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    ASSOCIAÇÃO DE ASPECTOS CLÍNICOS NEUROLÓGICOS COM BRUXISMO E HÁBITOS ORAIS EM INDIVÍDUOS COM PARALISIA CEREBRAL.

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    INTRODUÇÃO: Bruxismo e hábitos deletérios acometem com frequência indivíduos com paralisia cerebral (PC). A identificação de fatores predisponentes ou preditivos associados a estas condições seria importante para que os Cirurgiões-Dentistas antecipassem o tratamento e aplicassem medidas preventivas. OBJETIVO: Avaliar aspectos clínicos do dano neurológico para buscar sinais que sugerissem maior risco para bruxismo e para hábitos deletérios. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 43 indivíduos (média 17,1 ± 8,7 anos) com PC atendidos no Centro de Atendimento a Pacientes Especiais da FOUSP, de 2012 à 2015. Foram coletados dados de diagnóstico médico, tipo da paralisia, comorbidades, medicamentos e ocorrência de bruxismo e hábitos deletérios. As variáveis foram analisadas de forma descritiva e analítica com uso dos testes Qui Quadrado e Exato de Fisher (?=5%). RESULTADOS: Dos 43 participantes com PC, 28 eram do tipo tetraparético, 13 do tipo diparético e 2 do tipo hemiparético. Do total, 13 reportaram bruxismo e 25 reportaram hábitos deletérios tais como morder/roer lábios e mãos (17/43;39,5%), respiração bucal (19/44;2,0%) e sucção/dedos e objetos (7/43; 16,3%). Houve associação estatística entre PCs com bruxismo e que apresentavam hábitos deletérios (25/43;58,1%), (p<0,001). Não foi observada associação estatística entre o tipo de PC com ocorrência de bruxismo (13/43;20,7%), (p=0,63) nem entre o tipo de PC com crises convulsivas (28/43;65,1%; p=0,38) ou entre bruxismo com aqueles que utilizavam medicamentos neurolépticos (33/43;76,7%), (p=1,00). CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que o bruxismo em indivíduos com PC está relacionado com a presença de hábitos deletérios

    PCC21 - Avaliação da presença de disfunção temporomandibular e dor orofacial em indivíduos com mielomeningocele

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    A mielomeningocele constitui a mais frequente malformaçãocongênita do sistema nervoso variando sua complexidade e acometimento de múltiplos órgãos. Sua etiologia é desconhecida, sugere-se ser uma doença multifatorial. O diagnóstico pode ser feito no período pré-natal através de ultra-sonografia morfológica

    PCC10 - Avaliação de disfunção temporomandibular e dor orofacial em indivíduos com osteogênese imperfeita: série de casos

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    A osteogênese imperfeita (OI) é uma alteração óssea de origem genética afetando a estrutura e a função do colágeno do tipo I, que representa mais de 90% do colágeno tecidual total. O padrão de herança mais comum é o autossômico dominante, podendo ser, com menor frequência, recessivo. A síntese deficiente leva ao aparecimento de ossos enfraquecidos e quebradiços, sendo outros sinais que acompanham esta doença o tom azulado da esclerótica e a perda de audição

    PP11 - Perfil clínico/demográfico de pessoas com paralisia cerebral que procuraram serviço odontológico especializado de 2012 à 2015

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    OBJETIVOS: Avaliar o perfil clínico e demográfico, bem como a queixa odontológica principal de pessoas com paralisia cerebral (PC) que procuraram o Centro de Atendimento a Pacientes Especiais da FOUSP (CAPE)

    Influence of anticonvulsivant drugs on bruxism in children with cerebral palsy

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    Esse estudo objetivou avaliar a influência de fármacos anticonvulsivantes no bruxismo de crianças com paralisia cerebral (PC) estudando uma amostra constituída de 203 indivíduos, divididos em três grupos pareados, sendo dois grupos de crianças PC (GE1 e GE2) e um grupo controle (GC), composto por crianças normoreativas. O primeiro constituído por crianças PC que não faziam uso de fármacos anticonvulsivantes (GE1) e o segundo com crianças que faziam uso destes fármacos regularmente (GE2). A avaliação de bruxismo foi realizada mediante questionário aplicado aos cuidadores. Os principais grupos farmacológicos encontrados no GE2 foram: valproato, barbitúrico, benzodiazepínicos e carbamazepina. Os GE1 e GE2 não diferiram entre si quanto à freqüência de bruxismo, mas ambos diferiram significantemente do GC (p<0.005). Não foram observadas diferenças estatisticamente significante entre os grupos quanto a presença ou ausência do bruxismo quando comparadas as faixas etárias e o momento de ocorrência: sono, vigília e sono e vigília. Analisando as crianças do GE2, as que fazem uso de barbitúrico apresentaram frequencia significantemente maior de bruxismo do que as que fazem uso dos demais fármacos, que não diferem entre si. Quanto analisada a presença do bruxismo exclusivamente durante o sono, os indivíduos do grupo dos benzodiazepínicos apresentaram menor freqüência quando comparados ao grupo do barbitúrico (p=0,01). Não existe diferença significativa entre a freqüência de bruxismo entre as crianças PC que fazem e as que não fazem uso de anticonvulsivantes. As crianças que usavam barbitúrico apresentaram maior freqüência de bruxismo que as que usavam valproato, benzodiazepínicos e carbamazepina.The purpose of this study was to investigate the influence of anticonvulsant drugs on bruxism in children with cerebral palsy (CP), using a sample of 203 individuals who were divided into three paired groups: two groups of children with CP (EG1 and EG2) and a control group (CG) composed of normal children. The first group was constituted by children with CP who did not take anticonvulsant drugs (EG1) while children of the second group (EG2) took such medication on a regular basis. Bruxism assessment was conducted through the use of a questionnaire directed to the caretakers. The main pharmacological groups used in EG2 were: valproate, barbituric, benzodiazepine, and carbamazepine. EG1 and EG2 did not differ from each other in relation to frequency of bruxism but were both statistically significantly different from the CG (p<0.005). No statistical differences were observed between the groups regarding presence of absence of bruxism in relation to age groups and moments of occurrence of bruxism (during sleep, awake or during sleep and awake). Children from EG2 who took barbituric anticonvulsants presented with a higher frequency of bruxism than those who took the other types of medication studied, which had similar results. When the presence of bruxism exclusively during sleep was investigated, individuals from the benzodiazepine group had a lower frequency of bruxism compared to those of the barbituric group (p=0.01). There were no statistically significant differences in the frequency of occurrence of bruxism in children with CP who take and who do not take anticonvulsant drugs. Children taking barbituric drugs presented with a higher frequency of bruxism than those who took valproate, benzodiazepine and carbamazepine

    Orthodontic approach to treat complex hypodontia using miniscrews in a growing patient

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    This article reports orthodontic treatment of a case of hypodontia of five premolars in an 11-year-old female patient with a positive tooth size-arch length discrepancy in both dental arches. The patient had a straight profile with balanced facial growth. Setup manufacture revealed the possibility of achieving ideal occlusion by mesializing permanent molars up to 15 mm, in addition to keeping a primary molar in the dental arch. With the aid of absolute anchorage, the proposed mechanics was performed and the occlusion predicted in the setup was achieved, while profile and facial growth pattern were maintained. The use of miniscrews for extensive orthodontic movements was successful. Furthermore, one primary molar was extensively mesialized. The indication of gingivoplasty to correct gingival smile proved effective. This is considered a useful technique for orthodontists
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