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    DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE DA ÁGUA E HEMEROBIA NO RIO TIETÊ, MOGI DAS CRUZES, SP

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    O aumento das áreas urbanizadas e agrícolas tem impactado os ecossistemas naturais, em especial os aquáticos. Desta forma, surge a necessidade de investigar quais são estes impactos, situação favorecida por meio da aplicação de indicadores, fornecendo as bases para a tomada de decisão. O presente estudo utilizou índice de Qualidade da Água (IQA), Índice de Estado Trófico (IET) e a hemerobia com o intuito de obter um diagnóstico das águas do rio Tietê e dos usos da terra do município de Mogi das Cruzes-SP. Foram realizadas duas campanhas amostrais no rio Tietê entre os anos de 2015 e 2016. As tipologias de uso e cobertura da terra foram identificadas por meio da interpretação visual de uma imagem de satélite, o que possibilitou a identificação dos graus de hemerobia. Os resultados das variáveis limnológicas e dos índices de qualidade de água demonstraram que a perda de qualidade da água do rio Tietê se relaciona com o despejo inadequado de efluentes domésticos e a poluição difusa. As principais tipologias de cobertura da terra obtidas para o ano de 2016 são: (i) Vegetação Nativa, (ii) Área Urbanizada e (iii) Pastagem. Apesar de a paisagem ser composta por ecótopos caracterizados pelo grau baixo de hemerobia (Vegetação Nativa), a Área Urbanizada, que possui o maior grau de hemerobia, tem contribuído para as alterações na qualidade da água observadas no rio Tietê. Os resultados favorecem o estabelecimento de estratégias que visem minimizar os efeitos adversos sobre os ecossistemas e favorece o processo de tomada de decisão
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