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Análise do estado nutricional do iodo em gestantes hipertensas e não hipertensas em Salvador – Bahia
Introdução: gestantes de Alto Risco (GAR) representam 10-20% de todas as gravidezes e 50% de mortalidade perinatal. Hipertensão arterial sistêmica (HAS) afeta cerca de 10% dessas. Distúrbio de deficiência de iodo (DDI) tem implicações para a mãe e o feto, levando a hipotiroxinemia, altas taxas de partos prematuros, abortos e filhos com déficit psico-neurológicos. Objetivo: Avaliar se há diferenças no estado nutricional de iodo em gestantes hipertensas em um centro de referência na Bahia. Métodos: estudo transversal, 83 GAR, com questionário objetivando dados demográficos e de saúde. Avaliada Concentração Urinária de Iodo (CUI), por reação Sandell-Kolthoff e antropometria. Resultados: idade média foi de 29,4 ± 6,8 anos. 73,5%, 24,1% e 2,4% das GAR estavam no terceiro, segundo e primeiro trimestre, respectivamente. Média foi de 204 ± UIC 8 μg/L e mediana foi 190μg/L (percentil 25-75th: 148-263 μg/L, entre 2-405 ug/L). Baixa CUI (<150μg/L) foi detectada em 26,5%, com percentil 25-75th: 92-139 μg/L. 18,07% entre 100-150μg/L; 7,23% entre 50-100μg/L e 1% com UIC <50 μg/L. 44,6% e 28,9% apresentaram UIC entre 150-250μg/L e > 250 μg/L, respectivamente. 39,8% das GAR tinham hipertensão, e 30,3% delas apresentaram UIC <150μg/L vs. 24% das gestantes não-hipertensas (OR = 1,26; IC 95%: 0,62-2,58; p = 0,52). Conclusão: as pacientes hipertensas que apresentaram concentração de iodo urinária <150 μg/L representaram 30,3% correspondendo a 26% maior risco de evoluir com deficiência de iodo em comparação às pacientes não hipertensas. No entanto, a associação não foi estatisticamente significativa (p: 0,52)
O conhecimento de estudantes universitários do sexo masculino sobre o aleitamento materno e o papel do pai na amamentação
Objetivo: avaliar o conhecimento de estudantes universitários do sexo masculino sobre o aleitamento materno e o papel do pai no processo da amamentação. Metodologia: abordagem quantitativa, corte transversal, mediante aplicação de um questionário a cem estudantes universitários, sexo masculino, do primeiro ano de graduação nas diversas áreas da Universidade Federal da Bahia, Salvador. Resultados: a média de idade dos estudantes entrevistados foi de 21,8 anos; 92,6% eram solteiros e 5,3% tinham filhos. Analisando o conhecimento sobre o aleitamento materno, 33,0% afirmaram que a amamentação deve ser iniciada na primeira hora de vida; 91,5% reconhecerem a existência de um período de amamentação exclusiva, mas apenas 51,2% responderam corretamente a duração deste período; 40,4% dos estudantes responderam que a duração do aleitamento total é de 2 anos ou mais. Em relação aos benefícios da amamentação, 55,3% desconhecem a existência de benefícios maternos, 93,6% reconhecem a existência de benefícios para a criança e 72,3% desconhecem a existência de benefícios para a família. Quanto ao papel do pai, 58,5% dos estudantes acreditam que o pai pode exercer um papel importante na amamentação; 98,9% apoiariam seus filhos no processo de amamentação. Conclusões: os estudantes apresentam conhecimento sobre amamentação, porém não possuem aprofundamento sobre benefícios, além de poucos reconhecerem a importância do pai neste processo
Evaluation of patient safety culture in the pediatric intensive therapy unit in a public hospital / Avaliação da cultura de segurança do paciente em unidade de terapia intensiva pediátrica em hospital público
Objetivo: avaliar a segurança do paciente em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Método: estudo transversal realizado com 50 profissionais de uma equipe multiprofissional em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica em hospital público do interior da Bahia. Utilizou-se instrumento com variáveis sociodemográficas e profissionais e o questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) adaptado para o Brasil. Realizou-se análise descritiva, classificando as dimensões em áreas de força ou críticas para a segurança do paciente. Resultados: dentre as dimensões de segurança do paciente analisadas nesse estudo, destacaram-se positivamente “Aprendizado organizacional” (60,0%) e “Trabalho em equipe no âmbito das unidades”. Conclusão: a identificação de potencialidades e fragilidades é importante ferramenta para o alcance de uma cultura de segurança positiva e desenvolvimento de ações seguras em saúde.
Evaluation of patient safety culture in the pediatric intensive therapy unit in a public hospital / Avaliação da cultura de segurança do paciente em unidade de terapia intensiva pediátrica em hospital público
Objetivo: avaliar a segurança do paciente em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Método: estudo transversal realizado com 50 profissionais de uma equipe multiprofissional em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica em hospital público do interior da Bahia. Utilizou-se instrumento com variáveis sociodemográficas e profissionais e o questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) adaptado para o Brasil. Realizou-se análise descritiva, classificando as dimensões em áreas de força ou críticas para a segurança do paciente. Resultados: dentre as dimensões de segurança do paciente analisadas nesse estudo, destacaram-se positivamente “Aprendizado organizacional” (60,0%) e “Trabalho em equipe no âmbito das unidades”. Conclusão: a identificação de potencialidades e fragilidades é importante ferramenta para o alcance de uma cultura de segurança positiva e desenvolvimento de ações seguras em saúde.
Evaluation of patient safety culture in the pediatric intensive therapy unit in a public hospital / Avaliação da cultura de segurança do paciente em unidade de terapia intensiva pediátrica em hospital público
Objetivo: avaliar a segurança do paciente em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Método: estudo transversal realizado com 50 profissionais de uma equipe multiprofissional em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica em hospital público do interior da Bahia. Utilizou-se instrumento com variáveis sociodemográficas e profissionais e o questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) adaptado para o Brasil. Realizou-se análise descritiva, classificando as dimensões em áreas de força ou críticas para a segurança do paciente. Resultados: dentre as dimensões de segurança do paciente analisadas nesse estudo, destacaram-se positivamente “Aprendizado organizacional” (60,0%) e “Trabalho em equipe no âmbito das unidades”. Conclusão: a identificação de potencialidades e fragilidades é importante ferramenta para o alcance de uma cultura de segurança positiva e desenvolvimento de ações seguras em saúde.
Impacto aos seis meses de vida de orientações individuais sistematizadas no aleitamento materno de recém-nascidos que necessitaram de internamento hospitalar ao nascimento: ensaio clínico randomizado
OBJETIVO: Avaliar o impacto, aos seis meses de vida do recém-nascido, de orientações
individuais em puérperas com recém-nascido que necessitaram de internamento em uma
unidade de cuidados intermediários, logo após o nascimento. MÉTODO: Trata-se da segunda
fase de um ensaio clínico, inicialmente desenvolvido para avaliar o impacto de orientações
individuais a curto prazo, através da atitude materna em amamentar durante hospitalização.
Após alta os participantes foram acompanhados em uma coorte, através de contato telefônico
mensal até seis meses de vida. As variáveis que fizeram parte do acompanhamento foram
aleitamento materno exclusivo, qualquer oferta de leite e possíveis variáveis que pudessem
interferir nos resultados ao longo da intervenção. RESULTADOS: 159 puérperas e recém nascidos iniciaram o acompanhamento, divididos em três grupos (controle, orientações individualizadas e orientações pode vídeo) com características semelhantes. Na alta o número de puérperas que estavam amamentando exclusivamente foi maior no grupo que recebeu orientações individualizadas, 91,07% das mulheres. A taxa de interrupção do aleitamento materno exclusivo foi menor no grupo intervenção com orientação individual, sendo mais frequente após a alta, no primeiro mês de vida. A variável chupeta e mamadeira, quando introduzida apresentou relação significativamente estatística com a interrupção do aleitamento materno exclusivo. CONCLUSÃO: Orientações individualizadas apresenta desfecho favorável para o aleitamento materno exclusivo, aumentando a frequência de aleitamento materno exclusivo e qualquer oferta de leite materno na alta e durante acompanhamento até o sexto mês de vida.OBJECTIVE: To assess the impact, at six months of the newborn's life, of individual
guidance on mothers with newborns who needed hospitalization in an intermediate care unit,
soon after birth. METHOD: This is the second phase of a clinical trial, initially developed to assess the impact of short-term individual guidance, through the maternal attitude of breastfeeding during hospitalization. After discharge, participants were followed up in a
cohort, through monthly telephone contact for up to six months of life. The variables that
were part of the follow-up were exclusive breastfeeding, any milk supply and possible
variables that could interfere with the results throughout the intervention. RESULTS: 159 postpartum women and newborns started follow-up, divided into three groups (control, individualized guidance and video guidance) with similar characteristics. At discharge, the number of mothers who were exclusively breastfeeding was higher in the group that received individualized guidance, 91.07% of women. The rate of interruption of exclusive breastfeeding was lower in the intervention group with individual guidance, being more frequent after discharge, in the first month of life. The variable pacifier and bottle, when introduced, showed a statistically significant relationship with the interruption of exclusive breastfeeding. CONCLUSION: Individualized guidelines have a favorable outcome for exclusive breastfeeding, increasing the frequency of exclusive breastfeeding and any supply of breast milk at discharge and during follow-up until the sixth month of life
Revista de Ciências Médicas e Biológicas
Introdução: gestantes de Alto Risco (GAR) representam 10-20% de todas as gravidezes e 50% de mortalidade perinatal. Hipertensão
arterial sistêmica (HAS) afeta cerca de 10% dessas. Distúrbio de deficiência de iodo (DDI) tem implicações para a mãe e o feto,
levando a hipotiroxinemia, altas taxas de partos prematuros, abortos e filhos com déficit psico-neurológicos. Objetivo: Avaliar
se há diferenças no estado nutricional de iodo em gestantes hipertensas em um centro de referência na Bahia. Métodos: estudo
transversal, 83 GAR, com questionário objetivando dados demográficos e de saúde. Avaliada Concentração Urinária de Iodo (CUI),
por reação Sandell-Kolthoff e antropometria. Resultados: idade média foi de 29,4 ± 6,8 anos. 73,5%, 24,1% e 2,4% das GAR estavam
no terceiro, segundo e primeiro trimestre, respectivamente. Média foi de 204 ± UIC 8 μg/L e mediana foi 190μg/L (percentil 25-
75th: 148-263 μg/L, entre 2-405 ug/L). Baixa CUI (<150μg/L) foi detectada em 26,5%, com percentil 25-75th: 92-139 μg/L. 18,07%
entre 100-150μg/L; 7,23% entre 50-100μg/L e 1% com UIC 250
μg/L, respectivamente. 39,8% das GAR tinham hipertensão, e 30,3% delas apresentaram UIC <150μg/L vs. 24% das gestantes nãohipertensas
(OR = 1,26; IC 95%: 0,62-2,58; p = 0,52). Conclusão: as pacientes hipertensas que apresentaram concentração de iodo
urinária <150 μg/L representaram 30,3% correspondendo a 26% maior risco de evoluir com deficiência de iodo em comparação às
pacientes não hipertensas. No entanto, a associação não foi estatisticamente significativa (p: 0,52).Salvado
Mortalidad infantil por causas evitables en Bahia, 2000-2012
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Previous issue date: 2016-09-30Faculdade Inspirar. Curitiba, PR, Brasil.Universidade Federal da Bahia. Salvador, BA, Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Jequié, BA, Brasil.Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil.Este artigo tem como objetivo analisar as causas e taxas de mortes evitáveis em crianças com menos de um ano de idade na Bahia no período de 2000 a 2012. Para isso, realizou-se um estudo ecológico de série temporal. Foram considerados os óbitos de crianças da faixa em questão, cujas mães residiam na Bahia naquele período. A classificação de evitabilidade dos óbitos seguiu a Lista brasileira de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde. Os dados foram extraídos dos sistemas de informação em saúde (Sistema de Informação sobre Mortalidade, Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos). Apesar das reduções não só da taxa de mortalidade infantil geral como daquela por causas evitáveis no período estudado, ainda persistem altas proporções dessa última em menores de um ano de idade na Bahia. Destacaram-se a diminuição das taxas de mortalidade reduzíveis por adequada assistência ao recém-nascido e o aumento das taxas de mortalidade reduzíveis por adequada atenção à mulher na gestação. Concluiu-se que a abordagem da evitabilidade é um potente avaliador da resolutividade dos serviços de saúde prestados à saúde materno-infantil.This article aims to analyze the causes of avoidable death in children under one and their rates from 2000 to 2012 in Bahia. It is based on an ecological time series study which takes account the deaths of children under one whose mothers resided in Bahia during that period. The avoidable deaths classification followed the Lista brasileira de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde (Brazilian list of avoidable deaths causes due to Unified Health System interventions). The data were extracted from health information systems (Mortality Information System, Live Births Information System). Despite reductions in both overall infant mortality rate and death rate by avoidable causes during the study period, there are still high rates of avoidable deaths in children under one in Bahia. The decrease in avoidable mortality rates by appropriated assistance to the newborn and the increase in avoidable mortality rates by appropriated women care during pregnancy draw attention. We can conclude that the approach of the avoidable death causes is a potent evaluator of how to improve the health services supplied to maternal and child health.Este artículo tiene el objetivo de analizar las causas y tasas de muertes evitables de niños menores de un año de edad en Bahia en el periodo de 2000 a 2012. Para eso fue realizado un estudio ecológico de serie temporal. Fueran consideradas las muertes de niños con edad inferior a un año, de los cuales las madres residían en Bahia en aquel periodo. La clasificación de la posibilidad de evitar las muertes siguió la Lista brasileira de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde (Lista brasileña de causas de muertes evitables por intervenciones del Sistema Único de Salud). Los datos fueron extraídos de los sistemas de información en salud (Sistema de Información al respecto de Mortalidad, Sistema de Información al respecto de Nacidos Vivos). A pesar de las reducciones en las tasas de mortalidad infantil general y por causas evitables en el periodo estudiado, aun persisten elevadas proporciones de muertes evitables en menores de un año de edad en Bahia. Sobresale la reducción de las tasas de mortalidad reducibles por apropriada asistencia al recién nacido y también el crecimiento de las tasas de mortalidad reducibles por apropriada atención a la mujer en la gestación. Concluimos que el enfoque de la evitabilidad es potente para evaluación de como mejorar la eficiencia de los servicios prestados a la salud maternoinfantil