7 research outputs found

    Primary Pulmonary Adenocarcinoma in a Cow

    Get PDF
    Background: Primary neoplasms of the respiratory tract are rare in cattle, and they present with nonspecific clinical signs and are usually found at post-mortem. Pulmonary adenocarcinoma of the acinar type is uncommon, and information about this neoplasm in cattle is scarce. This paper aims to describe the clinical, laboratory, and pathological findings in a cow with this neoplasm.Case: A 10-year-old, adult, mixed-breed Holstein cow weighing 300 kg was referred to the Garanhuns Cattle Clinic of the Campus of Federal Rural University of Pernambuco, Brazil, with a history of decreased appetite, tiredness, weight loss, and difficulty in breathing for two months. The animal had been treated at the farm of origin with enrofloxacin, florfenicol, and flunixin meglumine. The animal’s appetite improved, but no improvement in the respiratory symptoms was observed. On examination at our center, the cow was in an orthopedic position, with neck extension and elbow abduction; and it remained in a recumbent position. The cow had neutrophilia, normochromic normocytic anemia, and hyperfibrinogemia. The body condition score (BCS) was 1 (BCS ranges from 1 to 5), and the cow had moderate enophthalmia, serous secretions in nostrils, tachycardia, and tachypnea. It also had increased breathing intensity; increased breath sounds in the cranial regions of both lungs; areas of reduced breath sounds in the medial portions of the lungs; intermittent wheezing in the cranial region of the left lung medially and in the cranial region of the right lung medially; intermittent crepitations in the cranial region of the right lung medially; reduced thoracic expansion; and expiratory dyspnea. Pulmonary ultrasonography revealed hyperechogenic multifocal structures in both lungs. In view of the severe clinical condition and unfavorable prognosis, the owner opted for euthanasia. Necropsy revealed that there was a significant amount of yellow fluid in the thoracic cavity, and the cut surfaces of the lungs were covered with fibrin and pleural adhesions. The lungs had irregular surfaces with multifocal nodules of various sizes and firm consistency. The texture of the cut nodules was solid, and the nodules had a yellowish color. Histologically, the pulmonary nodules were composed of neoplastic cells. They were pleomorphic, infiltrative epithelial cells with little cytoplasm; large and spherical nuclei with abundant euchromatin; occasional anisokaryosis; visible nucleolus; and numerous mitotic figures. Results of anti-cytokeratin immunohistochemistry were strongly positive for cytokeratin in the lungs and lymph nodes. Discussion: The diagnosis of acinar pulmonary adenocarcinoma was based on clinical, laboratory, histopathological, and immunohistochemical findings. Clinical signs and lung ultrasound suggested a severe respiratory disease. Pulmonary tumors are usually solid, and they show areas of central necrosis that resemble granulomas. However, the histopathological findings in the current case were compatible with a primary pulmonary neoplasm. Primary pulmonary neoplasms, although rare, should be considered in the differential diagnosis of weight loss, cachexia, and respiratory symptoms in adult cattle. The morphological pattern and the strong immunoreactivity on immunohistochemical examination were conclusive for a diagnosis of a primary pulmonary adenocarcinoma of the acinar type because these tumors specifically contain cytokeratin

    Avaliação do uso da monensina sódica no perfil metabólico e hormonal em cabras leiteiras no periparto

    Get PDF
    Objetivou-se estudar o perfil energético e hormonal em cabras leiteiras suplementadas com monensina sódica durante o periparto. Utilizou-se onze cabras Saanen gestantes subdivididas em dois grupos de forma aleatória; um grupo controle (GC) e o grupo monensina (GM); o GM recebeu na dieta 40 mg por animal/dia de monensina sódica. As coletas das amostras foram efetuadas nos períodos de -30, -15, e -7 dias do parto, no dia do parto, +5, +15 e +30 dias do parto. As variáveis bioquímicas e hormonais analisadas foram: colesterol, triglicerídeos, glicose, frutosamina, ácidos graxos não esterificados (AGNE) e β-hidroxibutirato (BHB), cortisol e insulina. Também foram mensurados no fluido ruminal o pH, o teor de cloretos e os ácidos graxos voláteis. A análise estatística dos dados foi realizada pelo método da ANOVA (p < 0,05) e foi realizado estudo de correlação de Pearson. No momento do parto, o GM apresentou em relação ao GC índices mais baixos de AGNEs e menor relação acético/propiônico (p < 0,05). Em relação aos triglicerídeos, o GM apresentou valores superiores ao GC (p < 0,008) ao longo do experimento. A administração de monensina gerou benefícios nos parâmetros energéticos, melhorando o status metabólico de cabras leiteiras no periparto.Palavras Chave: Ácidos graxos voláteis; Ionóforos;  Perfil energético;  Perfil hormonal; Lactaçã

    Achados epidemiológicos e anatomopatológicos de úlceras do abomaso tipo 1 e 2 em bovinos com diferentes comorbidades primárias

    Get PDF
    Objetivou-se estudar os achados epidemiológico e anatomopatológico de úlceras do abomaso tipo 1 e 2 em bovinos com diferentes comorbidades primárias. Um total de 201 animais; 40/201 (20%) eram bovinos jovens com idade inferior a dois anos e 161/201 (80%) eram bovinos adultos com idade superior a dois anos, os quais foram internados para atendimento clínico 152/201 (75,62%), 19/201 (9,45%) obstétrico, 17/201 (8,46%) para atendimento clínico-cirúrgico e 13/201 (6,47%) para diagnóstico anatomopatológico, sendo eutanasiados ou tiveram morte natural. O diagnóstico das úlceras foi baseado no exame post-mortem (análise macroscópica e histopatológica). O exame histopatológico foi realizado em 201 fragmentos de úlceras e classificado como tipo 1 ou do tipo 2. Destes, 193/201 (96,01%) corresponderam a úlceras tipo 1, das quais, 12/193 (5,97%) corresponderam a lesões subtipo 1a, 101/193 (50,25%) a subtipo 1b, 77/193 (38,31%) a subtipo 1c, 03/193 (1,49%) ao subtipo 1d, enquanto 08/201 (3,98%) foram úlceras tipo 2. As úlceras foram caracterizadas por processo inflamatório focal, focalmente extenso, multifocais ou difusos, principalmente por células mononucleares. Abomasite associada à mucosa ulcerada foi encontrada em 160/201 (79,60%). Em 26/201 (12,93%) a abomasite apresentava focos difusos de proliferação linfocítica multifocal por linfócitos atípicos. As comorbidades digestivas e reprodutivas foram observadas com maior frequência em bovinos com úlceras tipo 1 ou tipo 2. As úlceras focais subtipo 1b e úlceras multifocais subtipo 1a e 1b foram mais prevalentes. Além da presença de comorbidades, a maioria dos casos ocorrerem no período seco, associados à alimentação com maiores aportes de concentrados e silagens. Palavras Chave: bovinos leiteiros; doenças do abomaso; melena; úlcera; histopatologia

    Úlceras do abomaso: estudo epidemiológico e anatomopatológico em bovinos com comorbidades

    Get PDF
    Muitos são ainda os questionamentos quanto a etiopatogenia das úlceras do abomaso que acometem os bovinos e que impactam na produção animal, causando prejuízos econômicos expressivos. Nos últimos dez anos, houve um maior interesse da comunidade científica em esclarecer as possíveis relações de causa e efeitos desta enfermidade. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo, epidemiológico e anatomopatológico em bovinos com úlceras do abomaso e portadores de comorbidades. Foram utilizados 201 bovinos, 40/201 (20%) jovens com idade inferior a dois anos e 161/201 (80%) adultos, com idade superior a dois anos e meio, e diagnosticados com úlceras tipo 1 ou 2 no exame anatomopatologico e 25 bovinos, jovens (n=8, idade inferior a dois anos) e adultos (n=17, idade superior a dois anos e meio), diagnosticados com úlceras do abomaso perfuradas do tipo 3, 4 ou 5, no exame clínico, ultrassonografico, de laparotomia exploratória, centese abdominal ou anatomopatológico. Os indicadores epidemiológicos de risco como; sexo, raça, idade, tipo de criação, alimentação, época do ano, práticas sanitárias e estágio de lactação, assim como os dados clínicos, anatomopatológico e de diagnóstico foram coletados por meio dos prontuários clínicos. Na necropsia as úlceras foram analisadas quanto ao grau de penetração na mucosa, sangramento e distribuição topográfica por região acometida, cárdica, fúndica e pilórica bem como a cavidade abdominal foi avaliada quanto a presença de peritonite. Para o exame histopatológico, as úlceras foram fixadas em formalina tamponada a 10%, processadas por protocolo de rotina e coradas com hematoxilina-eosina (HE). Houve uma maior ocorrência dos casos de úlceras do abomaso em fêmeas, no período seco (outubro a março). No exame macroscópico do abomaso, úlceras focais subtipo 1b e úlceras múltifocais subtipo 1a e 1b foram as mais encontradas, respectivamente. As úlceras do abomaso tipo 1 e 2 foram caracterizadas por processo inflamatório focal, focalmente extenso, multifocais ou difusos, principalmente por células mononucleares. Abomasite associada a mucosa ulcerada foi encontrada em 160/201 (79,60%), com hiperplasia de folículos linfoides em 104/201 (51,74%). Em 26/201 (12,93%) a abomasite apresentava focos difusos de proliferação linfocítica multifocal por linfócitos atípicos. Na histopatologia das úlceras perfuradas, abomasite linfocítica e neutrofílica foi encontrada na maioria dos casos, associado a fibrose com trombose de vasos. Os principais achados clínicos nos animais com úlcera perfurada foram: apatia, desidratação, hipomotilidade intestinal, fezes diarreicas, rúmen hipomotílico ou atônico, taquicardia, taquipneia, distensão abdominal com abaulamento bilateral e tensão abdominal aumentada. Os achados hematológicos anormais mais frequentes foram hipoproteinemia e leucocitose por neutrofilia com desvio a esquerda. O líquido peritoneal (LP) dos animais com úlcera perfurada, evidenciou reação inflamatória, na citologia, característica de exsudato. O diagnóstico de úlcera perfurada foi possível em três casos na ultrassonografia e em dois casos na laparotomia exploratória. No exame posmortem todos os casos de úlcera tipo 3, 4 ou 5, apresentaram peritonite focal, peritonite difusa ou bursite omental, respectivamente. As comorbidades estavam presentes em 68% e 100% dos casos em animais com ulceras perfuradas e do tipo 1 e 2, respectivamente, sendo as mais frequentes relacionadas ao sistema digestivo. Sendo assim, os resultados deste estudo enfatiza a ocorrência de úlceras do abomaso tipo 1 em bovinos leiteiros com diferentes comorbidades prmárias. Embora, as úlceras tipo 1 não causem sinais clínicos característicos, é possível que sejam causa importante de dor abdominal e da diminuição da produção em bovinos leiteiros, por outro lado, as úlceras perfuradas causam sinais clinicos sugestivos de pertitonite, e dessa forma a ultrassonografia com a centese abdominal e a laparotomia exploratória, constituem ferramentas necessárias para predizê-las, e sempre é possível um diagnóstico quando esses exames são combinados, auxiliando o veterinário na tomada de decisões para evitar mais sofrimento do animal e custos desnecessários com o tratamento. Uma vez que, os casos de úlceras tipo 4 ou 5 apresentam evolução clinica desfavorável.There are still many questions about the etiopathogenesis of abomasum ulcers that affect cattle and that impact on animal production, causing significant economic losses. In the last ten years, there has been greater interest from the scientific community in clarifying the possible cause and effect relationships of this disease. Therefore, the aim of this study was to conduct an epidemiological and anatomopathological study in cattle with abomasal ulcers and carriers the comorbidities. A total of 201 cattle were used, 40/201 (20%) young animals under the age of two years and 161/201 (80%) adults, aged over two and a half years, and diagnosed with type 1 or 2 ulcers in the pathological examination and 25 cattle, young (n=8, less than two years old) and adults (n=17, older than two and a half years), diagnosed with perforated abomasal ulcers of the type 3, 4 or 5, in clinical, ultrasonographic, exploratory laparotomy, abdominal centesis or pathological examination. Epidemiological risk indicators such as; sex, race, age, type of rearing, feeding, time of year, health practices and stage of lactation, as well as clinical, pathological diagnostic data were collected through medical records. At necropsy, the ulcers were analyzed for the degree of penetration into the mucosa, bleeding and topographic distribution by affected region, cardia, fundus and pylorus, as well as the abdominal cavity was evaluated for the presence of peritonitis. For histopathological examination, the ulcers were fixed in 10% buffered formalin, processed by routine protocol and stained with hematoxylin-eosin (HE). There was a higher occurrence of cases of abomasum ulcers in females, in the dry period (October to March). In the macroscopic examination of the abomasum, focal ulcers subtype 1b and multifocal ulcers subtype 1a and 1b were the most common, respectively. Ulcers abomasum type 1 and 2 were characterized by focal inflammatory process, focally extensive multifocal or diffuse, particularly by mononuclear cells. Abomasitis associated with ulcerated mucosa was found in 160/201 (79.60%), with lymphoid follicle hyperplasia in 104/201 (51.74%). On 26/201 (12.93%), abomasitis had diffuse foci of multifocal lymphocytic proliferation by atypical lymphocytes. In the histopathology of perforated ulcers, lymphocytic and neutrophilic abomasitis was found in most cases, associated with fibrosis with thrombosis of vessels. The main clinical findings in animals with perforated ulcer were: apathy, dehydration, intestinal hypomotility, diarrheal stools, hypomotile or atonic rumen, tachycardia, tachypnea, abdominal distension with bilateral bulging and increased abdominal tension. The most frequent abnormal hematological findings were hypoproteinemia and leukocytosis due to neutrophilia with a left shift. Peritoneal fluid (LP) from animals with perforated ulcers showed an inflammatory reaction in cytology, characteristic of exudate. The diagnosis of perforated ulcer was possible in three cases on ultrasound and in two cases on exploratory laparotomy. In the postmortem examination, all cases of type 3, 4 or 5 ulcers presented focal peritonitis, diffuse peritonitis or omental bursitis, respectively. Comorbidities were present in 68% and 100% of cases in animals with perforated ulcers and type 1 and 2, respectively, the most frequent being related to the digestive system. Thus, the results of this study emphasize the occurrence of type 1 abomasal ulcers in dairy cattle carriers the primary comorbidities. Although type 1 ulcers do not cause characteristic clinical signs, it is possible that they are an important cause of abdominal pain and decreased production in dairy cattle, on the other hand, perforated ulcers cause clinical signs suggestive of pertitonitis, and thus ultrasonography with abdominal centesis and exploratory laparotomy are necessary tools to predict them, and a diagnosis is always possible when these tests are combined, helping the veterinarian in making decisions to avoid further animal suffering and unnecessary treatment costs. Once, the cases of type 4 or 5 ulcers present unfavorable clinical evolution.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPE

    Clinical and Epidemiological aspects and dairy cows diagnosis of naturally infected by Trypanosoma vivax in Pernambuco and Alagoas states, Brazil

    No full text
    O Tripanosoma vivax é o hemoparasito mais patogênico para ruminantes, causando grandes perdas econômicas para o produtor quando prevalente no rebanho. Este trabalho se propõe a caracterizar a tripanossomose em bovinos através dos achados clínicos, fatores epidemiológicos de risco e diagnóstico dessa doença em surtos ocorridos no agreste pernambucano e alagoano, Brasil. Nas propriedades foram realizados levantamentos dos históricos e exames clínicos, coletas de sangue e acompanhamento clínico de 109 animais doentes por um período de um ano. Os achados clínicos foram: febre, apatia, anorexia, diarreia, emagrecimento progressivo, linfoadenomegalia, mucosas pálidas, incoordenação motora, agressividade, aborto, queda na produção de leite e alta mortalidade. Das 109 amostras utilizadas, 94% (103/109) foram soropositivas no ELISA, 92% (100/109) foram soropositivas para RIFI, 15% (17/109) positivas para PCR convencional e 9% (10/109) foram evidenciadas presença do Tripanosoma vivax no esfregaço sanguíneo. Em 13 amostras, foram realizados hemogramas o que revelou que 69,23% (9/13) apresentaram anemia normocítica normocromica e 53,84% (7/13) apresentaram leucocitose, em 46,15% (6/13) neutrofilia e desvio a esquerda regenerativo. Em 72 amostras analisou-se também o hematócrito, proteína plasmática e o fibrinogênio. O hematócrito, teve valor médio de 22% (10% a 37%), a proteína plasmática teve valor médio de 7,55 g/dl (5,4g/dl a 10,0g/dl) e o fibrinogênio plasmático teve valor médio de 700mg/dl (200mg/dl a 1600mg/dl).  O sequenciamento das amostras de DNA revelou 100% de similaridade com T. vivax. Os principais fatores envolvidos na propagação da doença foram: a entrada de animais portadores do T. vivax nas propriedades sem exames prévios e quarentena, a aplicação de ocitocina com compartilhamento de agulhas contaminadas por sangue no momento da ordenha e a restrição da doença ao rebanho em lactação. Os testes sorológicos apresentaram uma melhor taxa de detecção de animais soropositivos, entretanto, o PCR e o esfregaço sanguíneo revelaram uma baixa taxa de detecção em virtude de os animais já estarem sendo medicados continuamente com drogas tripanocidas.  Conclui-se que a tripanossomose é uma doença a ser considerada na bovinocultura das regiões estudadas como causadora dos surtos. Medidas higiênicas e de seguridade devem ser adotadas durante a administração de ocitocina nas vacas em lactação, sendo esta prática, quando realizada de forma errada e sem critérios higiênicos e com compartilhamento de agulhas, o principal fator de risco na transmissão da tripanossomose em rebanhos leiteiros em regiões onde a doença é prevalente, aumentando o desafio de reinfecções entre os animais

    Primary pulmonary adenocarcinoma in a cow

    Get PDF
    Background: Primary neoplasms of the respiratory tract are rare in cattle, and they present with nonspecific clinical signs and are usually found at post-mortem. Pulmonary adenocarcinoma of the acinar type is uncommon, and information about this neoplasm in cattle is scarce. This paper aims to describe the clinical, laboratory, and pathological findings in a cow with this neoplasm. Case: A 10-year-old, adult, mixed-breed Holstein cow weighing 300 kg was referred to the Garanhuns Cattle Clinic of the Campus of Federal Rural University of Pernambuco, Brazil, with a history of decreased appetite, tiredness, weight loss, and difficulty in breathing for two months. The animal had been treated at the farm of origin with enrofloxacin, florfenicol, and flunixin meglumine. The animal’s appetite improved, but no improvement in the respiratory symptoms was observed. On examination at our center, the cow was in an orthopedic position, with neck extension and elbow abduction; and it remained in a recumbent position. The cow had neutrophilia, normochromic normocytic anemia, and hyperfibrinogemia. The body condition score (BCS) was 1 (BCS ranges from 1 to 5), and the cow had moderate enophthalmia, serous secretions in nostrils, tachycardia, and tachypnea. It also had increased breathing intensity; increased breath sounds in the cranial regions of both lungs; areas of reduced breath sounds in the medial portions of the lungs; intermittent wheezing in the cranial region of the left lung medially and in the cranial region of the right lung medially; intermittent crepitations in the cranial region of the right lung medially; reduced thoracic expansion; and expiratory dyspnea. Pulmonary ultrasonography revealed hyperechogenic multifocal structures in both lungs. In view of the severe clinical condition and unfavorable prognosis, the owner opted for euthanasia. Necropsy revealed that there was a significant amount of yellow fluid in the thoracic cavity, and the cut surfaces of the lungs were covered with fibrin and pleural adhesions. The lungs had irregular surfaces with multifocal nodules of various sizes and firm consistency. The texture of the cut nodules was solid, and the nodules had a yellowish color. Histologically, the pulmonary nodules were composed of neoplastic cells. They were pleomorphic, infiltrative epithelial cells with little cytoplasm; large and spherical nuclei with abundant euchromatin; occasional anisokaryosis; visible nucleolus; and numerous mitotic figures. Results of anti-cytokeratin immunohistochemistry were strongly positive for cytokeratin in the lungs and lymph nodes. Discussion: The diagnosis of acinar pulmonary adenocarcinoma was based on clinical, laboratory, histopathological, and immunohistochemical findings. Clinical signs and lung ultrasound suggested a severe respiratory disease. Pulmonary tumors are usually solid, and they show areas of central necrosis that resemble granulomas. However, the histopathological findings in the current case were compatible with a primary pulmonary neoplasm. Primary pulmonary neoplasms, although rare, should be considered in the differential diagnosis of weight loss, cachexia, and respiratory symptoms in adult cattle. The morphological pattern and the strong immunoreactivity on immunohistochemical examination were conclusive for a diagnosis of a primary pulmonary adenocarcinoma of the acinar type because these tumors specifically contain cytokeratin
    corecore