). Resultados: Das 1.662 mulheres, 763 (45,9%) atenderam aos critérios da análise atual e 16,1% apresentaram ansiedade materna moderada e 11,5% ansiedade materna grave. A ansiedade materna moderada ou grave foi associada à escolaridade no ensino médio (odds ratio [OR]: 1,58; intervalo de confiança [IC] 95%: 1,04–2,40). O fator protetor foi coabitar com companheiro (OR: 0,46; IC95%: 0,29–0,73). Houve correlação positiva entre a pontuação total do BAI e o recebimento de informações sobre cuidados na pandemia (rparcial 0,15; p<0,001); preocupação com a transmissão vertical de COVID-19 (rparcial 0,10; p=0,01); receber informações sobre amamentação (rparcial 0,08; p=0,03); preocupações sobre cuidados pré-natais (rparcial 0,10; p=0,01) e preocupações sobre o bebê contrair COVID-19 (rparcial 0,11; p=0,004). A correlação foi negativa com os seguintes aspectos: ter autoconfiança para se proteger (rparcial 0,08; p=0,04), aprender (rparcial 0,09; p=0,01) e ter autoconfiança para amamentar (rparcial 0,22; p<0,001) no contexto da pandemia. Conclusão: A ansiedade de gestantes sem comorbidades médicas ou obstétricas esteve associada à escolaridade no ensino médio e não morar com companheiro durante a pandemia de COVID-19. A autoconfiança na proteção contra COVID-19 e o conhecimento sobre os cuidados com a amamenta
Impact of the COVID-19 pandemic on maternal anxiety in Brazil
Background: The coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic may have an effect on maternal anxiety and influence postpartum experience. Objective: To study the prevalence of maternal anxiety in late pregnancy in the context of the COVID-19 outbreak in Brazil and to analyze its association with maternal knowledge and concerns about the pandemic. Methods: This was a national multicenter cross-sectional study performed in 10 different public university hospitals, between 1 June and 31 August 2020, in Brazil. The inclusion criteria were: maternal age more than 18 years; gestational age more than 36 weeks at childbirth; single alive newborn without malformations; and absence of mental disorders. We applied a structured questionnaire to explore the knowledge and concerns about COVID-19. Maternal anxiety was assessed using the Beck Anxiety Inventory (BAI). Results: Of the 1662 women interviewed, the BAI score in late pregnancy indicated that 13.9% presented moderate and 9.6% severe maternal anxiety. Moderate or severe maternal anxiety was independently associated with the fear of being unaccompanied at childbirth (aOR1.12, 95% CI 1.10–1.35), and independent protective factors were confidence in knowing how to protect oneself from COVID-19 (aOR0.89, 95% CI 0.82–0.97) and how to safely breastfeed (aOR0.89, 95% CI 0.83–0.95). Conclusion: The COVID-19 pandemic has a significant impact on maternal anxiety
How can we reduce maternal mortality due to preeclampsia? The 4P rule
Abstract In low and middle-income countries such as Brazil, most maternal deaths are related to hypertensive complications. Preeclampsia is the leading cause of maternal mortality and morbidity. Significant proportion is associated with the following factors: lack of identification of high-risk women, lack of adequate prevention, difficulty in maintaining a high-risk prenatal follow-up, delayed diagnosis, insecurity and low use of magnesium sulphate, delayed pregnancy interruption and lack of postpartum follow-up of these high-risk cases. Four major actions are proposed to minimize this alarming clinical picture and reduce the mortality rates due to preeclampsia, called the "4 P Rule" (Adequate Prevention – Vigilant Prenatal Care – Timely Delivery (Parturition) – Safe Postpartum). From this simple "rule" we can open a range of important processes and reminders that may help in the guidance of preeclampsia management
Medical residency in gynecology and obstetrics in times of COVID-19 : recommendations of the National Specialized Commission on Medical Residency of FEBRASGO
* Text prepared by the members of the National Specialized
Commission on Medical Residency and endorsed by the Scientific
Board and Presidency of the Brazilian Federation of Gynecology
and Obstetrics Associations (FEBRASGO)
Avaliação in vitro de dois aparelhos para CPAP nasal de uso neonatal
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2006.Foi realizada uma análise laboratorial, morfológica e funcional dos dispositivos de CPAP nasal marcas Hudson® e Inca®. As peças de cada sistema foram pesadas e medidas. Com os sistemas em funcionamento, foi aferida simultaneamente a
pressão ao nível da pronga nasal (ponto A), no local onde o fabricante orienta que a pressão seja medida (ponto B) e no resistor gerador de pressão positiva (ponto PEEP). Foram utilizados fluxos de 2,4,6,8,10,12,e,14 litros por minuto. As pressões lidas simultaneamente nestes pontos foram diferentes, tanto no aparelho Hudson® como no Inca®. As diferenças de pressão se amplificaram com o aumento do fluxo. Contudo, a discordância entre as pressões nos pontos A, B e PEEP foi diferente para
as duas marcas de aparelhos. Em ambas marcas, a maior divergência de pressões
aconteceu nos pontos A e PEEP. O equipamento Hudson® evidenciou diferença
superior 1 cmH2O na pressão aferida nos pontos A e PEEP com fluxos de 10 litros
por minuto ou superiores. No aparelho de marca Hudson®, a diferença entre as
pressões nos pontos A e B excederam 1 cmH2O com fluxo de 14 litros por minuto.
No dispositivo Inca® o fluxo de gases é predominantemente laminar em todos os
segmentos. No aparelho Hudson®, o fluxo é predominantemente laminar nos
segmentos A-B e B-PEEP, mas se torna predominantemente turbulento no trecho APEEP devido às características físicas do joelho que conecta a pronga nasal com o ramo exalatório. O número da pronga não influencia nos resultados encontrados em nenhuma das marcas de aparelhos avaliados. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACTA laboratorial, morphological and functional analysis of nasal CPAP devices from Hudson® and Inca® has been made. Each part of both systems has been weighted and measured. With both systems working, the pressures at nasal prong (point A), at the point where the system’s producer tells us to measure (point B) and at the resistor which generates the positive pressure (PEEP point), have been simultaneously measured. 2, 4, 6, 8, 10, 12 and 14 liters per minute flows have been used. The pressures which have been simultaneously obtained at those points were different, both in Hudson® and Inca® devices. The pressure differences increased with raising flows. However, the pressure differences at A, B and PEEP points were different in both marks. In both marks, the highest pressure difference was obtained at A and PEEP points. The Hudson® device showed differences higher than 1 cmH20 on the pressure measured at A and PEEP points with 10 liter per minute and higher flows. In the Hudson® device the pressure differences at points A and B exceeded 1 cmH20 with a 14 liters per minute flow. In the Inca® device, the gas flow is mainly plated in all segments. In the Hudson® device, the gas flow is mainly plated in segments A-B and B-PEEP, but it becomes mainly turbulent in segment A-PEEP due to physic features of the device that connects the nasal prong with the exhaling branch. The prong number did not affect the results in none of the analyzed device marks