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    Hipótese do efeito de terceira pessoa: as estimativas de fumantes e não-fumantes sobre os efeitos dos anúncios anti-tabagismo

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    A hipótese do efeito de terceira pessoa consiste na idéia de que as pessoas, quando submetidas a mensagens persuasivas e conteúdos mediáticos avaliados como negativos, nocivos ou socialmente indesejáveis, subestimam os efeitos sobre si e superestimam os efeitos sobre as outras pessoas. Por outro lado, frente a mensagens avaliadas como positivas, benéficas e/ou socialmente desejáveis, os indivíduos tendem a estimar um grande efeito sobre si e um efeito menor sobre os outros, caracterizando o efeito inverso de terceira pessoa ou o efeito de primeira pessoa. A partir dessas duas noções pilares e das discussões sobre os fatores e variáveis que incidem sobre o fenômeno do efeito de terceira pessoa, procura-se verificar neste trabalho como são estimados os efeitos dos anúncios anti-tabagismo do Ministério da Saúde, contidos nos versos dos maços de cigarro, por fumantes e não-fumantes. A amostra consistiu de 102 indivíduos residentes da cidade de Salvador. A questão central é verificar como os fumantes avaliam os efeitos sobre si, sobre os outros fumantes e sobre os não-fumantes, assim como os não-fumantes estimam os efeitos sobre si, sobre as outras pessoas não fumantes e sobre os fumantes

    Os caminhos e desafios de uma perspectiva ampla da relação entre ética e comunicação

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    Reseña de la obra Mídia, ética e esfera pública de Ângela Cristina Salgueiro Marques y Luís Mauro Sá Martino.Review of the work Mídia, ética e esfera pública of Ângela Cristina Salgueiro Marques and Luís Mauro Sá Martino.Resenha da obra Mídia, ética e esfera pública de Ângela Cristina Salgueiro Marques e Luís Mauro Sá Martino

    Meu partido é o povo”: Uma proposta teórico-metodológica para o estudo do populismo como fórmula de comunicação política seguida de estudo de caso do perfil de Jair Bolsonaro no Twitter

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    Este artigo se insere, de forma ampla e geral, numa literatura crescente acerca da relação entre a ascensão de grupos e líderes populistas de extrema-direita e a comunicação em redes digitais presentes em diversas democracias contemporâneas. Objetiva-se construir uma proposta teórico-metodológica de delimitação do conceito de populismo – largamente utilizado de forma genérica e imprecisa – e sua aplicabilidade analítica para a compressão do teor populista de diferentes formas de comunicação política, no geral, e, especificamente, de formas de comunicação política empregadas em social media diversos, com ênfase no Twitter e em suas características específicas (affordances). Aplicamos a proposta apresentada num estudo de caso do perfil de Jair Bolsonaro em sua conta oficial no Twitter. A razão para a escolha do objeto analítico se assenta na constatação de que o presidente eleito representa o caso brasileiro de regimes democráticos que vêm presenciando a ascensão do populismo de extrema direita, principalmente no mundo ocidental.
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