88 research outputs found

    Impacto do apoio a lactação sobre a duração do aleitamento e o consumo de leite materno

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    Mortalidade neonatal: descrição e efeito do hospital de nascimento após ajuste de risco

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    OBJETIVO: Avaliar o efeito de hospital de nascimento na ocorrência de mortalidade neonatal. MÉTODOS: Uma coorte de nascimentos foi iniciada em Pelotas, em 2004. Todos os nascimentos hospitalares foram estudados em visitas diárias às maternidades da cidade, incluindo-se 4.558 recém-nascidos. As mães foram entrevistadas sobre fatores de risco em potencial e as mortes, monitoradas com visitas regulares aos hospitais, cemitérios e cartórios. Dois pediatras classificaram a causa básica da morte, de forma independente, a partir de informações obtidas no prontuário hospitalar e em entrevista com a família. Usou-se regressão logística para estimar o efeito do hospital de nascimento, controlando para variáveis de confusão relacionadas a características maternas e do recém-nascido. RESULTADOS: A taxa de mortalidade neonatal foi de 12,7. O risco esteve fortemente influenciado pelo peso ao nascer, idade gestacional e variáveis socioeconômicas. Imaturidade foi responsável por 65% das mortes neonatais, seguida por anomalias congênitas, infecções e asfixia intraparto. Ajustando para características maternas, foi observado um risco relativo igual a três para hospitais de mesmo nível de complexidade. O risco relativo diminuiu, mas persistiu, após controle para características do recém-nascido. CONCLUSÕES: A mortalidade neonatal variou entre hospitais e foi alta, principalmente relacionada à imaturidade. Para entender a fonte de variação da mortalidade neonatal e reduzir sua ocorrência é necessária uma avaliação aprofundada e comparativas com as práticas de cuidado entre hospitais.OBJECTIVE: To assess the effect of hospital of birth on neonatal mortality. METHODS: A birth cohort study was carried out in Pelotas, Southern Brazil, in 2004. All hospital births were assessed by daily visits to all maternity hospitals and 4558 deliveries were included in the study. Mothers were interviewed regarding potential risk factors. Deaths were monitored through regular visits to hospitals, cemeteries and register offices. Two independent pediatricians established the underlying cause of death based on information obtained from medical records and home visits to parents. Logistic regression was used to estimate the effect of hospital of birth, controlling for confounders related to maternal and newborn characteristics, according to a conceptual model. RESULTS: Neonatal mortality rate was 12.7 and it was highly influenced by birthweight, gestational age, and socioeconomic variables. Immaturity was responsible for 65% of neonatal deaths, followed by congenital anomalies, infections and intrapartum asphyxia. Adjusting for maternal characteristics, a three-fold increase in neonatal mortality was seen between similar complexity hospitals. The effect of hospital remained, though lower, after controlling for newborn characteristics. CONCLUSIONS: Neonatal mortality was high, mainly related to immaturity, and varied significantly across maternity hospitals. Further investigations comparing delivery care practices across hospitals are needed to better understand NMR variation and to develop strategies for neonatal mortality reduction

    Fatores de risco para internação por doença respiratória aguda em crianças até um ano de idade

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    OBJECTIVE: To evaluate risk factors for acute respiratory disease hospitalizations in children under one year of age. METHODS: A case-control study was conducted in the city of Pelotas, Southern Brazil. Cases were children under one year of age who were hospitalized due to acute respiratory diseases from August 1997 to July 1998. Controls were same-age community children randomly selected without previous respiratory disease hospitalization. A questionnaire about risk factors exposure was applied to the mothers of cases and controls. Univariate, bivariate and multivariate analyses through logistic regression were carried out to evaluate risk factors for the outcome of interest. RESULTS: There were studied 777 children; 625 cases and 152 controls. In the crude analysis, the risk factors associated with the outcome were: being male, children under six months of age, household crowding, maternal education, family income, inadequate housing conditions, lack of breastfeeding, maternal smoking, use of pacifiers, and a previous history of hospitalization and respiratory symptoms. Maternal working was a protection factor associated with acute respiratory disease hospitalizations. In the multivariate analysis the following risk factors remained associated: maternal education (OR=12.5), previous history of wheezing (OR=7.7), lack of breastfeeding (OR=2.3), use of pacifiers (OR=1.9), maternal smoking (OR=1.7), children under six months of age (OR=1.7), and being male (OR=1.5). CONCLUSIONS: The study results show the importance of the family's social and behavioural aspects as well as previous respiratory disease as risk factors for acute respiratory disease hospitalizations in children under one year of age.OBJETIVO: Avaliar fatores de risco para hospitalização por doença respiratória aguda em crianças até um ano de idade. MÉTODOS: Estudo de casos e controles na cidade de Pelotas, RS. Os casos foram crianças de até um ano de idade, que se hospitalizaram por doença respiratória aguda, de agosto de 1997 a julho de 1998. Os controles foram crianças da comunidade, da mesma idade, sem hospitalização prévia por essa doença. Um questionário investigando exposição a fatores de risco foi aplicado às mães de casos e controles. Os dados foram submetidos à análise univariada, bivariada e multivariada por meio de regressão logística para avaliação dos fatores de risco sobre o desfecho de interesse. RESULTADOS: Foram analisadas 777 crianças, sendo 625 casos e 152 controles. Na análise bruta, os fatores de risco associados ao desfecho foram: sexo masculino, faixa etária menor de seis meses, aglomeração familiar, escolaridade materna, renda familiar, condições habitacionais inadequadas, desmame precoce, tabagismo materno, uso de bico, história de hospitalização e antecedentes de sintomas respiratórios. O trabalho materno foi fator de proteção para internação por doença respiratória aguda. Na análise multivariada, permaneceram associadas: ausência de ou baixa escolaridade materna (OR=12,5), história pregressa de sibilância (OR=7,7), desmame precoce (OR=2,3), uso de bico (OR=1,9), mãe fumante (OR=1,7), idade abaixo de seis meses (OR=1,7) e sexo masculino (OR=1,5). CONCLUSÕES: Os resultados mostraram a importância dos aspectos sociais e comportamentais da família, assim como morbidade respiratória anterior da criança como fatores de risco para hospitalização por doença respiratória aguda

    Fatores de risco para consultas em pronto-socorro por crianças asmáticas no Sul do Brasil

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    OBJETIVOS: Traçar um perfil das crianças asmáticas do município de Pelotas, RS, conhecer o manejo da doença e os fatores de risco associados a consultas em pronto-socorro, motivadas por asma. MÉTODOS: Estudo transversal aninhado a um estudo de coorte, realizado na área urbana de Pelotas, cidade de médio porte do Sul do Brasil. Participaram 981 crianças de 4-5 anos, pertencentes à coorte de 1993. RESULTADOS: A prevalência de asma encontrada na amostra estudada foi de 25,4%. A morbidade por asma foi elevada: 31% das crianças asmáticas haviam procurado o pronto-socorro no último ano, 57% tinham consultado médico e 26%, de 1 a 4 anos, foram internadas por asma. Na análise geral, escolaridade e renda familiar baixas associaram-se com consultas em pronto-socorro (RO=4,1 para 0 a 4 anos de escolaridade e RO=6,5 para menos de 1 salário-mínimo). Dormir em quartos com 3 ou mais pessoas também mostrou-se associado (RO=2,2), bem como severidade das crises (RO=2,7), uso de medicamentos para asma no último ano (RO=1,9) e internações por asma (RO=3,0). CONCLUSÕES: A prevalência de asma entre crianças pré-escolares em Pelotas é alta, levando a grande morbidade. Encontraram-se como fatores preditores de consultas em pronto-socorro por asma, após análise multivariada, a baixa escolaridade das mães, severidade das crises e internação por asma.OBJECTIVES: To study a sample of asthmatic children to get to know how the disease is managed by caretakers and to identify predictive factors associated with attendance in emergency room for asthma. METHODS: A cross-sectional study nested in a cohort was undertaken in the urban area of Pelotas, Southern Brazil. 981 children aged 4-5 years, who belong to the cohort of 1993, participated in this study. RESULTS: The asthma prevalence in the children sample was 25.4%. Morbidity for asthma was quite high: 31% of the children were seen in emergency rooms in the last year, 57% attended medical clinics and 26% were hospitalized in the first 4 years of life. The crude analysis identified the following predictive factors for emergency room visits: low educational level (RO=4.1), low family income (RO=6.5), 3 or more children sleeping in the same room (RO=2.2), severity of asthma attacks (RO=2.7), use of asthma medicines in the last year (RO=1.9) and hospitalizations due to asthma (RO=3.0). Multivariate analyses using logistic regression were used to adjust each variable for the effect of the remainder. CONCLUSIONS: The asthma prevalence among preschool children in Pelotas is high, resulting therefore in high morbidity. The predictor factors for emergency room visits due to asthma found, after multivariate analysis, were mother's low educational level, severity of the asthma attacks and hospitalization

    Neurodevelopmental milestones and associated behaviours are similar among healthy children across diverse geographical locations

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    It is unclear whether early child development is, like skeletal growth, similar across diverse regions with adequate health and nutrition. We prospectively assessed 1307 healthy, well-nourished 2-year-old children of educated mothers, enrolled in early pregnancy from urban areas without major socioeconomic or environmental constraints, in Brazil, India, Italy, Kenya and UK. We used a specially developed psychometric tool, WHO motor milestones and visual tests. Similarities across sites were measured using variance components analysis and standardised site differences (SSD). In 14 of the 16 domains, the percentage of total variance explained by between-site differences ranged from 1.3% (cognitive score) to 9.2% (behaviour score). Of the 80 SSD comparisons, only six were \u3e±0.50 units of the pooled SD for the corresponding item. The sequence and timing of attainment of neurodevelopmental milestones and associated behaviours in early childhood are, therefore, likely innate and universal, as long as nutritional and health needs are met

    Complementary feeding in the WHO Multicentre Growth Reference Study

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    Aim: To describe complementary feeding practices in the Multicentre Growth Reference Study (MGRS) sample. Methods: Food frequency questionnaires and 24-h dietary recalls were administered to describe child feeding throughout the first 2 y of life. This information was used to determine complementary feeding initiation, meal frequency and use of fortified foods. Descriptions of foods consumed and dietary diversity were derived from the 24-h recalls. Compliance with the feeding recommendations of the MGRS was determined on the basis of the food frequency reports. Descriptive statistics provide a profile of the complementary feeding patterns among the compliant children. Results: Complementary feeding in the compliant group began at a mean age of 5.4 mo (range: 4.8 (Oman)-5.8 mo (Ghana)). Complementary food intake rose from 2 meals/d at 6 mo to 4-5 meals in the second year, in a reverse trend to breastfeeding frequency. Total intake from the two sources was 11 meals/d at 6-12 mo, dropping to 7 meals/d at 24 mo. Inter-site differences in total meal frequency were mainly due to variations in breastfeeding frequency. Grains were the most commonly selected food group compared with other food groups that varied more by site due to cultural factors, for example, infrequent consumption of flesh foods in India. The use of fortified foods and nutrient supplements was also influenced by site-variable practices. Dietary diversity varied minimally between compliance groups and sites. Conclusion: Complementary diets in the MGRS met global recommendations and were adequate to support physiological growth

    Fatores de risco associados à hospitalização por bronquiolite aguda no período pós-neonatal

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    OBJECTIVE: To investigate the relationship between socioeconomic factors, maternal characteristics, breastfeeding, and hospitalization for bronchiolitis in the post-neonatal period. METHODS: A nested case-control study with a cohort of 5,304 children born in the city of Pelotas, Brazil, was conducted. The cohort study consisted of four sub-studies with their own methods and logistics. Mothers were interviewed using a standard questionnaire during in-hospital and home visits. Cases were defined as any child aged 28 to 364 days who had been hospitalized for bronchiolitis. RESULTS: Among 5,304 cohort children, 113 (2.1%) were hospitalized for bronchiolitis. The hierarchical multivariate analysis performed using logistic regression showed the following results: family income and gestational age were inversely associated with the risk of hospitalization for bronchiolitis. Breastfeeding showed to have a protective effect; children who were breastfed for less than one month had 7 times less risk for being hospitalized for acute bronchiolitis in the first three months of life. The risk for hospitalization for bronchiolitis is 57% higher in those exposed to maternal smoking than in those non-exposed. CONCLUSIONS: Hospitalization for acute bronchiolitis is inversely associated with family income, gestational age and duration of breastfeeding and positively associated with maternal smoking. There was not an association with either parity or maternal history of asthma.OBJETIVO: Investigar a relação entre fatores socioeconômicos, características maternas, aleitamento e hospitalização por bronquiolite no período pós-neonatal. MÉTODOS: Estudo caso-controle, aninhado a estudo de coorte de 5.304 crianças nascidas na cidade de Pelotas, RS. O estudo de coorte constitui-se de quatro subestudos, cada um com métodos e logística específicos. As mães foram entrevistadas por meio de questionário padronizado, em visitas hospitalares e domiciliares. Foram definidos como casos as crianças com idade entre 28 e 364 dias, que haviam sido hospitalizadas por bronquiolite. RESULTADOS: De 5.304 crianças da coorte, 113 (2,1%) foram hospitalizadas por bronquiolite. A análise multivariada hierarquizada, realizada pela regressão logística, mostrou os seguintes resultados: renda familiar, assim como idade gestacional, estiveram inversamente relacionadas ao risco de hospitalização por bronquiolite. O aleitamento materno desempenhou um fator protetor; crianças com tempo de aleitamento materno inferior a um mês tiveram risco 7 vezes maior de serem hospitalizadas por bronquiolite aguda nos primeiros três meses de vida. O risco de hospitalização por bronquiolite foi 57% maior naquelas expostas ao fumo materno. CONCLUSÕES: A hospitalização por bronquiolite está inversamente relacionada com renda familiar, idade gestacional e tempo de aleitamento materno, e diretamente relacionada com exposição a fumo materno. Não foi evidenciada associação com paridade ou história materna de asma brônquica

    Óbitos evitáveis até 48 meses de idade entre as crianças da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004

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    OBJETIVO: Describir óbitos evitables de niños pertenecientes a la Cohorte de Pelotas, Sur de Brasil, de 2004. MÉTODOS: Los óbitos de 92 niños entre 2004-2008 de la Cohorte de Pelotas 2004 fueron identificados y clasificados conforme la Lista de Causas de Muertes Evitables por Intervenciones del Sistema Único de Salud de Brasil. Los sistemas de información sobre mortalidad (SIM) municipal y estatal fueron rastreados para localizar muertes ocurridas fuera de Pelotas y las causas posterior al primer años de vida. Los óbitos de menores de un año fueron evaluados y comparados entre un sub-estudio y el SIM. Se calcularon coeficientes de mortalidad: 1.000 nacidos vivos (NV), mortalidad proporcional por causas evitables y conforme tipo de unidad básica de salud (tradicional o Estrategia Salud de la Familia). RESULTADOS: El coeficiente de mortalidad fue de 22,2:1.000 NV, 82 en el primer año de vida (19,4:1.000 NV), y de estos, 37 (45%) en la primera semana. Más de ¾ de los óbitos (70/92) eran evitables. En el primer año de vida, la mayoría (42/82) de las muertes serían evitadas por la adecuada atención a la mujer durante la gestación; de acuerdo con el SIM, la mayoría (n=32/82), por la adecuada atención al recién nacido. No hubo diferencia entre el tipo de unidad básica de salud con relación a la proporción de óbitos evitables. CONCLUSIONES: Es alta la proporción de óbitos infantiles que pueden ser evitados. Para que los óbitos evitables puedan ser utilizados como indicadores en el monitoreo de la calidad de la atención a la salud materno-infantil, es necesario mejorar la calidad de los registros de las Declaraciones de Óbito.OBJETIVO: Descrever óbitos evitáveis de crianças pertencentes à Coorte de Pelotas, RS, de 2004. MÉTODOS: O óbito de 92 crianças entre 2004-2008 da Coorte de Pelotas 2004 foi identificado e classificado conforme a Lista de Causas de Mortes Evitáveis por Intervenções do Sistema Único de Saúde. Os Sistemas de Informação sobre Mortalidade (SIM) municipal e estadual foram rastreados para localizar mortes ocorridas fora de Pelotas e as causas após o primeiro ano vida. O óbito de menores de um ano foi avaliado e comparado entre um subestudo e o SIM. Foram calculados coeficientes de mortalidade: 1.000 nascidos vivos (NV), mortalidade proporcional por causas evitáveis e conforme tipo de unidade básica de saúde (tradicional ou Estratégia Saúde da Família). RESULTADOS: O coeficiente de mortalidade foi de 22,2:1.000 NV, 82 óbitos ocorreram no primeiro ano de vida (19,4:1.000 NV), dos quais 37 (45%) na primeira semana. Mais de ¾ dos óbitos (70/92) eram evitáveis. No primeiro ano de vida, a maioria (42/82) das mortes seriam evitadas pela adequada atenção à mulher durante a gestação; de acordo com o SIM, a maioria (n = 32/82), pela adequada atenção ao recém-nascido. Não houve diferença entre o tipo de Unidade Básica de Saúde quanto à proporção de óbitos evitáveis. CONCLUSÕES: É alta a proporção de óbitos infantis que podem ser evitados. Para que os óbitos evitáveis possam ser utilizados como indicadores no monitoramento da qualidade da atenção à saúde materno-infantil, é necessário aprimorar a qualidade dos os registros das Declarações de Óbito.OBJECTIVE: To describe avoidable of children from the 2004 Pelotas Birth Cohort. METHODS: The death of 92 children between 2004/2008 from Pelotas Birth Cohort were identified and classified according to the Brazilian List of Avoidable Causes of Mortality of Brazilian Unified Healthcare System. The Mortality Information System (SIM) for the State of Rio Grande do Sul (Southern Brazil) and the city of Pelotas were screened to search for deaths that occurred outside the city, as well as causes of deaths after the 1st year. Causes of infant deaths
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